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Livros escritos em Linguagem de Sinais: Cinderela Surda e Rapunzel Surda

Cinderela Surda e Rapunzel Surda

Os livros Cinderela Surda e Rapunzel Surda são os primeiros livros de literatura infantil do Brasil escritos em língua de sinais (SignWriting), além de serem versões dos tradicionais contos que inserem elementos da cultura e identidade surda. Essas releituras inéditas das histórias são acompanhadas da escrita de sinais, ilustrações e uma versão em português. Voltadas para o público surdo infantil, as obras são o resultado da pesquisa desenvolvida por Lodenir Becker Karnopp, Caroline Hessel e Fabiano Rosa, intitulada “Letramento e surdez: uma abordagem lingüística e cultural”. O objetivo principal das edições é divulgar a língua escrita de sinais e incentivar as escolas a implantar essa disciplina.
Sinopse: A Cinderela e o Príncipe são surdos. No lugar do sapato de cristal, a personagem principal perde uma das luvas. A escolha da luva se dá em virtude desta peça ser uma referência às mãos, amplamente utilizadas pelos surdos do mundo inteiro para se comunicar.
Clique aqui para a visualização do livro “Cinderela Surda”.
Sinopse: Quando a Rapunzel foi raptada pela bruxa, ela percebeu que a menina não falava, mas tinha uma grande atenção visual. Rapunzel começou a apontar para o que queria e a fazer gestos para muitas coisas. A bruxa então descobriu que a menina era surda e começou a usar alguns gestos com ela.
Clique aqui para a visualização do livro “Rapunzel Surda”.
Leitura recomendada:
Literatura Surda
Lodenir Karnopp

http://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/30/cinderela%c2%a0surda-e-rapunzel-surda/
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Bebês surdos devem aprender língua dos sinais nos primeiros meses de vida

Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização. Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança.


O maior desafio para quem trabalha com crianças surdas é acreditar nos bebês como diferentes e não como deficientes. É assim que pensa a fonoaudióloga escolar Sandra Refina Leite, que trabalha na Escola para Crianças Surdas (ECS) Rio Branco, em São Paulo. Para Sandra, a melhor maneira de potencializar a produtividade e o desenvolvimento dos bebês é ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desde os primeiros dias de vida.

“Desde o momento em que os pais descobrem a surdez do bebê é importante procurar um especialista para que, além da própria criança poder aprender a língua dos sinais, eles também possam aprendê-la. É fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente e quanto mais cedo ela iniciar o processo de educação, melhor”, diz. “Todos os nossos esforços são para que a criança aprenda da maneira mais natural possível”.

A especialista afirma que os pais não costumam aceitar a surdez do bebê em um primeiro momento. “Nossa sociedade não está preparada para a diferença, e isso se reflete também no comportamento dos pais dos bebês, que demoram um pouco a se acostumar. Ainda assim, o resultado vale muito a pena”, afirma Sandra. A fonoaudióloga diz que em seis meses de atividades o bebê já começa a reconhecer os sinais, mesmo que de maneira ainda não estruturada.

Em casa, é fundamental que os pais se comuniquem com o bebê por meio da linguagem de sinais. Sandra reafirma ainda a importância de brincar com a criança e contar histórias. “Aos pais cabe a tarefa de apresentar o mundo à criança, nomear pessoas e coisas, para que ela entenda a complexidade do mundo, e interagir sempre”, diz.

Surdez

O teste que identifica a surdez do bebê pode ser feito ainda na maternidade. As causas da deficiência podem ser muitas, mas as mais evidentes, segundo Sandra, são casos de meningite, rubéola e toxoplasmose da mãe durante a gravidez.

No processo educacional proposto pela ECS, o bebê participa de atividades educacionais até os 3 anos, para se familiarizar com a linguagem de sinais. A partir dos 3 anos, a criança é encaminhada para o ensino formal em uma turma formada apenas por surdos. Depois do quinto ano do ensino fundamental, a orientação é que o aluno seja encaminhado a uma escola tradicional, acompanhado de um intérprete.

“Propomos que o aluno fique em uma escola especial porque em todos os outros momentos do dia ele conviverá com pessoas ouvintes, dentro da própria família. A idéia não é isolar o aluno, mas ensiná-lo a agir como uma pessoa diferente, mas participante quando for exposto a qualquer situação com ouvintes”, afirma.
 
http://fonodanischepi.blogspot.com/
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Remédio para impotência pode causar surdez? Médicos dizem que sim!!!



viagra-300x223O Viagra e outras drogas similares para impotência já foram ligados a centenas de casos de surdez súbita no mundo todo. Após uma série de reclamações de americanos com problemas auditivos, médicos começaram a alertar sobre possíveis danos provocados pelos remédios à audição dos usuários.

Especialistas dos hospitais Charing Cross, Stoke Mandeville e Royal Marsden, no Reino Unido, estavam tão preocupados com as reivindicações que exigiram uma investigação oficial em três continentes. A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph".

