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Ministério da Saúde regulamenta Unidades Neonatais, tornando obrigatória a presença do Fonoaudiólogo

No início de maio, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Nº 930/2012, que define as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria define aparelhos, utensílios e serviços indispensáveis, bem como a estrutura mínima da equipe multidisciplinar que deve dar suporte tanto ao serviço de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, como às Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional e pelo método Canguru. Em todas as classificações, a presença de um fonoaudiólogo disponível para a unidade é considerada obrigatória, ao lado de outros profissionais de saúde. Todos os estabelecimentos que tenham UTI Neonatal habilitadas em conformidade com normatizações anteriores deverão se adequar às novas regras em seis meses, sob pena de perda da habilitação.






Fonte: Dialogando 396 – Informativo eletrônico CRFONO1
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Portaria do Ministério da Saúde insere o Fonoaudiólogo no tratamento do AVC

Atendimento aos pacientes com AVC

O Ministério da Saúde (MS) publicou a portaria 665/2012 que regulamenta os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Art. 6º da Portaria, serão habilitados como Centros de Atendimento de Urgência Tipo II e III os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC e realizem atendimento de forma multiprofissional, com a inclusão de fisioterapia e fonoaudiologia. No tipo II,  deve haver o suporte diário de fonoaudiólogo, e no tipo III, um fonoaudiólogo para cada dez leitos, seis horas por dia.
A alta prevalência do AVC e sua importância como causa de morbidade e mortalidade no Brasil, bem como a necessidade de organização e implementação das Redes de Atenção à Saúde no território nacional estão entre as justificativas apresentadas para elaboração do documento.
“A Fonoaudiologia segue, felizmente, em frente. Consolidando campos de prática, ampliando mercado de trabalho e deixando de ser privilégio das classes economicamente favorecidas”, comemorou a professora Ana Caline Nóbrega, do Núcleo de MO e Disfagia do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 


Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO4.
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Deglutição e Envelhecimento



Existem várias mudanças fisiológicas do sistema digestivo associadas ao envelhecimento que podem
escompensar o mecanismo da deglutição e muitas vezes afetar diretamente o estado nutricional
ou pulmonar do idoso.

Durante o processo de envelhecimento além das modificações das estruturas orais existe também
a perda das papilas gustativas e a diminuição da percepção olfativa, trazendo implicações para ingestão de
alimentos, uma vez que o paladar é função conjunta entre as sensações gustativa e olfativa. Além disso,
as modificações do próprio padrão mastigatório, prótese mal adaptada, redução do volume salivar devido
às medicações e doenças associadas (vasculares, degenerativas, metabólicas), diminuição da propulsão
e pressão da língua,  diminuição dos reflexos protetivos, aumento da incidência de refluxo
gastroesofágico e denervação senil do esôfago pode tornar a disfagia mais grave.

Em função das mudanças estruturais e funcionais do processo de deglutição os hábitos alimentares
podem ser modificados ao decorrer dos anos.

Atuação Fonoaudiológica
A atuação fonoaudiológica nas disfagias tem como objetivo identificar, por meio da história do indivíduo e
da avaliação específica da deglutição, as informações que  auxiliarão o planejamento de adaptações e
condutas terapêuticas a serem utilizadas com o idoso disfágico. Alguns instrumentos realizados pelo
médico e fonoaudiólogo, como a videofluoroscopia (imagem dinâmica da deglutição)
e a videoendoscopia (exame com fibra óptica flexível introduzida pelo nariz) auxiliam no processo diagnóstico.

O processo terapêutico consiste no gerenciamento dos distúrbios da deglutição e da alimentação,
que podem ser realizados por meio de orientações, adaptações, reorganização dos hábitos alimentares do
idoso e na reabilitação garantindo assim uma alimentação segura e com boa qualidade.

O fonoaudiólogo juntamente com uma equipe interprofissional participará da decisão das condutas
alimentares como: tipo das vias alimentares, consistências dos alimentos, utensílios para alimentação,
posicionamento durante as refeições, o ambiente e a realização da higiene oral.

Vias alimentares: Os tipos de vias alimentares serão decididos conforme a necessidade, desempenho e segurança do idoso.
Os tipos de vias alimentares são: oral, enteral (nasogástrica, nasoenteral, gastrostomia, jejunostomia) e mista.

Consistências alimentares: variáveis de acordo com os serviços, porém de forma ampla,
podemos destacar dieta geral, pastosa (cremes e purês), líquida-pastosa (vitaminas, mingau e sucos espessados) e líquida (água, chás, sucos, café).

Utensílios para alimentação: facilitação da dinâmica e independência alimentar do idoso: prato fundo,
prato de sobremesa, colher e/ou garfo sobremesa, ingesta de líquido com canudo, colher ou copo rígido.

