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Síndrome de Guillain-Barré e a Fonoaudiologia


Síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica, caracterizada por inflamação aguda.  Consequentemente, o indivíduo sofre o processo de perda da bainha de mielina. Essa membrana, a mielina, tem como função acelerar a velocidade da condução dos impulsos nervosos. Além disso, há o prejuízo dos reflexos tendinosos, cuja finalidade é a de responder a estímulos sem a intervenção da consciência ou da vontade.

Por ser uma doença autoimune, a bainha de mielina passa a ser destruída, sendo bloqueada a passagem dos estímulos nervosos. Isso faz com que os nervos acometidos pela síndrome sejam basicamente os motores.

Dessa forma, o principal sintoma é a fraqueza muscular, sendo que as regiões inicialmente afetadas são as pernas. Outros vírus e bactérias associados ao Guillain-Barré são o Campylobacter jejuni, Citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, vírus Varicella-zoster. O mecanismo autoimune que leva esta doença a destruir os nervos periféricos após uma infecção é conhecido de "mimetismo molecular", ou seja, existem pequenas partículas protéicas nestes vírus e/ou bactérias que são semelhantes a proteínas do nosso organismo e, ao produzir anticorpos, nosso corpo acaba destruindo tanto os vírus/bactérias, como os nervos periféricos das pernas e braços.

Entretanto, o indivíduo pode ter outras regiões danificadas, que podem ir em direção aos braços e tronco. Em alguns casos, os músculos da face também podem ser comprometidos, ficando paralisados. Além disso, a disfagia pode ser detectada.

Os sintomas mais evidentes são:

  • Perda de reflexos em braços e pernas
    • Hipotensão ou baixo controle da pressão arterial
    • Em casos brandos, pode haver fraqueza em vez de paralisia
    • Pode começar nos braços e nas pernas ao mesmo tempo
    • Pode piorar em 24 a 72 horas
    • Pode ocorrer somente nos nervos da cabeça
    • Pode começar nos braços e descer para as pernas
    • Pode começar nos pés e nas pernas e subir para os braços e a cabeça
    • Dormência
    • Alterações da sensibilidade
    • Sensibilidade ou dor muscular (pode ser cãibra)
    • Movimentos descoordenados

    Outros sintomas podem ser:

    • Visão turva
    • Descoordenação e quedas
    • Dificuldade para mover os músculos do rosto
    • Contrações musculares
    • Palpitações (sentir os batimentos cardíacos)
    • Dificuldade para fechar o olho.

    Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem piorar rapidamente. Os sintomas mais graves podem demorar apenas algumas horas para aparecer, mas a fraqueza que aumenta ao longo de vários dias é normal.

    A fraqueza muscular ou a paralisia afeta os dois lados do corpo. Na maioria dos casos, a fraqueza começa nas pernas e depois se propaga para os braços. Isso é chamado de paralisia ascendente.

    Os pacientes podem notar formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.

    Fatores de risco

    A síndrome de Guillain-Barré pode afetar todos os grupos etários. Pessoas inseridas dentro de determinados grupos podem estar sob maior risco do que outras, especialmente pessoas do sexo masculino e adultos mais velhos. Além disso, a síndrome pode ser desencadeada por:

    • Mais comumente, por uma infecção com a Campylobacter, um tipo de bactéria frequentemente encontrada em aves mal cozidas que leva a quadros intestinais com dores e diarréia
    • Vírus Influenza
    • Vírus de Epstein-Barr
    • HIV, o vírus da Aids
    • Pneumonia
    • Cirurgia
    • Linfoma de Hodgkin
    • Raramente, vacinas da gripe ou a vacinação infantil.

    Exames

    Os seguintes exames podem ser solicitados para diagnosticar a doença:

    • Amostra do líquido cefalorraquidiano (punção lombar), provavelmente o exame principal
    • Eletrocardiograma (ECG)
    • Eletromiografia (EMG), que testa a atividade elétrica nos músculos
    • Exame de velocidade de condução nervosa
    • Exames de função pulmonar
    • Em alguns casos exames de imagem do crânio e coluna/medula serão necessários para excluir outras causas.

    Tratamento

    Não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. Entretanto, há muitos tratamentos disponíveis para ajudar a reduzir os sintomas, tratar as possíveis complicações e acelerar a recuperação do paciente.

    Quando os sintomas são graves, a hospitalização será recomendada para dar continuidade a um tipo de tratamento mais específico, que pode incluir aparelhos de respiração artificial.

    Nos estágios iniciais da doença, tratamentos que removam ou bloqueiem a ação dos anticorpos que estão atacando as células nervosas podem reduzir a gravidade e a duração dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré.