Usuários na América, Ásia e Austrália foram questionados se sofreram perda auditiva logo após tomar as pílulas. Quarenta e sete casos de suspeita de perda auditiva neurossensorial - uma rápida perda de audição em um ou ambos os ouvidos - foram relacionadas ao Viagra e aos medicamentos Cialis e Levitra, sendo oito no Reino Unido.

No entanto, outras 223 notificações feitas nos EUA foram ignoradas devido à falta de detalhes. Os pesquisadores não sabem explicar de que maneira a pílula pode afetar a audição, mas desconfiam que as reações químicas que o remédio desencadeia podem provocar repercussões no ouvido interno.

A média de idade dos homens atingidos foi de 57 anos, embora dois dos envolvidos tivessem apenas 37, segundo o estudo. No entanto, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde, fiscalizadora de drogas do Reino Unido, disse que as queixas de perda auditiva vinculadas ao Viagra eram "extremamente raras".

Um porta-voz acrescentou que relatórios de uma reação adversa a um medicamento não provam que ele é o responsável. A pesquisa foi publicada na revista "The Laryngoscope".
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Implante Coclear: tire suas dúvidas!


O QUE É O IMPLANTE COCLEAR?

O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som.
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.

FUNCIONAMENTO DO IMPLANTE COCLEAR


O implante coclear consiste em dois tipos de componentes, interno e externo. Para melhor compreensão será descrito separadamente.


O componente interno é inserido no ouvido interno através do ato cirúrgico e é composto por uma antena interna com um imã, um receptor estimulador e um cabo com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone fino e flexível.


O componente externo é constituído por um microfone direcional, um processador de fala, uma antena transmissora e dois cabos.
A sensação auditiva ocorre em frações de segundos. Todo o processo inicia-se no momento em que o microfone presente no componente externo capta o sinal acústico e o transmite para o processador de fala, por meio de um cabo. O processador de fala seleciona e codifica os elementos da fala, que serão reenviados pelos cabos para a antena transmissora (um anel recoberto de plástico, com cerca de 3mm de diâmetro) onde será analisado e codificado em impulsos elétricos. Por meio de radiofreqüência, as informações são transmitidas através da pele (transcutaneamente), as quais serão captadas pelo receptor estimulador interno, que está sob a pele. O receptor estimulador contém um “chip” que converte os códigos em sinais eletrônicos e libera os impulsos elétricos para os eletrodos intracocleares específicos, programados separadamente para transmitir sinais elétricos, que variam em intensidade e freqüência, para fibras nervosas específicas nas várias regiões da cóclea. Após a interpretação da informação no cérebro, o usuário de Implante Coclear é capaz de experimentar sensação de audição.
Quanto maior o número de eletrodos implantados, melhores serão as possibilidades de percepção dos sons.

MODELOS DE IMLANTE COCLEAR

Entre os implantes cocleares multicanais de gerações mais avançadas utilizados nos principais centros internacionais dedicados ao tratamento da surdez estão: Nucleus 24, desenvolvido na Austrália pela Cochlear Corporation; Combi 40+, desenvolvido na Áustria pela Med-EL; e Clarion, desenvolvido nos Estados Unidos pela Advanced Bionics. Os modelos diferem entre o número e configuração dos eletrodos, disponibilidade de telemetria e telemetria de respostas neurais (NRT), localização do microfone externo, design e tecnologia do processador de fala, estratégia de comunicação de fala, número e tipos de estimulação e sistema de programação.

A Cochlear Corporation iniciou-se no mercado com o modelo Nucleus 22. Posteriormente, foram lançados os modelos Nucleus 24, Nucleus 24 M, Nucleus 24K, Nucleus 24 Contour e recentemente o Nucleus 3. Com os avanços tecnológicos, foi possível a miniaturização do processador de fala, como o uso do processador de fala modelos ESPrint e ESPrint 3G (retroauricular) .

Componente interno

Componente externo



A Med-EL inseriu-se no mercado com o modelo C 40 e em função dos avanços tecnológicos, estão disponíveis atualmente os modelos C40 S, C40+, também permitindo o uso de dispositivos externos retroauriculares.

Componente interno Med-EL®Combi 40+

Componente externo Med-EL® Tempo +



E a Advanced Bionics iniciou com o modelo Bipolar Enhaced, posteriormente foi lançado o modelo Hifocus e com avanços tecnológicos lançaram o modelo HiRes 90K.

