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Portaria do Ministério da Saúde insere o Fonoaudiólogo no tratamento do AVC

Atendimento aos pacientes com AVC

O Ministério da Saúde (MS) publicou a portaria 665/2012 que regulamenta os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Art. 6º da Portaria, serão habilitados como Centros de Atendimento de Urgência Tipo II e III os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC e realizem atendimento de forma multiprofissional, com a inclusão de fisioterapia e fonoaudiologia. No tipo II,  deve haver o suporte diário de fonoaudiólogo, e no tipo III, um fonoaudiólogo para cada dez leitos, seis horas por dia.
A alta prevalência do AVC e sua importância como causa de morbidade e mortalidade no Brasil, bem como a necessidade de organização e implementação das Redes de Atenção à Saúde no território nacional estão entre as justificativas apresentadas para elaboração do documento.
“A Fonoaudiologia segue, felizmente, em frente. Consolidando campos de prática, ampliando mercado de trabalho e deixando de ser privilégio das classes economicamente favorecidas”, comemorou a professora Ana Caline Nóbrega, do Núcleo de MO e Disfagia do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 


Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO4.
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Sons Onomatopéicos

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Almanaque do Foninho

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Sugestões clínicas para terapia com Afásicos!



1. As formas de ajudar o paciente na resolução de tarefas durante a terapia variam de acordo com o tipo e grau de severidade da afasia, com o tipo de tarefa que está sendo oferecida e, claro, com o desempenho do P (paciente). Não existem aqui formas fixas ou uma hierarquia - a escolha dos ítens fica a cargo do Fgo., que vai modificar e ampliar os exemplos citados de acordo com a necessidade e a competência do P, assim como da sua condição física e bem-estar geral.

