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A importância da fala no processo de alfabetização


Leandra Falcão
Fonoaudióloga e Psicopedagoga 
Especialista em Linguagem e Alfabetização 
Pós graduanda em Análise do Comportamento 


O processo de alfabetização é uma fase complexa e muito importante no desenvolvimento infantil, envolvendo vários outros momentos vividos e experiências adquiridas pelo bebê desde o nascimento. O aprendizado da alfabetização se baseia muito na oralidade, ou seja, em como falamos os sons da fala. A utilização dos fonemas e sons será associado aos elementos visuais. Oriento os pais, que articulem corretamente as palavras e estimulem seus filhos a visualizarem o gesto articulatório, ou seja, o movimento que a boca faz ao produzir os sons que compõem nossa fala.

A aquisição de todos os fonemas da fala deve acontecer até os 4 anos de idade. A partir dessa idade é muito importante que a criança esteja falando tudo bem certinho, caso contrário, ela pode criar o hábito cada vez mais forte de falar errado e pode ouvir errado aquilo que é falado e reproduzir na fase da alfabetização. Daí podem surgir prejuízos porque o pequeno que fala errado porque escuta errado, vai se apoiar na oralidade sem perceber que está fazendo errado.

Por que alguns pequenos falam errado e como isso impacta no processo de alfabetização?

Quando a criança fala errado, existem duas possibilidades para que isso aconteça, ou não consegue falar certinho porque não consegue articular e produzir o som da maneira correta ou é porque ela não escuta determinado som corretamente e acaba reproduzindo da forma como escuta. Em alguns casos acontecem as duas coisas e as chances de ter prejuízos na alfabetização são ainda mais altas. As trocas mais comuns em casos que envolvem a percepção auditiva são p/b, t/d, f/v, x/j, etc.

Isso acontece porque esses sons têm o mesmo ponto articulatório e se diferenciam somente pela sonoridade (vibração na prega vocal) e algumas crianças não conseguem perceber essa diferença, por isso geralmente são as letrinhas mais trocadas na escrita. Por exemplo, se a criança fala “faca” ao invés de “vaca” porque ela troca a letrinha f por v, ela provavelmente vai escrever errado, da mesma forma como fala.

Alguns fatores como respirar muito pela boca, bebês com muita alergia, rinite e sinusite podem causar esses prejuízos na audição que podem virar, lá na frente, falhas na alfabetização. O uso prolongado de bicos artificiais (chupetas e mamadeira), também comprometerão o desenvolvimento correto para a articulação da fala. Importante ressaltar que a retirada dos bicos artificiais devem ocorrer até o segundo ano de vida, a fim de não comprometer esse processo da aprendizagem da fala. Dessa forma é importante procurar um fonoaudiólogo especializado para identificar na avaliação de onde vem essa troca na fala  e assim direcionar melhor a intervenção e conseguir um tratamento eficaz.

Imagens autorizadas



*Ao repostar dê os devidos créditos.




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Dia 14 de maio - Dia da Conscientização da Apraxia de Fala na Infância AFI

 Atraso na Fala? Pode ser Apraxia de Fala.