Componente interno

Componente externo Clarion


SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO USO DE IMPLANTE COCLEAR


Com a evolução tecnológica, os implantes cocleares atuais já são considerados de 3ª geração. Com isso, são considerados candidatos ao uso do dispositivo de Implante Coclear, crianças a partir dos 12 meses de idade e adultos que apresentam deficiência auditiva neurossensorial bilateral de grau severo e profundo e que não obtiveram benefícios com o uso de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual.
A avaliação dos pacientes candidatos ao Implante Coclear é realizada por meio de uma equipe interdisciplinar, composta por médicos otologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e outros.
No entanto, os resultados variam de individuo para individuo, em função de uma série de fatores, entre eles, memória auditiva, estado da cóclea, motivação e dedicação e programas educacionais e/ou de reabilitação.
Candidatos que poderão apresentar um melhor benefício com o uso do implante coclear:


idade acima de 18 anos, com deficiência auditiva neurossensorial pós - lingual bilateral severa ou profunda;
que não se beneficiarem do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), ou seja, apresentarem escores inferiores a 40% em testes de reconhecimento de sentenças do dia a dia;
tempo de surdez ser inferior a metade da idade do candidato (em deficiências auditivas progressivas não há limite de tempo);
deficiência auditiva pré-lingual tem benefício limitado e só é indicado em pacientes com fluência da linguagem oral e com compreensão desta limitação;
apresentarem adequação psicológica e motivação para o uso do Implante Coclear.


idade até 17 anos, com deficiência auditiva neurossensorial bilateral severa ou profunda;
preferencialmente indica-se o Implante Coclear em deficiência auditiva pré -lingual até os 6 anos de idade. Salienta-se que a idade ideal é a partir de 1 ano;
adaptação prévia de AASI e (re)habilitação auditiva intensiva para verificar se há benefício deste dispositivo principalmente nas deficiências auditivas severas;
apresentarem incapacidade de reconhecimento de palavras em "conjunto aberto";
serem provenientes de famílias adequadas e motivadas para o uso do Implante Coclear;

ETAPA PRÉ-CIRÚRGICA

Para a indicação cirúrgica do implante coclear é necessário que o indivíduo submeta-se a diferentes avaliações, que fazem parte da etapa pré-cirúrgica e que serão realizadas por médicos, fonoaudiólogas, assistentes sociais e psicólogas com o objetivo de definir a indicação do implante coclear.

Realizado o diagnóstico diferencial da deficiência auditiva, torna-se de fundamental importância a seleção e indicação do AASI, anteriormente à indicação do IC, com o intuito de verificar-se os benefícios obtidos com o uso da amplificação no que diz respeito às habilidades auditivas.

Nesta etapa além das avaliações dos aspectos funcionais relativos à audição, da determinação do tipo e grau da deficiência auditiva e da avaliação com AASI, é fundamental o estudo por imagem (tomografia computadorizada de cortes de 1 (um) milímetro de temporais nas posições coronal e axial e ressonância magnética dos temporais em 3 D). A importância de estudos por tomografia computadorizada de temporais com secções de 1mm de espessura, nas posições coronais e axiais, para constatar malformações cocleares, graus de ossificação labiríntica, principalmente em surdez pós-meningite. A tomografia computadorizada de alta resolução é útil para averiguar as estruturas ósseas do temporal, sendo de uso limitado para o estudo das estruturas não-ósseas, vias auditivas e tecido nervoso central. A ressonância magnética dá informações adicionais quanto ao grau de fibrose ou ossificação da cóclea e outras patologias do sistema nervoso central (Meira et al, 1998; Arriaga, Carrier,1996; Nikolopoulos et al,1997). A utilização da ressonância magnética em pacientes implantados tem atraído a atenção de vários autores, pois a presença do ímã no dispositivo interno impediria a utilização deste importante recurso diagnóstico.



A cirurgia do Implante Coclear é realizada para inserção do dispositivo interno (receptor-estimulador e cabo com filamento de múltiplos eletrodos).

Após a inserção dos eletrodos já é possível a realização da telemetria de impedancio dos eletrodos e telemetria de respostas neurais (testes que permitem avaliar o funcionamento dos eletrodos na sala de cirurgia, ou seja, antes de fechar a incisão). E a radiografia intra-operatória.

Rx na posição de Stenver's modificada, com os eletrodos inseridos na cóclea.

Antes da cirurgia, é realizada a tricotomia de aproximadamente dois dedos acima do ouvido.

Após a cirurgia, alguns cuidados são necessários, até a alta médica completa, ou seja, no retorno para ativação, entre eles:

Manter repouso no leito com a cabeça elevada a 30º nas primeiras 24 horas.

Manter posição lateral, não deitar do lado operado durante 15 dias.

Não molhar o curativo, não se deve lavar a cabeça nas duas primeiras semanas, quando lavá-la colocar um tampão, o ouvido operado não deverá ser molhado.

Se tiver necessidade de espirrar, fazê-lo de boca aberta e assoar delicadamente o nariz usando soro fisiológico para a limpeza do mesmo.

Proibir pegar peso e fumar.

Evitar bebida alcoólica e queda.

Não tomar sol durante 30 dias.

Geralmente, a cicatrização completa ocorre entre 3 e 5 semanas após a cirurgia. No entanto durante este período, o indivíduo é capaz exercer suas atividades normalmente.

Em condições ideais os pacientes permanecem de dois a três dias no hospital após a realização da cirurgia.

Entre as complicações cirúrgicas descritas pela literatura científica internacional em pacientes submetidos à cirurgia para inserção do Implante Coclear incluem-se:
• paralisia facial;
• necrose tecidual no leito cirúrgico;
• extrusão dos eletrodos;
• mal posicionamento dos eletrodos;
• presença de zumbido;
• alterações vestibulares na primeira semana do pós-operatório;
• e/ou defeito no componente interno.

