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Teste de ATM - veja se você possui uma disfunção!


TESTE DE ATM

Questionário de triagem recomendado para DTM segundo a Academia de dor Orofacial:
1) Voce tem dificuldade, dor, ou ambas, ao abrir sua boca, por exemplo, ao bocejar?
 sim       não

2) Sua mandíbula fica presa, travada ou sai do lugar?
 sim       não

3) Você tem dificuldade, dor, ou ambas, ao mastigar, falar ou usar seus maxilares?
 sim       não

4) Você percebe ruídos na articulação de seus maxilares?
 sim       não

5) Seus maxilares ficam rígidos, apertados ou cansados com regularidade?
 sim       não

6) Você tem dor nas ou ao redor das orelhas, têmporas ou bochechas?
 sim       não

7) Você tem cefaléia, dores no pescoço ou nos dentes com freqüência?
 sim       não

8) Você sofreu algum trauma recente na cabeça, pescoço ou maxilares?
 sim       não

Confira o resultado:
Se vc marcou 'sim' nas questões 1, 3, 5, 6 e 7: existe a possibilidade de Desordens Extracapsulares.

Se vc marcou 'sim' nas questões 1, 2, 4 e 8: existe a possibilidade de Desordens Intracapsulares.

Se você marcou questões que indiquem a presença de patologias tanto intra como extra capsulares, é possível que você possua as duas patologias.
Esse teste não indica a existência de problemas.
Havendo a possibilidade de alguma desordem, agende uma consulta com um especialista.
Ele fará o diagnóstico sobre suas condições e indicará o tratamento adeqüado.

Informações gerais sobre Dtm e Dor Orofacial em forma de perguntas e respostas.
1- Qual o perfil de um paciente portador de dor de cabeça relacionada à DTM (disfunção temporomandibular) e dor orofacial?

R- O paciente portador desta disfunção é um portador de dor crônica, devido a demora de anos para procurar ajuda, alguns relatam que já acostumaram a viver com a dor, em virtude dos sinais e sintomas serem um tanto subjetivos podendo estar ligados a outros problemas médicos como: depressão, otológicos, enxaqueca, dificuldade visual. Estes pacientes quando me procuram geralmente relatam uma verdadeira “via sacra” à procura de tratamento, são atendidos por todos e ao mesmo tempo por ninguém, estão perdidos, sem direção e desamparados, e o pior, continuam levando a vida acompanhados de suas dores e segundo o relato de alguns: uma vida sem cor, uma vida em branco e preto. No aspecto psicológico observamos que este paciente dificilmente consegue colocar limites nos outros, apresenta dificuldade no dia a dia em: dizer não, em delegar tarefas aos outros (pois imagina que ninguém poderia fazer melhor que ele), em dedicar um pouco de tempo para si mesmo, enfim este tipo de paciente tem que aprender a dosar com equilíbrio e a viver um pouco mais para a realização de seus desejos, objetivos e sonhos e não tanto em função dos outros.
2- Se eu me encaixar neste perfil, o que devo fazer para ficar livre da dor?

R- Em primeiro lugar, o paciente deverá ter “vontade” de se curar, não se conformar em sentir dor, e, procurar ajuda. Esta patologia não escolhe classe social, sexo, nem idade. O correto é procurar um profissional especialista em DTM e Dor orofacial, que estará apto a realizar um diagnóstico diferencial de todas as outras dores que se manifestam nesta área, tratar o que for de seu âmbito ( dores de cabeça relacionadas à ATM e aos músculos da mastigação ), e encaminhar o que não for para outros especialistas. E só um profissional especializado pode entender os mecanismos da dor e interpretá-la nos seus aspectos subjetivos, pois esses são os mais importantes a serem considerados no diagnóstico elaborado pelo profissional, pois a dor, sendo subjetiva, tem sua intensidade variada de acordo com o individuo, com seu estado emocional e com a sua doença . Portanto, a capacidade em diagnosticar, tratar e controlar as dores que se manifestam no complexo orofacial, principalmente no caráter crônico e no controle das dores originadas nos músculos da mastigação e na articulação temporomandibular é de responsabilidade deste profissional especialista em DTM e DOF.
3. Qual é a atuação do especialista em Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial?