Posicionamento: A postura é funcional e segura para alimentação! Sentado com os pés apoiados, apoio
no pescoço, se deitado deixar posição de 90o ou 45o

Ambiente: Calmo, atento, confortável, sem interferências auditivas ou visuais, informar sobre os alimentos ingeridos.

Higiene oral: É importante manter uma rotina de escovação, realizando a higiene oral sempre após as refeições; escovar os dentes e retirar as próteses dentárias durante a escovação; limpeza da “gengiva”,
da língua, do assoalho da boca, do palato e das bochechas com uma gaze umedecida. Não usar pasta de dente em idosos que não conseguem cuspir.

Boca seca: Devido a ingesta de uma série de medicações, o idoso pode sentir a boca extremamente seca,
sendo o ideal ingerir muito líquido durante todo o dia, ou fazer uso de salivas artificiais

DICAS 

  • Solicite a concentração do idoso durante a alimentação; evite conversar muito durante a alimentação;
  •  Ofereça o alimento de forma tranqüila, sem pressa. Desligue TV e rádio;
  • O idoso deve estar sentado com a cabeça ereta, com os pés apoiados no chão e as mãos apoiadas nos braços da cadeira;
  •  Realize a higiene oral após as refeições;
  • Se a dentadura estiver solta, retire-a durante a alimentação e não ofereça alimentos que necessitem de muita mastigação (procure um dentista);
  • Espere o idoso engolir toda a comida antes de oferecer uma nova colherada;
  •  Durante a refeição, se você observar que após oferecer uma colher com alimento o idoso não engolir,  ofereça uma colher vazia para estimular a deglutição dos alimentos;
  • Observe as tosses e engasgos durante e após a alimentação;
    •  Observe também se o idoso está perdendo peso.

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    Disfagia e Esclerose Múltipla

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    O trabalho da Fonoaudiologia Hospitalar em UTI Neonatal

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    Gastrostomia em Demência - Condutas

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    Sonda aumenta riscos de aspiração em disfágicos


    A pneumonia por aspiração de alimentos e secreções da faringe é um risco já documentado na literatura, principalmente entre doentes com distúrbios da deglutição. Ainda assim, muitas vezes esses doentes têm sua alimentação oral suspensa e substituída pela introdução de sonda nasoenteral (intestinal ou gástrica). Para avaliar se pacientes com disfagia devida a doença cerebrovascular poderiam ter aumentado o risco de aspiração quando portadores dessas sondas, profissionais do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba (PR), realizaram estudo prospectivo com 123 pacientes. 

    Todos os sujeitos estudados estavam internados com diagnóstico de doença cerebrovascular complicada por disfagia orofaríngea: 45 deles estavam usando sonda para nutrição enteral. Os pesquisadores realizaram exame endoscópico (vídeo fluoroscopia) para confirmação do diagnóstico de disfagia e detecção de aspiração traqueal. Os pacientes foram acompanhados, após a alta, a cada duas semanas durante três meses e, depois, mensalmente até seis meses. Dentre os pacientes com sonda, a maioria (42,4%) teve aspiração detectada pelo exame (p = 0,048) e a maior parte (63,9%) desenvolveu pneumonia aspirativa (p = 0,0001). 
    Os autores do trabalho afirmam que o uso das sondas nesse grupo específico de doente deve ser criterioso, pois as razões pelas quais eles desenvolvem pneumonia aspirativa não estão completamente elucidadas: “os pacientes com doença cerebrovascular e portadores de sondas nasoenterais apresentam acúmulo de saliva e secreções na faringe”, descrevem. “A aspiração de secreções da orofaringe contaminada por germes patogênicos é mais comumente creditada como sendo a responsável pela pneumonia aspirativa”, explicam.


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    Orientações aos pacientes que usam sonda alimentar

    O que é a sonda para suporte alimentar?
    É um tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para alimentar o paciente e introduzir os medicamentos necessários ao tratamento médico.

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    Quando é necessário colocar a sonda?

    Ela é recomendada quando há dificuldade do paciente para engolir os alimentos ou quando o paciente não quer se alimentar devido à falta de apetite. Normalmente, a sonda é colocada nos seguintes casos:
    • Presença de tumor na boca ou na garganta.
    • Efeito da radioterapia, onde a boca ou a garganta ficam muito inchadas, doloridas e irritadas.
    • Cirurgias na boca e na garganta que exigem repouso para cicatrizar e evitar infecções.
    • Engasgos frequentes ou crises de tosse durante as refeições.
    • Sensação de bolo ou aperto na garganta, que impede a passagem do alimento.
    • Retorno do alimento pelo nariz por dificuldade de engolir ou saída pelo traquestoma (abertura feita cirurgicamente nos pacientes que têm dificuldade para respirar provocada por tumores).


