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Exercícios de respiração podem melhorar problemas no nariz


Obstruções atrapalham entrada de ar e forçam respiração pela boca.
Exercícios diários de respiração podem minimizar incômodos no nariz.


Alterações como nariz entupido, coceira, secreção na garganta, vontade de espirrar, dor de cabeça ou até mesmo a diminuição da capacidade de sentir gostos ou cheiros podem ser sinais de problemas respiratórios, como explicou a otorrinolaringologista Tanit Sanches no Bem Estar desta quarta-feira (12).
Esses sintomas podem indicar uma simples gripe ou resfriado ou até mesmo sinusite, rinite, adenoide aumentada ou desvio de septo. Mas a prática diária de exercícios de respiração pode melhorar e minimizar o incômodo causado por esses problemas.
Arte Bem Estar Respiração 2 (Foto: Arte/G1)
A professora de yoga Meg Caballero ensinou alguns exercícios no Bem Estar. Veja abaixo como realizá-los:
1. Feche a narina esquerda com o dedo e solte o ar pela narina direita. Inspire pela narina direita até o pulmão encher, depois feche a narina direita e solte o ar pela narina esquerda. Esse exercício possibilita ver qual narina tem menor obstrução e pode indicar o desvio de septo.
2. Com as mãos no abdômen, inspire e expire rapidamente usando a força do abdômen para soltar o ar, como se fosse um espirro. Mantenha a força na barriga. Esse exercício ajuda a melhorar a rinite e a asma e também ajuda a oxigenar o corpo.
3. Com a respiração rápida, vem a ansiedade. A respiração lenta controla essa ansiedade. No trânsito por exemplo, a dica da professora é contar tempos durante a respiração e manter a respiração lenta.
Problemas respiratórios
Alguns sintomas podem indicar que a sua respiração está ruim. A rinite alérgica, por exemplo, costuma dar coceira e vontade de espirrar.
Já o desvio de septo causa ronco e apneia. Respirar com a boca aberta também é sinal de problema respiratório e, em crianças, pode prejudicar o desenvolvimento da face e do tórax.
Outro problema que também causa obstrução do ar e dificulta a respiração é o desvio de septo. O septo nasal não é totalmente reto e apresenta graus maiores ou menores de deformidades, o que é considerado normal.
Mas situações de trauma na face ou quando o osso ou a cartilagem cresce desigualmente também podem deformar essas estruturas.
Um desvio de septo anterior pode estreitar ainda mais a região da válvula do nariz, que fica logo na entrada, causando grande obstrução nasal. Desvios mais posteriores, que são menos comuns, não têm tanto impacto na respiração.
Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez, praticamente todas as pessoas têm algum grau de desvio de septo, mas não necessariamente tem obstrução nasal. O que muda entre elas é o comprometimento da passagem de ar, que pode ser imperceptível ou grande.
Já a adenoide é o que muitos chamam de carne esponjosa. Ela fica atrás do nariz, defende o organismo e produz secreção. Quando há inflamação ou um crescimento acelerado, a adenoide pode prejudicar a respiração. Esses problemas são mais comuns em crianças porque o tamanho dela diminui com o passar do tempo. Se isso não acontece, os especialistas indicam a cirurgia.
Algumas pessoas usam adesivos para abrir as narinas. Eles ajudam a vencer a resistência e abrir a passagem de ar, mas não são eficazes para todos os casos.
Outra coisa que pode ajudar, principalmente pessoas com asma, é a natação. Esse esporte ajuda a melhorar a respiração, além de ser uma atividade física, que melhora toda a saúde (para ver os vídeos, clique no link abaixo).

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A Respiração Oral Influencia na Disciplina e Desempenho Escolar das Crianças