Conscientização da Apraxia de Fala na Infância - 14 de maio.
Quando uma criança apresenta um “atraso na fala” é importante investigar e buscar ajuda. Infelizmente, aqui no Brasil, as orientações: “ah espera! com o tempo ele vai falar, ele deve estar acomodado ou é falta de estímulos!” ainda predominam para muitos casos. Até profissionais orientam os pais dessa forma.
Demorar para falar ou falar pouco pode ocorrer por vários motivos, como por exemplo: devido perda auditiva, por falta de estímulos, por algum problema genético, pode ser um sinal de Autismo, pode ser um sinal de Deficiência Intelectual, pode ser um Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) ou ainda, pode ser que essa criança tenha uma Apraxia de Fala.
Você já ouviu falar em Apraxia de Fala em crianças?
Aqui no Brasil, esse diagnóstico é pouco divulgado e pouco conhecido pelos profissionais.
Seguindo a recomendação da Associação Norte Americana de Apraxia de Fala na Infância (CASANA) e me baseando nos materiais por eles fornecidos, decidi participar deste DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO.
O que é Apraxia de Fala?
É um distúrbio neurológico que afeta a produção motora da fala. Afeta a capacidade da criança em produzir os sons da fala, de sequencializar esses sons para formação de sílabas e palavras.
Falar é uma habilidade altamente complexa e que depende de vários fatores. Crianças com Apraxia apresentam muita dificuldade para planejar, programar e executar os movimentos dos lábios, língua, mandíbula, para produzir os sons da fala.
Por exemplo, para produzir o som do P juntamos os dois lábios, para produzir o som do F o lábio inferior fica em contato com os dentes superiores. Para uma criança com Apraxia, planejar esses movimentos é uma tarefa muito difícil ou a criança pode conseguir fazer de forma isolada mas não consegue sequencializar os movimentos para formar uma palavra.
Existem algumas características da Apraxia e que nos ajudam a diferenciá-la de outros tipos de atrasos e distúrbios da fala e da linguagem.
Quais são os principais sinais? Quando suspeitar de uma Apraxia de Fala?
Todos ou alguns desses sinais poderão estão presentes:Quando bebês, geralmente são mais quietinhos, balbuciam pouco;Crianças pequenas que não falam ou falam muito pouco.Dificuldade para produzir vogais e consoantes (crianças com limitado repertório de sons);Crianças que falam usando apenas vogais. Por exemplo, fala “ao” para pato ou que fala apenas uma sílaba da palavra.Palavras monossílabas são mais fáceis (a criança pode falar “boi” mas não consegue falar “boca”).Pode ocorrer perdas de palavras previamente faladas (alguns pais, relatam, “ele falou “bola” uma vez e nunca mais falou”).Crianças que usam muitos gestos (como não conseguem se comunicar verbalmente, passam a usar gestos). Os pais percebem que os gestos ocorrem para substituir a fala;Entonação diferente, com pouco variação, pouca melodia na fala, acentuação inadequada. Também pode ser observada, em alguns casos, uma fala mais lentificada.Crianças mais velhas (4/5 anos): fala ininteligível (falam, mas com muitas trocas, até mesmo os pais têm dificuldade para entendê-los).Crianças que tem dificuldade na movimentação de lábios (não consegue fazer bico, ou mandar um beijinho, por ex.), com dificuldade para movimentar a língua (para fora, para cima, para os lados, estalar a língua); não consegue encher as bochechas com ar; podem não conseguir tomar no canudinho; sopro fraco. A criança pode ter dificuldade para fazer movimentos isolados e principalmente para sequencializar esses movimentos. Olhando para a boca da criança, os pais observam que é uma “boca que se movimenta pouco”. Alguns pais relatam: “tenho a impressão que a boca dele não funciona muito bem”.Algumas crianças com Apraxia podem ter dificuldades para se alimentar. Não mastigam direito, preferem consistências mais pastosas ou engolem pedaços inteiros sem mastigar bem. Não coordenam os movimentos, às vezes, ficam o alimento na boca por mais tempo, demonstram não saber o que fazer com o alimento;Algumas crianças podem ter dificuldade para controlar a saliva (babam – sialorréia);Podem ter pobre coordenação motora global e fina. Crianças desajeitadas, às vezes, “estabanadas”;Crianças que já fazem Terapia Fonoaudiológica e que os pais não estão percebendo melhoras, não progridem;A Apraxia de Fala é considerado um diagnóstico complexo na Fonoaudiologia, e que necessita de tratamento intensivo e a longo prazo. Não se trata de um “simples atraso na fala”.Como Ajudar?
1. Crianças pequenas que não falam ou que falam pouco, os pais devem procurar uma Fonoaudióloga que tenha experiência, na área de Linguagem Infantil, para uma Avaliação da Fala e da Linguagem.
2. Aos 2 anos já é possível suspeitar de um quadro de Apraxia, que poderá ser confirmado no decorrer das terapias (há indicação de Terapia Diagnóstica). A partir dos 3 anos de idade, a criança já pode ter condições de realizar tarefas específicas e que ajudarão no diagnóstico. O importante é que mesmo que haja uma suspeita, a terapia Fonoaudiológica já poderá ser direcionada. A intervenção precoce nos distúrbios de fala e de linguagem são essenciais.
3. Crianças que já estão em Terapia Fonoaudiológica e que não estão progredindo de forma significativa, é preciso ficar atentos e o diagnóstico de Apraxia deverá ser considerado.
4. Com terapia individual, intensiva (média de 2 a 3 sessões por semana), o Fonoaudiólogo poderá oferecer à criança, práticas de planejamento, programação e produção dos movimentos da fala. A terapia deve ser agradável à criança.
5. Os pais, cuidadores e professores devem ser orientados e receberem apoios de como ajudar.
O que realmente é importante?
Com terapia adequada e suporte da família e da escola, crianças com Apraxia poderão ter evoluções e irão progredir nas suas habilidades de fala.
A gravidade do quadro varia, desde casos mais leves até quadros mais severos, e que podem, necessitar de meios de comunicação alternativa.
Nos quadros mais severos de Apraxia, o desenvolvimento intelectual/cognitivo poderá ser prejudicado. A ausência ou o desenvolvimento alterado da fala poderá afetar o processo de aprendizagem e o rendimento pedagógico.
A intervenção precoce é muito importante e contribui para resultados mais eficazes.
O que uma criança com Apraxia gostaria de falar para nós...Fico nervosa e irritada quando você me pergunta alguma coisa que eu não vou ser capaz de dizer;