    Como é colocada a sonda?
    É introduzida suavemente pelo nariz, descendo até o estômago. O procedimento é simples, realizado no ambulatório e que não requer anestesia pois não é doloroso. Depende apenas da colaboração do paciente para "engolir" a sonda, o que não é difícil.


    A sonda incomoda ou dificulta alguma atividade?
    Não. Qualquer tarefa ou atividade poderá ser realizada sem nenhuma dificuldade. A sonda não atrapalha porque é muito fina e macia. Há uma pequeno incômodo no nariz no dia em que ela é colocada, entretanto, essa sensação logo desaparecerá. Estando bem alimentado o paciente ficará bem disposto.


    O paciente que usa sonda ficará dependente de alguém para se alimentar? 
    Não. A sonda não impede as tarefas do dia a dia. O paciente poderá fazer sua própria comida assim como alimentar-se sozinho. É importante, sempre que possível, que a alimentação seja colocada pelo próprio paciente, pois ele aprenderá, com o tempo, o jeito certo de fazê-lo. Somente os pacientes que possuem algum tipo de limitação (deficiência visual ou dificuldade de movimentos dos braços e mãos) precisarão de ajuda.


    A sonda será necessária para sempre?
    Não. Ela é um recurso utilizado apenas enquanto o paciente estiver impossibilitado de se alimentar pela boca. A sonda poderá ser retirada assim que o problema for solucionado.


    Como cuidar da sonda alimentar?
    Quando a sonda for colocada, o paciente e seus familiares receberão instruções sobre como usá-la. A nutricionista indicará a dieta mais adequada e fornecerá instruções sobre os acessórios para a introdução dos alimentos de limpeza da sonda.


    O que fazer caso surja algum problema com a sonda? 
    A maioria dos problemas com a sonda alimentar tem soluções simples. As complicações mais frequentes são:
    • Obstrução por meio de alimentos ou remédios.
    • Saída acidental da sonda: nestes casos, procure a equipe especializada no hospital onde você está se tratando.


    Algumas recomendações importantes:
    • A solução da dieta deve ser dada com o paciente sentado ou com a cabeceira elevada, caso o paciente esteja acamado.
    • O frasco com a preparação da dieta deve ser colocado bem alto, acima da cabeça. Na dúvida, peça orientação sobre como pendurar o frasco.
    • O gotejamento deve ser no máximo de 60 gotas por minuto. Um fluxo muito rápido pode causar diarreias ou vômitos.
    • Antes de preparar a dieta, lave as mãos com água e sabão e seque, de preferência, com toalhas de papel.
    • Use água filtrada e fervida na preparação da solução.
    • As soluções devem ser preparadas em quantidade suficiente para, no máximo, um dia. Os excessos podem estragar de um dia para o outro.
    • Liquidifique bem os alimentos e coe em peneiras finas. Se for necessário, coloque uma gaze na peneira.
    • Guarde a dieta na geladeira e retire 30 minutos antes de usá-la.
    • Nunca introduza a solução muito quente ou muito gelada. Ela pode ser aquecida em banho-maria, fora do fogo, até alcançar a temperatura ambiente.
    • O alimento pode ser oferecido pela boca se o paciente conseguir engolir. Se não conseguir engolir e desejar sentir o gosto do alimento, ele poderá mastigá-lo e cuspir em seguida.

    Importante: não esquecer de fornecer água, sucos e chás nos intervalos das refeições para evitar desidratação.
    • O medicamento que não for líquido (comprimido ou drágeas) também pode ser colocado através da sonda, desde que triturado até virar pó e diluído em água.
    • Após passar a dieta ou a medicação, a sonda deve ser lavada com 30ml de água.
    • Se possível, todos os utensílios devem ser exclusivamente destinados à alimentação do paciente e lavados diariamente.
    • Mesmo que o paciente não esteja mastigando os alimentos, mantenha sua boca bem limpa e seus dentes escovados para evitar cáries e infecções.
    • Passe vaselina ou manteiga de cacau nos lábios para evitar rachaduras e ressecamento das mucosas


    Limpeza do material
    Lave todo o material com sabão neutro e água, logo após o uso, enxaguando-o bem. No final do dia, deixe o material de molho por 30 minutos em solução contendo água comum e água sanitária (para cada cinco copos de água comum, acrescentar uma colher de sopa de água sanitária). Guarde o material em lugar bem limpo e seco.



    Fonte: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=117
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    Os 10 mandamentos do método Mãe Canguru

      Veja quais são as 10 considerações mais importantes quando se fala de método Mãe Canguru.
    http://wiltonlira.com.br/principal/?p=102
         Agradeço ao amigo Dr. Marcus Renato de Carvalho (doAleitamento.com) por ceder esse excelente material sobre o método, essencial na recuperação dos prematuros.

    1 - O bebê DEVE ficar na POSIÇÃO CANGURU, ‘amarrado’ entre os seios da mãe, DIA E NOITE.