Alguns educadores, pais e médicos já perceberam que certas crianças desatentas e agitadas têm um desempenho escolar prejudicado. Fato que nossa pesquisa comprovou. Por ser uma pesquisa multidisciplinar, cada uma de nós vê a respiração oral de um ponto de vista diferente: otorrinolaringológico, fonoaudiológico e psicopedagógico e somos unânimes em afirmar que a melhor arma para amenizar o desconforto do respirador oral é a orientação e conscientização dos pais, educadores e médicos.
A pesquisa:
A pesquisa, realizada com 292 crianças em idade pré-escolar, comprova que respiradores orais, ou seja, crianças que apresentam dificuldade de respirar somente pelo nariz, por obstrução nasal ou faríngea, coriza, espirros, problemas durante o sono (roncos, apnéia, sono agitado) decorrente de amígdalas e adenóide aumentadas, alergias entre outros fatores, apresentam mais dificuldades de aprendizado, além de serem mais indisciplinadas. Existem evidências, citadas por outros autores, e comprovadas na nossa pesquisa, de que crianças respiradoras orais, em sua maioria meninos, apresentam potencialmente mais problemas cognitivos e de comportamento do que as outras. Há relação entre a respiração oral e distúrbios de atenção, hiperatividade, enurese, comportamento agressivo e antissocial.
O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a correlação entre respiração oral e distúrbio respiratório do sono com problemas disciplinares, em crianças na fase de alfabetização e relacioná-los ao processo de aprendizagem.


A criança
Na fase da alfabetização a criança já passou pela fase inicial de socialização e aquela dificuldade de relacionamento e agitação pertinentes a idade deveria estar sendo superada. O que se nota no respirador oral é uma dificuldade em manter a atenção e controlar-se, além de um ritmo mais lento na aquisição da leitura e escrita. Normalmente estas crianças ficam mais agitadas e agressivas com os colegas.
Esta fase é importantíssima para o desenvolvimento e a história de todo aprendizado futuro. Não apenas a auto-estima da criança, mas sua segurança perante o aprender está em jogo. Como os problemas respiratórios são comuns nesta idade, este prejuízo pode marcar a criança como uma incapacidade de aquisição e não apenas como uma dificuldade transitória que mediante tratamento e orientação pode ser ultrapassada. Alguns adolescentes que apresentaram problemas respiratórios ao longo da infância continuam sendo rotulados como alunos preguiçosos, agitados e desatentos durante toda sua vida escolar. Talvez este seja um fardo muito grande de ser carregado por causa do desconhecimento dos pais, médicos e professores!
Todos os envolvidos muitas vezes sub-valorizam este problema respiratório e procuram ajuda quando as dificuldades de aprendizagem já estão em fase mais adiantada e o aluno já não acredita na sua capacidade de aprendizado e controle.
Concluindo:
A partir dos resultados da nossa pesquisa, concluímos que há relação entre respiração oral e problemas disciplinares e de aprendizado. Dessa forma, é de grande importância a orientação e o conhecimento dos professores e outros profissionais da educação sobre a relação da respiração oral, roncos, distúrbios respiratórios do sono e o desempenho escolar, para que possam reconhecer as crianças e orientar os pais na busca de um tratamento específico, contribuindo para uma melhora da evolução do aprendizado das crianças.
O diagnóstico acertado e o tratamento precoce podem auxiliar muito na segurança que este aluno vai apresentar diante de todos os aprendizados futuros, podendo gerar a reversão das dificuldades e da indisciplina. Portanto, a observação familiar e da escola, além do tratamento adequado são fundamentais para a solução deste problema.

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Síndrome do Respirador Bucal



         
É muito comum percebermos em crianças de 6 e 7 anos a arcada superior projetada para frente (“dentuço”). Também, poderá a arcada inferior ser projetada ou o queixo estar para trás. Para identificar sinais de que a criança apresenta algum comprometimento que requeira a avaliação e acompanhamento de um especialista (ortodontista, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, alergista,...) deve-se observar:

  • Na criança desde 2 ou 3 anos a posição de língua no repouso (quando não está falando) deverá estar elevada, com a ponta da língua atrás dos incisivos superiores, sem tocá-los.
  • Se estiver com a lingua projetada entre dentes, já estará iniciando um processo de respirador bucal.
  • Quando estiver falando palavras com os sons /s/ e /z/, /t/ e /d/, se também apresenta esta projeção de língua entre dentes. Se sim, já estará empurrando com a ponta da língua os dentes incisivos superiores e projetando sua arcada superior.
  • Se a criança imita pessoas que covive e que falem com dificuldade, como as referidas. Neste caso o a outra pessoa terá que ser tratada também, especialmente se convive diretamente com a criança como os pais e irmãos.
  • Nunca a criança falando errado, para fazer gracinha ou ser solidário.Os adultos devem dar o exemplo certo.
  • Se na deglutição também projeta a língua empurrando os dentes incisivos.
  • Se em fonemas como /s/ e /z/ a criança costuma mover queixo para direita ou para esquerda,fazendo assim uma mordida cruzada.
  • Se chupou bico, tomou mamadeira ou sugou o dedo por muito tempo.
  • Se baba durante a noite, ronca ou acorda com a boca seca.