    Um desses métodos é bloquear os anticorpos produzidos pelo próprio paciente usando altas doses de imunoglobulina. Nesse caso, as imunoglobulinas são adicionadas ao sangue em grandes quantidades, bloqueando os anticorpos que causam a inflamação.

    Outro método igualmente eficaz é chamado de plasmaferese e é usado para remover os anticorpos do sangue. O processo envolve extrair sangue do corpo, geralmente do braço, bombeá-lo a uma máquina que remove anticorpos e depois enviá-lo novamente ao corpo.

    Fonoaudiologia para pessoas com Síndrome de Guillain-Barré

    O profissional da Fonoaudiologia tratará o paciente com Síndrome de Guillain-Barré com o objetivo de promover a comunicação e o melhor funcionamento do sistema responsável pelo processamento da alimentação até o estômago. Dessa forma, ele iniciará os cuidados por meio de monitoramento da musculatura da fonação e da fala, que podem estar paralisadas.

    Por ser uma enfermidade neurológica, profissionais de outras áreas estarão atuando para melhorar a situação tanto cognitiva quanto física do paciente que tenha sido acometido pela Síndrome de Guillain-Barré.


    Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/03/pcdt-sindrome-guillain-barre-livro-2009.pdf

    Mayo Clinic. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/guillain-barre-syndrome/symptoms-causes/syc-20362793

    Manual MSD - Versão Saúde para a família. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/s%C3%ADndrome-de-guillain-barr%C3%A9

    National Institute of Neurological of Disorders and Stroke. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Fact-Sheets/Guillain-Barr%C3%A9-Syndrome-Fact-Sheet

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    Deglutição e Pares Cranianos


    Qual é o controle neurológico nas Fases da Deglutição?


    Nas 4 fases da deglutição, são envolvidas muitas estruturas, tanto moles como duras. Para compreendermos melhor estas fases, discorreremos sobre a anatomia de algumas estruturas que realizam ou participam da deglutição.


    *     *     *


    As estruturas duras são os ossos: hióide, esfenóide, mandíbula e vértebras cervicais.


    Os músculos e outros tecidos importantes são: a orofaringe, músculos constritores faríngeos, palato mole, língua – genioglosso, hioglosso e estiloglosso, epiglote, esôfago, cartilagens cricóide e tireóide, e os músculos do pescoço.


    *    *    *


    Os nervos encefálicos são:


    Trigêmeo V (motor e sensitivo)


    Facial VII (motor e sensitivo)


    Glossofaríngeo IX (motor e sensitivo)


    Vago X (motor e sensitivo)


    Hipoglosso XII (motor) e Spinal – Cervical (motor)


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    Se considerarmos que o pescoço necessita estar bem posicionado para uma deglutição harmoniosa, poderíamos também incluir o nervo Acessório XI.


    O controle neurológico da deglutição foi estudado através de: eletromiografias, estudo de

    lesões no sistema nervoso central e periférico, remoção de músculos específicos e também por estimulação elétrica (Miller, 1986).  O controle neurológico da deglutição envolve 4 grandes componentes (Dodds, 1989; Dodds, Stewart, & Logemann, 1990):


    1. fibras sensoriais aferentes contidas nos nervos encefálicos,

    2. fibras cerebrais, do mesencéfalo e cerebelares que fazem sinapse com os centros da

    deglutição no tronco cerebral,

    3. os pares centrais da deglutição no tronco cerebral, e

    4. as fibras motoras eferentes contidas nos nervos encefálicos.


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    Visualizando a Fase Oral


    Sensorial                                                                                                   Motor


    V (forma e textura)                                    BOCA                                          VII


    VII e IX (paladar)                                       LÍNGUA                                         XII


    V (posição da ATM)                               MANDÍBULA                                     V


    ***


    Controle Motor da Fase Oral


    Músculos da mastigação – ramo mandibular V-3


    Esfíncter do lábio e os músculos da face – VII


    Língua:       Músculos intrínsecos – XII


                       Músculos extrínsecos – Alça Cervical C1 – C2


                       Palatoglosso – X


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    Visualizando a Fase Faríngea


    Sensorial                                                                                                      Motor


    V e IX                                                      PALATO                                     V, VII, IX e X


    IX                                                             LÍNGUA                                       V, VII e XII


    V e X                                                      FARINGE                                        IX e X


    X                                                             LARINGE                                       IX e X


                                                           CRICOFARÍNGEO                                   X7


    ***


    Sequência motora da Fase Faríngea 


    Movimento da língua para trás em direção ao palato mole: V, VII e XIIMovimento do palato mole em direção à língua: VElevação palatal e constrição da parede posterior da faringe: V, IX e XElevação do hióide e da língua: VII, XII e segmento espinal C1-3A epiglote desce e a laringe eleva: IX e XAção dos constritores faríngeos: IX e XAbertura do esfíncter cricofaríngeo: XApós a deglutição o palato mole retorna a posição de repouso: VA língua retorna para a posição de repouso: XII e C1-3A laringe reabre e desce: IX, X e C1-3


