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Teste da Linguinha


A língua presa pode ocasionar dificuldade de fala e deglutição incorreta

A detecção de problemas na primeira infância é fundamental para um diagnóstico precoce, o que garante uma melhor qualidade de vida à criança. Paralelamente a outros testes, o teste da linguinha tem se mostrado primordial no primeiro mês de vida do bebê.

O que é o teste da linguinha

O protocolo de avaliação de frênulo lingual em bebês, ou teste da linguinha, é um exame feito em crianças de até 6 meses para diagnosticar a presença da língua presa e o grau de limitação dos movimentos causado por ela, que podem comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar.
O teste da linguinha é eficaz, rápido e não dói. Esse procedimento é importante para corrigir logo cedo problemas que limitam a sucção da criança durante a amamentação e também evita que o bebê cresça com dificuldades na fala.

Como é realizado

O teste é simples e indolor. O profissional examina com os dedos o movimento da língua e a posição do frênulo. Observa-se também a amamentação da criança, pois bebês com alteração no frênulo têm um número menor de sucção, pausas mais longas e um tempo maior de amamentação.

Quando realizar o teste da linguinha

A recomendação é de que o teste seja realizado no primeiro mês de vida do bebê. Ele pode ser realizado em qualquer idade, mas quando mais cedo for realizado e diagnosticado o problema é melhor, para que a amamentação não seja substituída pela mamadeira.
Quais os problemas do bebê ter a língua presaQuando o bebê tem a língua presa, apresenta alterações na sucção, mama com dificuldade e não ganha peso adequadamente. Desta forma, irá trocar o seio pela mamadeira, o que não é recomendado nos primeiros meses de vida.
Na infância, a língua presa faz com que a criança tenha problemas na fala, o que gera desconforto na escola.

O que fazer se o bebê apresentar língua presa

O problema sendo identificado, a criança deverá passar por uma pequena cirurgia para corrigir o problema. A intervenção chama-se frenectomia, ou simplesmente pique, que consiste em um pequeno corte no frênulo da língua. O procedimento completo dura cerca de dez minutos. É muito simples feito em consultório, com anestesia local e a criança não precisa ficar internada.
Obrigatoriedade do testeO Conselho Federal de Fonoaudiologia está empenhado para aprovação da lei que torna o teste da linguinha obrigatório e gratuito em todo o território nacional, assim como é o teste da orelhinha, do pezinho e do olhinho. Os estados da Paraíba, Mato Grosso do Sul, e alguns municípios de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul já aprovaram. O teste da linguinha é um procedimento simples e que contribui para uma melhor qualidade de vida tanto do bebê, quanto da mãe.

Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada. Esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua presa (encurtamento do frênulo da lingual).


Referências:
Conselho Federal de Fonoaudiologia
Portal Fiocruz
Senado.gov.br
Folha.uol.com.br
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Ministério da Saúde regulamenta Unidades Neonatais, tornando obrigatória a presença do Fonoaudiólogo

No início de maio, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Nº 930/2012, que define as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria define aparelhos, utensílios e serviços indispensáveis, bem como a estrutura mínima da equipe multidisciplinar que deve dar suporte tanto ao serviço de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, como às Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional e pelo método Canguru. Em todas as classificações, a presença de um fonoaudiólogo disponível para a unidade é considerada obrigatória, ao lado de outros profissionais de saúde. Todos os estabelecimentos que tenham UTI Neonatal habilitadas em conformidade com normatizações anteriores deverão se adequar às novas regras em seis meses, sob pena de perda da habilitação.






Fonte: Dialogando 396 – Informativo eletrônico CRFONO1
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Os 10 mandamentos do método Mãe Canguru

  Veja quais são as 10 considerações mais importantes quando se fala de método Mãe Canguru.
http://wiltonlira.com.br/principal/?p=102
     Agradeço ao amigo Dr. Marcus Renato de Carvalho (doAleitamento.com) por ceder esse excelente material sobre o método, essencial na recuperação dos prematuros.

