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A importância da fala no processo de alfabetização


Leandra Falcão
Fonoaudióloga e Psicopedagoga 
Especialista em Linguagem e Alfabetização 
Pós graduanda em Análise do Comportamento 


O processo de alfabetização é uma fase complexa e muito importante no desenvolvimento infantil, envolvendo vários outros momentos vividos e experiências adquiridas pelo bebê desde o nascimento. O aprendizado da alfabetização se baseia muito na oralidade, ou seja, em como falamos os sons da fala. A utilização dos fonemas e sons será associado aos elementos visuais. Oriento os pais, que articulem corretamente as palavras e estimulem seus filhos a visualizarem o gesto articulatório, ou seja, o movimento que a boca faz ao produzir os sons que compõem nossa fala.

A aquisição de todos os fonemas da fala deve acontecer até os 4 anos de idade. A partir dessa idade é muito importante que a criança esteja falando tudo bem certinho, caso contrário, ela pode criar o hábito cada vez mais forte de falar errado e pode ouvir errado aquilo que é falado e reproduzir na fase da alfabetização. Daí podem surgir prejuízos porque o pequeno que fala errado porque escuta errado, vai se apoiar na oralidade sem perceber que está fazendo errado.

Por que alguns pequenos falam errado e como isso impacta no processo de alfabetização?

Quando a criança fala errado, existem duas possibilidades para que isso aconteça, ou não consegue falar certinho porque não consegue articular e produzir o som da maneira correta ou é porque ela não escuta determinado som corretamente e acaba reproduzindo da forma como escuta. Em alguns casos acontecem as duas coisas e as chances de ter prejuízos na alfabetização são ainda mais altas. As trocas mais comuns em casos que envolvem a percepção auditiva são p/b, t/d, f/v, x/j, etc.

Isso acontece porque esses sons têm o mesmo ponto articulatório e se diferenciam somente pela sonoridade (vibração na prega vocal) e algumas crianças não conseguem perceber essa diferença, por isso geralmente são as letrinhas mais trocadas na escrita. Por exemplo, se a criança fala “faca” ao invés de “vaca” porque ela troca a letrinha f por v, ela provavelmente vai escrever errado, da mesma forma como fala.

Alguns fatores como respirar muito pela boca, bebês com muita alergia, rinite e sinusite podem causar esses prejuízos na audição que podem virar, lá na frente, falhas na alfabetização. O uso prolongado de bicos artificiais (chupetas e mamadeira), também comprometerão o desenvolvimento correto para a articulação da fala. Importante ressaltar que a retirada dos bicos artificiais devem ocorrer até o segundo ano de vida, a fim de não comprometer esse processo da aprendizagem da fala. Dessa forma é importante procurar um fonoaudiólogo especializado para identificar na avaliação de onde vem essa troca na fala  e assim direcionar melhor a intervenção e conseguir um tratamento eficaz.

Imagens autorizadas



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Trocar fonemas: Até quando é normal?

Desvios de linguagem acontecem até os 5 anos. Saiba quais sons a criança deve aprender em cada idade

Fernanda Carpegiani

Shutterstock
Falar “elado”, como o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, faz parte do processo de aquisição da linguagem e é normal até os 5 anos, quando os desvios e trocas devem desaparecer completamente. Saiba quando cada som já deve estar sendo pronunciado da forma correta:


Até os 3 anos:

/p/ como em pato;

/b/ como em bola;

/t/ como em teto;

/d/ como em dedo;

/k/ como em casa, quero;

/g/ como em gato, gol;

/m/ como em mamãe

/n/ como em nada;

/nh/ como em ninho;

/f/ como em feliz;

/v/ como em vaca.

Até os 4 anos:

/s/ como em sapo, céu, escola;

/z/ como em zebra, casa;

/ch/ como em xícara, chuva;

/j/ como em janela, gelo;

/tch/ como em tia

/dj/ como em dia

/r/ como em arara;

/R/ como em rato, carro;

/-R-/ como em porta, amor (dependendo da região).


Até os 4 anos e 6 meses
Encontros consonantais (planta, prato)



http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI306811-15105,00.html
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Gagueira - Conceito e orientações