Eu tenho a resposta na minha cabeça, mas preciso de mais tempo para eu responder do meu jeito, da melhor forma que eu consigo; Eu gostaria que você soubesse que sou inteligente, apesar de eu não falar bem ainda; Tenho vontade de me esconder quando você me pede para usar as minhas palavras ou para mostrar o que já consigo falar; É assustador pra mim, estar com pessoas novas que não me entendem, que não entendem o que eu preciso ou que eu quero; Me sinto mal quando as crianças dizem que falo de um jeito engraçado;Às vezes, eu uso gestos, aponto para “falar” e mostrar o que eu quero te dizer; Eu me sinto feliz quando você fala que está orgulhoso de mim e que eu estou aprendendo a falar; Eu gostaria que você falasse para as outras crianças que mesmo que eu não fale bem, eu também quero brincar e jogar com eles; Tem momentos, que prefiro ficar sozinha, e não quero ficar repetindo ou falando; Muitas vezes, eu não sei o que fazer quando eu não consigo falar. Eu posso ficar chateada, triste, com raiva, me tornar agressiva, porque é muito difícil para mim. Entenda isso! Tem coisas que eu sei fazer bem e fico feliz quando você percebe isso. Não olhe apenas para a dificuldade que tenho na fala. Posso ter outras habilidades; Preciso do seu amor, da sua paciência, da sua compreensão.
Fonte:atrasonafala.com.br
Leandra Falcão
Fonoaudióloga
Especialista em Linguagem e Fala
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Como se constrói a Linguagem na criança?


 


Desde pequenos já existe a comunicação, mas esta não é feita por meio oral. A linguagem é um sistema de símbolos culturais internalizados, e é utilizada com o fim último de comunicação social. Assim como no caso da inteligência e do pensamento, o seu desenvolvimento passa também por períodos até que a criança chegue a utilização de frases e múltiplas palavras.

Ao nascer, a criança não entende o que lhe é dito. Somente aos poucos começa a atribuir um sentido ao que escuta. Do mesmo modo acontece com a produção da linguagem falada. O entendimento e a produção da linguagem falada evoluem.

Existem diferentes tipos de linguagem: a corporal, a falada, a escrita e a gráfica. Para se comunicar a criança utiliza, tanto a linguagem corporal ( mímica, gestos, etc.) como a linguagem falada. Lógico que ela ainda não fala, mas já produz linguagem. Vamos ver como!

O desenvolvimento da linguagem se divide em dois estádios: pré – lingüístico, quando o bebê usa de modo comunicativo os sons, sem palavras ou gramática; e o lingüístico, quando usa palavras.

No estádio pré – lingüístico a criança, de princípio, usa o choro para se comunicar, podendo ser rica em expressão emocional. Logo ao nascer este choro ainda é indiferenciado, porque nem a mãe sabe o que ele significa, mas aos poucos começa a ficar cheio de significados e é possível, pelo menos para a mãe, saber se o bebê está chorando de fome, de cólica, por estar se sentindo desconfortável, por querer colo etc. è importante ressaltar que é a relação do bebê com sua mãe, ou com a pessoa que cuida dele, que lhe dá elementos para compreender seu choro.

Além do choro, a criança começa a produzir o arrulho, que é a emissão de um som gutural, que sai da garganta, que se assemelha ao arrulho dos pombos. O balbucio ocorre de repente, por volta dos 6-10 meses, e caracteriza – se pela produção e repetição de sons de consoantes e vogais como “ma – ma – ma – ma”, que muitas vezes é confundido com a primeira palavra do bebê.

No desenvolvimento da linguagem, os bebês começam imitando casualmente os sons que ouvem, através da ecolalia. Por exemplo: os bebês repetem repetidas vezes os sons como o “da – da – da”, ou “ma – ma – ma – ma”. Por isso as crianças que tem problema de audição, não evoluem para além do balbucio, já que não são capazes de escutar.

Por volta dos 10 meses, os bebês imitam deliberadamente os sons que ouvem, deixando clara a importância da estimulação externa para o desenvolvimento da linguagem. Ao final do primeiro ano, o bebê já tem certa noção de comunicação, uma idéia de referência e um conjunto de sinais para se comunicar com aqueles que cuidam dele.

O estádio lingüístico está pronto para se estabelecer. Sendo assim, contando com a maturação do aparelho fonador da criança e da sua aprendizagem anterior, ela começa a dizer suas primeiras palavras.

fala lingüística se inicia geralmente no final do segundo ano, quando a criança pronuncia a mesma combinação de sons para se referir a uma pessoa, um objeto, um animal ou um acontecimento. Por exemplo, se a criança disser apo quando vir a água na mamadeira, no copo, na torneira, no banheiro etc., podemos afirmar que ela já esta falando por meio de palavras. Espera – se que aos 18 meses a criança já tenha um vocabulário de aproximadamente 50 palavras, no entanto ainda apresenta características da fala pré – lingüística e não revela frustração se não for compreendida.