Após a cicatrização cirúrgica, o paciente retornará à equipe do Programa de Implante Coclear para ativação dos eletrodos. É recomendado que a ativação dos eletrodos ocorra aproximadamente, quatro semanas após a cirurgia.

O acompanhamento pós-cirúrgico dos pacientes usuários do Implante Coclear é realizado por equipe interdistidisciplinar, devendo atender a retornos periódicos para avaliação otorrinolaringológica, mapeamento e balanceamento dos eletrodos, audiometria em campo livre, testes de percepção de fala, orientação fonoaudiológica, entre outros, de acordo com a necessidade e/ou etapa do tratamento.
No momento da ativação e mapeamento dos eletrodos, serão realizados os ajustes necessários para que o processador de fala seja capaz de converter efetivamente a energia acústica em uma área dinâmica elétrica adequada para cada eletrodo.


CUIDADOS APÓS O IMPLANTE COCLEAR

Cuidados necessários para obter o funcionamento adequado do Implante Coclear, relacionadas aos aspectos ambientais:

Os usuários de Implante Coclear devem evitar a aproximação direta à monitores de televisão, computadores e forno de microondas quando os mesmos encontram-se em funcionamento, uma vez que a radiação eletromagnética presente nestes equipamentos pode ser capaz de alterar a função do circuito eletrônico do Implante Coclear e ocasionar alteração na qualidade do som e falha no envio da estimulação.

No momento em que os usuários de Implante Coclear passam com o dispositivo em funcionamento entre as barras de sistemas de Vigilância Eletrônica, presentes na grande maioria de lojas e supermercados, pode ocorrer uma sensação sonora distorcida. É aconselhável que o usuário desligue o processador de fala no momento em que ocorre a aproximação do sistema. Épouco provável que o Implante Coclear dispare o alarme presente nos sistemas de vigilância eletrônica.

Os materiais presentes no IC são capazes de ativar o sistema de detectores de metais. Assim sendo, o usuário deve apresentar a carteira de identificação do Implante Coclear fornecida pelo fabricante e entregue após a cirurgia.

Como solicitado para qualquer equipamento eletrônico, o processador de fala do Implante Coclear deve ser desligado durante o pouso e decolagem de aeronaves.

A eletricidade estática é definida como o acúmulo de carga elétrica em uma pessoa ou objeto, capaz de criar um campo magnético. Níveis elevados de eletricidade estática podem danificar dispositivos eletrônicos, inclusive o Implante Coclear.
Os Implantes Cocleares apresentam um circuito protetor contra este tipo de eletricidade, oferecendo um alto grau de proteção. No entanto alguns cuidados devem ser tomados:
Colocação de tela protetora para o monitor do computador
Retirar o processador de fala no momento em que as crianças usuárias de Implante Coclear estão em contato com piscina de bolinha e escorregador de plástico.

A utilização de ultrasom terapêutico está contra-indicada (proibida) em regiões próximas ao Implante Coclear.
O ultrasom diagnóstico não oferece riscos aos usuários de Implante Coclear. No entanto, para a realização de qualquer procedimento que não seja considerado de rotina, é aconselhável que o usuário ou seus familiares, entrem em contato com a equipe do Programa de Implante Coclear.

As doses de radiação utilizadas na radiologia médica não oferecem riscos aos usuários de Implante Coclear. No entanto, durante o procedimento, o componente externo do dispositivo deve permanecer desligado.

A utilização de luz ultravioleta em clínicas odontológicas e camas solares não oferecem riscos aos usuários de Implante Coclear.

A utilização de bisturi elétrico ou eletrocautério em cirurgias está proibida em usuários de Implante Coclear. Para maiores informações, é aconselhável que o cirurgião entre em contato com a equipe de Implante Coclear.

Está proibido aos usuários de Implante Coclear tanto a realização da ressonância magnética, bem como a entrada em salas em que este procedimento é realizado.
Em indivíduos usuários do sistema Nucleus 24, em situações em que se faz de extrema necessidade a realização deste procedimento, existe a possibilidade de remoção do magneto interno por meio de uma pequena cirurgia.

BIBLIOGRAFIA NACIONAL RECOMENDADA:

ALVES, A.M.V.S. - As metas terapêuticas na habilitação da criança deficiente auditiva usuária do implante coclear. Dissertação (mestrado), PUC-SP, 2002

AMANTINI, R.C.B. – O estudo do zumbido em indivíduos com implante colear multicanal. Tese (Doutorado em Ciências), HRAC-USP, 2002

BLASCA, W.Q. - O aproveitamento da audição através do uso do aparelho de amplificação sonora individual digitalmente programável. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1994.

BEVILACQUA, M.C. & FORMIGONI, G.M.P. - audiologia educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. Pró-Fono, 1997

BEVILACQUA, M.C. & MORET, A.L.M. - Reabilitação e implante coclear. In: LOPES FILHO, O. Tratado de fonoaudiologia. Roca Ltda. (18) p.401-14, 1997.

