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Laserterapia na Fonoaudiologia com crianças e adultos (diversas possibilidades).

 A Laserterapia aplicada nos tratamentos fonoaudiológicos apresenta diversos benefícios para os pacientes. Inclusive as crianças.

É uma tecnologia não térmica, que usa o laser vermelho e infravermelho de baixa intensidade. Ele ativa e potencializa a atividade celular provocando reações orgânicas para benefício nos tratamentos fonoaudiológicos.

Pode ser aplicados para tratamento da motricidade orofacial, fala, disfagia e voz.

O profissional fonoaudiólogo especializado, seleciona os parâmetros dosimétricos adequados para cada paciente e tratamento, sempre observando a quantidade de sessões, intensidade e equipamento utilizado.


Nem todos os pacientes que fazem fonoterapia necessitam do uso da laserterapia. Através de avaliação, conseguimos fechar o melhor planejamento terapêutico para cada caso. Havendo necessidade e analisando os benefícios da terapia com laser, consideramos ou o número de sessões e regiões que serão estimuladas.

A laserterapia não substitui os exercícios fonoaudiológicos, mas funciona como uma terapia e tecnologia complementar aos exercícios.

As crianças com síndrome ou paralisia cerebral que entre as características apresentam alterações de tônus muscular, dos músculos orofaciais, nas funções da mastigação, deglutição e riscos de aspiração, são especialmente beneficiadas com a técnica.

Em outros casos, como paralisia facial, fonoaudiologia estética, respiradores orais, disfunção temporomandibular (DTM), é interessante avaliar e descobrir os benefícios da energia luminosa no tecido lesionado. 

Vale acrescentar, os benefícios em pacientes oncológicos, para diminuição dos estomas orais na pós radioterapia. 

Para as mamães que estão amamentando e possuem fissuras nos mamilos, decorrente da pega errada durante a sucção, a terapia com laser ajudará na cicatrização, amenizando o desconforto na hora de amamentar o bebê. Lembrando, que é de extrema importância a correção da pega nesses casos, pois somente a terapia com laser não irá solucionar o problema. É necessário a correção, para que não haja novas fissuras.





Imagens autorizadas pelos responsáveis.

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Síndrome de Guillain-Barré e a Fonoaudiologia


Síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica, caracterizada por inflamação aguda.  Consequentemente, o indivíduo sofre o processo de perda da bainha de mielina. Essa membrana, a mielina, tem como função acelerar a velocidade da condução dos impulsos nervosos. Além disso, há o prejuízo dos reflexos tendinosos, cuja finalidade é a de responder a estímulos sem a intervenção da consciência ou da vontade.

Por ser uma doença autoimune, a bainha de mielina passa a ser destruída, sendo bloqueada a passagem dos estímulos nervosos. Isso faz com que os nervos acometidos pela síndrome sejam basicamente os motores.

Dessa forma, o principal sintoma é a fraqueza muscular, sendo que as regiões inicialmente afetadas são as pernas. Outros vírus e bactérias associados ao Guillain-Barré são o Campylobacter jejuni, Citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, vírus Varicella-zoster. O mecanismo autoimune que leva esta doença a destruir os nervos periféricos após uma infecção é conhecido de "mimetismo molecular", ou seja, existem pequenas partículas protéicas nestes vírus e/ou bactérias que são semelhantes a proteínas do nosso organismo e, ao produzir anticorpos, nosso corpo acaba destruindo tanto os vírus/bactérias, como os nervos periféricos das pernas e braços.

Entretanto, o indivíduo pode ter outras regiões danificadas, que podem ir em direção aos braços e tronco. Em alguns casos, os músculos da face também podem ser comprometidos, ficando paralisados. Além disso, a disfagia pode ser detectada.

Os sintomas mais evidentes são:

  • Perda de reflexos em braços e pernas
    • Hipotensão ou baixo controle da pressão arterial
    • Em casos brandos, pode haver fraqueza em vez de paralisia
    • Pode começar nos braços e nas pernas ao mesmo tempo
    • Pode piorar em 24 a 72 horas
    • Pode ocorrer somente nos nervos da cabeça
    • Pode começar nos braços e descer para as pernas
    • Pode começar nos pés e nas pernas e subir para os braços e a cabeça
    • Dormência
    • Alterações da sensibilidade
    • Sensibilidade ou dor muscular (pode ser cãibra)
    • Movimentos descoordenados

    Outros sintomas podem ser:

    • Visão turva
    • Descoordenação e quedas
    • Dificuldade para mover os músculos do rosto
    • Contrações musculares
    • Palpitações (sentir os batimentos cardíacos)
    • Dificuldade para fechar o olho.

    Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem piorar rapidamente. Os sintomas mais graves podem demorar apenas algumas horas para aparecer, mas a fraqueza que aumenta ao longo de vários dias é normal.

    A fraqueza muscular ou a paralisia afeta os dois lados do corpo. Na maioria dos casos, a fraqueza começa nas pernas e depois se propaga para os braços. Isso é chamado de paralisia ascendente.

    Os pacientes podem notar formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.