1 - O bebê DEVE ficar na POSIÇÃO CANGURU, ‘amarrado’ entre os seios da mãe, DIA E NOITE.

2 - A mãe PODE: comer e passear com o bebê. Quando a mãe for tomar banho ou usar o banheiro, o bebê pode ser colocado na cama. Neste momento, lembrar de LIGAR O AQUECEDOR DO QUARTO.

3 - A MAMÃE AQUECE O BEBÊ, com o seu corpo. O contato é direto da pele do bebê com a pele da mãe e a roupa só atrapalha. Então o bebê deve ficar somente com fraldas, meias e gorro.

4 - Roupas, mantas e cobertores protegem mas NÃO AQUECEM o bebê, que pode ficar frio (hipotermia), não engordar e ficar doente.

5 - O prematuro às vezes ‘esquece’ de respirar (apnéia). Quando está no canguru, a RESPIRAÇÃO DA MÃE ‘LEMBRA’ AO BEBÊ DE RESPIRAR durante todo o tempo.

6 - O prematuro ‘golfa’ muito e na POSIÇÃO CANGURU fica mais PROTEGIDO DE SE ENGASGAR com o vômito. Depois que o bebê mamar fique com ele na posição, sentada por meia hora.

7 - Quando o bebê for COLOCADO NA CAMA, não deve ficar diretamente sobre o colchão, use um travesseiro ou cobertor dobrado, para que ele fique elevado,‘QUASE SENTADO’. DEPOIS DE MAMAR, o bebê deve ficar DEITADO DE LADO apoiado em um rolinho ou travesseiro para não se virar, isto evita que ele se engasgue quando ‘golfar’.

8 - A mãe DEVE: dormir com o bebê ‘amarrado’ na posição canguru e dormir em posição ‘quase sentada’.

9 - O bebê NUNCA deve dormir na cama ao lado da mãe e NEM "solto" sobre a mãe. Os riscos de acidente são reais.

10 - O melhor ALIMENTO PARA O BEBÊ PREMATURO È O LEITE DE SUA PRÓPRIA MÃE. Este é um presente de "saúde" que SÓ VOCÊ pode dar ao seu bebê.

Por 

Luís Alberto Mussa Tavares
(Pediatra; poeta; editor do site www.fotolog.net/oprematuro)


Marcus Renato de Carvalho(Docente de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); editor do site www.aleitamento.com)
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Método Mãe Canguru: só vantagens para os prematuros e suas famílias

O Método Mãe Canguru, também conhecido como “Cuidado Mãe Canguru” ou “Contato Pele a Pele”, tem sido proposto como uma alternativa ao cuidado neonatal convencional para bebês de baixo peso ao nascer. Foi idealizado e implantado de forma pioneira por Edgar Rey Sanabria e Hector Martinez em 1979, no Instituto Materno-Infantil de Bogotá, Colômbia, e denominado “Mãe Canguru” devido à maneira pela qual as mães carregavam seus bebês após o nascimento, de forma semelhante aos marsupiais.
     Era destinado a dar alta precoce para recém-nascidos de baixo peso frente a uma situação crítica de falta de incubadoras, infecções cruzadas, ausência de recursos tecnológicos, desmame precoce, altas taxas de mortalidadeneonatal e abandono materno.
Foto: William Santos - fotógrafo e comunicólogo     
     Nascia então o “Método Canguru”. Essa assistência neonatal implica no contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido.
     A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso ligeiramente vestido, na posição vertical, contra o peito do pai ou da mãe.
     Só são considerados como “Método Canguru” os sistemas que permitem o contato precoce, realizado de maneira orientada, por livre escolha da família, de forma crescente, segura e acompanhado de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente treinada.
     
VANTAGENS DO MÉTODO:
- aumenta o vínculo mãe-filho;
- diminui o tempo de separação mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
- estimula o aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração da amamentação;
- proporciona maior competência e amplia a confiança dos pais no manuseio do seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
- favorece um controle térmico melhor;
- reduz o número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários devido à maior rotatividade de leitos;
- proporciona um relacionamento melhor da família com a equipe de saúde;
- favorece a diminuição da infecção hospitalar;
- diminui a permanência hospitalar.

