Início Contato Método das Boquinhas Portfólio Cursos Acessoria Via Skype
Mostrando postagens com marcador Respirador Oral. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Respirador Oral. Mostrar todas as postagens
0

A Respiração Oral Influencia na Disciplina e Desempenho Escolar das Crianças



Alguns educadores, pais e médicos já perceberam que certas crianças desatentas e agitadas têm um desempenho escolar prejudicado. Fato que nossa pesquisa comprovou. Por ser uma pesquisa multidisciplinar, cada uma de nós vê a respiração oral de um ponto de vista diferente: otorrinolaringológico, fonoaudiológico e psicopedagógico e somos unânimes em afirmar que a melhor arma para amenizar o desconforto do respirador oral é a orientação e conscientização dos pais, educadores e médicos.
A pesquisa:
A pesquisa, realizada com 292 crianças em idade pré-escolar, comprova que respiradores orais, ou seja, crianças que apresentam dificuldade de respirar somente pelo nariz, por obstrução nasal ou faríngea, coriza, espirros, problemas durante o sono (roncos, apnéia, sono agitado) decorrente de amígdalas e adenóide aumentadas, alergias entre outros fatores, apresentam mais dificuldades de aprendizado, além de serem mais indisciplinadas. Existem evidências, citadas por outros autores, e comprovadas na nossa pesquisa, de que crianças respiradoras orais, em sua maioria meninos, apresentam potencialmente mais problemas cognitivos e de comportamento do que as outras. Há relação entre a respiração oral e distúrbios de atenção, hiperatividade, enurese, comportamento agressivo e antissocial.
O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a correlação entre respiração oral e distúrbio respiratório do sono com problemas disciplinares, em crianças na fase de alfabetização e relacioná-los ao processo de aprendizagem.


A criança
Na fase da alfabetização a criança já passou pela fase inicial de socialização e aquela dificuldade de relacionamento e agitação pertinentes a idade deveria estar sendo superada. O que se nota no respirador oral é uma dificuldade em manter a atenção e controlar-se, além de um ritmo mais lento na aquisição da leitura e escrita. Normalmente estas crianças ficam mais agitadas e agressivas com os colegas.
Esta fase é importantíssima para o desenvolvimento e a história de todo aprendizado futuro. Não apenas a auto-estima da criança, mas sua segurança perante o aprender está em jogo. Como os problemas respiratórios são comuns nesta idade, este prejuízo pode marcar a criança como uma incapacidade de aquisição e não apenas como uma dificuldade transitória que mediante tratamento e orientação pode ser ultrapassada. Alguns adolescentes que apresentaram problemas respiratórios ao longo da infância continuam sendo rotulados como alunos preguiçosos, agitados e desatentos durante toda sua vida escolar. Talvez este seja um fardo muito grande de ser carregado por causa do desconhecimento dos pais, médicos e professores!
Todos os envolvidos muitas vezes sub-valorizam este problema respiratório e procuram ajuda quando as dificuldades de aprendizagem já estão em fase mais adiantada e o aluno já não acredita na sua capacidade de aprendizado e controle.
Concluindo:
A partir dos resultados da nossa pesquisa, concluímos que há relação entre respiração oral e problemas disciplinares e de aprendizado. Dessa forma, é de grande importância a orientação e o conhecimento dos professores e outros profissionais da educação sobre a relação da respiração oral, roncos, distúrbios respiratórios do sono e o desempenho escolar, para que possam reconhecer as crianças e orientar os pais na busca de um tratamento específico, contribuindo para uma melhora da evolução do aprendizado das crianças.
O diagnóstico acertado e o tratamento precoce podem auxiliar muito na segurança que este aluno vai apresentar diante de todos os aprendizados futuros, podendo gerar a reversão das dificuldades e da indisciplina. Portanto, a observação familiar e da escola, além do tratamento adequado são fundamentais para a solução deste problema.

