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Exposição prolongada a ruídos de baixo risco pode causar perda auditiva


O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos

riesgos01 r3 c12Um estudo feito por participantes do programa de pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e publicado em setembro deste ano na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia estudou a mudança do limiar auditivo de trabalhadores expostos a diferentes frequências de ruídos.

Os 266 trabalhadores da área frigorífica que participaram do estudo, entre homens e mulheres, foram divididos em três grupos: (1) expostos a ruídos entre 79 e 84,9 decibéis (dB(A)), nível considerado seguro pela Fundacentro, no Brasil; (2) expostos a ruídos entre 85 e 90 dB(A) e (3) expostos a ruídos na faixa de 90 a 98,8 dB(A), todos a um período de trabalho de oito horas. Segundo dados do artigo, os ambientes frigoríficos apresentam ruídos contínuos acima de 80 dB(A), o que pode promover perdas de audição.

Flávia Cardoso Oliva, uma das autoras do artigo, e colegas alertam sobre os riscos existentes na exposição a sons muito altos: "O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos. Daí a necessidade do controle do ruído  e do monitoramento auditivo anual. Entende-se como monitoramento auditivo a análise dos exames auditivos sequenciais comparados com o exame de referência, possibilitando a tomada de decisões em relação à audição do trabalhador", afirmam na publicação.

Durante a pesquisa, a equipe realizou 63 exames. Os resultados mostraram que nos grupos 1 e 2 existia um início de desordem auditiva, pois não apresentavam queixas de zumbido nos ouvidos ou sensação de perda da capacidade auditiva, apesar da alta exposição a ruídos frequentes. Já o grupo 3 apresentou maior agravamento auditivo bilateral entre o primeiro e o último exame.

Assim, os pesquisadores concluem que, por haver piora auditiva nos três grupos de trabalhadores, mesmo entre os funcionários expostos a ruídos considerados dentro dos limites permissíveis no Brasil, deveria ser implantado um programa de orientação e treinamento para prevenir possíveis alterações do limiar auditivo.

Perda Auditiva Ocupacional

O ruído é, na maioria dos países, o agente nocivo de maior prevalência no ambiente de Trabalho. Trabalhadores expostos à indices elevados de ruído nas atividades laborais, podem apresentar o que chamamos de PAIR (Perda Auditiva induzida por ruído) ou Perda Auditiva Ocupacional. Também podemos considerar Perda Auditiva Ocupacional, aquelas causadas por exposição à solventes e agentes químicos.

A norma regulamentadora no. 15, da Portaria 3.214/1978 estabeleceu que 85 dB é o limite de tolerância para uma exposição diária de 8 horas a ruídos contínuos ou intermitentes.

A Perda Auditiva Ocupacional é irreversível, progride lentamente e é difícil detectá-la em seu estágio inicial, pois não atinge as freqüências atuantes na comunicação oral. Para tanto, é necessário estabelecer ações de prevenção por meio doPrograma de Conservação Auditiva e do gerenciamento audiométrico dos Trabalhadores periodicamente.

Nos casos de exposição a níveis elevados de pressão sonora, faz-se necessário o uso do equipamento de proteção auditiva (EPA). Os protetores auditivos podem prevenir alterações da audição. Os indivíduos que não utilizam o EPA ou não fazem repouso auditivo após a jornada de trabalho, são mais suscetíveis a desenvolver a Perda Auditiva Ocupacional.

Desta forma, consideramos de extrema importância, realizar um Programa de Prevenção de Perda Auditiva que está incluso no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Segundo estatísticas, a Perda Auditiva Ocupacional, corresponde a 15% das Doenças Ocupacionais adquiridas em uma empresa na qual trabalhadores estão expostos à ruído elevado. Para isso, é necessária, a realização do Gerenciamento audiológico dentro da empresa. A Saúde auditiva do Trabalhador é tão importante para ele, quanto para o andamento da  produtividade da empresa.
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Presbiacusia - perda auditiva em idosos