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Secretaria da Saúde do Paraná treina profissionais para atuar no método Canguru

Parabéns à Saúde do Paraná pela bela iniciativa, que vai além de apenas ensinar o método aos pais. Confira na matéria. Mães e bebês prematuros agradecem!
     

http://advance.uconn.edu/2004/040301/04030110.htm
     "26/08/11 - A Secretaria de Estado da Saúde está incentivando a utilização do método Canguru nos hospitais com UTI neonatal no Paraná, como parte dos protocolos do programa Mãe Paranaense, que será lançado em novembro. Para isto promoveu em parceria com o Hospital de Clínicas e com o Ministério da Saúde, nesta semana, uma capacitação para 30 profissionais - entres eles médicos pediatras e neonatologistas - que coordenarão a implantação do método em cinco hospitais – Hospitais Universitários de Londrina e de Maringá, Hospital Municipal de São José dos Pinhais, Maternidade Vitor Ferreira do Amaral e Hospital do Trabalhador.
     A enfermeira-chefe da UTI Neonatal do Hospital de Clínicas e tutora da capacitação, Viviane Trevisan, destacou que o método canguru é dividido em três etapas – na primeira, ainda com o bebê internado, a mãe permanece com o bebê o maior tempo possível, dentro das regras da unidade. Na segunda etapa, a mãe é reinternada e passa praticamente todo o tempo com o filho na UTI. E na terceira, o método continua sendo aplicado em casa, depois da alta médica.
     “Os pais se sentem inseguros e assustados com o bebê prematuro, por isso durante a aplicação do método ensinamos outras técnicas para aproximar a mãe do bebê, como facilitar a entrada dela na unidade intensiva, ajuda-la a dar banho e cobrir a incubadora para que fique mais aconchegante para o bebê”, explicou Viviane. A ideia é que a família se sinta tranquila e apta a cuidar do prematuro quando ele receber alta.
     O Hospital do Trabalhador também aplica a primeira etapa do método em sua UTI neonatal. “Conhecemos as vantagens, que são inúmeras. Agora com o conhecimento técnico poderemos ampliar nossa atuação”, disse a enfermeira e coordenadora da UTI neonatal, Roseli Batista Diniz. O hospital, que é uma unidade da Secretaria da Saúde, estuda a possibilidade de adotar o método na sua integralidade.
     A enfermeira da Universidade Estadual de Londrina, Edilaine Giovanini Rossetto, disse que no Hospital Universitário o método é aplicado nas visitas dos familiares aos bebês internados. “O ideal é que a mãe passe o maior tempo possível com o bebê. Também temos muitos pais e avós que pedem para fazer parte do processo”, disse.
     O médico pediatra e coordenador da UTI neonatal do Hospital Municipal de São José dos Pinhais, Onildo Palhari, afirmou estar satisfeito com os conhecimentos técnicos adquiridos na semana de capacitação. “Viemos em quatro profissionais, três enfermeiras e eu. Agora com a reforma da maternidade pretendemos ampliar o espaço e realizar também a segunda etapa do processo”, disse.
     Os hospitais que desejarem obter mais informações sobre a capacitação devem entrar em contato com a Secretaria Estadual da Saúde.
     O MÉTODO - Criado na Colômbia em 1979, o método é fundamental para o desenvolvimento de bebês prematuros – especialmente para aqueles com menos de 1,5 kg. Nele, o bebê fica preso ao corpo da mãe ou familiar o maior tempo possível, o que fortalece o vínculo entre eles, incentiva a amamentação e ajuda no desenvolvimento da criança. “O método de humanização também diminui o tempo de internação e minimiza os impactos de procedimentos que são feitos enquanto ele permanece internado”, explicou a coordenadora do programa de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Rogéria Fadel."

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