Leia Mais ►
0

Síndrome do Respirador Bucal



         
É muito comum percebermos em crianças de 6 e 7 anos a arcada superior projetada para frente (“dentuço”). Também, poderá a arcada inferior ser projetada ou o queixo estar para trás. Para identificar sinais de que a criança apresenta algum comprometimento que requeira a avaliação e acompanhamento de um especialista (ortodontista, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, alergista,...) deve-se observar:

  • Na criança desde 2 ou 3 anos a posição de língua no repouso (quando não está falando) deverá estar elevada, com a ponta da língua atrás dos incisivos superiores, sem tocá-los.
  • Se estiver com a lingua projetada entre dentes, já estará iniciando um processo de respirador bucal.
  • Quando estiver falando palavras com os sons /s/ e /z/, /t/ e /d/, se também apresenta esta projeção de língua entre dentes. Se sim, já estará empurrando com a ponta da língua os dentes incisivos superiores e projetando sua arcada superior.
  • Se a criança imita pessoas que covive e que falem com dificuldade, como as referidas. Neste caso o a outra pessoa terá que ser tratada também, especialmente se convive diretamente com a criança como os pais e irmãos.
  • Nunca a criança falando errado, para fazer gracinha ou ser solidário.Os adultos devem dar o exemplo certo.
  • Se na deglutição também projeta a língua empurrando os dentes incisivos.
  • Se em fonemas como /s/ e /z/ a criança costuma mover queixo para direita ou para esquerda,fazendo assim uma mordida cruzada.
  • Se chupou bico, tomou mamadeira ou sugou o dedo por muito tempo.
  • Se baba durante a noite, ronca ou acorda com a boca seca.

Quando o médico detecta, por meio de exames, que a criança tem a Síndrome do Respirador Bucal, muitos pais se assustam com o nome, e subtendem que é uma patologia extremamente rara entre as crianças. Mas ao contrário do que se pensa a Síndrome do Respirador Bucal é bastante comum entre as crianças, tanto é que somente no Brasil pesquisas apontam que 40% das crianças que respiram pela boca, apresentam a “Síndrome do Respirador Bucal”. De acordo com a fonoaudióloga, da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia, Dra. Maryene Tenório, os sinais e sintomas mais comuns da Síndrome do Respirador Bucal são as narinas entupidas, desconforto na garganta e voz anasalada. 

Segundo a fonoaudióloga Dra. Maryene Tenório, um dos fatores que causam na criança a Síndrome do Respirador Bucal, é o uso por tempo prolongado de bicos artificiais, a exemplo de mamadeiras e chupetas. Além da utilização por um longo período dos bicos artificiais, outro fator acelerador da SRB é a poluição nas grandes cidades por meio de agentes poluentes, como fumaças de carros, poeira e agentes químicos. “Todos estes fatores fazem com que os tecidos de proteção da respiração, como adenóides, amigdalas, cornetos nasais aumentem de tamanho, mas esse aumento acarreta uma maior dificuldade em se respirar pelo nariz, e como conseqüência a criança começa a abrir a boca para conseguir respirar”, explica a fonoaudióloga da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia, Dra. Maryene Tenório. 

Conseqüências - Dra. Maryene Tenório explica que ao longo do tempo, o hábito de respirar pela boca causa na criança flacidez dos músculos faciais, lábios e língua, alterações na postura corporal, deformidades faciais, insuficiência respiratória, má oclusão dentária, cansaço freqüente, boca seca, mau hálito, falta de apetite e noites mal dormidas. A fonoaudióloga ainda acrescenta que quem respira de forma incorreta tem uma postura caracterizada por ombros caídos, pés chatos, joelhos projetados para trás e uma retificação da região cervical (cabeça, ombros e braços deslocados para frente). "A correção é feita através de exercícios respiratórios, fortalecimento dos grupos musculares mais fracos e alongamentos, entre outros recursos", diz.