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           Visualizando a Fase Esofágica


    Sensorial                                                                                                                Motor


    X (nervo laringeal superior)                 Esfíncter esofageal superior                              X


    X (nervo laringeal recorrente)                       Esôfago inferior                                        X


    X (ramos torácicos)                              Esfíncter esofageal inferior                              X





    Bibliografia


    http://www.fag.edu.br/professores/karin/Fonoaudiologia/Morfofisiologia%20da%20Comunica%E7%E3o/Degluti%E7%E3o%20normal.pdf


    Irene Marchesan http://www.cefac.br/library/artigos/dc2765f95e3b4e862958ce113e332880.pdf


    Erica Sitta


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    Disfagia em Pacientes Oncológicos

     

    • Disfagia é um evento muito comum nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    A deglutição é definida como o transporte de saliva, líquidos ou alimentos da boca até o estômago. A deglutição envolve as mesmas estruturas e os mesmos órgãos da fala, como por exemplo, lábios, língua, dentes, laringe, faringe.

    Podemos compreender a deglutição em algumas fases. A fase antecipatória, que antecede a alimentação, é a escolha do alimento, cheiro, cores e temperatura que favorece a preparação da boca para receber o alimento. A fase oral captura e manipulação do bolo alimentar. Fase faríngea é passagem do alimento da boca ao esôfago. E a última fase é a esofágica, que envolve a movimentação da musculatura do esôfago e transporte do bolo ao estômago.

    Qualquer alteração ou dificuldade neste processo é chamada de Disfagia. Atualmente a disfagia é considerada uma doença, pois apresentam variadas causas, inúmeros sintomas e podem levar a outras complicações sérias como a desnutrição, desidratação, pneumonia e até a morte.

    A inabilidade ou dificuldade de deglutir saliva, líquidos ou alimentos ocorre por fatores neurológicos, por exemplo, após AVCs (acidente vascular cerebral), fatores mecânicos, como presença de traqueostomia, uso prolongado de sonda de alimentação, após o tratamento do câncer e demais fatores, inclusive causas ainda desconhecidas.

    O paciente pode apresentar desde sintomas leves a graves. Como exemplo, podemos citar: dificuldade para mastigar alguns tipos de alimento, demora durante a alimentação, sensação de alimento parado na “garganta”, saída de líquidos pelo nariz tosse ou engasgos, até falta de ar ao se alimentar.

    Algumas vezes a disfagia pode ser silenciosa e não apresentar nenhum sintoma, dificultando o diagnóstico e a procura por tratamento adequado. É extremamente importante estarmos atentos a nossa alimentação e de nossos familiares, em caso de dúvidas procurarem atendimento médico e fonoaudiológico. Só profissionais especializados na deglutição e suas alterações podem realizar uma correta avaliação, um diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

    Disfagia e Qualidade de Vida

    Segundo a Organização Mundial da Saúde qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, satisfação no trabalho, na vida familiar, social e condições ambientais. Ou seja, a qualidade de vida é definida pelo próprio sujeito. O que pode favorecer a qualidade de vida de um paciente não necessariamente também favorece outro paciente, mesmo que estes apresentem a mesma doença.

    O conceito de saúde é amplo, ter saúde não é meramente a ausência de doença e sim apresentar qualidade de vida. A perspectiva a ser avaliada, o ponto de vista a ser considerado quando se fala em qualidade de vida deverá ser sempre o do paciente. Desta forma, é imperativo que o próprio doente avalie geralmente através de questionários sua qualidade de vida frente à doença que este apresenta.

    Qualquer alteração na deglutição que impeça uma alimentação segura, eficiente e confortável é definida como disfagia. Ela pode trazer limitações funcionais e complicações importantes, como entrada de alimento em via aérea (laringe, traquéia e pulmões), pneumonia e desnutrição, interferindo na qualidade de vida.
    Quando se fala em qualidade de vida em disfagia vários aspectos do dia-a-dia podem estar comprometidos, assim como interferências na parte física, emocional, psicológica afetando inclusive o convívio social do indivíduo.