R- O cirurgião dentista, especialista em DTM e Dor Orofacial, recebe um treinamento intensivo com o objetivo de diagnosticar e tratar os casos de dores agudas e controlar de uma maneira mais eficiente os casos de dores crônicas, que se originem e se manifestem no complexo orofacial. Este profissional deverá estar também habilitado a realizar o diagnóstico diferencial de outras patologias que possam gerar dor neste segmento.
4. O que é um diagnostico diferencial?

R- Na maioria das vezes em um quadro doloroso pode existir uma sobreposição de sintomas oriundos das mais diversas áreas do organismo. Detectá-los, e entender o complexo mecanismo envolvido neste quadro, deverá ser o objetivo a ser atingido. Sempre o diagnóstico trará conseqüências ao paciente, tranqüilizadoras ou não. Portanto realizá-lo com um profissional especializado na área e sendo o mesmo bem conduzido, ajudará o paciente a atingir seus objetivos no tratamento.
5. Qual é a relação da oclusão dental e as DTMs?

R- Na literatura atual, vários estudos foram realizados com a finalidade de se determinar a real contribuição da oclusão para o desenvolvimento da DTM, entretanto os resultados destes estudos tem se mostrado controversos.
Dados atuais mostram com clareza que em cerca de somente 3 % dos pacientes com DTM, o fator causal da doença está relacionado à sua oclusão.
6. Qual é o perfil do paciente com DTM?

R- Alguns autores chegam a dizer que esta é uma doença própria das mulheres em fase reprodutiva (15 a 45 anos). Há em média uma proporção de 9 mulheres para cada homem. Sua incidência anual é baixa, cerca de 1% à 2% por ano (estimativa Sueca); se extrapolarmos para o Brasil deveremos ter cerca de dois milhões e meio a três milhões de novos pacientes com DTM por ano. Sua prevalência é maior, pois a DTM é uma patologia de longa duração. Um grande número dos pacientes com DTM que nos procura relatam uma verdadeira “via sacra” a procura de tratamento, este paciente se sente perdido sem saber onde se tratar, com quem se tratar, e o pior, não sabem nada sobre a doença para a qual procuram tratamento. Relata-nos o uso de dispositivos oclusais, colocação ou troca de próteses, tratamento ortodônticos ou ortopédicos, uso inadequado de medicamentos e até cirurgias. Muitos destes procedimentos são realizados de maneira correta dentro das especialidades, porém sem nenhum efeito em relação à DTM. No aspecto psicológico observamos algumas características peculiares na maioria dos pacientes como dificuldade em: dizer não, delegar tarefas aos outros, dedicar um pouco mais de tempo para si mesmo, ter algum hobby, impor limites aos outros, não se sobrecarregar, etc.
7. Quais são os sinais e sintomas mais comuns em pacientes com DTM?

R- Dor de cabeça e/ou na face, sons e/ou dor ao abrir/fechar a boca, dificuldade de abrir a boca ao acordar, sensação de cansaço e/ou dor ao mastigar, bocejar e ao acordar, travamento ao abrir/fechar a boca, alteração brusca na oclusão dental, realizar movimentos não lineares ao abrir/fechar a boca e alguns tipos de zumbido nas orelhas, entre outros.
8. Como é a atuação do especialista em DTM em pacientes portadores de zumbido na orelha? 

R- Alterações da musculatura da mastigação podem alterar estruturas anatômicas que estão relacionados diretamente com a orelha média e o sistema auditivo. Diante dessas alterações devemos atuar de maneira multidisciplinar, ou seja, com profissionais de áreas afins (neuro ou otorrino) objetivando assim a melhora de nosso paciente.
9. Como é o atendimento em uma clínica interdisciplinar no tratamento de pacientes com DTM?

R- Nosso atendimento prioriza o paciente portador de DTM e dor orofacial ,portanto de maneira interdisciplinar ,ou seja, os profissionais das diversas áreas da saúde que atuam nesta área interagem quando necessário com o intuito de cada um contribuir com o conhecimento inerente à sua área com a finalidade de melhor conduzir os diversos tratamentos. Por exemplo, um médico reumatologista no acompanhamento de um paciente com artrite reumatóide e que apresente comprometimento das ATMs e dos músculos da mastigação. ou um neurologista no caso do paciente que além da DTM também apresente uma migrânia (enxaqueca). O especialista em DTM irá conduzir o tratamento relativo às ATMs e aos músculos da mastigação, tendo os outros especialistas médicos, nestes casos, o reumatologista e o neurologista dando o suporte necessário em relação às outras comorbidades.
10. Qual é a abordagem atual no tratamento e controle dos pacientes com DTM?