2. Sabemos que a escolha das tarefas a serem dadas ao P deve partir, normalmente , do grau de dificuldade mais simples e assim ir-se aumentando gradativamente o número de ítens a serem oferecidos ou o grau de dificuldade, de acordo com o tipo de afasia que se está tratando.
3. O que para alguns pacientes é uma tarefa quase "impossivel", é para outros pacientes uma tarefa fácil. Um dos aspectos que se não se deve esquecer durante o decorrer da terapia é "como" o P encontra (ou não encontra) a solução da atividade. Em muitos dos casos é mais importante avaliar as estratégias do P na resolução da tarefa do que o fato de ele ter sido bem sucedido ou não.
4. A seguir temos uma lista de idéias e sugestões para algumas áreas específicas da terapia com afásicos. Com certeza trabalhamos em muitos dos exercícios mencionados outras áreas de forma indireta, ou seja, um determinado exercício envolve outros pré-requisitos de áreas que se relacionam entre si!
Sugerimos que o terapeuta trabalhe várias das tarefas abaixo mencionadas tendo como ponto de partida uma situação do dia a dia, usando uma gravura, desenho ou foto.
Por exemplo:
I. Usando uma gravura ou ilustração de uma cena do cotidiano
Frase tipo SVP (sujeito-verbo-predicado) - Ex.: Paulo bebe água
Quanto mais simples e clara a foto/desenho/ilustração mais fácil para o P, ou seja, fotos onde a cena que se quer trabalhar esteja dubiosa ou muito cheia de detalhes poderão confundir o P e dificultar o processo terapêutico.
II. Usando a gravura escolhida o terapeuta vai escolher alguns dos tópicos e vai "desenvolvê-los" com o P , sempre usando a gravura escolhida, mudando para outra "cena" só quando as etapas que foram planejadas estiverem terminadas.
III. O tipo de frase, o conteúdo e a complexidade gramatical do material vai depender do tipo de afasia.
Naturalmente as sugestões dadas podem ser "mescladas" com outros conceitos e técnicas terapêuticas, como por exemplo: PACE, MIT, MODAK, etc, se variando e modificando os ítens de acordo com o desempenho do P.
A) COMPREENSÃO DE LINGUAGEM
· Compreensão auditiva
Para facilitar a C.A. :
- Usar desenhos, pictogramas ou figuras
- Usar objetos reais
- Usar gestos e mímica
- O T diz/demonstra a função do objeto (o ou a / um ou uma)
- Ajudar o P dizendo o artigo correspondente, fazendo o debloqueamento
· Compreensão de leitura
Para facilitar a C.L.:
- Uso de pictogramas, desenhos ou figuras + palavra escrita
- Usar gestos e mímica
- Usar objetos reais + palavra escrita
- No treino de uma frase, marcar as palavras-chaves ou substantivos ou verbos de uma cor diferente (frases tipo SVP)
- No treino de um texto, dividir o texto em frases curtas e claras
- Usar figuras ou desenhos como feedback visual
- Marcar as passagens mais importantes
- Marcar os verbos com um rotulador verde (ou de outra cor)
B) PRODUÇÃO VERBAL
· Falar junto com o terapeuta
- Leitura labial
- Cantar com o P para fazer o debloqueamento (cançoes infantis ou conhecidas)
- Enfatizar o ritmo e a melodia da palavra ou frase
- Acompanhar o ritmo da frase tocando com as pontas dos dedos na mesa
- Pegar na mão do P e com ele falar a palavra ou frase de forma melódica
· Repetição
- Enfatizar o ritmo e a melodia das palavras ou frases, cantando a palavra
- Leitura labial (o T faz só os movimentos da boca, sem voz)
O P procura repetir
- Acompanhar o ritmo da frase tocando com as pontas dos dedos na mesa
- Pegar na mão do P e com ele falar de forma melódica a palavra ou frase
O T e o P repetem juntos, depois o P sozinho
· Nomear objetos (usando gravuras, desenhos ou objetos reais)
- Dizer ao P o número de letras que tem a palavra
- Mostrar ao P o número de sílabas no papel (o número de lacunas correspondentes)
- Dizer o artigo da palavra (o ou a / um ou uma)
- Usar gestos e mímica, mostrando a função pragmática do objeto
- Usar frases tipo : "Toda manhã eu tomo..."
a palavra desejada é ,no caso, café/banho etc. O T diz a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa dizê-la
- Dizer ao P a primeira letra da palavra
- Mostrar a gravura/foto ao P
Dar a ele 2 ou 3 palavras, relacionadas semanticamente
Ex.: a palavra desejada é "pão" - o T diz então manteiga - queijo - mel e -----
- Mostrando a gravura dizer 2 palavras rimadas dando ao P uma idéia de como a palavra "soa"
Ex. a palavra desejada é "pão" - o T diz então chão - mão e ... (pão)
C) LEITURA EM VOZ ALTA
- Numa frase cobrir todas as palavras e só deixar uma palavra visivel (no caso, a última) para que o P possa ler.Ex: Paulo toma /café/
O T lê "Paulo toma..." e o P completa lendo a palavra-chave
- Usar palavras escritas na forma maiúscula ou de imprensa
- Tocar com a ponta dos dedos na mesa acompanhando o número de sílabas da palavra, enfatizando a sílaba tônica
- O T começa pronunciando a primeira sílaba da palavra, o P continua a ler
- Usar frases tipo : "Eu escovo os ... (a palavra desejada é , no caso, dentes)
O T lê a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa ler
D) ESCRITA
· Cópia
- O P deve formar/copiar a palavra que o T mostra a ele:
...1. O T coloca na mesa todas as letras que a palavra contem, o P as coloca na ordem certa
...2. O P deve ele mesmo procurar as letras que precisa, escolhendo aquelas que constam da palavra (se a palavra tem 5 letras, dá-se ao P um total de 8 letras para que ele escolha as que ele necessita)
...3. O P escolhe sozinho as letras que ele precisa (da caixa de letras do alfabeto)
- O T mostra a palavra e a soletra, o P deve escrever/pintar ou desenhar a palavra no papel
- O P copia a palavra "outra vez" - a palavra já está escrita com letras recortadas em papel lixa, o P apenas "copia" a palavra novamente passando
o/os dedo/os sobre a palavra (estímulo tátil e visual)
- Copiar letra por letra da palavra
(o T cobre as outras letras enquanto o P copia uma após outra)
- O T mostra um objeto/foto/desenho com a palavra escrita - o P copia a palavra no papel ou pinta com o dedo/pincel, etc
· Ditado
- O P escreve/pinta ou desenha a letra que o terapeuta lhe diz
- O P forma a palavra dita pelo terapeuta com as letras na mesa (ver acima opções com 3 graus de dificuldade)
- O P escreve/pinta ou desenha a sílaba dita pelo terapeuta
- O P escreve/pinta ou desenha a palavra dita pelo terapeuta
· Nomear de forma escrita
- O T mostra ao P 2 ou 3 desenhos de objetos da mesma área semântica
O P deve escrever/pintar ou desenhar o nome do objeto descrito pelo T
- O T usa gestos e mímica mostrando a função da palavra que está sendo procurada - o P escreve/pinta ou desenha a palavra
- O T escreve a primeira sílaba da palavra - o P completa escrevendo/desenhando ou pintando a palavra
- Usar frases tipo : "Eu penteio o ..."
a palavra desejada é , no caso, cabelo. O terapeuta lê a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa escrevê-la
- O T soletra a palavra e o P escreve/pinta ou desenha letra por letra no papel
- Mostrar ao P a primeira letra da palavra, ele completa então com as outras que faltam. Ex. B -- -- -- -- (BANHO)
- Mostrar ao  P a figura de um objeto
O T também mostra os nomes de 2 ou 3 palavras que se relacionam de forma semântica com a palavra procurada (ou palavras rimadas)
O P então escreve/pinta ou desenha a palavra que está sendo procurada.