 A gagueira é um distúrbio de linguagem que compromete a fluência de sua fala, apresentando características como repetições e bloqueios, dificuldade na harmonia dos órgãos da articulação e respiração, alteração na velocidade da fala, movimentos corporais e facias associados.
·         Não deixe a criança perceber por palavras, gestos ou ações que você esta preocupado com sua maneira de falar.
·         Nunca chame a criança de gaga, não rotule.
·         Olhe para a criança quando fala, mostre interesse, faça-a sentir que você tem prazer em escutá-la.
·         Faça somente perguntas necessárias e que exigem respostas curtas.
·         Olhe bem nos olhos quando a criança fala, mantendo uma fisionomias serena, demonstrando interesse no que ele diz e não em como ele fala.
·         Se tiver de interromper a fala da criança, faça-o no fim de uma frase, nunca no começo ou no meio.
·         Dê um bom modelo de linguagem. Sempre que possível fale com seu filho calmamente e articulando bem as palavras.
·         Não excite a criança, desnecessariamente. Reduza o estresse, construa um ambiente calmo para ela.
·         Se notar que o seu filho esta preocupado com sua maneira de falar, diga que é normal crianças que estão ainda aprendendo a falar repetirem as palavras.
·         Não termine as frases por seu filho; tenha paciência e escute calmamente o que ele tem a dizer, mesmo que isso demore muito.
·         Se for um “bom dia”, explore a fluência ao máximo propondo atividades que ele tenha que falar mais como brincar de teatro, contar histórias, etc.
·         Se for um “dia ruim”, em que seu filho esteja gaguejando muito, arranje as coisas em que ele tenha poucas oportunidades de falar, como ver televisão e desenhar. Evite sua disfluência ao máximo.

Fonte: http://luyfonoaudiologia.blogspot.com/

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Álbum Fonético e Fonológico

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ÁLBUM TEMÁTICO - Avaliação da Linguagem Oral

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Avaliação Fonoaudiológica em Crianças sem Oralidade

Avaliação Fonoaudiologica em Crianças sem Oralidade- Simone Hage http://www.cefac.br/library/artigos/3e764f0346532004621067ace6f8721a.pdf
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Desenvolvimento Pós-Natal das Funções Básicas da Linguagem


Funções Socias e Linguísticas Básicas
Logo após o nascimento o som da voz humana é agradável. O choro representa a fome e o desconforto.
6 semanas - Resposta à voz humana, emissão de sons de prazer e choro para chamar atenção e pedir ajuda.

2 meses - Começa a distinguir diferentes sons de fala, apresentando características propriamente ditas, como entonação, ritmo, tom, etc.

3 meses - Direciona a cabeça para a voz quando pronunciada, emite respostas vocais à fala de outros e começa a balbuciar ou cantarolar sons silábicos com ritmo.

4 meses - Começa a variar o tom das vocalizações e imta sons.

6 meses - Começa a imitar sons feitos por outras pessoas. Suas produções linguísticas lhe dão prazer.

9 meses - Começa a transmitir significado pela entonação, usando padrões que se assemelham às entonações dos adultos. Nessa fase, a criança vocaliza em ambientes silenciosos, ou demonstra intenção comunicativa, respondendo com balbucios às conversas começadas pelos adultos.

12 meses - Começa a desenvolver um vocabulário. Um bebê com 12 meses de idade possui vocabulário de cinco a dez palavras que irá dobrar nos próximos seis meses. Já compreende algumas palavras familiares, como mamãe, papai e nenê. Controla melhor suas vocalizações, sem tantos gritos.

18 meses - Acontece uma generalização para alguns campos semânticos, como por exemplo: todos os animais são chamados de "au-au". Já compreende mais as palavras ditas pelos adultos. Consegue emitir uma frase com dois elementos, como por exemplo: "Quer tetê!"

24 meses - O vocabulário se expande rapidamente e pode ter entre 200 e 300 palavras. Nomeiaos objetos mais comuns de todos os dias e a maioria das expressões são palavras isoladas. Existem as primeiras flexões para o uso do plural, as negações e as interrogações.

36 meses - Possui um vocabulário de 900 a 1000 palavras. Constói sentenças simples com 3 a 4 palavras (sujeito e verbo), como "Pedro quer pão". Realiza comandos de duas etapas, como "Pedro, pega a blusa da mamãe".
Realiza flexões de gênero.
Começa a usar pronomes e artigos.

4 anos - Possui vocabulário de mais de 1.500 palavras; faz muitas perguntas e as sentenças ficam mais complexas. A criança já se mostra criativa para fazer uso da língua que aprendeu. Comum apresentar erros na flexão dos verbos irregulares. Começa a fazer frasees usando o tempo verbal no futuro.

5 anos - Normalmente, possui um vocabulário de cerca de 1.500 a 2.200 palavras. Discute sentimentos. Entre cinco e sete anos , a média indica habilidade de leitura lenta, mas fluente; a escrita provavelmente também é lenta nessa fase. Flexiona o verbo de forma correta.

6 anos - Fala com um vocabulário de aproximadamente 2.600 palavras; compreende de 20 mil a 24 mil palavras.

12 anos - Possui vocabulário de mais de 50 mil palavras.

Fonte: Coleção Fono na Escola (Dificuldades na Linguagem)
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