R- O tratamento mais adequado é sem duvida aquele baseado em um correto diagnóstico e esse diagnóstico deverá ser realizado por um profissional com conhecimento da natureza multifatorial dos fatores etiológicos contribuintes, pois a etiologia das DTMs, apesar de não estar ainda totalmente compreendida, deve ser encarada como de natureza multifatorial e dinâmica. A partir deste conceito devemos considerar o fato da possibilidade de atuação de vários fatores contribuintes, agindo ao mesmo tempo no mesmo paciente. Geralmente as terapias conservadoras e reversíveis devem sempre fazer parte do plano de tratamento inicial. Na atualidade, onde milhares de pacientes sofrem de dores na cabeça, face e pescoço, a importância de estudos nessa área se reflete na responsabilidade que nós, profissionais da área médica temos frente a essas situações.
O fato de não existir uma alta taxa de mortalidade em pacientes sofredores de dor orofacial não invalida a alta taxa de diminuição da qualidade de vida desses pacientes, estando a depressão associada à cronicidade da dor.
Embora se trate de uma doença que pode causar dores de cabeça terríveis durante anos, o tratamento para esta doença quando bem diagnosticada apresenta resultados satisfatórios. Com uma avaliação clínica bem realizada, que conste de técnicas específicas de diagnóstico nas quais o especialista em DTM irá explorar e analisar de uma maneira ordenada as queixas de dor de cabeça do paciente recomendando o tratamento necessário não só na sua área como também encaminhando o paciente para outros profissionais. Geralmente o tratamento é conservador, feito por meio de terapias caseiras, exercícios, compressas, fisioterapia específica, relaxamento muscular, controle da ansiedade e depressão. Na maioria dos casos é necessária a interação de uma equipe multidisciplinar, para o melhor entendimento e condutas específicas nas áreas de, neurologia, psicologia, reumatologia, otorrinolaringologia, endocrinologia e fisioterapia. O especialista em DTM deve estar apto a diagnosticar todas as dores orofaciais, tratando as que estejam relacionadas a sua área de atuação e a encaminhar o paciente quando o tratamento demandar a intervenção de outro profissional de saúde, onde de uma maneira conjunta e simultânea avaliarão os pacientes e só então realizão o tratamento.
11- Quais seriam os possíveis fatores contribuintes na etiologia da DTM?

R- Poderíamos citar como fatores contribuintes: traumatismos, hábitos posturais, hábitos parafuncionais, fatores genéticos, condicionamento físico, qualidade do sono, nutrição, consumo de água, consumo de álcool, consumo de cafeína, fatores psicológicos, gênero, respiração inadequada, dor etc.
12- Como a dor poderia ser um fator contribuinte na etiologia da DTM e não um sintoma da doença?

R- Até a pouco tempo, a dor era considerada como um sintoma de alguma disfunção ou doença. Poderia ser também confundida por um sinal de uma disfunção muscular ou articular. Entretanto ,hoje se sabe que o estímulo constante da dor profunda (por ex. dores musculares, dor pulpar, articular, cefaléias, neuropáticas e articulares) é um fator estimulante do SNC(Sistema Nervoso Central) e através desse mecanismos pode causar alguns tipos de alterações , como: co contração protetora , dor miofascial, alodinia, dor referida etc.
12- O que é o Bruxismo? E como posso saber se tenho esse problema?

R- Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, (como a disfunção temporomandibular - DTM).Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista, especialista em DTM e Dor Orofacial, será capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo ou pelos outros sintomas acima descritos.
13- Qual a sua opinião sobre a terapia medicamentosa na DTM e na dor orofacial? 

R- Alguns profissionais da área são contra medicação, durante a terapia. Eu entendo que quando tratamos pacientes com dor temos que ter critérios muito rígidos para a medicação desses pacientes.