 http://fonodanischepi.blogspot.com/2012/01/sugestoes-clinicas-para-o-uso-na.html
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Conte com um fonoaudiólogo em todos os momentos!

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A Fonoaudiologia e seus leques de apoio ao próximo!

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O que é Fonoaudiologia Clínica?

A Fonoaudilogia Clínica é a área que cuida dos problemas relacionados à comunicação oral e escrita, voz e audição. Ela ainda inclui um trabalho com o aperfeiçoamento dos padrões de comunicação e expressão oral e voz.
 O papel do Fonoaudiólogo é reabilitar e auxiliar no desenvolvimento de pessoas( crianças, adolescentes e adultos) com problemas nas áreas acima citadas, assim como daquelas que, direta ou indiretamente, estão relacionadas a elas( motricidade oral, respiração, postura e expressão corporais, etc).
Podemos distinguir três etapas de trabalho na área fonoaudiológica:
  1. AVALIAÇÃO:
    • Entrevista Inicial/Anamnese: realizada com os familiares, familiares e pacientes ou somente com o paciente, conforme a sua idade e patologia apresentada. Durante esta entrevista procuramos esclarecer o motivo pelo qual o paciente está realizando uma consulta com o fonoaudiólogo e obter dados referentes ao seu desenvolvimento, sua saúde e sobre tudo aquilo que for relevante para o caso. Estes dados são utilizados para orientar( programar) a avaliação e complementar o diagnóstico do paciente.
    • Avaliação: realizada com o paciente. Pode ocorrer em uma ou mais sessões, de acordo com a necessidade, e diz respeito ao momento onde verificamos, junto ao paciente, seu nível de desenvolvimento, suas dificuldades e as causas destas.
    • Devolutiva: reunião realizada com o paciente ou com o responsável por este, para passarmos o resultado da avaliação( quais suas dificuldades e as causas e consequências delas) e darmos um encaminhamento ao caso. Havendo necessidade do paciente realizar um tratamento fonoaudiológio, também apresentamos um plano de trabalho e as condições necessárias para o seu desenvolvimento. Antes ou logo após a 'devolutiva' fazemos contato com o profissional de saúde ou educação que encaminhou o paciente para a avaliação, caso isto tenha acontecido. O paciente recebe um relatório, por escrito, com o resultado da avaliação que realizou.
  2. TERAPIA: define o processo onde todas as dificuldades do paciente são trabalhadas. As sessões de terapia podem ocorrer na frequência de uma, duas ou mais vezes por semana, conforme as necessidades do paciente, e têm 45 minutos de duração. No caso de atendimento para crianças, adolescente ou adultos com patologias severas, seus responsáveis são chamados periodicamente para reuniões com a terapeuta, onde discutimos a avaliação de seu desenvolvimento, dentro do processo terapêutico e são dadas as orientações necessárias para o andamento do caso.
  3. ORIENTAÇÃO: ocorre quando o paciente não necessita de um atendimento terapêutico, mas apresenta algumas dificuldades que devem ser observadas mais informalmente para evitar o desenvolvimento de uma patologia. Assim, o paciente ou seus responsáveis comparecem esporádicamente ao consultório para uma consulta, onde recebem uma orientação específica para o caso em questão.
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Disfunção Temporomandibular e Fonoaudiologia


