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Bicos Artificiais - Mamadeiras e Chupetas pode ser perigoso

BICOS ARTIFICIAIS 

Não usá-los é uma questão de Qualidade de Vida! 
Se pretendemos que nossas crianças tenham Qualidade de Vida, deveríamos conhecer um pouco mais 
sobre aleitamento materno e o quanto as chupetas e mamadeiras são prejudiciais. Em um país onde a taxa 
de mortalidade é ainda elevada, a amamentação salva vidas. 
O Fonoaudiólogo, por sua vez, também vem atuando nos hospitais, creches e postos de saúde, enfatizando 
a importância do aleitamento materno no crescimento/desenvolvimento crânio-facial a nível ósseo, 
muscular e funcional e, inclusive, no início do desenvolvimento da linguagem. Uma das razões desta 
inserção de trabalho é a grande demanda, que chega aos consultórios e postos de saúde, constituída de 
crianças com uma desorganização miofuncional dos órgãos fono-articulatórios, principalmente pelo uso 
de bicos artificiais. 
Mamadeiras e chupetas são responsáveis pelo desmame precoce dos bebês. O uso de bicos artificiais leva 
ao fenômeno "confusão de bicos", uma forma errônea do recém nascido posicionar a língua e sugar o 
seio, levando-o ao desmame precoce. O recém nascido nasce com o reflexo de sugar e deglutir que 
permite, quando bem posicionado por sua mãe, uma pega correta no seio, ou seja, envolvendo o mamilo e 
a aréola. Ao substituir o aleitamento materno por outros alimentos em mamadeiras, os bebes deixam de 
receber a defesa natural do leite materno e ficam mais expostos às bactérias que se acumulam na 
mamadeira. Com o uso das chupetas, os recém nascidos, geralmente, sofrem de Monilíase Oral (sapinho). 
É importante colocar que existem, sim, casos em que os bicos artificiais precisam ser indicados. Nestes 
casos, a indicação do bico deve ser feita pela equipe interdisciplinar que trabalha junto ao bebê, nunca 
por um só profissional. E o Fonoaudiólogo é o profissional mais adequado para que a introdução do 
bico artificial seja feita corretamente. 

O PERIGO DAS MAMADEIRAS 

As mamadeiras são facilmente contaminadas por bactérias, por serem difíceis de lavar. Especialmente na 
área entre o bico e a garrafa, em que essas duas partes são atarraxadas. Em bebês de até 6 meses, o uso de 
mamadeiras com água, chá ou suco pode causar enormes danos à saúde. Esses alimentos substituem o 
leite materno e fazem com que a criança deixe de receber todas as defesas naturais passadas de mãe para 
filho durante a amamentação. 

PERIGO DAS CHUPETAS 

Assim como as mamadeiras, as chupetas são um perigoso foco de infecção pelo acúmulo de bactérias. 
Podem causar a chamada "confusão de bico". Trata-se da dificuldade que a criança tem de mamar quando 
usa chupeta. Com isso, o bebê desaprende a mamar, causando três problemas: 
1) ao mamar errado,o bebê machuca o seio da mãe e forma rachaduras nos bicos; 
2) a mãe passa a produzir menos leite; 
3) o bebê mama menos, perde peso e fica mais fraco. Alteram os arcos dentais e a musculatura facial da 
criança. 


ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA 

O Fonoaudiólogo trabalha junto à equipe multidisciplinar que cuida diretamente do recém nascido, 
preparando-o para uma amamentação natural, ou seja, o aleitamento materno. Mamando somente no seio, 
o bebê não sentirá necessidade de usar qualquer outro tipo de bico artificial. 
Porém, como já foi dito, em casos de necessidade justificada do uso de bicos artificiais, seja chupeta ou 
mamadeira, o Fonoaudiólogo é o profissional capacitado a ajudar na adaptação correta desse bico, sem 
que haja um maior comprometimento dos órgãos fono-articulatórios. 