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O uso do Hiperbolóide em Fonoaudiologia



É importante saber que o equilíbrio entre os músculos da mastigação e da expressão, com os músculos da língua e dos lábios precisa ser mantido, tanto em repouso como em função.
Os maus hábitos bucais prejudicam este equilíbrio; como:
•respiração bucal
•sucção de dedo e/ou chupeta
•mastigação unilateral, morder objetos, ranger os dentes.
•deglutição com língua incorreta (entre os dentes, ou empurrando os mesmos)
Nas sessões de fono, entre as diversas técnicas que usamos para a reeducação da motricidade oral, há o hiperbolóide, pode ser usado em exercícios de mastigação, deglutição e respiração.
O respirador bucal apresenta musculatura hipotônica (flácida), e geralmente não tem o hábito de mastigar adequadamente, se alimentando rápido e engolindo de forma inadequada.
A sucção de dedo e/ou de chupeta, anteriorizam a postura da língua, muitas vezes, interferindo na dicção da fala.
A deglutição com a língua entre os dentes, ou sobre eles, alteram a posição dentária.
A mastigação unilateral pode desequilibrar a musculatura interna das bochechas, afetar a mordida dentária; o mesmo acontecendo com o hábito de morder objetos.
O ranger os dentes é uma atividade chamada Bruxismo, geralmente ocorre durante o sono, e é comum em pessoas ansiosas, tensas, depressivas, muito estressadas; dependendo de cada pessoa e de sua sensibilidade, a carga energética nervosa, extrapola para a boca, que é a parte mais sensorial do corpo humano. O Briquismo (apertamento dos dentes superiores com os inferiores) também pode correr.

Os exercícios com o hiperbolóide podem minimizar ou eliminar vários fatores citados, e com auxílio de outros exercícios de motricidade oral, além de muitas vezes, o uso de aparelho para a harmonia entre mandíbula e maxila, indicado pelo especialista em Ortodontia ou em Ortopedia Funcional dos Maxilares, enfim um trabalho conjunto, onde os nossos conhecimentos são aplicados visando proporcionar ao paciente, de um modo geral, os meios afim de que ele possa alcançar, de acordo com suas possibilidades, o melhor rendimento possível.
Em pesquisas feitas, os exercícios com hiperbolóide também propiciam: diminuição de cáries; melhora na halitose (mau hálito); melhora na gastrite e no refluxo gastro-esofágico, e até na azia, pois estimula a produção da saliva, tornando-a mais alcalina.
Há pesquisas também de diminuição do estado de ansiedade e da tensão emocional.
Vários profissionais utilizam o hiperbolóide, são eles:
1 – Odontologia: prevenção da cárie, problemas periodontais, má oclusão, assimetrias faciais, mau hálito, aumento (sialorréia) ou diminuição (exostomia) do fluxo salivar: regulariza a quantidade e qualidade da saliva, complementação de tratamentos ortodônticos e ortopédicos, em certos distúrbios de ATM e musculares etc.
2 – Medicina: pós cirurgia ou durante tratamentos como radioterapia que implique na alteração da quantidade e qualidade da saliva produzida, em pacientes da UTI intubados: por exercícios executados pelo fisioterapêuta sob orientação médica para atenuar traumas subsequentes ao intubar, como coajuvante de problemas posturais e cinesiológicos da coluna vertebral, na otorrinolaringologia como terapêutica suplementar para desvios de septo nasal ligados à cargas oclusais, na imunologia: contribuindo à diminuição da incidência de eventos alérgicos ao atuar sobre o alargamento do palato (teto bucal/soalho nasal) etc
3 – Fonoaudiologia: nos exercícios de sensibilidade e motricidade oral, nos respiradores bucais, em problemas de postura lingual etc  
4 – Fisioterapia: em manobras de Rocabado para ATM, mobilizações conjuntivas do Rolffing e RPG, complementar a Pilates, distúrbios cinesiolígicos com relação bucal etc.
Como te falei, na minha opinião estes profissionais deveriam ser visitrados por um “propagandista”, como fazem os laboreatórios farmacêuticos que deixam amostras grátis para induzir o uso, e os profissionais deveriam prescrever o Hiperbolóide



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Disfunção Temporomandibular e Fonoaudiologia


Para compreender as causas de dor orofacial associadas à disfunção temporomandibular, devemos entender o que é a articulação temporomandibular (ATM) e sua ação fisiológica durante movimentos, como na mastigação.