Para compreender as causas de dor orofacial associadas à disfunção temporomandibular, devemos entender o que é a articulação temporomandibular (ATM) e sua ação fisiológica durante movimentos, como na mastigação.


O que é a articulação temporomandibular?
É a articulação que se dá entre a cabeça da mandíbula e o osso temporal. A ATM é uma articulação sinovial e, portanto, permite amplos movimentos da mandíbula em torno de um osso fixo, que é o temporal.
Há também uma relação de interdependência da ATM com a oclusão dos dentes de ambos os arcos, o que a torna peculiar e funcionalmente complexa.


Outras peculiaridades da ATM que a distinguem das demais articulações do corpo são: o revestimento de fibrocartilagem; a cabeça da mandíbula cresce na superfície, sem cartilagem epifisária; as faces articulares são bastante discordantes; um disco articular se coloca entre as faces articulares; tem movimentos de rotação e de translação associados; impulsos proprioceptivos são gerados também ao nível dos dentes e estruturas bucais.

Veja o vídeo mostrando os movimentos realizados pela mandíbula:


A dor oro-facial associada à disfunção temporomandibular pode ser proveniente da articulação dentária interligada à ATM, por isso vamos analisar conceitos referentes à oclusão dentária.

O que é Oclusão?
Oclusão é o fechamento (Howaiss).
É a relação entre todos os componentes do sistema mastigatório em função normal, disfunção e parafunção (Dorland's).
Oclusal = pertinente às superfícies de contato dos dentes oponentes ou às vertentes oclusais oponentes, ou às superfícies mastigatórias de molares e pré-molares.
Oclusão Funcional Ideal
1. Quando a boca fecha, os côndilos estão na sua posição mais súpero-anterior apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares com os discos interpostos apropriadamente. Nesta posição existem contatos homogêneos e simultâneos de todos os dentes posteriores. Os dentes anteriores também contatam, porém mais suavemente do que os dentes posteriores.
2. Todos os contatos dentários exercem carga axial a partir das forças olcusais.
3. Quando a mandíbula realiza movimentos laterotrusivos, as guias adequadas do lado laterotrusivo (de trabalho) estão presentes para desocluir o lado mediotrusivo (de não trabalho) imediatamente. A guia mais desejável é fornecida pelos caninos.
4. Quando a mandíbula realiza movimento protrusivo, as guias adequadas estão presentes nos dentes anteriores para desocluir os dentes posteriores imediatamente.
5. Na posição de cabeça ereta e na posição alerta de alimentação, os contatos dentários posteriores são mais fortes do que os contatos dentários anteriores.

O que é Dor Oro-facial?

É uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.


O que é a Disfunção Temporomandibular?
Disfunção é a perturbação do funcionamento de um orgão ou aparelho.

Disfunção Temporomandibular é uma disfunção que ocorre na articulação da mandíbula. Seus sintomas são dores musculares, articulares, zunidos no ouvido, otite, limitação na abertura da boca, bruxismo, enxaquecas, inchaços na face ao lado da boca, dor de ouvido, surdez momentânea e ruídos articulares.

A articulação temporomandibular permanece à frente do ouvido e executa os movimentos feitos pela mandíbula. Qualquer alteração na articulação provoca estalo, dores de cabeça, pescoço, olhos, face e dentes. O principal causador da disfunção é o mau relacionamento dos dentes com a mandíbula, mas o stress e doenças sistêmicas ou hormonais também contribuem para a doença.