BEVILACQUA, M.C. & TECH, E.A. - Elaboração de um procedimento de avaliação de percepção de fala em crianças deficientes auditivas profundas a partir de cinco anos de idade. In: Tópicos de Fonoaudiologia. CEFAC, Lovise, (27) 411-33, 1996.

BEVILACQUA, M. C.; COSTA O. A. - Audiologia Atual Volume I e II. Collectanea Symposium. Série Medicina e Saúde. Frôntis Editorial, 1998.

BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O.A.; MORET, A.L.M. Implante coclear em crianças. In: Tratado de Otorrinolaringologia, vol 2, Editora Rocca Ltda. 2003, cap 26, p. 268-276.

BEVILACQUA, M.C.; MORET, A.L.M.; COSTA FILHO, O.A.; NASCIMENTO, L.T.; BANHARA, M.R. Implantes cocleares em crianças portadoras de deficiência auditiva decorrente de meningite – Rev Bras. Otorrinolaringol. V. 69, n. 6, 760-4, set./out. 2003

COSTA, O. A., BEVILACQUA, M. C. - Rehabilitation, patient performance and social cultural aspects in a cochlear implant program. Cochlear implants with emphasis on the pedagogical follow-up for children and adults. Scanticon, Kolding, Dinamarca. Inge Post & Karen Trondhjem. p. 185-197. Anais do 17th Danavox Symposium/Dinamarca, 1997.

COSTA, O.A.; BEVILACQUA, M.C.& MORET, A.L.M. - Critérios de seleção de crianças candidatas ao implante coclear do Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais/USP, Rev. Bras. Otorrinol., v.62, n.4, 1996.

COSTA, O.A.; BEVILACQUA, M.C.; AMANTINI, R.C.B.; NETO, D.L. Implante coclear em adultos. In: Tratado de Otorrinolaringologia, vol 2, Editora Rocca Ltda. 2003, cap 27, p. 278-289

GAMA, M.R. - Avaliação qualitativa da percepção da fala como instrumento na seleção de aparelhos de amplificação sonora individual. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1991.

LACERDA, A.P. - Audiologia clínica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1976.

MARCHINI, E.B. - Ouvir sobre o prisma da estratégia. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.

MORAES, T.V de; ZEIGELBOIM, B.S.; BEVILACQUA, M.C.; JACOB, L.C.B. - Indicação de Implante Coclear: Tendências Atuais Acta Awho, São Paulo, v.20, n. 4, p. 229-237, out/dez. 2001

MORET, A.L.M. – Implante coclear: audição e linguagem em crianças deficientes auditivas neurossensoriais profundas pré-linguais, Tese (Doutorado em Ciências), HRAC-USP, 2002

OLIVEIRA, S.T. - Avaliação da percepção da fala utilizando sentenças do dia-a-dia. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.

Fonte:http://www.implantecoclear.com.br/
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Implante Coclear: o famoso ouvido Biônico

Semana passada, foi amplamente noticiado que o Implante Coclear (também conhecido popularmente como “ouvido biônico”) estaria sendo finalmente realizado pelos convênios médicos.

Isso foi uma informação equivocada divulgada por uma mídia interessada em fazer “furo de reportagem” em vez de passar informações corretas. Na realidade, há bastante tempo a cirurgia de Implante Coclear é feita por planos de saúde. No entanto, em julho do ano passado, houve uma mudança no rol de coberturas obrigatórias pelos convênios da ANS que restringia a cobertura à cirurgia unilateral e impedia que algumas pessoas a fizessem (por exemplo, crianças surdas de nascença entre 6 e 18 anos).

Obviamente, muita gente não ficou satisfeita com essas regras e brigou para que os convênios fossem obrigados a voltar à lei anterior: cobertura bilateral sem restrições de idade. E foi o que aconteceu na semana passada e passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2012

Para quem desconhece as tecnologias assistidas para deficientes auditivos, o Implante Coclear é um dos procedimentos cirúrgicos que pode recuperar – ainda que artificialmente – parte da audição inexistente ou perdida.

A descrição abaixo foi retirada de um vídeo que explica o Implante Coclear, que infelizmente, foi excluído do youtube, senão eu o divulgava aqui na coluna:

“Na audição normal, as células ciliadas do interior do ouvido (cóclea ou caracol) transmitem informações para o nervo auditivo que envia os sons para o cérebro. Na maioria dos casos de surdez, o nervo auditivo mantém suas funções, mas as células ciliadas sofrem grandes danos ou são totalmente danificadas.

Através do sistema do Implante Coclear, os sons são captados pelo microfone, passando por um microcomputador chamado processador da fala. O som é processado e convertido em informações digitais. Essas informações digitais são enviadas através de uma antena transmissora para a parte interna (inserida cirurgicamente) do sistema.