Na fase inicial da fala lingüística a criança costuma dizer uma única palavra, atribuindo a ela no entanto o valor de frase. Por exemplo, diz ua, apontando para porta de casa, expressando um pensamento completo; eu quero ir pra rua. Essas palavras com valor de frases são chamadas holófrases.

A partir daqui acontece uma “explosão de nomes”, e o vocabulário cresce muito. Aos 2 anos espera – se que as crianças sejam capazes de utilizar um vocabulário de mais de cem palavras.

Entre os 2 e 3 anos as crianças começam a adquirir os primeiros fundamentos de sintaxe, começando assim a se preocupar com as regras gramaticais. Usam, para tanto, o que chamamos de super – regularização, que é uma aplicação das regras gramaticais a todos os casos, sem considerar as exceções. É por isso que a criança quer comprar “pães”, traze – los nas “mães”. Aos 6 anos a criança fala utilizando frases longas, tentando utilizar corretamente as normas gramaticais.

Chomsky defende a ideia de que a estrutura da linguagem é, em grande parte, especificada biologicamente (nativista). Skinner afirma que a linguagem é aprendida inteiramente por meio de experiência (empirista). Piaget consegue chegar mais perto de uma compreensão do desenvolvimento da linguagem que atenda melhor a realidade observada. Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o mundo social são importantes para o desenvolvimento da linguagem (interacionista).

Dentro da óptica interacionista, da qual Piaget é adepto, o aparecimento da linguagem seria decorrência de algumas das aquisições do período sensório – motor, já que ela adquiriu a capacidade de simbolizar ao final daquele estádio de desenvolvimento da inteligência. Soma – se a isso a capacidade imitativa da criança. As primeiras palavras são intimamente relacionadas com os desejos me ações da criança.

O egocentrismo da criança pré – operatório também se faz presente na linguagem que ela exibi. Desse modo, ela usa frequentemente a fala egocêntrica, ou privada, na qual fala sem nenhuma intenção muita clara de realmente se comunicar com o outro, centrada em sua própria atividade. É como se a criança falasse em voz alta para si mesma. Contudo ela também usa a linguagem socializada, que tem como objetivo se fazer entendida pelo interlocutor.

Já de acordo com Vygostisky “não basta apenas que a criança esteja ‘exposta’ à interação social, ela deve estar ‘pronta’, no que se refere à maturação, desenvolver o (s) estágio (s) para compreender o que a sociedade tem para lhe transmitir:

  • Sensório – motor, de 0 a 18/24 meses, que precede a linguagem;

  • Pré – operatório, de 1;6/2 anos a 7/8 anos, fase das representações, dos símbolos;

  • Operatório – concreto, de 7/8 a 11/12 anos, estágio da construção da lógica;

  • Operatório – formal, de 11/12 anos em diante, fase em que a criança raciocina, deduz, etc. “

Para fazer uma síntese do que torna fácil ou difícil de aprender para a criança, apresentamos o quadro abaixo:

A LÍNGUA É FÁCIL QUANDO

A LÍNGUA É DIFÍCIL QUANDO

É real e natura

É artificial

É integral

É dividida em pedaços

Faz sentido

Não faz sentido

É interessante

É chata e desinteressante

Faz parte de um acontecimento social  

Esta fora de um contexto

Tem utilidade social         

Não possui valor social

Tem propósito para a criança

Não tem finalidade para a criança

A criança a utiliza por opção

É imposta por outra pessoa

 Após essas considerações esperamos ter ajudado a compreender um pouco mais da complexidade que é o mundo da fala infantil.

Seria importante apenas ressaltar o quanto os estudos contribuíram para as diferentes contribuições no âmbito dos estudos da fala infantil. O quanto as crianças conseguem antes mesmo de 1 ano transmitir a noção de fala. Bem como todo o processo vivido por ela no intervalo de tempo de zero a 6 anos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SAMPAIO, Fátima Silva. Linguagem na Educação Infantil. Fortaleza, SEDUC, 2003 pp. 12 – 18.

FARIAS, Maria Cílvia Queiroz. Linguagem na Educação Infantil. Fortaleza, SEDUC, 2003 pp. 12 – 18.

FROTA, Ana Maria Monte Coelho. Formação de educadores infantis Desenvolvimento Infantil: a criança de 0 a 6 anos. IMEPH pp. 19 – 21.  

DEL RÉ, Alessandra. Aquisição da Linguagem. São Paulo, 2006. pp. 13 – 44.