    Fatores de risco

    A síndrome de Guillain-Barré pode afetar todos os grupos etários. Pessoas inseridas dentro de determinados grupos podem estar sob maior risco do que outras, especialmente pessoas do sexo masculino e adultos mais velhos. Além disso, a síndrome pode ser desencadeada por:

    • Mais comumente, por uma infecção com a Campylobacter, um tipo de bactéria frequentemente encontrada em aves mal cozidas que leva a quadros intestinais com dores e diarréia
    • Vírus Influenza
    • Vírus de Epstein-Barr
    • HIV, o vírus da Aids
    • Pneumonia
    • Cirurgia
    • Linfoma de Hodgkin
    • Raramente, vacinas da gripe ou a vacinação infantil.

    Exames

    Os seguintes exames podem ser solicitados para diagnosticar a doença:

    • Amostra do líquido cefalorraquidiano (punção lombar), provavelmente o exame principal
    • Eletrocardiograma (ECG)
    • Eletromiografia (EMG), que testa a atividade elétrica nos músculos
    • Exame de velocidade de condução nervosa
    • Exames de função pulmonar
    • Em alguns casos exames de imagem do crânio e coluna/medula serão necessários para excluir outras causas.

    Tratamento

    Não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. Entretanto, há muitos tratamentos disponíveis para ajudar a reduzir os sintomas, tratar as possíveis complicações e acelerar a recuperação do paciente.

    Quando os sintomas são graves, a hospitalização será recomendada para dar continuidade a um tipo de tratamento mais específico, que pode incluir aparelhos de respiração artificial.

    Nos estágios iniciais da doença, tratamentos que removam ou bloqueiem a ação dos anticorpos que estão atacando as células nervosas podem reduzir a gravidade e a duração dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré.

    Um desses métodos é bloquear os anticorpos produzidos pelo próprio paciente usando altas doses de imunoglobulina. Nesse caso, as imunoglobulinas são adicionadas ao sangue em grandes quantidades, bloqueando os anticorpos que causam a inflamação.

    Outro método igualmente eficaz é chamado de plasmaferese e é usado para remover os anticorpos do sangue. O processo envolve extrair sangue do corpo, geralmente do braço, bombeá-lo a uma máquina que remove anticorpos e depois enviá-lo novamente ao corpo.

    Fonoaudiologia para pessoas com Síndrome de Guillain-Barré

    O profissional da Fonoaudiologia tratará o paciente com Síndrome de Guillain-Barré com o objetivo de promover a comunicação e o melhor funcionamento do sistema responsável pelo processamento da alimentação até o estômago. Dessa forma, ele iniciará os cuidados por meio de monitoramento da musculatura da fonação e da fala, que podem estar paralisadas.

    Por ser uma enfermidade neurológica, profissionais de outras áreas estarão atuando para melhorar a situação tanto cognitiva quanto física do paciente que tenha sido acometido pela Síndrome de Guillain-Barré.


    Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/03/pcdt-sindrome-guillain-barre-livro-2009.pdf

    Mayo Clinic. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/guillain-barre-syndrome/symptoms-causes/syc-20362793

    Manual MSD - Versão Saúde para a família. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/s%C3%ADndrome-de-guillain-barr%C3%A9

    National Institute of Neurological of Disorders and Stroke. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Fact-Sheets/Guillain-Barr%C3%A9-Syndrome-Fact-Sheet

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    Laserterapia e Fonoaudiologia


    A laserterapia é uma tecnologia não térmica, que ativa e potencializa a atividade celular provocando reações orgânicas (biológicas) e ocasionando uma melhora sistêmica no organismo. Ela já vem sendo usada por diversos profissionais com o objeto de fornecer ao organismo energia para promover mudanças bioquímicas no meio intracelular e promover a ativação de enzimas antioxidantes, permitindo que o organismo retome sua homeostase (equilíbrio) e seu bom funcionamento.

    O Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa por meio da Resolução CFFa n° 541 de 15 de março de 2019, dispõe sobre o uso do recurso de Laser de Baixa Intensidade – LBI por fonoaudiólogos. A resolução garante aos profissionais o uso desse recurso somente para fins fonoaudiológicos, podendo ser aplicados nas áreas de atuação relacionadas à Motricidade Orofacial, Fala, Disfagia e Voz. O fonoaudiólogo é responsável por selecionar os parâmetros dosimétricos mais adequados para cada paciente, de acordo com a necessidade clínica e o modelo do equipamento utilizado.

    Na Fonoaudiologia, o laser usado é o vermelho e o infravermelho de baixa potência, pois tem como benefício o treino muscular e acelera o ganho de força, melhorando o desempenho dos músculos durante a execução de diversas funções, como a fala. Além disso, melhora o fluxo salivar tanto em pacientes com xerostomia (falta de saliva) como na inibição da produção nos quadros onde há sialorreia (excesso de saliva).

    Dessa forma, a laserterapia é uma tecnologia complementar aos exercícios fonoaudiológicos que auxilia principalmente as crianças com paralisia cerebral que apresentam alterações de tônus muscular dos músculos orofaciais, nas funções da mastigação, sialorreia e disfagia (alterações na mastigação, deglutição e broncoaspiração).