O implante transformará as informações sonoras em impulsos elétricos por meio de um feixe de eletrodos inserido no interior da cóclea (ou caracol). “Esses eletrodos estimulam diretamente o nervo auditivo, enviando as informações sonoras ao cérebro, ultrapassando a área danificada do ouvido.”

O implante coclear é formado por duas partes, uma interna e outra externa que só funcionam em conjunto. A parte interna não tem bateria que precise ser trocada, portanto, só é necessário realizar a cirurgia uma única vez. A parte externa pode ser colocada e retirada como um aparelho tradicional (ou óculos): conforme a necessidade e a conveniência do usuário. Elas se fixam uma à outra através de imã presente tanto na parte interna quanto na parte subcutânea.

A cirurgia é de porte simples e não requer mais de 48h de internação para a maioria dos casos.

O IC não é uma cura biologicamente falando, já que a pessoa só consegue ouvir através do uso das duas partes. Mas, permite que um surdo com perda profunda ouça sons que nenhum aparelho de amplificação sonora alcança.

Os resultados variam conforme o caso. Quanto menor o tempo de privação sonora, melhor a qualidade do som. Isso quer dizer que os usuários com melhor resultado são crianças implantadas até os 2 anos de idade (com grandes chances de sucesso até os 6 anos) e pessoas que acabaram de perder a audição. Isso se deve ao fato que a audição natural tem dois processos: ouvir e discriminar o que se ouviu. A parte de ouvir é auxiliada pelo Implante Coclear, mas discriminar o som é um aprendizado. Nem todo mundo consegue aprender a ouvir depois de anos e anos de privação sonora. Nem mesmo em casos de pessoas que ouviram a infância toda e ficaram 20, 30 anos sem exercitar essa área de processamento auditivo do cérebro.

Apesar dos resultados diminuírem consideravelmente com o passar do tempo, o sucesso do IC é considerado quando alguém consegue, por exemplo, falar perfeitamente ao telefone, discriminando a fala sem qualquer apoio visual.

No caso de pessoas que ficaram muito tempo em privação sonora, ainda podem ter um bom resultado, pois ouvir não se limita a compreender o que as outras pessoas dizem, mas apreciar todos os sons do mundo, sem distorções. Ouvir música instrumental, ouvir o barulho do mar, do vento, dos rios. Deliciar-se com o barulho da chuva, com o som de risadas, de aplausos…

A diferença principal entre o IC e a os aparelhos convencionais é a ausência de distorção dos sons. Como os aparelhos apenas ampliam os sons e usam a audição residual da pessoa, se a perda auditiva for desigual entre as freqüências que ela consegue ouvir, o som fica distorcido e, para muitas pessoas, incompreensível. Já no implante coclear, o som é reproduzido por igual em todas as freqüências que capta.

Não são todas as pessoas que podem fazer a cirurgia. Mas somente um médico ou fonoaudióloga especializados em Implante Coclear podem confirmar se é ou não caso de implantar.

Algumas possíveis restrições para a realização do IC são as cócleas ossificadas (comum em casos de surdez por seqüela de meningite), doenças que causam inflamações crônicas e doenças que causam dificuldades de cicatrização (por exemplo, diabetes). Além disso, a perda precisa ser severa e/ou profunda em todas as freqüências. No entanto, somente um médico pode confirmar o prognóstico positivo ou negativo.

Não se pode dizer que todas as pessoas ficaram satisfeitas com o Implante Coclear. Sempre existem aquelas que não gostaram de usar. Mas a imensa maioria gosta dos resultados sim.

Falando por mim, usuária do Implante Coclear há quase 2 anos, não apenas gosto da qualidade do som que ouço, como acho que o IC me devolveu parte da poesia da vida! Em meu blog, cada som que eu desconhecia ou não lembrava, que ouvia (ou re-ouvia) pela primeira vez através do IC era apelidado de “delícia sonora”.

Existem pessoas que são contra o IC porque acham que ele impede a língua de sinais ou coisa do tipo. Eu discordo. Usar o implante coclear não impede ninguém de aprender Líbras ou qualquer outro idioma. O IC abre possibilidades, não as fecha.

Vale lembrar que os resultados são variáveis e, na maioria dos casos, é necessário um tempo de aprendizado.

Na dúvida quanto ao procedimento, procurem sempre um centro especializado em Implante Coclear.

Beijinhos,

Lak Lobato.


Fonte:www.acessibilidadetotal.com.br
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Libras nas mãos para pessoas surdocegas


A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente. Assim como no caso da surdez, a surdocegueira pode ser identificada com a cultura das pessoas que pertencem a este grupo.

Em termos de senso comum, ao falar de alguém surdo-cego, lembramos Helen Keller e sua professora Anne Sullivan, como história de sucesso ao desafio de viver sem visão e audição.

A maior parte das pessoas com surdocegueira têm ainda limitações noutros domínios.

O que é surdocegueira

A surdocegueira é a deficiência, em diversos graus, dos sentidos de audição e visão; isto é, o surdocego pode ver ou ouvir em pequenos níveis, dependendo do caso.