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Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem. Saiba o que é!

 O que é Distúrbio Específico de Linguagem (DEL)?

É uma dificuldade persistente para adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Aparentemente a criança possuiu todas as condições para falar, mas ela não consegue ou apresenta muita dificuldade neste processo. 
Houve recentemente, uma mudança na terminologia e o DEL passou a ser nomeado como TDL - Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem. 

O atraso no aparecimento da linguagem oral pode, muitas vezes, ser o sinal de problemas auditivos, ou falta de estímulos ou ainda pode ser o sinal de transtornos mais globais no desenvolvimento como o Autismo e a Deficiência Intelectual.

No entanto, esse atraso pode ser o indício de um quadro denominado de Distúrbio Específico de Linguagem/Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (Specific Language Impairment, SLI/ Developmental  Language Disorder /DLD), ou seja, aparentemente a criança possui todas as condições de desenvolver a linguagem e a fala, mas este desenvolvimento não ocorre conforme o esperado.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelam que cerca de 7 em cada 100 crianças saudáveis apresentam algum grau de dificuldade de aquisição e de desenvolvimento da linguagem (Leonard, 2000).

Os pais começam a perceber problemas no desenvolvimento lingüístico da criança por volta dos dois ou três anos de idade: algumas crianças não falam, ou demoram para iniciar a produção das primeiras palavras ou são lentas para aprender novas palavras (vocabulário restrito) ou ainda não conseguem combinar palavras para formar frases.

As dificuldades podem ser variadas, a depender da gravidade do quadro e podem persistir até a idade adulta. Existem casos mais graves, que dificilmente irão desenvolver uma “fala normal”, como existem casos mais leves, nos quais a manifestação mais comum pode ser a dificuldade em adquirir os sons da língua (apresentam trocas de sons na fala).

O diagnóstico precoce e correto é fundamental – para que seja traçado um planejamento terapêutico específico para cada caso e também para que tanto os familiares quanto os professores possam receber esclarecimentos e orientações sobre o problema.

O diagnóstico inicial é feito por exclusão, ou seja, primeiramente tem que ser investigado se existe algum problema auditivo, se a dificuldade é específica da área da linguagem ou se outros aspectos do desenvolvimento da criança também estão alterados, se existe algum problema emocional grave, se em casa está faltando estímulos para o desenvolvimento da fala e da linguagem.

Se todas essas causas forem excluídas e a partir de testes específicos, for confirmada uma alteração no processo de desenvolvimento da fala e da linguagem, daí sim, podemos estar diante de um quadro de DE:/TDL. 

Sinais indicativos ("Red Flags"): 
 O aparecimento da fala é lento ou atrasado;
 A compreensão pode ser normal ou pode estar alterada; 
 Dificuldade em combinar palavras para formar frases; 
 Presença de alterações fonológicas (troca de sons na fala); 
 Presença de alterações morfossintáticas: não consegue estruturar adequadamente uma frase, dificuldade com verbos, preposições;
 Flexionamento verbal e nominal ausente ou inadequado; 
 Dificuldade na organização seqüencial das palavras nas frases (inverte a ordem das palavras); 
 Fala ininteligível – os familiares não conseguem entender o que a criança está falando; 
 Vocabulário restrito – dificuldade para aprender novas palavras; 
 Pode aparecer disfluências, como hesitações, repetições de silabas e de palavras (sinais parecidos com uma gagueira); 
 Não conseguem relatar fatos, recontar uma história; 
 Dificuldade para compreender piadas, duplo sentido; 
 Apresentar sérias dificuldades para aprender a leitura e escrita – transtornos de aprendizagem; 
 Se há problemas semelhantes na família;

O DEL/TDL pode gerar conseqüências para o processo de aprendizagem da escrita e leitura – estas crianças geralmente não conseguem se alfabetizar na idade prevista e possuem sérias dificuldades para acompanhar as atividades em sala de aula. Não conseguem compreender a relação entre o som e a escrita. A aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral são determinantes para o aprendizado da leitura e escrita.

Este distúrbio também pode desencadear problemas sócio-emocionais: geralmente são crianças que acabam se isolando dos amigos, apresentam um prejuízo no processo de socialização. Existem até pesquisas que mostram que estas crianças são depressivas. Por serem inteligentes, elas possuem percepção de suas dificuldades.

Quais as causas deste quadro?
Pesquisas atuais indicam que estas crianças podem ter um funcionamento anormal da área cerebral responsável pelo processamento da linguagem. Ou seja, o cérebro destas crianças, parece não ser apto para aprender e para processar a linguagem. Pesquisas americanas mostram ainda, que a influência genética parece se relacionar com a organização das áreas cerebrais responsáveis pela linguagem. Este funcionamento anormal não é detectado em exames convencionais para o estudo do cérebro, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética (em geral, estes exames são normais).