Muitos dos sintomas relacionados a disfunção da ATM, fazem com que o paciente deixe de ir ao trabalho ou a escola, prejudicando os seus afazeres do dia a dia. Afetam bastante a vida do paciente, podendo intensificar o estresse, a irritabilidade e os problemas emocionais, podendo com isso, aumentar a intensidade, desses sintomas.


A simetria ditada pela ATM tem que ser constante. Unida com as articulações da coluna cervical e cintura escapular, a ATM trasforma-se em um perceptível péndulo, consequentemente sua distonia provocará distúrbios posturas diretos na coluna cervical e na cintura escapular, promovendo assim, alterações posturais que podem acometer a coluna lombar e os membros inferiores. Não existe sequer exatas confirmações científicas de que a disfunção da ATM pode levar a tal disfunção postural de lombar para baixo, mas muitos estudos na área da saúde demonstraram alguns pacientes com tais alterações posturais e possuiam uma disfunção temporomandibular.

Tratamento

Para o tratamento ATM, o primeiro passo é à obtenção do diagnóstico correto. O diagnóstico encontra-se na avaliação clínica. Dada a complexidade do sistema estomatognático (mastigador) o exame clínico compreenderá:
- Avaliação dos músculos mastigadores.
- Avaliação da oclusão dental.
- Avaliação dos movimentos da mandíbula.
- Avaliação das ATMs.

A disfunção da ATM de modo geral é mais fácil de ser tratada quando se encontra no processo inicial. A resposta ao tratamento, que varia de paciente para paciente, está diretamente relacionada à localização (músculos, ATM ou ambos) e ao tempo em que o problema existe. O não tratamento precoce pode levar a alterações intra-articulares da ATM e musculares sérias.
1. A indicação de cirurgia da ATM é restrita, atualmente, a pouquíssimos casos.
2. Placa Interoclusal é indicada em quase todos os casos. Diversos são os tipos de placas interoclusais e a indicação precisa está na dependência do diagnóstico do caso.
3. Coronoplastia significa ajuste oclusal pordesgaste seletivo. Por tratar-se de tratamento irreversível a sua indicação também é restrita.
Outros “tratamentos fisioterápicos”, empregado no tratamento das ATMs, são os exercícios e os aparelhos eletrônicos, que visem paliativamente, o relaxamento muscular e redução dos sintomas dolorosos ou trismos de origem muscular (como no caso do tens), o laser infravermelho, entre outros. Esses aparelhos fazem, que libere pelo nosso corpo, uma substância chamada de endorfina, que tem efeito calmante, relaxante e analgésico (muitos pacientes relatam também, sentirem sonolência). Quando praticamos atividades esportivas, também, temos liberação de endorfina.
O tratamento é multidisciplinar. A fisioterapia associada ao tratamento odontológico trás resultados positivos. A fisioterapia trabalha com massagem facial e cervical, mobilizações articulares e teciduais, e correção postural.

Tratamento Fonoaudiológico


Vocês consideram uma luxação de ATM um caso tão estranho assim? Bom, eu diria que é pouco comum casos de luxação. Eu me deparei com apenas um caso de luxação no consultório e para minha felicidade (e a da paciente) ela retornou com a mordida ao normal em poucos minutos sem a necessidade de qualquer manobra, mas à primeira vista você leva um susto.
Foi um típico caso de luxação atraumática em que os côndilos deslocaram para anterior pois a paciente ficou vários minutos com a boca bem aberta.
No vídeo, a garota sofreu o mesmo tipo de luxação atraumática graças a um bocejo. No hospital, foi submetida a técnica de redução de Watson Jones onde você coloca vários palitos de madeira na boca do paciente esperando que o côndilo vença a altura da eminência articular. No fim das contas, final feliz.
Bizarro para alguns, para nós dentistas nem tanto.
Querem mais informações sobre tudo relacionado a oclusão? Recomendo seguir estas feras: @bruxismo @dororofacial e @rgaranhani
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Atendimento Fonoaudiológico e Psicopedagógico em Dificuldades na Aprendizagem