    Muitos indivíduos que apresentam disfagia demonstram dificuldade em vários aspectos da sua vida. Sentem que lidar com o problema da alimentação é muito difícil, muitas vezes já não sentem o mesmo desejo de comer a comida preferida como faziam antes, referem que há demora em se alimentar e que a comida esfria no prato, não conseguem selecionar os alimentos que podem comer, pois sentem dificuldades tanto com líquidos quanto com sólidos, muitas vezes sentem medo de se alimentar, resolvem não sair mais de casa para almoçar/jantar fora com amigos ou familiares, isolam-se dentro da própria casa, sentem-se desanimados e a alimentação que deveria ter função social, de descontração é perdida e já não há mais prazer em se alimentar.

    É importante conhecer a visão do paciente que apresenta dificuldade de engolir (deglutir), pois só assim poderemos entender como estes indivíduos vivem sua dificuldade durante sua alimentação, desta forma auxiliá-los mais breve possível em seu correto tratamento.


    Fonte: oncofisio.com

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    Dificuldades para engolir? Pode ser Disfagia!!!

     Dificuldades para engolir? Pode ser Disfagia!!!

     Dificuldades para engolir podem estar associadas a doenças graves ou apenas ao processo de envelhecimento, mas em ambos os casos há necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o que está acontecendo, porque é possível tomar providências para corrigir ou atenuar o problema.


     O que é a disfagia e quais são suas causas mais frequentes?

     Disfagia é uma dificuldade na sequência dos movimentos da boca até o estômago ao engolir alimento, líquido, comprimido, ou mesmo a saliva. E isso pode acontecer por problema neurológico, câncer, algum trauma em região de cabeça e pescoço, transtorno emocional, próteses dentárias mal adaptadas e no idoso devido ao próprio envelhecimento. 


     Por que é comum que os idosos se engasguem, mesmo que não tenham uma doença grave? Quais os riscos?

     Se as pessoas idosas engasgam, alguma coisa está errada, e elas devem ser avaliadas por profissional especialista na área. Com o processo do envelhecimento, o indivíduo fica propenso a perder massa muscular, consequentemente perde força na musculatura responsável pela deglutição. O engasgo é como um aviso ao corpo: "Opa! Alguma coisa não está descendo certo!". Aí vêm as tosses ou espirros para proteger as vias respiratórias. Os riscos estão relacionados ao comprometimento de vias respiratórias, levando a pneumonias ou outras complicações.


     De que forma a fonoaudiologia pode prevenir ou corrigir o problema?

     É importante fazer uma avaliação detalhada dos órgãos fonoarticulatórios, que são as mesmas estruturas da fala e da deglutição, assim como da funcionalidade dessas estruturas, responsáveis pela respiração, fonação, articulação, mastigação, deglutição. Após a avaliação é traçado um plano de tratamento para o restabelecimento da função de deglutição, minimizando riscos de complicações respiratórias. Muitas vezes são necessários ajustes nas consistências alimentares, ou seja, mudanças na “grossura” do que a pessoa come, associados aos exercícios de motricidade oral.





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    Você sabe o que é Disfagia?





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    Alzheimer e Disfagia

    Doença de Alzheimer e disfagia



    Não é segredo que a comida pode ser reconfortante. Comer é uma atividade importante porque além de questões essenciais necessárias para nossa sobrevivência, envolve questões sociais e culturais. 

    No entanto, esta atividade nem sempre é fácil e segura, principalmente para indivíduos que cursam com algum tipo de doença que afeta de forma importante a dinâmica da deglutição. Algumas vezes o próprio indivíduo ou seus familiares percebem que há algo de errado neste processo, mas consideram essas alterações parte do envelhecimento. 

    Qualquer problema no processo de deglutição que impeça ou dificulte uma alimentação normal chama-se disfagia. 

    A disfagia pode levar à aspiração (entrada de alimentos / saliva / líquidos na via respiratória), que gera risco de pneumonias aspirativas, desnutrição e/ou desidratação. Em alguns casos, a disfagia pode levar a graves consequências. Portanto, é importante sua identificação de forma precoce e para isso, compreender a dinâmica da deglutição normal é essencial. 

    COMO OCORRE A DEGLUTIÇÃO? 

    A deglutição é uma complexa ação neuromuscular que ocorre aproximadamente 1000 vezes ao dia e que tem como função transportar o conteúdo da cavidade bucal (saliva, alimentos, líquido ou medicamento) para o estômago.1 Os eventos orofaríngeos que ocorrem no processo da deglutição são correlacionados e a separação em fases é didática para facilitar a compreensão 

    Fase antecipatória 

    A fase antecipatória caracteriza-se por um preparo para o início da deglutição, incluindo o estímulo sensorial visual que nos permite perceber a forma de apresentação, a cor do alimento e sua textura. O olfativo nos permite sentir o aroma da comida. 