A presbiacusia ou surdez do idoso constitui-se em um dos mais importantes fatores de desagregação social. Estudos recentes demonstram que de todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso.
De acordo com Academia Brasileira de Otologia presbiacusia é o envelhecimento natural do ouvido humano, resultante da somatória de alterações degenerativas de todo o aparelho auditivo. Consiste em uma perda bilateral da audição para sons de alta freqüência, acompanhada, geralmente, por uma perda desproporcional do reconhecimento da fala, sem história prévia de doença sistêmica ou auditiva severa, com início gradual e curso progressivo (Willott, 1991 em Neves, 2002).
As deficiências auditivas acometem 70% dos idosos (mais ou menos 10 milhões de pessoas em nosso país), sendo a segunda inabilidade física mais comum e a quarta afecção mais comum nos EUA.
Os principais agentes agravantes da presbiacusia são: exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação tóxica para os ouvidos e a herança genética, e a diminuição da acuidade auditiva na terceira idade.
Muitas vezes a deficiência auditiva pode vir acompanhada de um zumbido  que compromete ainda mais o bem estar. Esse zumbido tem como característica à percepção de som na ausência de uma fonte sonora externa e afeta cerca de 20% da população mundial. Suas queixas principais são: “chiado”, “grilo”, “apito no ouvido”, “panela de pressão na cabeça”, etc.
Manifestações clínicas
Com a diminuição da sensibilidade auditiva ocorre uma redução na inteligibilidade da fala, o que vem a comprometer seriamente o seu processo de comunicação verbal. A perda auditiva em altas freqüências (agudos) torna a percepção das consoantes muito difícil, aos idosos, especialmente quando a comunicação ocorre em ambientes insalubres ou ruidosos. “Não entendem o que é dito”.
A presbiacusia no idoso pode acarretar alguns problemas psicosocias tais como: Isolamento social, Incapacidade auditiva (igrejas, rádio e TV), intolerância a sons de moderada à alta intensidade (agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso não ouve se ela grita, o incomoda.
Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e TV.
Quando questionados sobre a patologia os familiares descrevem o idoso como:
Principais sintomas: Dificuldade de participar de conversação ou falar ao telefone, sensação de que não consegue compreender as palavras, necessidade de aumentar o volume da TV ou rádio, dificuldade de localizar uma fonte sonora.
Diagnóstico
O idoso com dificuldades auditivas deve ser encaminhado ao otorrinolaringologista e ao fonoaudiólogo para um teste que poderá indicar ou não a utilização de prótese auditiva.
Tratamento
O tratamento da perda da audição nos idosos, resultante da presbiacusia, se faz através da utilização de próteses auriculares, e mais recentemente do implante coclear (veja mais)

Tipos de Próteses:

Programáveis: necessitam da manipulação da pessoa para ajustes de volume de recepção sonora.
Digitais
: multiprocessadas permitem perfeita adaptação às necessidades de amplificação sonora, podendo ser intracanal ou microcanal.
Cuidados com as Próteses: Devem ser testadas nas condições em que o paciente normalmente realiza suas atividades (compras, passeios, etc.). O paciente deve ser treinado para manipular adequadamente sua prótese (troca de pilha, higiene, e inserção no ouvido).

 Fonte - http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/05/25/surdez-tratamento/
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Músicos têm menos problemas auditivos na velhice!


Música para os ouvidos



Músicos idosos sofrem menos problemas relacionados à audição do que as pessoas que não são músicas.

O declínio auditivo é uma condição comum entre idosos, eventualmente piorando com o passar dos anos - por volta dos 80 anos, mais da metade da população apresenta declínio auditivo.

Mas os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Rotman, no Canadá, descobriram que a incidência desse declínio auditivo é menor entre os músicos.

Ganho de 20 anos

O estudo incluiu 74 músicos e 89 não-músicos - um músico foi definido como alguém que começou a aprender música até os 16 anos de idade e que continuava tocando até a data do estudo.

Os cientistas descobriram que ser músico não traz qualquer vantagem no teste monotonal, que avalia a capacidade de ouvir um som que vai ficando cada vez mais baixo.

Entretanto, em três outros testes, os músicos apresentaram uma clara vantagem em relação aos não-músicos.

Na idade de 70 anos, em média, um músico apresenta a audição similar à de um não-músico com 50 anos - um ganho de 20 anos na conservação da habilidade.