O que é a articulação temporomandibular?
É a articulação que se dá entre a cabeça da mandíbula e o osso temporal. A ATM é uma articulação sinovial e, portanto, permite amplos movimentos da mandíbula em torno de um osso fixo, que é o temporal.
Há também uma relação de interdependência da ATM com a oclusão dos dentes de ambos os arcos, o que a torna peculiar e funcionalmente complexa.


Outras peculiaridades da ATM que a distinguem das demais articulações do corpo são: o revestimento de fibrocartilagem; a cabeça da mandíbula cresce na superfície, sem cartilagem epifisária; as faces articulares são bastante discordantes; um disco articular se coloca entre as faces articulares; tem movimentos de rotação e de translação associados; impulsos proprioceptivos são gerados também ao nível dos dentes e estruturas bucais.

Veja o vídeo mostrando os movimentos realizados pela mandíbula:


A dor oro-facial associada à disfunção temporomandibular pode ser proveniente da articulação dentária interligada à ATM, por isso vamos analisar conceitos referentes à oclusão dentária.

O que é Oclusão?
Oclusão é o fechamento (Howaiss).
É a relação entre todos os componentes do sistema mastigatório em função normal, disfunção e parafunção (Dorland's).
Oclusal = pertinente às superfícies de contato dos dentes oponentes ou às vertentes oclusais oponentes, ou às superfícies mastigatórias de molares e pré-molares.
Oclusão Funcional Ideal
1. Quando a boca fecha, os côndilos estão na sua posição mais súpero-anterior apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares com os discos interpostos apropriadamente. Nesta posição existem contatos homogêneos e simultâneos de todos os dentes posteriores. Os dentes anteriores também contatam, porém mais suavemente do que os dentes posteriores.
2. Todos os contatos dentários exercem carga axial a partir das forças olcusais.
3. Quando a mandíbula realiza movimentos laterotrusivos, as guias adequadas do lado laterotrusivo (de trabalho) estão presentes para desocluir o lado mediotrusivo (de não trabalho) imediatamente. A guia mais desejável é fornecida pelos caninos.
4. Quando a mandíbula realiza movimento protrusivo, as guias adequadas estão presentes nos dentes anteriores para desocluir os dentes posteriores imediatamente.
5. Na posição de cabeça ereta e na posição alerta de alimentação, os contatos dentários posteriores são mais fortes do que os contatos dentários anteriores.

O que é Dor Oro-facial?

É uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.


O que é a Disfunção Temporomandibular?
Disfunção é a perturbação do funcionamento de um orgão ou aparelho.

Disfunção Temporomandibular é uma disfunção que ocorre na articulação da mandíbula. Seus sintomas são dores musculares, articulares, zunidos no ouvido, otite, limitação na abertura da boca, bruxismo, enxaquecas, inchaços na face ao lado da boca, dor de ouvido, surdez momentânea e ruídos articulares.

A articulação temporomandibular permanece à frente do ouvido e executa os movimentos feitos pela mandíbula. Qualquer alteração na articulação provoca estalo, dores de cabeça, pescoço, olhos, face e dentes. O principal causador da disfunção é o mau relacionamento dos dentes com a mandíbula, mas o stress e doenças sistêmicas ou hormonais também contribuem para a doença.

Muitos dos sintomas relacionados a disfunção da ATM, fazem com que o paciente deixe de ir ao trabalho ou a escola, prejudicando os seus afazeres do dia a dia. Afetam bastante a vida do paciente, podendo intensificar o estresse, a irritabilidade e os problemas emocionais, podendo com isso, aumentar a intensidade, desses sintomas.


A simetria ditada pela ATM tem que ser constante. Unida com as articulações da coluna cervical e cintura escapular, a ATM trasforma-se em um perceptível péndulo, consequentemente sua distonia provocará distúrbios posturas diretos na coluna cervical e na cintura escapular, promovendo assim, alterações posturais que podem acometer a coluna lombar e os membros inferiores. Não existe sequer exatas confirmações científicas de que a disfunção da ATM pode levar a tal disfunção postural de lombar para baixo, mas muitos estudos na área da saúde demonstraram alguns pacientes com tais alterações posturais e possuiam uma disfunção temporomandibular.