    Fase preparatória 

    A fase preparatória é voluntária, ou seja, depende da vontade de cada um. Compreende a preparação do alimento, envolvendo ações dos lábios, língua, mandíbula, palato, bochechas, dentre outras. 

    Na fase preparatória ocorrem as seguintes subfases: captação, preparo, qualificação, organização. 

    A captação consiste na preensão do alimento, na retirada do alimento do utensílio. Nesta fase, os lábios tem um papel importante. Após a entrada do alimento, os lábios permanecem fechados evitando que haja escape pela boca. 

    No estágio do preparo, o alimento é manipulado, mastigado. A boca possui várias terminações nervosas que são fundamentais para percebermos o sabor do alimento, consistência, forma, tamanho e temperatura. 

    No estágio de qualificação que se interpenetra com o de preparo, o bolo é percebido em seu volume, consistência, grau de umidificação, temperatura e sabor. Neste estágio definimos se ainda restam pedaços dentro da cavidade oral que precisam ser mastigados ou retirados, e se o alimento já está suficientemente umedecido pela saliva. Nesta fase também se programa a força de ejeção do bolo (empurrar o bolo para a faringe pela ação da língua). 

    O estágio da organização é aquele no qual o bolo é posicionado normalmente sobre o dorso da língua, e as estruturas ósteo-músculo-articulares organizam-se para a ejeção oral. 

    Fase oral 

    A fase oral também é voluntária e compreende o transporte do bolo para a faringe. Para que a ejeção oral aconteça é necessário o ajuste da cavidade oral para mantê-la pressurizada, ou seja, a língua faz movimentos ondulatórios contra o céu da boca, comprimindo o bolo e levando-o em direção à garganta dando início à fase faríngea da deglutição. 



    Fase faríngea 

    Na fase faríngea, que é involuntária, o bolo é transportado da faringe até o esôfago através da contração dos músculos da faringe. O alimento passa por uma região crítica (laringofaringe), por ser uma área coincidente tanto para a via respiratória quanto para a via digestiva. 

    Para que a deglutição ocorra de forma segura não pode haver a entrada de alimento, saliva ou líquidos na via respiratória. 

    A segurança desse processo está diretamente relacionada à coordenação entre as fases oral e faríngea da deglutição. 



    Fase esofágica 

    Nesta fase, também involuntária, o bolo segue pelo esôfago até o estomago. O esôfago se contrai levando o bolo alimentar em direção ao esfíncter esofágico inferior que se abre permitindo a passagem do bolo para o estômago. Após a passagem do bolo, o esfíncter se fecha impedindo o retorno do alimento para o esôfago (refluxo gastro esofágico). 

    Terminada a deglutição, a laringe retorna à posição normal e a respiração volta a ocorrer. 



    Doença de Alzheimer (DA) e disfagia: 

    A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, de caráter lento e progressivo, que acomete inicialmente a memória e progride para outros domínios cognitivos. À medida que a DA evolui, os pacientes tornam-se cada vez mais dependentes. Iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação se torna inviabilizada e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral. 

    As alterações na deglutição dos pacientes com DA iniciam-se com queixa de engasgos durante a ingestão de alimentos, principalmente líquidos. Com a progressão da doença o paciente pode ter dificuldades com outras consistências, o que leva ao comprometimento da condição nutricional. 

    Há relatos de dificuldades de gerenciamento da deglutição nas fases iniciais, porém os problemas mais expressivos apresentam-se nas fases moderada e grave da DA.3 

    Fase inicial: 

    Não se observa queixas específicas de alteração da deglutição. Há relatos de mudanças de hábitos alimentares. 

    Fase moderada: 

    É caracterizada por mudanças significativas nas habilidades cognitivas, que impactam na autoalimentação e deglutição. Alterações da memória podem levar o indivíduo a esquecer o que comeu, quando comeu e qual o horário da próxima refeição. 

    Dificuldades perceptuais e espaciais resultam em dificuldade para localizar louça e talheres e reconhecer comida e utensílios. 

    Apraxia de membros e apraxia oral podem levar à dificuldades na utilização de talheres e realização de ações voluntárias como abrir a boca e manipular o alimento na cavidade oral. 

    Alterações da linguagem podem levar à dificuldade em expressar as preferências alimentares e compreender instruções dadas durante as refeições. 

    Nesta fase é importante identificar a segurança da deglutição e gerenciar a capacidade de manutenção da dieta via oral. A cognição é um fator importante para considerar se o paciente terá condições de aprender a estratégias que minimizem os riscos. 