Com base nos estudos de McInnes, afim de classificarmos alguém de surdocego é preciso que esse indivíduo não tenha suficiente visão para compensar a perda auditiva, ou vice-versa, que não possua audição suficiente para compensar a falta de visão.

Vários autores (tais como Writer, Freeman, Wheeler & Griffin, McInnes) defendem a surdocegueira como única, não como a soma de dois comprometimentos sensoriais.

Segundo o ponto de vista sensorial de Miles e Riggio, surdocegos podem ser:

• indivíduos surdos profundos e cegos;

• indivíduos surdos e têm pouca visão;

• indivíduos com baixa audição e que são cegos;

• indivíduos com alguma visão e audição.

História da educação dos surdo-cegos

Victorine Morriseau é apontada como a primeira surdo-cega instruída formalmente, em Paris (1789), pelo que França foi pioneira na instituição formal para esta população, na Europa.

Julia Brice, americana, surda e cega, aos quatro anos e meio entrou para o asilo de surdos e mudos de Hartford, em 18225, tendo aprendido a comunicar por gestos (não há, no entanto, registo sobre aprendizagem de leitura e escrita).

Em 1829, [Laura Bridgman], que havia sido educada na Escola Perkins, nos EUA, teve influência e contribuiu para o desenvolvimento de programas educativos em diversos países, como por exemplo, a Alemanha, em 1887. A educação de Laura incluiu a utilização da dactilologia para transmitir os conhecimentos da leitura e da escrita.

O caso mais conhecido é o de Helen Keller, que foi educada a partir dos sete anos, em 1887, pela professora Anne Mansfield Sullivan, que era parcialmente cega. Antes da sua educação formal, Keller apresentava comportamentos agressivos, tais como dar pontapés, beliscar as pessoas, empurrar, bater, era desastrada e recusava ser guiada. Keller conta que "teve de ser levada à força para a primeira aula; não compreendia a obediência e nem apreciava a bondade".[4] Devido a este comportamento, a professora optou por iniciar a educação por ensinar a soletração do alfabeto dactilológico na palma da mão, relacionado a palavra à acção, e/ou vice-versa. Durante três anos Keller aprendeu esse alfabeto, conseguindo assim distinguir vários substantivos, depois os adjectivos, seguidamente os verbos. No entanto, para Helen, as palavras não continham qualquer ligação.[5] Só aos poucos a aluna principiou a formular algumas perguntas simples; começou a controlar os seus impulsos e a ser aceite socialmente. Com Keller, o procedimento de ensino adoptado consistiu em despertar nela o interesse por conhecer e admirar a natureza.

Eugenio Malossi, surdo-cego aos dois anos em decorrência de meningite, foi educado em Itália, por um professor que lhe ensinou artesanato e mecânica. Aprendeu ainda vários idiomas e o sistema braile.[6]

Olga Ivanova ficou cega, surda e paralítica aos quatro anos. Doutorou-se em Psicologia e Ciências Pedagógicas.

Por norma, todos os casos de sucesso no processo de educação formal relatados na literatura convencional são de indivíduos que perderam a visão e a audição após a aquisição de linguagem e cuja surdocegueira foi decorrente de varíola, meningite, síndromes ou traumatismos.

Na década de 60, van Dijk (1968) iniciou, na Holanda, um programa para crianças surdo-cegas, especialmente voltado ao ensino de vítimas da rubéola.