Ganho cerebral

Mais importante, os três testes nos quais os músicos apresentaram vantagens se fundamentam no processamento auditivo no cérebro, enquanto o teste monotonal não.

Isto sugere que tocar instrumentos por toda a vida compensa as alterações relacionadas ao envelhecimento no cérebro dos músicos, o que provavelmente ocorre porque os músicos usam seu sistema auditivo em um nível mais elevado em uma base regular.

Fonte: http://fonodanischepi.blogspot.com/2011/09/musicos-tem-menos-problemas-auditivos.html
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Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR


Ruído é uma palavra derivada do latim rugitu que significa estrondo. Acusticamente é constituído por várias ondas sonoras com relação de amplitude e fase distribuídas anarquicamente, provocando uma sensação desagradável, diferente da música. O ruído pode ser contínuo, ou seja, não há variação do nível de pressão sonora nem do espectro sonoro; de impacto ou impulsivo que são ruídos de alta energia e que duram menos de 1 segundo (ISO 1973a)2.
A perda auditiva típica observada com as pessoas que possuem uma longa história de exposição a ruído no trabalho é caracterizada por perda de audição na faixa entre 3000 e 6000 Hz . Na fase precoce à exposição uma perda de audição temporária é observada ao fim de um período de trabalho, mas desaparece após várias horas. A exposição contínua ao ruído resultará em perda auditiva permanente que será de natureza progressiva e se tornará notável subjetivamente ao trabalhador no decorrer do tempo.

Perda Auditiva Induzida por Ruído (P.A.I.R.)


Os termos som e ruído são freqüentemente utilizados indiferenciadamente, mas, geralmente, som é utilizado para as sensações prazerosas como música ou fala, ao passo que ruído é usado para descrever um som indesejável como buzina, barulho de transito, explosão e máquinas.

Exposição contínua a altos níveis de ruído pode causar deficiência auditiva em algumas pessoas. Há variação considerável de indivíduo para indivíduo relativa à susceptibilidade ao barulho. Entretanto, padrões têm sido estabelecidos que indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar sem experimentar dano em seus ouvidos. Apesar desses níveis permanecerem controversos, tem-se orientado às pessoas para não experimentar níveis de ruído que excedam 85 a 90 dB.

A OSHA - Occupational Safety and Health Act - um órgão dos Estados Unidos, estabeleceu critérios de exposição a ruídos baseados sobretudo em 8 horas de duração de exposição a 90 dBA de ruído contínuo. Observou-se que esse critério protegeria aproximadamente 90% das pessoas expostas a níveis 90 dBA por um tempo significativo de horas diárias. Para durações menores à exposição, níveis de ruído mais altos são permitidos sob esse controle. Não há níveis de ruído publicados que sejam conhecidos para especificar o aparecimento do zumbido.


Uma pesquisa feita pela OSHA (Occupational Safety and Heath Administration) deixou claro que o nível abaixo de 80dB era relativamente seguro à audição e os acima de 85dB seriam prejudiciais principalmente se exposto freqüentemente. Quanto maior o nível de ruído, mais rápido se instala a perda.
Os efeitos do ruído sobre a audição podem ser divididos em três categorias: mudança temporária de limiar, mudança permanente de limiar e trauma acústico. O trauma acústico acontece quando o indivíduo é exposto uma vez e por pouco tempo a níveis sonoros muito elevados. A perda auditiva é em grande parte permanente.
O tipo de ruído pode ser contínuo, que pode ser descrito como exposições diárias contínuas nas quais os níveis totais não variam mais do que 5dB. Flutuante , onde o ruído é contínuo porém o nível aumenta e diminui em mais de 5dB durante um período de tempo em particular. Intermitente, o ruído é descontínuo , o nível de ruído pode cair para níveis baixos entre período de exposição a ruídos lesivos. Impulsivo, pode ser descrito como sendo de um ou mais eventos acústicos curtos, transitórios com menos de 0,5 segundos.