Quando o médico detecta, por meio de exames, que a criança tem a Síndrome do Respirador Bucal, muitos pais se assustam com o nome, e subtendem que é uma patologia extremamente rara entre as crianças. Mas ao contrário do que se pensa a Síndrome do Respirador Bucal é bastante comum entre as crianças, tanto é que somente no Brasil pesquisas apontam que 40% das crianças que respiram pela boca, apresentam a “Síndrome do Respirador Bucal”. De acordo com a fonoaudióloga, da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia, Dra. Maryene Tenório, os sinais e sintomas mais comuns da Síndrome do Respirador Bucal são as narinas entupidas, desconforto na garganta e voz anasalada. 

Segundo a fonoaudióloga Dra. Maryene Tenório, um dos fatores que causam na criança a Síndrome do Respirador Bucal, é o uso por tempo prolongado de bicos artificiais, a exemplo de mamadeiras e chupetas. Além da utilização por um longo período dos bicos artificiais, outro fator acelerador da SRB é a poluição nas grandes cidades por meio de agentes poluentes, como fumaças de carros, poeira e agentes químicos. “Todos estes fatores fazem com que os tecidos de proteção da respiração, como adenóides, amigdalas, cornetos nasais aumentem de tamanho, mas esse aumento acarreta uma maior dificuldade em se respirar pelo nariz, e como conseqüência a criança começa a abrir a boca para conseguir respirar”, explica a fonoaudióloga da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia, Dra. Maryene Tenório. 

Conseqüências - Dra. Maryene Tenório explica que ao longo do tempo, o hábito de respirar pela boca causa na criança flacidez dos músculos faciais, lábios e língua, alterações na postura corporal, deformidades faciais, insuficiência respiratória, má oclusão dentária, cansaço freqüente, boca seca, mau hálito, falta de apetite e noites mal dormidas. A fonoaudióloga ainda acrescenta que quem respira de forma incorreta tem uma postura caracterizada por ombros caídos, pés chatos, joelhos projetados para trás e uma retificação da região cervical (cabeça, ombros e braços deslocados para frente). "A correção é feita através de exercícios respiratórios, fortalecimento dos grupos musculares mais fracos e alongamentos, entre outros recursos", diz.

Devido a flacidez na boca e língua, o processo de mastigação e deglutição ficam comprometidos. Tudo isso acarreta na criança uma alimentação inadequada, já que a mesma fica impedida de triturar a comida e respirar ao mesmo tempo. “Geralmente as crianças como SRO comem rápido, mastigam pouco, utilizam líquido para auxiliar na hora de engolir e tende a preferir alimentos pastosos”, revela a fonoaudióloga Dra. Maryene Tenório. Além de apresentar dificuldade na alimentação às crianças com SRO são prejudicados na fala, sono e tendem a ter dificuldade em se concentrar. "Estudos ainda apontam uma menor oxigenação cerebral quando se respira pela boca, o que prejudica o aprendizado", completa a fonoaudióloga, Dra. Maryene Tenório.

A dica da fonoaudióloga, Dra. Maryene Tenório, para tratar a Síndrome do Respirador Oral, é quando desconfiar do constante “congestionamento” do nariz da criança, procurar imediatamente orientação médica. O tratamento, medicamentos ou cirúrgico, vai depender do fator que provoca a respiração bucal.

Atenção!!! A criança respiradora bucal exagerada ou aquela que os pais notam que ”baba” no travesseiro a noite, deve ter pesquisado seu sistema respiratório por um Otorrinolaringologista , ou ainda um Alergista, para que se verifique o porque da não respiração nasal normal.

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Fonoaudiologia pode ser tratamento de rinite e asma

Publicado em Divulgação científica
27 de setembro de 2007
Pesquisa mostra que sessões de fonoaudiologia melhoram os resultados do tratamento convencional, realizado com a inalação de medicamento antiinflamatório. 
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.
 
A PESQUISA
A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.

Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê. 

Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
Redação: Alessandra Ribeiro – Jornalista
divulga@medicina.ufmg.br – (31) 3248 9651


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Fonoaudiologia pode ser tratamento de rinite e asma


Pesquisa mostra que sessões de fonoaudiologia melhoram os resultados do tratamento convencional, realizado com a inalação de medicamento antiinflamatório. 
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.

A PESQUISA


A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.


Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê. 
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Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”