    Os familiares/cuidadores devem ser orientados e treinados quanto a melhor consistência de dieta a ser oferecida, o utensílio utilizado para oferta dos alimentos, o volume oferecido, manobras ou posturas utilizadas para a deglutição (a depender da condição cognitiva) e o ritmo de oferta dos alimentos. 

    É importante que todos estejam familiarizados com o processo de evolução da doença para que futuramente tenham condições e oportunidade de participar das decisões. 

    Fase grave: 

    Nesta fase, a quantidade de alimento ingerido pode ser insuficiente. O tempo de refeição aumenta de forma significativa. A indicação de uma via alternativa de alimentação pode ser necessária (quando a via oral ocorrer de forma insuficiente ou quando a mesma representar risco para aspiração). Esta indicação deve ser criteriosa e depende da decisão conjunta da equipe multiprofissional e familiares/cuidadores. 

    Algumas orientações e condutas podem permitir ao paciente disfágico uma alimentação via oral mais segura. 

    Estas orientações estão relacionadas à: 

    1- Consistência dos alimentos: 

    A consistência dos alimentos é modificada, ao longo do curso da doença, se necessário. 

    A umidificação dos alimentos é indicada para a maioria dos pacientes. Em geral, a dieta de menor risco é a consistência pastosa homogênea (consistência de creme). 



    O importante é a garantia de um desempenho seguro (sem a entrada de saliva/ alimentos/líquidos no pulmão) durante todas as refeições. 

    2-Uso de espessantes alimentares 

    São produtos industrializados que modificam instantaneamente a textura e consistência dos alimentos, não alterando o sabor. 

    São bastante utilizados para espessamento de líquidos, pois tendem a ser a consistência mais difícil por exigir adequado controle oral, agilidade e coordenação da musculatura envolvida na deglutição. 

    Figura I: Representação de diferentes viscosidades de alimentos/líquidos 



    Na avaliação funcional da deglutição o fonoaudiólogo definirá a consistência mais segura de acordo com a dinâmica de deglutição do paciente. 

    3- Posicionamento durante a alimentação 

    Uma posição correta durante a alimentação dificulta a entrada dos alimentos nos pulmões, deixando a alimentação mais segura. 

    Durante as refeições é importante que o paciente permaneça sentado, com o tronco reto e a cabeça erguida. Caso não seja possível, tente manter o tronco o mais reto que puder ou pelo menos a 45º (figura abaixo). Use como apoio, travesseiros, almofadas, rolos de toalhas ou lençóis 

     

    4- Ambiente 

    O ambiente onde o paciente será alimentado deverá ser calmo, oferecer o mínimo de distratores assim como televisores e rádios deverão ser desligados. Conversas paralelas deverão ser evitadas. 

    5- Higiene oral 

    Pacientes com precário estado de conservação dentária estão mais propensos a broncopneumonias. 

    Para manutenção adequada da higiene oral e para retirada da placa bacteriana é necessária a ação mecânica de escovação dos dentes. 

    O uso de uma pasta que tenha boa ação bactericida é indicada quando ainda o paciente tem condições de fazer “bochecho”. 

    Caso esteja em uma fase que já não consegue bochechar, sugere-se a utilização da própria escova e de um antisséptico a base de clorexidina a 0,12% sem álcool, não sendo necessário o enxágue. 

    6- Via alternativa de alimentação 

    A nutrição enteral é indicada a pacientes que possuem risco para aspiração ou para aqueles com ingestão alimentar insuficiente por via oral. 

    Cabe à equipe médica optar pela sonda naso-enteral (SNE) ou gastrostomia (GTT). A sonda naso enteral é um tubo flexível inserido no nariz. Recomenda-se que seja usada no máximo por um mês, mas na prática clínica isso não acontece. Para pacientes sem condições de manutenção de via oral exclusiva (se alimentar somente por boca), a gastrostomia é indicada. É um procedimento simples e realizado por via endoscópica. 

    Figura 1 - Paciente com sonda naso enteral e gastrostomia 


    Sinais de alerta 

    1- Tosse ou engasgo com alimento ou saliva;
    2- Pneumonias de repetição; 
    3- Refluxo gastro-esofágico; 
    4- Febre sem causa aparente;
    5- Sensação de bolo na garganta;
    6- Recusa alimentar;
    7- Sonolência durante as refeições;
    8- Presença de sinais clínicos de aspiração: dispnéia (falta de ar), voz molhada (som borbulhante) 

    A constatação desses sinais de alerta, isoladamente ou em conjunto, são essenciais para definição da conduta em relação à manutenção da dieta VO (por boca). 
    Em caso de dúvida, peça orientação para um profissional especializado. 