Embora a causa exata de zumbido seja desconhecida, muitos pacientes que têm história de exposição a ruído apresentam zumbidos. O ruído está muito longe de ser a causa mais provável do zumbido e este pode ou não ocorrer simultaneamente com perda auditiva. A maior parte dos pacientes que apresenta zumbido também tem problemas auditivos, mas uma pequena porcentagem (menos de 10%) tem audição dentro dos limites da normalidade. Uma vez que muitos pacientes apresentam perdas auditivas sem zumbido, não é surpreendente que algumas pessoas com zumbido não tenham deficiência auditiva.

É razoável assumir que qualquer um dos cinco sintomas associados com patologias do ouvido - perda auditiva, zumbido, tontura, dor ou sensação de ouvido cheio - possa ocorrer isoladamente ou sem a presença de outros sintomas.

Zumbido como resultado de exposição a ruído pode ocorrer subitamente ou muito gradativamente. Quando ocorre subitamente, é freqüentemente percebido a uma intensidade razoavelmente alta e pode persistir nesse nível permanentemente. Entretanto, para outros, o zumbido é temporário e não retorna mais.

Mais comumente, o aparecimento do zumbido induzido por ruído é gradual e intermitente em seus estágios precoces. Os pacientes referem escutar um padrão médio de zumbido por um curto período de tempo após uma exposição prolongada a sons intensos. Uma vez que o paciente deixa de escutar a fonte do ruído, o zumbido desaparece rapidamente e se torna inaudível até a próxima exposição. Este padrão intermitente freqüentemente continua por meses ou anos com períodos de zumbido se tornando cada vez mais longos. Se a exposição ao barulho continua, o zumbido freqüentemente aumenta de volume e torna-se constante.

A maioria dos pacientes que tem uma longa história de exposição a ruído refere um zumbido que é tonal em qualidade e de alta freqüência, que se assemelha aos tons externos acima de 3000 Hz.

A perda auditiva induzida por ruído é a doença que mais atinge o sistema auditivo, podendo provocar lesões irreversíveis na cóclea.

Exposição a ruído de intensidade forte pode resultar em uma perda auditiva temporária ou permanente. A probabilidade de que um ruído possa danificar a audição está relacionada com o nível de pressão sonora global, com o espectro de freqüência e com o parâmetro temporal de um ruído versus duração da exposição.

Perdas e Sintomas

As lesões auditivas produzidas pelo ruído podem ser agudas ou crônicas, sendo que o mais freqüente é a crônica que tem uma instalação lente e insidiosa. A pessoa só se dá conta quando os zumbidos se tornam incômodos a ponto de chamar atenção para o problema.
Perda e zumbidos são as queixas mais comuns dos atingidos pela PAIR, os que são obrigados a permanecer por várias horas em ambientes ruidosos( 90dB ou mais).
A perda auditiva e zumbidos ocorrem inicialmente em 3000Hz e 6000Hz, tendo máxima em 4000Hz.
Uma observação universal de todas as pesquisas sobre os efeitos do ruído na audição é a importante variação da susceptibilidade das pessoas aos efeitos do ruído. Existem pessoas que suportam mais tempo de ruído que outras. Pessoas muito susceptíveis não podem ficar expostas por muito tempo ao ruído sem proteção auricular. A susceptibilidade de uma pessoa ao dano auditivo por ruído pode ser influenciada por doença, idade, fatores hereditários e exposição a outros agentes como drogas.

Evolução clinica

O aparecimento da PAIR é insidioso. O quadro clínico é inicialmente caracterizado por uma perda temporária da audição, que pode ser acompanhada por um tinnitus de pich alto, uma sensação de plenitude dentro do ouvido e uma sensação de audição abafada.
Nos estágios iniciais da PAIR, a perda auditiva temporária recupera-se dentro de um espaço de poucas horas ou poucos dias. Mas se a exposição ao ruído de risco continuar pode ocorrer uma perda auditiva neurosensorial permanente.