Devido a flacidez na boca e língua, o processo de mastigação e deglutição ficam comprometidos. Tudo isso acarreta na criança uma alimentação inadequada, já que a mesma fica impedida de triturar a comida e respirar ao mesmo tempo. “Geralmente as crianças como SRO comem rápido, mastigam pouco, utilizam líquido para auxiliar na hora de engolir e tende a preferir alimentos pastosos”, revela a fonoaudióloga Dra. Maryene Tenório. Além de apresentar dificuldade na alimentação às crianças com SRO são prejudicados na fala, sono e tendem a ter dificuldade em se concentrar. "Estudos ainda apontam uma menor oxigenação cerebral quando se respira pela boca, o que prejudica o aprendizado", completa a fonoaudióloga, Dra. Maryene Tenório.

A dica da fonoaudióloga, Dra. Maryene Tenório, para tratar a Síndrome do Respirador Oral, é quando desconfiar do constante “congestionamento” do nariz da criança, procurar imediatamente orientação médica. O tratamento, medicamentos ou cirúrgico, vai depender do fator que provoca a respiração bucal.

Atenção!!! A criança respiradora bucal exagerada ou aquela que os pais notam que ”baba” no travesseiro a noite, deve ter pesquisado seu sistema respiratório por um Otorrinolaringologista , ou ainda um Alergista, para que se verifique o porque da não respiração nasal normal.

Leia Mais ►
0

Fonoaudiologia pode ser tratamento de rinite e asma

Publicado em Divulgação científica
27 de setembro de 2007
Pesquisa mostra que sessões de fonoaudiologia melhoram os resultados do tratamento convencional, realizado com a inalação de medicamento antiinflamatório. 
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.
 
A PESQUISA
A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.

Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê. 

Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
Redação: Alessandra Ribeiro – Jornalista
divulga@medicina.ufmg.br – (31) 3248 9651


Leia Mais ►
0

Testes identificam distúrbios respiratórios do sono!



SAÚDE: Testes identificam distúrbios respiratórios do sono
Sleeping girl, jamocha76, Stock,xchng
Crianças que roncam, apresentam cansaço e dificuldades de concentração podem ter seu desenvolvimento prejudicado.

Ser saudável durante a infância é fundamental para que a na fase adulta o indivíduo tenha uma boa qualidade de vida. Para que o desenvolvimento das crianças seja adequado, vários especialistas da saúde se dedicam a esta faixa etária, inclusive a ortodontia e a ortopedia facial.

“Estas duas áreas atuam nas questões dos distúrbios respiratórios obstrutivos que forçam a criança a respirar pela boca e não pelo nariz, órgão apropriado para exercer essa função”, destaca Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.

Para o especialista, que é professor convidado da pós-graduação da UFPR desde 1988 e é pós-graduado em Ortopedia Funcional dos Maxilares, o crescimento e o desenvolvimento da face pode ser alterado devido à respiração incorreta. “A abertura crônica da boca durante o sono e também de dia prejudica o equilíbrio da musculatura do rosto. Esta ação muscular inadequada sobre os ossos faciais pode causar o crescimento incorreto da face, com a presença de problemas ortopédicos e ortodônticos, que são caracterizados, primeiro por ossos faciais com crescimento inadequado e a seguir por dentes mal posicionados nas arcadas dentárias”, explica.

Os ossos da face possuem muita plasticidade durante a infância e a capacidade de deformação neste período da vida é muito grande. Segundo Gerson, os dentes são praticamente ‘reféns’ das arcadas dentárias e se estes ossos que os sustentam são deformados, eles também irão nascer em posições inadequadas. “Além dos problemas funcionais, há ainda as questões estéticas e as influências emocionais, já que as crianças sofrem por serem diferentes das outras e ficam com complexo de feiura. Os distúrbios respiratórios obstrutivos alteram e muito a qualidade de vida da criança”, ressalta.