Texto de Maria Tereza de Paula Azambuja
Fonoaudióloga – CRFa- RS- 0118
Especialista em Motricidade Orofacial
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Chupeta e mamadeira são prejudiciais? Utilize o "bom senso"!

O uso da chupeta é sempre prejudicial à criança?

Será que existe outro objeto do universo do bebê tão amado e, ao mesmo tempo, tão criticado quanto a chupeta?!
Pois é, a maioria dos bebês e de crianças muito pequenas ama a chupeta, enquanto a maioria dos adultos só faz críticas ao seu uso! Pior, geralmente criticam a mãe ou por oferecê-la ao seu filho ou por demorar em cortar-lhe o uso depois que ele cresce. Enfim, estamos diante de um assunto polêmico. Então, vamos devagar...
Em outros países, tanto da Europa quanto das Américas, a chupeta é chamada de “pacificador” – e nisto nós concordamos: ela acalma mesmo o bebê. Isto é bom? Penso que sim. Até porque a mãe também se acalma ao sentir que seu filho já pode começar a se “organizar” (emocionalmente falando) a partir de um pequeno objeto que proporciona uma prazerosa função: o ato de sugar como uma forma de autorização de se satisfazer na ausência da mãe.
É bom lembrar que uma boa mãe, além dos cuidados e carinhos que oferece ao seu bebê, também permite que ele se satisfaça e relaxe sem ser somente através do contato com seu corpo. Então, por que será que criticam tanto este pequeno objeto de satisfação para a dupla mãe/bebê?
Bom, a palavra de ordem seria “bom senso” da parte da mãe e “capacidade de tolerância” para com ela e sua criança por parte daqueles profissionais que são muito contrários ao uso da chupeta, geralmente dentistas e ortodontistas. O que cabe a nós é orientar os pais quanto aos critérios de escolha e às vantagens e desvantagens de seu uso.
Vejamos: é importante que o material da chupeta seja adequado, com um formato que não prejudique a dentição (sugiro as ortodônticas da marca NUK, importada, e também a nacional KUKA), além de um tamanho condizente com a idade da criança. É também fundamental atentar para o tempo de uso diário e sua manutenção ao longo do crescimento, pois sabemos que uma chupeta usada além do necessário pode ser nociva.
Penso que a função deveria ser sempre a de acalmar o bebê, enquanto ele precisa aprender a se organizar sozinho, sem recorrer à sua mãe. Bons momentos para se oferecer a chupeta são aqueles em que ele necessita se recolher nele mesmo para adormecer ou quando precisa relaxar um pouco porque esteve em situações que, embora prazerosas, podem trazer desconforto e excitação. Por exemplo, depois da escola, de passeios ou visitas de familiares, inicialmente, crianças muito pequenas não conseguem se acalmar sem a presença de suas mães, porém, como algumas vezes elas podem não estar disponíveis, a chupeta pode ser um bom recurso.
Respeitado esses critérios, tudo tranquilo com este objeto que penso ser tão importante para o encontro mãe/bebê.

Vale a dica: atenção profissionais preocupados com os malefícios do uso da chupeta: mães e seus bebês ficariam muito felizes sabendo que serão respeitados em suas escolhas. A chupeta pode ser muito boa para o equilíbrio afetivo da dupla, necessário para o desenvolvimento saudável da criança. E como na vida tudo passa, a necessidade e a importância da chupeta também passarão... Acaso alguém já viu um adolescente de chupeta?