Mecanismos da PAIR

Na PAIR as alterações podem ser mecânicas e metabólicas e existem várias fases:
1. Ocorre morte das células ciliadas com formação de escoras ou estomas na freqüência de 4000Hz, ao nível máximo de 40-50dB. Para Hungria, o nível não ultrapassa 30dB. Mais de 50% das células apicais podem desaparecer sem elevar os limiares de tons puros para baixas freqüências. O indivíduo não observa ainda a perda.
2. Após semanas ou poucos anos de exposição, dependendo do nível da perda começa a se detectar na audiometria uma queda ao redor de 4Hz numa faixa que vai de 3000Hz a 6000Hz. Sempre precocemente a audiometria mostra um entalho em pacientes expostos a ruídos por longo tempo, o dano ocorre no primeiro terço da cóclea ou a 10mm da base por ser a área mais sensível. Esta fase raramente é detectada sem audiometria por não afetar a área da fala.
3. Após décadas de exposição à perda em 4Hz se acumula em menor quantidade espalhando-se até as baixas freqüências atingindo a área de compreensão da fala. Nesta fase o paciente torna-se consciente do problema. Pode acontecer de desaparecer o registro audiométrico nas freqüências agudas, dando a ausência de resposta no limite máximo do aparelho naquela freqüência, sendo este déficit acompanhado pela condução óssea.

Padrão audiológico geral

Encontramos na audiometria tonal uma perda neurosensorial simétrica bilateral. A curva é descendente, queda maior nas freqüências altas. No estágio inicial na maioria das vezes, queda leve somente nas freqüências de 4000Hz, depois 3000 e 6000Hz ficam comprometidas. Com a continuidade desse ruído podemos encontrar uma piora dessas freqüências e um comprometimento das outras freqüências também , inclusive as baixas.
Na audiometria vocal encontramos resultados compatíveis com os resultados encontrados na avaliação tonal.
A imitanciometria caracteristicamente mostra timpanogramas normais, tipo A e presença de reflexos estapédicos em níveis normais.

Manifestações da PAIR

As manifestações da PAIR são ainda pouco conhecidas e além disso é grande a dificuldade dos profissionais da área para avaliar esse tipo de prejuízo.
Essas manifestações a partir da perda auditiva foram denominadas de incapacidade auditiva e handicap.
A incapacidade auditiva refere-se a restrição ou impedimento na habilidade ou performance considerada normal para aquele indivíduo.
O handicap é resultante de uma perda ou incapacidade que limitam ou impedem o desempenho das funções normais do indivíduo, de acordo com o sexo, idade, fatores sociais e culturais, também pode estar envolvidos com a interação e adaptação do indivíduo e seu meio ambiente.
O estudo da incapacidade auditiva e do handicap em trabalhadores com PAIR constitui uma maneira de avaliação e possibilita uma descrição mais adequada dessas manifestações no trabalhador, auxiliando também em um posterior processo de reabilitação desse indivíduo.
Alguns autores relacionam as seguintes dificuldades dentro dos aspectos da incapacidade auditiva experienciados por seus pacientes com PAIR:

Quanto a incapacidade auditiva
Percepção ambiental - sons de alarme, sons domésticos, alto volume de televisão, dificuldade de compreender fala em grandes salas;
Problemas de comunicação - em grupos, lugares ruidosos, no carro, telefone e qualquer situação desfavorável para o ouvinte.

Quanto ao handicap
Esforços e fadiga - atenção e concentração excessiva durante a conversação e dificuldade para compreender leitura oral;
Stress e ansiedade - irritação e aborrecimento causados pelo zumbido, irritação e intolerância a lugares ruidosos, intolerância em interações sociais, cansaço pelos efeitos do trabalho em local ruidoso e aborrecimento pela consciência da deterioração da audição.
Dificuldades nas relações familiares - confusões pelas dificuldades de comunicação, pelo auto volume da televisão, impaciência para atividades ruidosas e com relação a reação das pessoas pela sua dificuldade auditiva;
Isolamento - recusa a encontros, grupos de conversação, festas, deixando de freqüentar esses lugares;
Auto imagem negativa - incômodo por não compreender as pessoas, por estas terem de repetir freqüentemente a mensagem, com o indivíduo sentindo-se surdo, velho ou incapaz.
A adaptação do handicap ocorre também por parte da pessoa que convive com o indivíduo.

Autora: Gercélia Ramos
Desenvolvido durante o sétimo período da UNIPÊ - Centro Universitário de João Pessoa

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Fonte: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/4913

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