    2 - A mãe PODE: comer e passear com o bebê. Quando a mãe for tomar banho ou usar o banheiro, o bebê pode ser colocado na cama. Neste momento, lembrar de LIGAR O AQUECEDOR DO QUARTO.

    3 - A MAMÃE AQUECE O BEBÊ, com o seu corpo. O contato é direto da pele do bebê com a pele da mãe e a roupa só atrapalha. Então o bebê deve ficar somente com fraldas, meias e gorro.

    4 - Roupas, mantas e cobertores protegem mas NÃO AQUECEM o bebê, que pode ficar frio (hipotermia), não engordar e ficar doente.

    5 - O prematuro às vezes ‘esquece’ de respirar (apnéia). Quando está no canguru, a RESPIRAÇÃO DA MÃE ‘LEMBRA’ AO BEBÊ DE RESPIRAR durante todo o tempo.

    6 - O prematuro ‘golfa’ muito e na POSIÇÃO CANGURU fica mais PROTEGIDO DE SE ENGASGAR com o vômito. Depois que o bebê mamar fique com ele na posição, sentada por meia hora.

    7 - Quando o bebê for COLOCADO NA CAMA, não deve ficar diretamente sobre o colchão, use um travesseiro ou cobertor dobrado, para que ele fique elevado,‘QUASE SENTADO’. DEPOIS DE MAMAR, o bebê deve ficar DEITADO DE LADO apoiado em um rolinho ou travesseiro para não se virar, isto evita que ele se engasgue quando ‘golfar’.

    8 - A mãe DEVE: dormir com o bebê ‘amarrado’ na posição canguru e dormir em posição ‘quase sentada’.

    9 - O bebê NUNCA deve dormir na cama ao lado da mãe e NEM "solto" sobre a mãe. Os riscos de acidente são reais.

    10 - O melhor ALIMENTO PARA O BEBÊ PREMATURO È O LEITE DE SUA PRÓPRIA MÃE. Este é um presente de "saúde" que SÓ VOCÊ pode dar ao seu bebê.

    Por 

    Luís Alberto Mussa Tavares
    (Pediatra; poeta; editor do site www.fotolog.net/oprematuro)


    Marcus Renato de Carvalho(Docente de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); editor do site www.aleitamento.com)
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    Método Mãe Canguru: só vantagens para os prematuros e suas famílias

    O Método Mãe Canguru, também conhecido como “Cuidado Mãe Canguru” ou “Contato Pele a Pele”, tem sido proposto como uma alternativa ao cuidado neonatal convencional para bebês de baixo peso ao nascer. Foi idealizado e implantado de forma pioneira por Edgar Rey Sanabria e Hector Martinez em 1979, no Instituto Materno-Infantil de Bogotá, Colômbia, e denominado “Mãe Canguru” devido à maneira pela qual as mães carregavam seus bebês após o nascimento, de forma semelhante aos marsupiais.
         Era destinado a dar alta precoce para recém-nascidos de baixo peso frente a uma situação crítica de falta de incubadoras, infecções cruzadas, ausência de recursos tecnológicos, desmame precoce, altas taxas de mortalidadeneonatal e abandono materno.
    Foto: William Santos - fotógrafo e comunicólogo     
         Nascia então o “Método Canguru”. Essa assistência neonatal implica no contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido.
         A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso ligeiramente vestido, na posição vertical, contra o peito do pai ou da mãe.
         Só são considerados como “Método Canguru” os sistemas que permitem o contato precoce, realizado de maneira orientada, por livre escolha da família, de forma crescente, segura e acompanhado de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente treinada.
         
    VANTAGENS DO MÉTODO:
    - aumenta o vínculo mãe-filho;
    - diminui o tempo de separação mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
    - estimula o aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração da amamentação;
    - proporciona maior competência e amplia a confiança dos pais no manuseio do seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
    - favorece um controle térmico melhor;
    - reduz o número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários devido à maior rotatividade de leitos;
    - proporciona um relacionamento melhor da família com a equipe de saúde;
    - favorece a diminuição da infecção hospitalar;
    - diminui a permanência hospitalar.