Por interferir tanto no desenvolvimento dos pequenos, os ortodontistas pediátricos e ortopedistas faciais – e demais médicos que atuam sobre a saúde infantil – estão preocupados com os distúrbios respiratórios obstrutivos. “Outra questão ligada a este problema é a liberação do hormônio do crescimento. Ele é liberado durante a noite, nas fases mais profundas do sono, e se o sono da criança for de má qualidade ou de pouca quantidade ela tende a ter déficit no crescimento com alterações no peso e na altura”, acrescenta.

A criança que respira pela boca por causa das obstruções nas vias aéreas superiores, como adenoide ou amígdalas hipertrofiadas, tende a roncar e acordar várias vezes durante o sono de forma inconsciente, passando a noite apenas nas fases superficiais do sono. “Isto prejudica a liberação do hormônio do crescimento. O sono das crianças deve sempre merecer atenção especial dos pais, pois é fundamental para seu correto processo de crescimento e desenvolvimento corporal e sua inerente qualidade de vida e bem-estar”, evidencia.

Juarez Köhler, especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, que também faz parte da equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial, explica que estudos da área pediátrica são unânimes em afirmar que a respiração inadequada tem repercussões sobre a qualidade do sono das crianças. “O crescimento corporal e facial tem relação direta com a forma como a criança respira e também como dorme. Especialistas recomendam que na infância o horário para dormir é entre as 19:30 e 20:30 horas, fato que pela correria do mundo moderno não é levado em consideração”, observa.

Nilse Köhler, a especialista em distúrbios funcionais da face da equipe aponta que, em termos biológicos, é um absurdo as crianças ficarem acordadas até a meia-noite, por exemplo. Crianças irritadas, cansadas, com sonolência durante o dia e dificuldades de concentração na escola sinalizam que o sono não anda bem. “Para checar a qualidade de vida - diurna - das crianças em relação aos distúrbios respiratórios do sono existem questionários específicos, um deles o  OSA-18 e outro o EPSD - Escala Pediátrica de Sonolência Diurna (do Iowa Sleep Disorders Center - USA) que são aplicados por profissionais da área pediátrica em geral. De acordo com os resultados dos testes é possível identificar se está ocorrendo algum distúrbio desta natureza”, esclarece.

Leia Mais ►
0

Deglutição Atípica - Respirador Oral

O ato de deglutir passa por algumas fases entre elas: fase oral, fase faríngea e fase esofágica. Na deglutição atípica há uma inadequação do tônus, mobilidade e postura da língua e da musculatura dos lábios e bochechas. Uma das características observadas claramente na descrição do padrão da deglutição atípica, é o posicionamento errôneo da língua que pressiona os dentes incisivos centrais e laterais (os dentes da frente) ocasionando muitas vezes alterações dos mesmos, levando ao aparecimento de diastemas (espaços entre os dentes), projeção dos dentes incisivos, mordida aberta e respiração oral.
PACIENTE NO MOMENTO DA DEGLUTIÇÃO. NOTA-SE INTERPOSIÇÃO LINGUAL ENTRE OS DENTES, FATOR QUE OCASIONA COM O PASSAR DO TEMPO MORDIDA ABERTA ANTERIOR.



A respiração oral prejudica a vida escolar, o convívio social e a qualidade de vida.

Algumas das características do respirador oral:

- Está frequentemente resfriado devido a falta de aquecimento e umidificação do ar;

- É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço. Logo não ganha peso e quando criança pode apresentar dificuldade no crescimento;

- Apresenta postura corporal incorreta;

- Apresenta rendimento físico diminuído;

- É sonolento, apresenta muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;

- Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento de altura da metade inferior do esqueleto dentofacial. Na criança a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terão médio da face, levando a formação de um palato fundo (em ogiva), hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior em consequente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;

- Apresenta olheiras devido a diminuição da drenagem linfática e ao sono agitado. Como dorme com a boca aberta geralmente baba e ronca.
PACIENTE RESPIRADOR ORAL.FACE ALONGADA, NARIZ OBTUSO E LÁBIOS ENTREABERTOS. MORDIDA ABERTA ANTERIOR E CRUZADA LATERAL, CLASSE II DE ANGLE.