O que os pais e professores podem fazer?
Podem ficar atentos quanto aos marcos de desenvolvimento da linguagem, como por exemplo: com 1 ano as crianças já começam a falar as primeiras palavras (papai , mamãe); com 1 ano e meio elas já conseguem juntar duas palavras e a partir dos 2 anos, as crianças já começam a formar pequenas frases.

Quando isso não acontecer é importante que os pais busquem uma orientação profissional. Até mesmo nas creches e escolas, os professores podem observar estes marcos de desenvolvimento.

Se existe também alguém na família que teve ou tem algum problema de linguagem ou aprendizagem é mais um sinal para os pais prestarem atenção. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores oportunidades de tratamento poderão ser oferecidas.

Infelizmente, a realidade aqui no Brasil tem revelado que muitas destas crianças acabam não sendo diagnosticas ou são diagnosticadas de forma incorreta. Muitas vezes, são confundidas com crianças com surdez ou com crianças Autistas ou com Deficiência Intelectual. Conhecer este quadro é de extrema importância para todos os profissionais que trabalham com crianças como Fonoaudiólogos, Psicólogos, Pediatras, Professores, etc.

Fonte: www.atrasonafala.com 

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Estimulando a fala do seu filho

Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para o desenvolvimento da fala, da linguagem e de tantas outras habilidades cognitivas.
Por essa razão, existem ações para estimular essa faculdade, que é a base da comunicação e da expressão humanas.
Um exemplo é a criação de um ambiente doméstico que favoreça e catalise o desenvolvimento da linguagem.
Você verá que, por meio de jogos, simples interações e uma presença efetiva em experiências diárias, podemos ajudar os pequenos a adquirir uma linguagem rica e natural. Confira algumas práticas simples para estimular a fala das crianças!

Comece utilizando sinais

Inaugurar a criança em sua jornada de falante começa não pelas palavras, mas pelos sinais.
No seu percurso de desenvolvimento, a criança recapitula todas as etapas pelas quais a humanidade passou antes de adquirir o pensamento contínuo e, logo, o sistema ordenado de signos que viabiliza nossa existência comum — a linguagem.
Se nos lembrarmos que o homem pré-histórico se valia dos gestos e dos grunhidos para reagir e interagir, a criança pode seguir uma trajetória semelhante.
Depois do choro, os primeiros sinais (não desacompanhados de sons) emitidos durante a infância são aqueles que comunicam necessidades — como água, sono e comida — ou emoções e interações básicas — como olátchau, dor, contrariedade.
Usando uma linguagem de sinais para indicar suas próprias necessidades, você pode mais facilmente ensinar à criança, sem que seja necessário conceituar, que se apoiar sobre uma forma de comunicação é o que torna o meio capaz de decodificar o que ela precisa, deseja e sente.
Para cada sinal, certifique-se de conectá-lo à palavra correspondente. Ao gesticular oi e tchau, repita essas palavras pausadamente toda vez que fizer os sinais.
Use essa linguagem de forma consistente e certifique-se de que as outras pessoas do convívio da criança façam o mesmo.
Uma vez compreendida a premissa, pouco importa se a criança imitará seus sinais tais e quais, pois logo ela criará sua própria versão deles. Faça disso uma brincadeira e retribua, com as respostas relativas à demanda.
Por exemplo, se a criança sinalizou sede, aqueles que estão ao seu redor no exato momento podem pegar um copo d’água e enfatizar a sensação de saciedade, por gestos, assim como por sons.

Converse

Conversar constantemente com a criança é uma das formas mais fáceis de incentivá-la a falar. Ela aprenderá as primeiras palavras com você e com as pessoas mais próximas.
Por isso, é importante que você fale constantemente com a criança desde quando ela ainda é bebê, em um tom de voz afetuoso e até com um registro musical.
Não é sequer preciso esperar que ela tenha nascido para isso: converse com o bebê quando ainda estiver na barriga. Os efeitos são surpreendentes!
Da mesma forma, seu lar é a primeira ocasião de exposição da criança à linguagem e à língua materna. Falar com as pessoas no seu ambiente doméstico, observando o teor dos assuntos, é muito estimulante para a criança.
Ela espelhará também as emoções comunicadas pelas palavras, como o entusiasmo e a alegria.
Se estiver cozinhando perto da criança, por exemplo, uma sugestão interessante é falar em voz alta o nome dos ingredientes que está utilizando e narrar as ações executadas.
A criança associará as palavras a um contexto, o que também ajudará na sua fixação.