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    Secretaria da Saúde do Paraná treina profissionais para atuar no método Canguru

    Parabéns à Saúde do Paraná pela bela iniciativa, que vai além de apenas ensinar o método aos pais. Confira na matéria. Mães e bebês prematuros agradecem!
         

    http://advance.uconn.edu/2004/040301/04030110.htm
         "26/08/11 - A Secretaria de Estado da Saúde está incentivando a utilização do método Canguru nos hospitais com UTI neonatal no Paraná, como parte dos protocolos do programa Mãe Paranaense, que será lançado em novembro. Para isto promoveu em parceria com o Hospital de Clínicas e com o Ministério da Saúde, nesta semana, uma capacitação para 30 profissionais - entres eles médicos pediatras e neonatologistas - que coordenarão a implantação do método em cinco hospitais – Hospitais Universitários de Londrina e de Maringá, Hospital Municipal de São José dos Pinhais, Maternidade Vitor Ferreira do Amaral e Hospital do Trabalhador.
         A enfermeira-chefe da UTI Neonatal do Hospital de Clínicas e tutora da capacitação, Viviane Trevisan, destacou que o método canguru é dividido em três etapas – na primeira, ainda com o bebê internado, a mãe permanece com o bebê o maior tempo possível, dentro das regras da unidade. Na segunda etapa, a mãe é reinternada e passa praticamente todo o tempo com o filho na UTI. E na terceira, o método continua sendo aplicado em casa, depois da alta médica.
         “Os pais se sentem inseguros e assustados com o bebê prematuro, por isso durante a aplicação do método ensinamos outras técnicas para aproximar a mãe do bebê, como facilitar a entrada dela na unidade intensiva, ajuda-la a dar banho e cobrir a incubadora para que fique mais aconchegante para o bebê”, explicou Viviane. A ideia é que a família se sinta tranquila e apta a cuidar do prematuro quando ele receber alta.
         O Hospital do Trabalhador também aplica a primeira etapa do método em sua UTI neonatal. “Conhecemos as vantagens, que são inúmeras. Agora com o conhecimento técnico poderemos ampliar nossa atuação”, disse a enfermeira e coordenadora da UTI neonatal, Roseli Batista Diniz. O hospital, que é uma unidade da Secretaria da Saúde, estuda a possibilidade de adotar o método na sua integralidade.
         A enfermeira da Universidade Estadual de Londrina, Edilaine Giovanini Rossetto, disse que no Hospital Universitário o método é aplicado nas visitas dos familiares aos bebês internados. “O ideal é que a mãe passe o maior tempo possível com o bebê. Também temos muitos pais e avós que pedem para fazer parte do processo”, disse.
         O médico pediatra e coordenador da UTI neonatal do Hospital Municipal de São José dos Pinhais, Onildo Palhari, afirmou estar satisfeito com os conhecimentos técnicos adquiridos na semana de capacitação. “Viemos em quatro profissionais, três enfermeiras e eu. Agora com a reforma da maternidade pretendemos ampliar o espaço e realizar também a segunda etapa do processo”, disse.
         Os hospitais que desejarem obter mais informações sobre a capacitação devem entrar em contato com a Secretaria Estadual da Saúde.
         O MÉTODO - Criado na Colômbia em 1979, o método é fundamental para o desenvolvimento de bebês prematuros – especialmente para aqueles com menos de 1,5 kg. Nele, o bebê fica preso ao corpo da mãe ou familiar o maior tempo possível, o que fortalece o vínculo entre eles, incentiva a amamentação e ajuda no desenvolvimento da criança. “O método de humanização também diminui o tempo de internação e minimiza os impactos de procedimentos que são feitos enquanto ele permanece internado”, explicou a coordenadora do programa de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Rogéria Fadel."

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    Avaliação Fonoaudiológica em Queimados





    Na avaliação fonoaudiológica do paciente queimado de face e pescoço é fundamental observar o funcionamento do sistema estomatognático, partindo da respiração.

    queimado mantém um estado de retração corpórea que pode dificultar sua respiração. No primeiro momento verica-se o desconforto e esforço respiratório que a queimadura pode estar causando. Também observa-se as funções de sucção, mastigação e deglutição, pois raramente este paciente encontra-se sondado.Quanto à fonação, observa-se com maior cuidado os casos de queimadura inalatória.
    Avalia-se também as estruturas anatomofuncionais so sistema motor bucal, com especial atençao á abertura bucal e ao auxílio da musculatura nas expressões faciais.
    Devemos nos preocupar com o tipo de cicatriz existente ou em formação, relacionando sua localização com origem e inserção dos feixes musculares da face.
    De uma forma geral, pacientes queimados (de pescoço e face) podem apresentar:
    • ineficiência de funções do sistema estomatogmático;
    • insufi ciência de movimento das estruturas do sistema motor bucal;
    • retração tecidual, causando uma limitação das expressões faciais.