    É indicado também nos casos de paralisia facial, fono estética, respirador oral, disfunção temporomandibular (DTM), apnéia do sono, disfagia, nas fissuras de mama em decorrência do aleitamento materno (pega errada) entre outros. Pacientes neurológicos, em doenças autoimunes onde haja comprometimento do neurônio motor (EM, ELA, Guillain-Barré, AVE, TCE, entre outras.)

    Um outro recurso utilizado na terapia com o laser é o ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood), método que consiste na irradiação vermelha intravascular no sangue. É realizado através de uma pulseira específica colocada na artéria radial no punho. Tem efeito antioxidante sistêmico (melhora o funcionamento de todos os órgãos), imunomodulador (melhora da imunidade), controle de inflamações, melhora da qualidade do sono e do sistema respiratório.

    O número de sessões de laserterapia é feito conforme indicação fonoaudiológica e frequência do paciente. O recurso deve estar sempre associado à fonoterapia, sendo usado de forma complementar. Procure um fonoaudiólogo habilitado para fazer esse procedimento.

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    Deglutição e Pares Cranianos


    Qual é o controle neurológico nas Fases da Deglutição?


    Nas 4 fases da deglutição, são envolvidas muitas estruturas, tanto moles como duras. Para compreendermos melhor estas fases, discorreremos sobre a anatomia de algumas estruturas que realizam ou participam da deglutição.


    *     *     *


    As estruturas duras são os ossos: hióide, esfenóide, mandíbula e vértebras cervicais.


    Os músculos e outros tecidos importantes são: a orofaringe, músculos constritores faríngeos, palato mole, língua – genioglosso, hioglosso e estiloglosso, epiglote, esôfago, cartilagens cricóide e tireóide, e os músculos do pescoço.


    *    *    *


    Os nervos encefálicos são:


    Trigêmeo V (motor e sensitivo)


    Facial VII (motor e sensitivo)


    Glossofaríngeo IX (motor e sensitivo)


    Vago X (motor e sensitivo)


    Hipoglosso XII (motor) e Spinal – Cervical (motor)


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    Se considerarmos que o pescoço necessita estar bem posicionado para uma deglutição harmoniosa, poderíamos também incluir o nervo Acessório XI.


    O controle neurológico da deglutição foi estudado através de: eletromiografias, estudo de

    lesões no sistema nervoso central e periférico, remoção de músculos específicos e também por estimulação elétrica (Miller, 1986).  O controle neurológico da deglutição envolve 4 grandes componentes (Dodds, 1989; Dodds, Stewart, & Logemann, 1990):


    1. fibras sensoriais aferentes contidas nos nervos encefálicos,

    2. fibras cerebrais, do mesencéfalo e cerebelares que fazem sinapse com os centros da

    deglutição no tronco cerebral,

    3. os pares centrais da deglutição no tronco cerebral, e

    4. as fibras motoras eferentes contidas nos nervos encefálicos.


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    Visualizando a Fase Oral


    Sensorial                                                                                                   Motor


    V (forma e textura)                                    BOCA                                          VII


    VII e IX (paladar)                                       LÍNGUA                                         XII


    V (posição da ATM)                               MANDÍBULA                                     V


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    Controle Motor da Fase Oral


    Músculos da mastigação – ramo mandibular V-3


    Esfíncter do lábio e os músculos da face – VII


    Língua:       Músculos intrínsecos – XII


                       Músculos extrínsecos – Alça Cervical C1 – C2


                       Palatoglosso – X


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    Visualizando a Fase Faríngea


    Sensorial                                                                                                      Motor


    V e IX                                                      PALATO                                     V, VII, IX e X


    IX                                                             LÍNGUA                                       V, VII e XII


    V e X                                                      FARINGE                                        IX e X


    X                                                             LARINGE                                       IX e X


                                                           CRICOFARÍNGEO                                   X7


    ***


    Sequência motora da Fase Faríngea 


    Movimento da língua para trás em direção ao palato mole: V, VII e XIIMovimento do palato mole em direção à língua: VElevação palatal e constrição da parede posterior da faringe: V, IX e XElevação do hióide e da língua: VII, XII e segmento espinal C1-3A epiglote desce e a laringe eleva: IX e XAção dos constritores faríngeos: IX e XAbertura do esfíncter cricofaríngeo: XApós a deglutição o palato mole retorna a posição de repouso: VA língua retorna para a posição de repouso: XII e C1-3A laringe reabre e desce: IX, X e C1-3


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           Visualizando a Fase Esofágica


    Sensorial                                                                                                                Motor


    X (nervo laringeal superior)                 Esfíncter esofageal superior                              X


    X (nervo laringeal recorrente)                       Esôfago inferior                                        X


    X (ramos torácicos)                              Esfíncter esofageal inferior                              X





    Bibliografia


    http://www.fag.edu.br/professores/karin/Fonoaudiologia/Morfofisiologia%20da%20Comunica%E7%E3o/Degluti%E7%E3o%20normal.pdf


    Irene Marchesan http://www.cefac.br/library/artigos/dc2765f95e3b4e862958ce113e332880.pdf


    Erica Sitta


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