Pronuncie as palavras com sabor

Enquanto estão conduzindo uma criança no sentido de adquirir a linguagem, a preocupação dos familiares frequentemente é com a correção das palavras.
Mas escandir bem as sílabas (dar destaque ao pronunciá-las), usar um tom claro e pronunciar corretamente cada nova palavra é tão importante quanto torná-las o mais expressivas possível. Fale um pouco mais devagar, saboreie as palavras, e a criança também assimilará esse gosto.
Cada vez que falar com ela, busque ficar no nível dos olhos. Isso vai ajudá-la a ver seus lábios em movimento e compreender melhor as palavras e a entonação.
Toda vez que introduzir uma nova palavra, use-a de algumas formas diferentes ao longo do dia e coloque uma ênfase particular nela, para que possa ser reconhecida.
Quanto mais a criança ouvir a mesma palavra ou frase, maiores as chances de se lembrar dela.

Leia em voz alta

Ler para a criança é uma forma de melhorar seu vocabulário e aumentar seu interesse em falar.
Comece adquirindo livros voltados para a idade dela e que possam despertar sua atenção, por meio de histórias engajantes, com estrutura circular e que despertem o desejo de reproduzi-las.
Crie o ritual de ler para ela todos os dias, aponte as ilustrações na página sempre que possível. Isso ajudará a familiarizá-la também com as figuras que se associam às palavras.
Além disso, os primeiros livros podem abusar das cores primárias e promover outras experiências sensoriais, como tato e som, para reter ao máximo o foco da criança e vincular os sentidos.

Necessidade

Por fim, a comunicação é uma necessidade humana e a criança se esforçará mais para desenvolver a linguagem à medida que sente a necessidade de ser compreendida.
Portanto, conforme a criança já conseguir pronunciar algumas palavras, evite tentar adivinhar prontamente o que a criança quer dizer ou completar suas palavras e frases antes da hora.


Se você não entender, pergunte e a ajude a se expressar melhor ao invés de subentender o que ela precisa.
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Linguagem Infantil 2 a 3 anos

Desenvolvimento da linguagem aos 2 anos Nesta idade, crianças pequenas estão aprendendo a linguagem rapidamente. Agora, seu filho já consegue criar frases ou orações de duas (ou mais) palavras. Ela pode não usar alguns conectores e se concentrar em substantivos e verbos, mas se você preencher os espaços em branco, ela começará a aprender as pequenas palavras também. Eis alguns marcos de linguagem que você pode esperar: Como a criança chama a si mesmo? Ela passará usar seu nome para dizer "eu" em alguns meses. Ela também deve começar a usar outros pronomes em breve. Espere por ouvir alguns erros durante o processo. Ela deve conseguir identificar e mesmo até dizer o nome de algumas partes do corpo. Veja quantos ela pode acertar. Ela deve começar a seguir algumas histórias simples em livros ilustrados. Veja se ela consegue dar os nomes das imagens em cada página. Ela deve começar a entender o que as preposições querem dizer. Peça que brinque com seu ursinho de pelúcia, colocando-o "sob a cadeira", "na cadeira" e "perto da cadeira". Quando ela tiver três anos, mesmo uma sequência de cinco ou seis palavras localizadoras não a atrapalhará.Ouça os "erros" da criança. As crianças aprendem a linguagem ao usar regras que deduzem sozinhas. Embora as orientações dessa criança pequena possam levar a frases erradas, elas lhe darão a percepção de como ela está aprendendo. Por exemplo: Algumas crianças inclinam-se a ser exageradamente genéricas: Todos os cachorros são "Rover". Todas as senhoras de idade são "vó".Outras são bem específicas: Apenas Rover é "um cão"; outras criaturas de quatro pernas devem ter outros nomes.Muitas crianças erram na conjugação: "Um pé, dois pé"; "Eu vai, eles vai"; "Meu caminhão é quebrado".Muitas também criam novas palavras (ou neologismos): Uma fonte de água é "jorro de água", um "lapista" é quem usa lápis para desenhar, um cachorro (palavra difícil de pronunciar) se torna um "auau" e espaguete (outra palavra difícil) pode ser encurtado para "guete". Não se preocupe com estes erros. Seu filho aprenderá a falar corretamente, se estiver ao redor de bons modelos. Seu filho entende muito mais do que pode expressar. Nesta idade, ele poderá seguir comandos de duas etapas (como "Pegue sua blusa e vá até a porta"). Levante as suas mãos Gesticule dramaticamente ao dar suas instruções, e seu filho poderá até ser capaz de fazer uma série de três etapas. Gestos e dicas visuais de todos os tipos ajudam as crianças a juntar as peças de linguagem, então use seus olhos, mãos (e até estes pés de valsa) para uma conversa duradoura e viva com seu pequeno. Na dúvida marque uma avaliação.
Eu posso lhe ajudar!