    Fonte:   Hernandez e Marchesan, Atuação Fonoaudiológica no ambiente Hospitalar, Cap 7.
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    Fonoaudiologia em Queimados de Face e Pescoço




    Pelo estudo e conhecimento da fisiologia das estruturas anatômico-funcionais bucais, a Fonoaudiologia, especificamente a Motricidade Oral, se insere nas equipes interdisciplinares, com bons resultados no tratamento de pacientes com seqüelas das estruturas bucais e do sistema estomatognático.
    A Clínica Fonoaudiológica vem percorrendo caminhos na área hospitalar, em Clínicas Médica e Odontológica, ampliando, assim, seu horizonte de atuação e saber. A motricidade oral, por exemplo, abre espaço no estudo aprofundado do funcionamento das estruturas anatômico-funcionais que compõem o Sistema Bucal - a fisiologia. Este é um requisito básico para passarmos ao estudo das fisiopatologias das estruturas bucais descritas pela medicina e odontologia e, partindo deste estudo, verificarmos como as alterações das estruturas podem levar a possíveis desequilíbrios das funções do sistema estomatognático, campo de ação fonoaudiológica no trabalho com motricidade oral.
    A área em que desenvolvemos nosso trabalho é a unidade de referência ao atendimento a pacientes queimados e com traumas de face, sendo alto o índice de ocorrências diárias. Estes pacientes apresentam lesões na região de cabeça e pescoço, levando a alterações estruturais que podem estar interferindo na realização de algumas funções do sistema estomatognático.
    Baseado no estudo fisiopatológico, pretendemos descrever a atuação da prática fonoaudiológica hospitalar, primeiramente num recorte da área médica com pacientes queimados e, posteriormente, da área odontológica, mais especificamente da buco-maxilo-facial, com pacientes que sofreram traumas de face, buscando, num trabalho interdisciplinar, colaborar na sua reabilitação e constituir campo de ação Fonoaudiológica.


    A queimadura


    Na queimadura, a retração tecidual da face causa severos danos ao tecido e verificamos, por meio de observações e avaliações contínuas, que as funções do sistema estomatognático estavam presentes, porém reduzidas e, conseqüentemente, a mímica facial. Na fisiopatologia das queimaduras, Gomes (1997) considera o aumento da permeabilidade capilar e o edema como as maiores e fundamentais ocorrências.
    A dor é intensa e perdura até à morte das terminações nervosas. E só desaparece com a formação da escara seca, retornando quando esta é eliminada. O controle da dor é a preocupação fundamental no tratamento inicial do paciente queimado, pois é uma de suas primeiras queixas. A infecção é uma preocupação preliminar nos cuidados especiais do paciente queimado, pela própria condição da lesão, uma "porta aberta" a vírus e bactérias
    O processo de cicatrização é contínuo, de 6 semanas a 2 anos, até que a pele esteja madura, com vascularidade da ferida normal, não havendo mais deposição de colágeno. O uso de malha compressiva é indicado logo após a eliminação de áreas cruentas e é comprovadamente, pela prática, um eficaz mecanismo de combate à cicatrização patológica.


    A atuação fonoaudiológica


    Ao observarmos pacientes queimados de face e pescoço, constatamos que a retração tecidual e mesmo a perda de tecido causam limitação das expressões e sensações transmitidas pela face, promovendo um aspecto mumificado, levando à redução das funções das estruturas anatômicas musculares desta região, influenciando, conseqüentemente, as atividades das funções do sistema estomatognático.
    Observamos em pacientes queimados de face e pescoço:
    * Ineficiência estomatognática,
    * Redução da função das estruturas anatômicas musculares do sistema bucal,
    * Limitação das sensações e expressões faciais.
    Usamos os feixes musculares, que, nas queimaduras de face, conservam suas atividades pela integridade anatômico-funcional, e, por meio do desenvolvimento de manobras específicas, promovem o aumento do trabalho das funções do sistema estomatognático que se encontram ineficientes, assim como das expressões de mímicas facial as quais estão reduzidas.
    Constatamos que as manobras de digito-compressão e alongamento de feixes musculares colaboram para o aumento significativo da abertura bucal e propiciam condições para eficiência das funções do sistema estomatognático. Além destes aspectos, pudemos observar a contribuição da Fonoaudiologia nos processos de cicatrização, pois, segundo os médicos cirurgiões plásticos, reduzimos o tempo de indicação cirúrgica quando, pela atuação indireta ou direta no tecido lesado, por meio das manobras nos feixes musculares, atuamos na cicatriz, tornando-a mais próxima do quadro clínico médico proposto para o pré-cirúrgico.