    Referências bibliográficas: 

    1- Sugueno, L.A; Fussi, C. Neurofisiologia da deglutição. In: Barros, A.P ; Dedivits, R.A ; Sant’ana, R.B. Deglutição, voz e fala nas alterações neurológicas. Rio de Janeiro: Di Livros; 2013. p.3-18. 
    2- Palinkas, E. Estudo da alimentação e deglutição, avaliada pela videofluoroscopia, de idosos com doença de Alzheimer leve e moderada residentes na comunidade [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2002. 
    3- Correia, SM. Avaliação fonoaudiológica da deglutição na doença de Alzheimer em fases avançadas [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2010. 
    4- Fussi, C; Romero, S.B. Disfagia: desmistificando dúvidas na prática de equipe de enfermagem. In: Matsuba, CS; Magnoni, D. Enfermagem em Terapia Nutricional. São Paulo: Savier; 2009. p.196 – 219. 
    5- Silvério, C.C; Cola, P.C; Silva, R.G. Ações educativas para pacientes adultos com disfagia orofaríngea. São Paulo: Pulso Editorial; 2006. 
    6- Macedo, E.D; Gomes, G.F; Furkim, A.M. Manual de cuidados do paciente com disfagia. São Paulo: Editora Lovise; 2000.

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    Livro de Disfagia

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    Mediação em idosos com dificuldade de deglutição


    Por meio de exercícios fonoaudiológicos que eles melhoram


    A deglutição permanece segura nos idosos sadios. O fato de lentificar a deglutição pode permitir um tempo para adquirir geração de pressão adequada, o que significa que os idosos podem e devem se esforçar para produzir pressões de deglutição adequadas, por meio de exercícios fonoaudiológicos. As doenças relacionadas com a idade expõem os pacientes a um maior risco de disfagia comprometendo consequentemente seu estado geral.

    Exames complementares

    Indicação: avaliação clínica prévia; pacientes com desordem da deglutição com risco de broncoaspiração; obter excelência no diagnóstico da alteração da deglutição e sua etiologia; definição conduta;

    Contra-indicações: Segurança na deglutição / julgamento clínico; Sinais clínicos de aspiração; Comprometimento respiratório grave; Rebaixamento cognitivo; Instabilidade clínica importante
    Metodologia da videofluoroscopia da deglutição orofaríngea

    -Testar diferentes consistências e quantidades de alimento no plano lateral e ântero-posterior;
    -Deglutição de bário: 4 consistências
    Volume testado: 5, 10, 20 ml, 200ml
    -Visão Ântero-posterior - Esculpar pulmão e deglutição de bário puro
    -Visão Lateral
    -Sólido com bário
    -Pastoso grosso
    -200 ml bário puro
    -líquido (água + bário)
    -Visão oblíqua: Estudo do esôfago; Radiologista (Fase esofágica)
    -Avaliação funcional da deglutição;
    -Detectar a disfagia, a sua etiologia e a penetração e/ou aspiração;
    -Permitir a visualização de todas as fases da deglutição;
    -Testar a efetividade das manobras terapêuticas e técnicas posturais;
    -Evoluir o estado nutricional do paciente;
    -Definir a melhor consistência e volume de alimento via oral;

    Vantagens:


    - Detecção de alterações funcionais;
    - Definição de posturas compensatórias e manobras;
    -Qualquer faixa etária.

    Desvantagens:


    -Uso do contraste;
    -Não avalia anormalidades estruturais;
    -Método caro e pouco disponível.

    Fibronasolaringoscopia da deglutição


    -Avaliação estrutural
    -Não é possível quantificar penetração ou aspiração
    -Black out deglutição
    -Testar a efetividade das manobras e das posturas

    - Definição de condutas


    -Avaliação estrutural (cavidade nasal, E.V.F., faringe, laringe)
    -Avaliação funcional: Fibroscópio na nasofaringe

    Voz: Emissão de vogal sustentada (Coaptação glótica, movimento muco ondulatório)

    Deglutição: Testar 3 consistências + corante (Perda prematura do bolo, aspiração ou penetração, estase em recessos faríngeos e sensibilidade laríngea)

    Vantagens
    -Detecção de alterações estruturais
    -Avaliação da sensibilidade laríngea
    -Avaliação no leito/consultório
    -Ausência da radiação e de contraste
    -Menor custo

    Desvantagens
    -Avaliação parcial da deglutição
    -Cooperação do paciente
    -Audição/equilíbrio


    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/fonoaudiologia/artigos/40781/medicacao-em-idosos-com-desordem-da-degluticao?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=51249570&utm_campaign=Top%2010%20-%20067%20-%20Fonoaudiologia&utm_term=y.jm.lt92.yu82bo.f.we.a9mbv.z.w.yy.rmbh.v.gb#ixzz2RQgNId4o
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    Parkinson e Fonoaudiologia


    Qual a contribuição da fonoaudiologia na reabilitação das funções de fala e alimentação? 
    Segundo neurologista Dr:José Renato Guimarães Grisolia, "A fonoaudiologia pode melhorar a deglutição".