Leandra T. Falcão Fonoaudióloga e Psicopedagoga Especialista em Linguagem Atendimento em Apraxia e TEA www.leandrafonoaudiologia.com
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FRASES MAIS COMUNS OUVIDAS DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM


Muitas crianças passam por atrasos no seu desenvolvimento, e o primeiro profissional que a família procura é o médico pediatra. Em quase vinte anos de atuação, já recebi encaminhamento de profissionais da saúde, dentre eles; médicos pediatras, psicólogos, psicopedagogos, fisioterapeutas e áreas relacionadas ao desenvolvimento da criança, mencionando que foi observado que a criança está gaguejando. Na grande maioria dos encaminhamentos, tais crianças não tinham 3 anos de idade. Vale ressaltar, que os encaminhamentos são válidos, pois quando o profissional não possui conhecimento sobre o assunto, o mais ético é encaminhar para o profissional responsável, visto que esse sim, tirará todas as dúvidas da família.
Em contrapartida, já recebi em meu consultório pais que foram procurar médicos pra tirar dúvidas e saber o que estava atrasando a fala de seu filho, já que a criança já tinha dois anos de idade e ainda não falava uma só palavra com significado. Profissionais da área médica mencionam com frequência falas do tipo:

" Calma, seu filho irá falar, cada criança tem seu tempo! Não se preocupe!"

Ou ainda, as crianças que encontram-se com dificuldades no processo de alfabetização, seus cuidadores procuram ajuda médica e até mesmo alguns educadores acabam mencionando:

" Logo ele terá um click, irá despertar para alfabetização!"

Então vamos lá! O que temos de errado em confiar nessas falas e não procurar o profissional capacitado para tirar tais dúvidas, fazendo avaliações em casos que haja necessidade?

Primeiramente vamos falar no processo de desenvolvimento da linguagem de uma criança. A criança de um ano de idade já deve falar aproximadamente 4 a 5 palavras, com significado. Obviamente essas palavras não serão ditas corretamente, haverão trocas dos sons da fala (fonemas) que serão normais, pois estão no início do desenvolvimento da fala. Já uma criança que já possui dois anos de idade e ainda não fala nenhuma palavra, não deve passar despercebido e achar que "ela está no tempo dela, ainda não despertou", pois isso seria negligência por parte dos pais ou educadores. A família deve sim procurar o Fonoaudiólogo para uma avaliação mais profunda e havendo necessidade de intervenção, inciar o processo o quanto antes. Existem muitos motivos que podem levar ao atraso de linguagem, e deve ser investigados.

Agora se a criança já fala muito, daquelas tagarelas que a família brinca que começou a falar muito cedo e hoje forma frases e até conta histórias com dois anos e meio, porém, começou a gaguejar de uma hora pra outra. Calma! Não é motivo pra alarmar! Essa criança encontra-se na fase que chamamos de Gagueira Fisiológica, isso mesmo, fisiológica porque se enquadra dentro do desenvolvimento normal da linguagem. Quando a criança começa aumentar seu vocabulário, seu repertório comunicativo ficando mais rico, nasce uma grande necessidade de se expressar mais rapidamente, assim como é o pensamento humano, rápido e ágil. Entretanto, esse cérebro ainda imaturo, não consegue administrar e elaborar seu pensamento juntamente com sua fala, é nesse momento que ela começa a gaguejar para poder se expressar.



E quando a dificuldade chega no processo de Alfabetização? Como os  pais devem agir? Crianças possuem dificuldades no processo de alfabetização por vários determinantes. Temos hoje causas variadas e fáceis de diagnosticar quando a criança começa apresentar dificuldades no processo da linguagem escrita e da leitura. Um dos maiores determinantes é a falha dos pré-requisitos básicos para alfabetização. Algumas crianças passam despercebidas no período pré-escolar, período este, extremamente importante para as aquisições da linguagem escrita e consequentemente no processo de aprendizagem da leitura, mostrando déficit de atenção com ou sem hiperatividade, falhas de memória de trabalho, falhas em consciência fonológica (consciência dos sons da fala, incia-se com 4 anos esse trabalho), trocas de letras na escrita, entre outras. Sempre digo, em minhas aulas para alunos de pós graduação, e nas capacitações que faço com educadores, que o professor é o maior diagnosticador que a criança possui. É o professor que passa grande parte do tempo com a criança, e este sim, sendo capacitado, poderá fazer os encaminhamentos necessários quando perceber qualquer dificuldade de seu aluno. O olhar do professor alfabetizador é o mais eficaz para iniciar a intervenção com essa criança. Com quatro anos uma criança já deve saber muitos dos pré-requisitos necessários para entrar no processo de alfabetização. Qualquer dúvida sobre os assuntos que abordei nesse post, entre em contato que terei o maior prazer em orientar!

Lembre-se! O Fonoaudiólogo é o profissional capacitado para intervir nas dificuldades apresentadas, sejam elas dúvidas ou patologias já instaladas. 





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