    Fraturas de face


    As fraturas são classificadas de acordo com o local e dividem-se em:
    * fraturas faciais: simples, compostas, cominutivas, em vara verde, com perda de fragmentos ósseos, grande quantidade de tecido mole.
    * fraturas de mandíbula: subdivididas de acordo com a direção e prognóstico buco-maxilo-facial, severidade, localização
    * fraturas em apófise condilar:
    * fraturas de maxila
    Estes pacientes apresentam dor constante e devemos nos preocupar com seu limiar. No caso das fraturas de face, devido à imobilização, há redução dos movimentos dos músculos faciais, com redução também de abertura bucal e das atividades das funções do sistema estomatognático. Percebemos o desenvolvimento de contraturas dos grupos de músculos faciais e mastigatórios por meio de palpação e pela manutenção contínua do tônus, em decorrência da incapacidade dos processos metabólicos e contráteis das fibras musculares continuarem proporcionando o mesmo trabalho. A contratura muscular é uma condição hipertônica involuntária induzida pelo Sistema Nervoso Central (SNC). Assim, a contratura dos músculos da mastigação é uma reação normal a qualquer mudança no sistema mastigatório.
    No caso da maxila, se a fratura for no arco do osso zigomático, devemos esperar a estabilização total da redução óssea para depois trabalharmos a atividade muscular passivas ou ativas. Com relação às fraturas de mandíbula temos:
    * Fraturas horizontais favoráveis à atuação fonoaudiológica
    * Fraturas horizontal desfavoráveis à atuação fonoaudiológica
    * Fraturas verticais favoráveis à atuação fonoaudiológica
    * Fraturas verticais desfavoráveis à atuação fonoaudiologica
    Quando a fratura é unilateral, existe grande influência estabilizadora por parte do lado sadio. Segundo Martins (1993), a presença de maior massa muscular em torno da região do ramo proporciona maior proteção contra significativos deslocamentos de fragmentos na fratura desta região. Uma situação em que a ação muscular faz-se sentir notadamente é a fratura bilateral nas altura dos caninos. Em fraturas de mandíbulas, desenvolvemos manobras para o fortalecimento dos músculos mastigatórios aumentando a tensão e a massa muscular , a fim de proteger mais significativamente as fraturas.
    A atuação fonoaudiológica nos casos de traumas de face devem respeitar o tempo de estabilização da fratura e colaborar para o restabelecimento do equilíbrio funcional da atividade muscular por meio de manobras internas, alongamento dos feixes mastigatórios ou faciais, dependendo da fratura, no sentido origem-inserção e de inserção-origem, se queremos desenvolver a atividade de um grupo muscular específico.
    Após a introdução da atuação fonoaudiológica em pacientes com traumas de face clínica, constatamos, na clínica buco-maxilo-facial , que colaboramos para a recuperação do equilíbrio das funções do sistema estomatognático, antecipando a alta odontológica e a retomada dos movimentos da mímica facial.


    Conclusão


    A Fonoaudiologia, como um lugar de pensar o sofrimento humano, no que tange a destruição orgânica de estruturas determinantes das atividades das funções do sistema estomatognatico, dialogando com a fisiopatologia, cria uma prática no atendimento a queimados e pacientes com traumas de face. Constatamos alguns pontos comuns às duas clinicas:
    * A destruição de estruturas que interferem na eficiência das funções do sistema estomatognático, reduzindo sua atividade;
    * A preocupação com a limitação na abertura da boca, tarefa difícil para a reabilitação, como citado anteriormente, esta é a área de maior concentração de feixes musculares, onde se inserem grande parte dos músculos superficiais e, conseqüentemente, uma região de acúmulo e entrelaçamento de feixes musculares com acúmulo de tarefas.
    * A presença do elemento dor despertando atenção em ambas as fisiopatologias.
    Apesar de estruturas anatômico-funcionais diferentes apresentarem-se lesadas nos pacientes queimados e com traumas de face, observamos que a estimulação dos feixes musculares faciais e mastigatórios por meio de manobras específicas, em ambas as patologias, levam ao equilíbrio das atividades destes feixes e das funções do sistema estomatognático.

    Fonte: www.profala.com.br
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    A Fonoaudiologia Hospitalar e o atendimento Home Care


    A fonoaudiologia hospitalar e em Home Care tem sido alvo de discussão. Surgem dúvidas da diferença entre a atuação clínica e a atuação hospitalar, bem como a metodologia de trabalho a ser aplicada, juntamente com o preparo especial para tal atendimento.
    Ao se referir à fonoaudiologia hospitalar é de esclarecer que não se trata apenas de atendimento no ambiente hospitalar, mas inclusive o atendimento Home Care (tal termo é originado da língua inglesa que significa ‘cuidados em casa’) e que na prática refere-se ao atendimento domiciliar.

    A Fonoaudiologia tem se consolidado e criado uma identidade própria, por se tratar de uma ciência. Mas ainda enfrenta a aceitação, em especial no ambiente hospitalar e em casa. Na verdade, o fonoaudiólogo tem seu espaço nestes ambientes, porém, é pouco reconhecido e valorizado profissionalmente.
    Apesar do conhecimento de que a presença e a atuação deste profissional podem reduzir as perdas e danos que a hospitalização do paciente acarreta, as instituições não oferecem oportunidades para o profissional desempenhar seu papel contribuindo para a melhora do paciente.