Nada adiantaria se, no processo corretor o fonoaudiólogo ou o psicopedagogo ensinasse simplesmente o conteúdo escolar: Isto é função do professor particular. O fonoaudiólogo e o psicopedagogo vai através do lúdico (brincadeiras e jogos) estimular a criança a desenvolver suas funções cognitivas, afetivas, emocionais e sociais, para receber o aprendizado de forma tranquila e satisfatória. Através de jogos e brincadeiras, a criança vai adquirindo subsídios para receber a aprendizagem formal. Os jogos e brincadeiras são específicos a cada paciente, levando em conta suas dificuldades, nível cognitivo, idade cronológica e nível escolar.
O professor particular é muito eficiente quando a criança já possui estes subsídios para aprender, e somente necessita de um reforço da matéria; caso contrário, a criança vai necessitar eternamente de um professor particular, e mesmo assim não vai se sair bem, pois ele não tem a base cognitiva, afetiva, emocional e/ou social que necessita para obtenção da aprendizagem.
A brincadeira desempenha uma função vital para criança desenvolver-se em todos os aspectos; é um simbolimsmo que substitui palavras, expressando, através das experiências, a assimilar tudo que vive nas brincadeiras e jogos. Com jogos e brincadeiras, é possível observar e/ou desenvolver muita coisa a respeito da maturidade, inteligência, criatividade, organização, orientação da realidade, atenção e concentração, capacidade para resolução de problemas, habilidades, orientação espacial, nível cognitivo, motricidade, orientação temporal, problemas emocionais, liderança, passividade, hiperatividade, e outros. Resumindo, o trabalho psicopedagógico vai agradar a criança/paciente, por ser lúdico e, ao mesmo tempo, vai fazer com que sonsiga "curar" ou atenuar suas dificuldades de aprendizagem, tornando-as menos ameaçadoras. O número de sessões semanais e o tempo do processo corretor vai variar de acordo com a gravidade de cada caso, podendo levar de 2 a 3 meses a vários anos. Os pais ou responsáveis pelo paciente/criança têm participação ativa neste processo, que na maioria dos casos requer muita compreensão e participação para se fazer o que o psicopedagogo e o fonoaudiólogo orientar para que o sucesso terapêutico desse trabalho possa ocorrer.
Para Piaget, a inteligência é um longo caminho de construção, sendo que desde o nascimento a criança interage, de acordo com as suas possibilidades maturacionais, ativamente com o meio físico e social. Ao interagir com o mundo que a cerca, a criança, necessariamente, vai incorporando e apropriando a realidade, e aprende, gradativamente, através dessa interação, a pensar e a lidar com os desafios que lhe são postos. A linguagem, a formação de conceitos, a socialização, no percurso do desenvolvimento, sofrem grandes e profundas tranformações. Ao abordar estes elementos, que são constituídos na formação cognitiva, Piaget destaca a influência dos jogos e brincadeiras na articulação dos mecanismos mentais da criança. Nesta perspectiva, os jogos não somente expressam o desenvolvimento cognitivo, mas atuam como agentes de tranformação, mudança e incorporação dos conceitos da linguagem e da socialização.

O jogo é uma atividade criativa e curativa, pois permite à criança (re)viver ativamente as situações dolorosas que viveu passivamente, modificando os enlaces dolorosos e ensaiando, na brincadeira, as suas expectativas da realidade (Freud, vol.XX). O efeito terapêutico do jogo está implícito nas observações e pontuações (comentários) do psicopedagogo, agindo no mundo psíquico da criança.

Fonte: Por que meu filho não aprende? (Editora Eko)
Obs: Ótima leitura para pais e professores!!!
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Fonoaudiologia o que é? E onde atua?

Entenda a Fonoaudiologia
A Fonoaudiologia é uma profissão que se dedica a promover a saúde da comunicação entre as pessoas.

O Fonoaudiólogo é um profissional que previne, avalia, faz o diagnóstico, orienta e trata ou aperfeiçoa funções de fala, voz, escrita, respiração, mastigação, deglutição, equilíbrio e audição.
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Vem comigo!

A Divulgação da Fonoaudiologia!

AVISO

Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”