    Pacientes com doenças degenerativa (Doença de Parkinson) que possuem problemas no sistema motor, necessitam das orientações e intervenções de um profissional da terapia fonoaudiológica. 

    O tratamento convencional se direciona a reabilitação do paciente que apresenta alterações da fala, da voz e da deglutição, ou seja, disfagia neurológica. De modo geral, a DP provoca distúrbios motores envolvendo as estruturas responsáveis pela fonoarticulação e a deglutição. As principais alterações são: engasgos,tosse antes, durante e/ou depois da deglutição, refluxo,tosse e escape de saliva pelos cantos da boca, dificuldade de engolir comprimidos e/ou alimentos líquidos ou sólidos,sensação de alimento parado na garganta, dificuldade de emitir a mesma palavra ou frase, dificuldade de falar com entonação adequada, dificuldade de respiração. 

    A intervenção da fonoaudiologia envolve terapia com a realização de exercícios de mobilidade e sensibilidade oral, manobras posturais e de reabilitação visando a diminuir as dificuldades de deglutição e com técnicas de aprimoramento da articulação para permitir ao máximo os movimentos dos órgãos responsáveis pela respiração e comunicação oral do paciente. A terapia é realizada duas vezes por semana durante um mês (três vezes ao dia) quando não tem a sessão com o profissional. 

    O tratamento visa: 
    - aumentar a intensidade de fonação; 
    - melhorar captação glótica; 
    - desenvolver melhor extensão vocal: 
    - estabilizar a emissão;(qualidade vocal cripitante) 
    - melhorar a ressonância; 
    - projeção da voz; 
    - precisão articulatória; 
    - coordenação deglutição-fala.

    As dicas a seguir poderão ser úteis aos pacientes, familiares e cuidadores, pois contribuem para a melhor qualidade de vida do paciente. 

    - Mantenha-se hidratado, ingerindo água em temperatura ambiente. 
    - Use roupas confortáveis na região do abdômen e pescoço. 
    - Evite refrigerantes, bebidas alcoólicas, gorduras e condimentos. 
    - Evite ambiente poluído por poeira, fumaça, mofo e cheiros fortes. 
    - Evite fumo ativo ou passivo. 
    - Procure falar alto e forte. 
    - Fale sempre olhando para o interlocutor. 
    - Procure não falar em locais barulhentos 
    - Respire profundamente antes de falar. 
    - Engula sempre a saliva principalmente antes de falar. 
    - Abra bem, a boca para falar. 
    - Fique atento ao volume da voz ao falar. 
    - Preste atenção na velocidade da fala, procurando não falar muito depressa ou devagar. 
    - Pronuncie bem as palavras e não omita o seu finais. 
    - Use pastilhas, spray, saliva artificial ou medicamentos, apenas quando indicado pelos médicos. 
    - Evite automedicação e soluções caseiras tais como: gengibre, romã, mel, balas, etc. 

    Fonte:
    proavirtualg15/equipe multidisciplinar
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    Derrame Cerebral e engasgos


    Pacientes podem apresentar engasgos após derrame


    Depois de um derrame o paciente pode apresentar engasgos, um déficit na deglutição chamado de disfagia. A pessoa engole porém de forma errada, o organismo reage para se proteger evitando que o alimento, água caia nos pulmões. O paciente precisa de um acompanhamento fonoaudiológico para aprender exercícios e manobras facilitadoras para engolir sem correr o risco de adquirir  pneumonia broncoaspirativa que pode levar a óbito.
    Geralmente o trabalho é iniciado dentro do próprio hospital. Depois poderá dar continuidade no consultório de um fonoaudiólogo e se tem dificuldades de locomoção o atendimento poderá ser domiciliar.

    A Manobra de Heimlich
    Método pré-hospitalar de eliminar a obstrução das vias aéreas superiores causada por corpo estranho.
     



    Teste para verificar a deglutição

    • Engole somente com os lábios fechados?
    • O queixo fica com furinhos quando engole?
    • Faz movimentos com a cabeça para ajudar a engolir?
    • Quando engole, sobram alimentos na boca?
    • Engasga freqüentemente?
    • Coloca a língua entre os dentes?
    • Tem dificuldade de engolir algum alimento? Qual?
    Se a resposta for sim para uma ou mais perguntas, procure um fonoaudiólogo!



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    A Divulgação da Fonoaudiologia!

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