    A fonoaudiologia tem sido considerada como uma profissão efetiva que se integra às diversas áreas que visam à promoção da saúde do indivíduo como um todo. Partindo deste pressuposto, é fundamental esclarecer a importância desse profissional e a diferenciação do atendimento em relação ao ambiente. Por exemplo, ao se tratar do ambiente hospitalar e Home Care em comparação ao clínico a diferença não se dá pelos ambientes, mas sim, pelos procedimentos que são aplicados no momento da reabilitação, no manuseio dos equipamentos e o tipo de linguagem que é utilizada.

    Profissionais que atuam no ambiente hospitalar e em home care são praticamente obrigados a aprender a manipular sondas, cânulas, traqueostomias, equipamentos (respiradores, oxímetros, encubadoras, aspiradores), sendo alguns detalhes diferenciais, frente ao fonoaudiólogo clínico.

    Aos profissionais que atuam ou têm interesse em trabalhar nesta área, especificamente em atendimento hospitalar e em home care, é recomendável empenharem-se no sentido de divulgar e conscientizar os profissionais da saúde e a sociedade como um todo. Mostrar os benefícios que o profissional pode oferecer tanto à instituição quanto ao paciente, transmitindo para os colegas da profissão a importância da busca do crescimento de forma mútua, tornando a fonoaudiologia uma profissão diferenciada no sentido de propiciar uma evolução significativa no paciente.

    Por Elen Cristine M.Campos Caiado
    Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
    Equipe Brasil Escola

    Fonte:http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-hospitalar-atendimento-home-care.htm
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    Atuação da Fonoaudiologia na Disfagia


    Disfagia é um distúrbio da deglutição, em diferentes fases: preparatória oral, faríngea e esofágica, afetando crianças e adultos. A deglutição acontece de forma imprecisa e lenta, com diferentes alimentos. Não é uma doença e sim um sintoma de um AVC, ou , um traumatismo craniano; como por exemplo.


    É também definida como uma dificuldade em deglutir ou uma sensação de comida "presa" na garganta ou no esôfago. As causas incluem a obstrução mecânica e os distúrbios na motilidade dos músculos da cavidade oral, da faringe ou esôfago. É útil distinguir a disfagia causada por doenças que afetam a orofaringe daquela que é devida a distúrbios esofágicos.

    A disfagia orofaríngea pode ser causada por uma obstrução mecânica, mas geralmente resulta de motilidade no comportamento de origem neuromuscular.

    Os pacientes podem apresentar uma regurgitação nasal e tosse durante a deglutição, como resultado de uma anormalidade na transferência do bolo alimentar da cavidade oral para o esôfago. Freqüentemente, existe evidência de um distúrbio neurológico generalizado, sendo a disfagia um deles e, possivelmente, a única manifestação.

    A disfagia esofágica é mais freqüentemente devida a uma obstrução mecânica. Em muitos pacientes, é possível distinguir uma causa mecânica de uma anormalidade na motilidade através da obtenção de uma história cuidadosa.

    Tipicamente, a obstrução mecânica é caracterizada inicialmente pela disfagia a sólidos e líquidos. A sua rápida progressão sugere fortemente um processo neoplásico.

    Em contraste com a disfagia devida à obstrução mecânica, os distúrbios da motilidade esofágica estão geralmente associados a disfagia a líquidos e sólidos desde o seu estabecimento.

    Os pacientes com comportamento da motilidade esofágica podem apresentar dor torácica e descobrir manobras, como deglutir repetidamente e a valsalva, que alivia a disfagia.

    A progressão rápida não é um aspecto proeminente da disfagia devida a uma motilidade anormal. Pirose, perda de peso, regurgitação da comida, tosse e chiado ocorrem tipicamente com a obstrução esofágica, mas podem estar associados a uma motilidade anormal.

    Os principais sintomas são:
    » tosse, durante ou após deglutição ou "voz molhada";
    » pigarro durante ou após deglutição;
    » modificação na dieta (consistência, quantidade);
    » presença de sialorréia;
    » variação de peso;
    » incoordenação respiratória enquanto dorme;
    » mudança na postura de cabeça durante alimentação;
    » utilização de algum medicamento.

    As causas mais comuns da disfagia são problemas neurológicos como:
    » AVC (acidente vascular cerebral) e TCE (traumatismo crânio encefálico);
    » doença de Parkinson;
    » mal de Alzheimer;
    » miastenia grave;
    » disfagia muscular;
    » esclerose lateral amiotrófica (ELA);
    » paralisia cerebral.A Reabilitação Fonoaudiológica trata-se de restabelecer a função normal, ou compensatória, fazendo com que o paciente consiga se alimentar normalmente e reduzindo a probabilidade da utilização ou indicação do uso de sonds para a alimentação; acontecendo em 2 níveis:1. A reabilitação propriamente dita, pode ser feita através das técnicas
    » passivas e ativas 2. O gerenciamento das alterações de deglutição e treinamento junto ao paciente e familiares.

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