Por Eloísa Lacerda, fonoaudióloga clínica, Mestre em Distúrbios da Comunicação pela PUC-SP e especialista em Tratamento Neuroevolutivo dentro do Conceito Bobath; Psicanalista membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae de SP, Coordenadora do Serviço de Acolhimento Relação Mãe/Bebê da Derdic/PUC-Sp e do curso de especialização “Clínica Interdisciplinar com o Bebê – a saúde física e psíquica na primeira infância” da Cogeae/PUC-SP (de 2003 a 2009).
www.ifono.com.br
E quanto à mamadeira?
O uso da mamadeira sempre causou muita polêmica. Alguns médicos são contra, outros a favor desde que não vire um mau hábito. Não há dúvida que a criança que passa o dia com a mamadeira na boca tem grandes chances de prejudicar sua fala, sua dentição e até seu desenvolvimento psicológico. Por outro lado, em alguns casos, a mamadeira é uma boa aliada na alimentação de bebês que não podem ser amamentados pela mãe.
Em primeiro lugar é preciso entender sua função. A mamadeira é a substituta do seio da mãe. Quando o bebê, por algum motivo, não pode receber a amamentação materna, o uso da mamadeira torna-se necessário para alimentá-lo. “O uso de mamadeira tem indicação precisa e restrita nos casos em que a mãe não quer ou não pode amamentar. Por exemplo: morte materna; portadoras de HIV;  mães que tomam medicamento  que as  pesquisas científicas  contra indicam a amamentação; usuárias de drogas ilícitas e crianças ou mães institucionalizadas”, explica a dra. Keiko Teruya, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
É importante que a mãe esgote todas as possibilidades de oferecer o leite materno antes de introduzir a mamadeira para que o bebê não se acostume ao bico artificial. “A sucção do bico da mamadeira é totalmente diferente da sucção no peito. Isto pode provocar a confusão de bicos e levar ao desmame precoce, que é  uma das principais causa de mortalidade infantil”, alerta a especialista.
Mas afinal, porque a mamadeira é condenada? Segundo a Dra. Keiko, o bico artificial pode tornar a criança um respirador bucal, que poderá provocar  graves problemas respiratórios, de sono, de fala, humor, defeito na arcada dentária e déficit de aprendizagem.
Não é à toa que os fabricantes de bicos, mamadeiras e chupetas são obrigados a alertar sobre os problemas causados na embalagem dos produtos, usando a seguinte frase: “O Ministério da Saúde informa: a criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso da mamadeira, bico ou chupeta prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança".
A dica para as mamães que querem evitar o uso de bicos artificiais é esquecer a mamadeira e oferecer o copinho quando os sucos forem introduzidos pelo pediatra na dieta do bebê a partis dos seis meses. “A recomendação da Organização Mundial de Saúde/UNICEF é amamentar a criança exclusivamente ate seis meses e complementada com outros alimentos até dois anos ou mais. Assim, uma criança que mama não necessita o uso de mamadeira em sua vida”, diz a pediatra, que afirma que a criança já está apta a beber no copo desde que consiga a sucção de líquidos, já na UTI neonatal.
Hábitos prejudiciais sim, evite certos comportamentos!!!
  • Não deixe o furo do bico da mamadeira muito grande, para que o bebê estimule a musculatura e não sacie a fome muito rápido;
  • *Ferva os bicos e a mamadeira;
  • *Dê chupeta somente se a criança pedir e evite prender na roupa para não ficar tão fácil o acesso a mesma;
  • *Limite os hábitos de sucção até os 2 anos de idade. Após esta idade, as deformidades bucais podem ser mais difíceis de serem tratadas. Até os dois anos, as deformidades regridem com a interrupção do hábito.
  • Dica: Fure a chupeta! Assim ela perde toda a graça. 
  • *Utilize bico ortodôntico. 
Vou mostrar um desenho com a diferença do posicionamento de língua e musculatura na presença de um bico convencional e um bico ortodôntico:

A primeira chupeta possui bico ortodôntico. A língua ocupa todo o céu da boca, selando a entrada de ar bucal, facilitando uma respiração nasal, ao contrário do que ocorre com o bico convencional, que facilita a respiração patológica: a respiração bucal. Na primeira figura há um equilíbrio maior da musculatura bucal.