Deglutição atípica e alteração na fala:

Ainda um outro fator a ser observado nos problemas da deglutição atípica, é que com a alteração do tônus muscular da língua, pode aparecer associado desvios na articulação dos fonemas /t/ /d/ /n/ /l/, pois esses fonemas tem seu ponto de articulação no mesmo lugar onde a língua pressiona no ato da deglutição. Pelo mesmo problema de tônus os fonemas /s/ e /z/ podem apresentar escape da língua nos dentes incisivos centrais dificultando assim a emissão desses fonemas.


Tratamento da deglutição atípica

A primeira coisa a se fazer é tratar a causa dessa respiração bucal. O profissional capacitado para isso é o otorrinolaringologista, ele verificará se há ou não alguma alteração causando a obstrução da via aérea (amígdalas hipertrofiadas, adenóides…) ou se é somente uma questão de mau hábito. Serão tomados os procedimentos cabíveis a cada caso e a partir daí inicia-se a intervenção fonoaudiológica para se trabalhar as funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição e fala) adequando a motilidade, tônus e posicionamento dessa musculatura envolvida nessas funções.
O trabalho de reeducação da função é realizado em paralelo com o trabalho de um ortodontista, realizando a correção ortodôntica juntamente com a terapia fonoaudiológica realizando a reeducação das funções estomatognáticas.

Fonte: www.centrodefonoaudiologia.com
Leia Mais ►
1

Respirador Oral e suas consequências:Fonoaudiologia e Ortodontia como aliadas ao tratamento



A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio facial


Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.
Dentre eles podemos citar:

hipertrofia de amígdalas e adenóides
rinite
bronquite
sinusite

Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.
É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.
Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.
Sendo assim, acredito ser muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas:

Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
Apresenta mau hálito;
À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
Apresenta rendimento físico diminuído;
É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
Apresenta postura corporal incorreta;
Adenóide todos nós temos, porém em algumas pessoas elas crescem formando uma espécie de "vegetação", com isso dificulta a respiração fazendo o paciente usar a cavidade oral como método compensatório para respirar melhor.

Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.
Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.
O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.
Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.

Alguns casos de Respiradores Orais são ocasionados por problemas ósseos nasais, como devios do septo nasal. O septo é o osso que separa as duas narinas. Quando este encontra-se em desvio da linha mediana, provoca uma obstrução maior em uma das narinas causando uma dificuldade maior na respiração por via nasal fazendo assim o indivíduo utilizar a cavidade oral para compensar sua respiração.



É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.
Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar. O Fonoaudiólogo corrige a função, função esta que está ligada aos componentes orofaciais (lábios, língua, bochechas e mastigação, deglutição e respiração). O ortodontista corrige a forma que nada mais é que a a estrutura dentária, ou seja, a oclusão (mordida) do paciente. Se ambas não estiverem em harmonia após o término do tratamento a recidiva irá ocorrer em 90% dos casos, trazendo insatisfação por parte do paciente. Sendo assim cabe ressaltar que se FORMA e FUNÇÃO não estiverem 100 % em sintonia o tratamento não será satisfatório.Converse com seu Ortodontista ao iniciar seu tratamento e inicie a Fonoterapia o quanto antes colaborando com seu dentista você diminui o tempo de uso do aparelho e ainda não corre o risco de sofrer recidivas no término do tratamento. Procure um fonoaudiólogo e faça uma avaliação da sua função estomatognática.


Fonte:Foto retirada: Ortodontia e Ortopedia Facial:O Respirador Bucal e suas Consequências, Pinto 2002.
Leia Mais ►

Vem comigo!

A Divulgação da Fonoaudiologia!

AVISO

Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”