Tratamento

Para o tratamento ATM, o primeiro passo é à obtenção do diagnóstico correto. O diagnóstico encontra-se na avaliação clínica. Dada a complexidade do sistema estomatognático (mastigador) o exame clínico compreenderá:
- Avaliação dos músculos mastigadores.
- Avaliação da oclusão dental.
- Avaliação dos movimentos da mandíbula.
- Avaliação das ATMs.

A disfunção da ATM de modo geral é mais fácil de ser tratada quando se encontra no processo inicial. A resposta ao tratamento, que varia de paciente para paciente, está diretamente relacionada à localização (músculos, ATM ou ambos) e ao tempo em que o problema existe. O não tratamento precoce pode levar a alterações intra-articulares da ATM e musculares sérias.
1. A indicação de cirurgia da ATM é restrita, atualmente, a pouquíssimos casos.
2. Placa Interoclusal é indicada em quase todos os casos. Diversos são os tipos de placas interoclusais e a indicação precisa está na dependência do diagnóstico do caso.
3. Coronoplastia significa ajuste oclusal pordesgaste seletivo. Por tratar-se de tratamento irreversível a sua indicação também é restrita.
Outros “tratamentos fisioterápicos”, empregado no tratamento das ATMs, são os exercícios e os aparelhos eletrônicos, que visem paliativamente, o relaxamento muscular e redução dos sintomas dolorosos ou trismos de origem muscular (como no caso do tens), o laser infravermelho, entre outros. Esses aparelhos fazem, que libere pelo nosso corpo, uma substância chamada de endorfina, que tem efeito calmante, relaxante e analgésico (muitos pacientes relatam também, sentirem sonolência). Quando praticamos atividades esportivas, também, temos liberação de endorfina.
O tratamento é multidisciplinar. A fisioterapia associada ao tratamento odontológico trás resultados positivos. A fisioterapia trabalha com massagem facial e cervical, mobilizações articulares e teciduais, e correção postural.

Tratamento Fonoaudiológico


Vocês consideram uma luxação de ATM um caso tão estranho assim? Bom, eu diria que é pouco comum casos de luxação. Eu me deparei com apenas um caso de luxação no consultório e para minha felicidade (e a da paciente) ela retornou com a mordida ao normal em poucos minutos sem a necessidade de qualquer manobra, mas à primeira vista você leva um susto.
Foi um típico caso de luxação atraumática em que os côndilos deslocaram para anterior pois a paciente ficou vários minutos com a boca bem aberta.
No vídeo, a garota sofreu o mesmo tipo de luxação atraumática graças a um bocejo. No hospital, foi submetida a técnica de redução de Watson Jones onde você coloca vários palitos de madeira na boca do paciente esperando que o côndilo vença a altura da eminência articular. No fim das contas, final feliz.
Bizarro para alguns, para nós dentistas nem tanto.
Querem mais informações sobre tudo relacionado a oclusão? Recomendo seguir estas feras: @bruxismo @dororofacial e @rgaranhani
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Labirintite e Disfunção de ATM


O que é labirintite?
“Labirintite” é um termo popular, usado geralmente para designar, problemas relacionados ao equilíbrio, entre outros problemas (como tontura, tonteiras, vertigem ou zumbidos). Na verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia”, que significa "doença do labirinto" e não labirintite, cujo significado correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara.
Nos pacientes portadores de sintomas chamados de labirintites, como nas tonturas, tonteiras, vertigem ou zumbidos no ouvido, com essa origem, podem, quando estão em crise, sentirem dores de cabeça ou sensação de peso na cabeça, dores na nuca, nos olhos, pescoço, ombro, braços, peito.


“Labirinto” é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informam ao nosso cérebro, sobre a orientação espacial e do “equilíbrio” do nosso corpo. “Tontura” (de acordo com o dicionário médico), é a instabilidade física associada com falta de equilíbrio.“Tonteira” são as sensações alterada de orientação no espaço. “Vertigem” são as sensações de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do entorno com relação ao corpo. Ao abaixar ou levantar ou rodar a cabeça, nos portadores de tontura, tonteira ou vertigem (chamadas labirintite), sentem perda desse equilíbrio. Essas alterações de equilíbrio podem ser pequenas, até casos que impedem de o paciente de executar as suas tarefas do dia a dia.