A Associação Brasileira de Educação de Deficientes Visuais (ABEDEV), em 1977, reativou o programa de atendimento ao surdo-cego. O INES trabalha com crianças surdo-cegas, no Brasil ... entre muitas outras organizações a nível mundial, tais como a Organização Nacional de Cegos da Espanha, a União Latino Americana de Cegos, a SENSE-Internatinal e a Associação Nacional de Surdo-cegos e Rubéola, em Inglaterra.
Causas de surdocegueira
Braile
Antigamente, pensava-se que a principal causa da surdocegueira seria a Síndrome da Rubéola Congénita. Hoje em dia, com a tecnologia mais avançada, sabe-se que as principais causas se relacionam com a prematuridade ou com várias anomalias congétitas, tais como: rubéola, síndromes (Down, Usher, Trissomia 13, entre outras), anomalias congénitas (associação de CHARGE, hidrocefalia, microcefalia, síndroma fetal alcoólico, abuso de drogas pela mãe, entre outras), prematuridade e disfunções pré-natais congénitas (SIDA, toxoplasmose, herpes, sífilis) e causas pós-natais (asfixia, traumatismo craniano, encefalite, meningite).
Há, no entanto, estudiosos que acreditam que a principal causa é ainda desconhecida.
Ser surdocego
Acredita-se que cerca de 80 a 90% da informação é recebida pelo ser humano visual ou auditivamente; assim sendo, a privação destas duas capacidades provoca alterações drásticas no acesso da pessoa à informação e no seu desenvolvimento.
A dependência do surdocego aos outros é total, quer para aceder a objectos e à pessoas, quer para obter ajuda quanto à organização e à compreensão da informação acerca do meio que o rodeia, com o objectivo de se relacionar com o mundo, quebrando assim o isolamento.
O tacto desempenha um papel crucial na comunicação e desenvolvimento com estes indivíduos.
Há quem defenda que diversos graus de surdez e deficiência visual gerem quadros específicos de comportamento e de adaptação educacional. Assim sendo, este conceito desencadeia a necessidade de de categorização dos surdocegos em dois níveis: o sensorial, e o educacional. Os comportamentos apresentados por surdocegos são decorrentes de como como eles estabelecem contacto com o ambiente, de qual o recuso que usam para se comunicar e se conseguem fazer-se compreender e compreender os outros. A singularidade da surdocegueira prende-se ao prejuízo no processo de desenvolvimento devido à falta de comunicação e de interação social.
No que toca ao comportamento infantil, ressaltam-se dois grupos: um de crianças que apresentam comportamento hipoativo (distanciando-se do ambiente social, isolando-se, evitando comunicar-se), e outro de crianças com comportamento hiperativo (que nunca param, apresentam contato visual e apresentam defesa táctil). Pesquisadores afirmam que a privação sensorial, no caso das crianças, lhes limita as respostas aos indivíduos ou às atividades do seu ambiente, isto é, interagem de forma artificial, ou estereotipada. Afirmam ainda que essas crianças demonstram uma alteração significativa no desenvolvimento das habilidades de comunicação, mobilidade e acesso à comunicação.[9] A criança surdocega pode apresentar os seguintes comportamentos:
• comportamento autista movimentos estereotipados e/ou rítmicos;
• comportamento social imaturo;
• inabilidade de comportamento afectivo;
• dificuldade de uso dos sentidos próximos.

Fonte: http://educacaoespecial-colinasdotocantins.blogspot.com/2010/03/libras-nas-maos-para-pessoas-surdocegas.html
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Comunicando-se com um Surdocego


Como Ajudar um Surdocego.

Ao aproximar-se de um surdocego, deixe que ele se aperceba da sua presença com um simples toque.
Qualquer que seja o meio de comunicação adotado, faça-o gentilmente.
Combine com ele um sinal para que ele o identifique.
Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba. se houver um método, conheça-o, mesmo que elementar.
Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a aprender.
Tenha a certeza de que ele o percebe, e que você também o está percebendo.
Encoraje-o a usar a fala se conseguir, mesmo que ele saiba apenas algumas palavras.
Se houver outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para ele falar.
Avise-o sempre do que o rodeia.
Informe-o sempre de quando você vai sair, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência. Coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.
Mantenha-se próximo dele para que ele se aperceba da sua presença.
Ao andar deixe-o apoiar-se no braço, nunca o empurre à sua frente.
Utilize sinais simples para o avisar da presença de escadas, uma porta ou um carro.
Um surdocego que esteja se apoiando no seu braço, se aperceberá de qualquer mudança do seu andar.
Confie na sua cortesia, consideração e senso comum. Serão de esperar algumas dificuldades na comunicação.
Escreva na palma da mão do surdocego com o seu dedo indicador.
Qualquer pessoa que saiba escrever letras maiúsculas, pode fazê-lo na mão do indivíduo surdocego, além de traços, setas, números, para indicar a direção, e do número de pancadas na mão, que podem indicar quantidades.
Escreva só na área da palma da mão e não tente juntar as letras. quando quiser passar a escrever números, faça um ponto, com o indicador, na base da palma de sua mão, isso lhe indicará que dali em diante virá um número.


Fonte: http://www.bengalalegal.com/surdocego
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Assuntos pendentes de surdos usuários de prótese/implantes


Os surdos usuários de próteses/implantes e que se comunicam em língua portuguesa necessitam e pedem que as autoridades promovam e regulamentem através de legislação:

Legendas em português na TV, cinema nacional e outros meios audiovisuais;
Avisos escritos que repitam a informação divulgada por alto-falantes - nos meios de transporte em geral e estações de embarque e desembarque de trens, ônibus, barcos, aviões;
A falta de aviso escrito quando há mudança de última hora do portão de embarque pode causar a perda do voo ou conexão;
Alarmes, avisos e informação geral escrita e afixada em local visível em todos os lugares públicos;
Em tribunais, escolas, etc sistema de legendagem por estenotipia reproduzindo o que está sendo dito no momento;
Isenção de impostos de importação e outros para próteses, aparelhos auditivos, implantes, e seus componentes para manutenção e reparos;
Isenção de impostos de importação e outros para equipamentos de ajuda técnica como telefones amplificados, sistemas de FM, alarmes, relógios vibratórios, etc
Importação, divulgação e instalação de equipamentos de sonorização por indução magnética (hearing loop);
E legendagem em telão para salas de aula, museus, cinemas, teatros e outros lugares de difusão cultural.
Saiba mais: http://www.sulp-surdosusuariosdalinguaportuguesa.blogspot.com
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Vem comigo!

A Divulgação da Fonoaudiologia!

AVISO

Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”