Causas dos sintomas de Labirintite (ou Labirintopatia):
1) Por problema de irrigação do labirinto.
2) Uso de certos medicamentos.
3) Hereditariedade.
4) Causas Virais.
5) Associadas aos sintomas de ATM, DTM e estresse.
Sintomas de origem músculo - ligamentar, como tonturas ou vertigens (labirintites), atrapalham muito a qualidade de vida do paciente. Principalmente, devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento. Também pode prejudicar bastante, suas atividades profissionais.
Alguns desses sintomas, como os zumbidos (tinnitus) e ouvido tampado, podem ser causados pela alteração muscular, na válvula localizada na tuba auditiva.
Tuba auditiva é um tubo que liga o ouvido médio e a cavidade nasal. Esse tubo é encarregado de equilibrar a pressão do ar externo no ouvido médio(ouvido médio - região localizado atrás do tímpano onde fica localizado os ossículos do ouvido).
São os músculos que comandam a abertura e fechamento da tuba auditiva, através de uma válvula e um conjunto de dois músculos, que tem uma ligação com o palato mole. Normalmente ao deglutirmos, essa válvula se abre, regulando essa pressão (por isso que ouvimos um barulho dentro do ouvido, ao deglutirmos). Se esses músculos entrarem em espasmos (a semelhança o que ocorre nos olhos, pescoço e peito), nos problemas da ATM, podem interferir na abertura e fechamento dessa válvula, podendo causar sintomas de zumbido e a sensação do ouvido tampado (veja figura esquemática abaixo).

ATM (ou DTM) e problemas do labirinto:
Grande parte dos problemas do labirinto, como nas tonturas ou vertigens (chamadas de labirintite ou labirintopatia), podem ser relacionados por problemas de ATM ou DTM, pela má posição ou faltas de alguns dentes, entre outros problemas, que acabam “desequilibrando” os ligamentos (espécie de fio que une dois lados), os músculos e alguns outros componentes da face; levando o paciente, em muitos casos, a ter sintomas de tontura, tonteira, vertigem, sensações de ouvido tampado e alguns casos de zumbidos. Além das labirintites (labirintopatias), podemos ter sintomas de dor de cabeça ou dores reflexas no ouvido, olhos, músculos peitorais, fotofobias (aversão a luz), estalos na movimentação da boca, enjôos, bruxismo, torcicolos, entre outros problemas, cujo tratamento é feito por nós, odontologistas.
Quando estamos em situação de estresse, por exemplo, podem ocorrer o aparecimento ou o aumento dos sintomas de tonturas ou vertigens (chamadas de labirintites), entre outros sintomas, em paciente com problemas de desequilíbrios ligamentares e musculares, devido à maior tração exercida nesses ligamentos e músculos, já tensionados, por por não estarem na posição de conforto. O mesmo pode ocorrer, com os músculos que estão em volta da cabeça, gerando dores de cabeça, como a enxaqueca, migrânea ou cefaleia tensional; sintomas esses, às vezes, bastante intensos.

Dores de Cabeça: Enxaquecas, Migrâneas e Cefaleias Tensionais:
Mas, qual a origem das maiorias sintomas de dor na cabeça? Mais de 90% são de origem muscular, gerados, devidos a um aumento excessivo na produção de ácido láctico, pelos músculos, devido a sobretensão que ocorre, nos músculos localizados em torno da cabeça, gerando, com isso, sintomas de dor de cabeça (essa sobretensão, acaba gerando espasmos, nesses músculos – conhecida como câimbras musculares – problema semelhante, do que ocorre nas pernas).
Para que isso não ocorra é necessário que os músculos, quando não utilizados, estejam na posição de repouso (ou equilíbrio); quando isso não ocorre, temos sintomas de dor. Quando esse esforço muscular é muito grande pode haver uma parada na atividade desse músculo (para evitar um mal maior, como uma lesão nesse músculo), gerando limitação ou dificuldade de abrir a boca em alguns casos.

Fonte:
http://www.atm.hostmidia.com.br/labirintites_ou_tonturas.htm
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Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
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