Consequências dos hábitos de sucção por período prolongado


Os hábitos nocivos de sucção, principalmente, causam alterações na arcada dentária da criança e problemas de crescimento e desenvolvimento. São as patologias de oclusão dentária. Estes hábitos podem criar patologias fonoaudiólogas, transtornos psicológicos e de relacionamento. Estimulam a deglutição atípica e a respiração bucal.

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          Mordida Aberta Anterior                                               Deglutição Atípica
Mordida normal, mordida aberta anterior (patológica) e protrusão dos dentes anteriores (patológico).

                                                                Mordida cruzada posterior


Mordida cruzada posterior e aberta anterior 



Para finalizar, algumas marcas de creme dental sem flúor. Lembre-se que a ingestão de flúor por crianças de até cinco anos pode causar uma doença conhecida por fluorose. Nesta doença, a estrutura dentária sofre alterações de forma, cor e resistência.

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Chupeta prejudica fala, respiração e mastigação de bebês



Quando se pensa em bebês, é normal imaginar uma criança com uma chupeta entre os lábios. No entanto, as aparentes facilidades do produto podem não compensar. Além disso, o uso contínuo pode acarretar em diversos problemas para o desenvolvimento da criança.
 O que os pais talvez nem sempre percebam é que o uso das chupetas é imposto por eles. Ela não é um item obrigatório de uso, tampouco é solicitada pelo bebê. “A chupeta é muito mais uma necessidade do adulto do que da criança”, opina a psicóloga do Centro Educacional Miraflores, do Rio de Janeiro, Sandra Cerqueira. Segundo a especialista, a utilização do item tem muito mais relação com uma ansiedade e uma preocupação excessivas dos pais do que com uma real necessidade.
 A chupeta é interessante para os pequenos porque lhes oferece tranquilidade e segurança. Isso ocorre porque ela tem um formato que lembra o bico do seio materno e o seu próprio uso remete à amamentação. Além disso, os bebês estão na fase oral, em que tendem a conhecer e utilizar os objetos introduzindo-os na boca. Portanto, a questão é que a criança não sentirá falta da chupeta, se não conhecer o objeto. Os momentos em que ele poderia ser útil são situações que podem ser resolvidas de outras formas.
 De acordo com Sandra, o uso da chupeta não será necessário se os pais oferecerem um ambiente satisfatório para a criança. O mais importante é passar tranquilidade, o que ocorre quando se mantém uma rotina regular e se dá atenção, carinho e afeto. Além disso, é importante estar atento às necessidades dos pequenos, pois algumas vezes o choro pode ser sinal de fome, sono ou afins.
 Uso contínuo prejudica o desenvolvimento da arcada dentária
 Para alguns bebês, a chupeta funciona quase como parte da própria anatomia. Nos raros momentos em que não é utilizada, ela fica presa à roupa ou pendurada no pescoço do dono. Além disso, se perder, há diversas outras opções pela casa. Essa é, no entanto, uma situação totalmente equivocada, pois incentiva o uso.
 Vale lembrar que os pequenos estão em pleno desenvolvimento, e a presença de uma chupeta constantemente dentro da boca pode alterar esse processo. De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Irene Marchesan, os danos causados pelo item dependem de três fatores principais: intensidade, duração e frequência. Além disso, a genealogia também influencia. Caso a criança provenha de uma família com prognatas ou pessoas de face alongada, ela terá uma tendência maior a ter deformações no desenvolvimento da arcada ou do rosto.
 Conforme explica o consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, Rodrigo Bueno, a chupeta induz um posicionamento equivocado das arcadas, até antes mesmo dos dentes nascerem. O item interfere no encaixe dental, promovendo uma postura viciosa que, com o tempo, pode causar alterações na estrutura. Um exemplo de um problema que pode ocorrer é a aproximação das extremidades da arcada, em que os lados direito e esquerdo ficam mais perto um do outro, deixando a boca com um desenho curvo.
 As alterações na arcada podem influenciar em diversas funções e necessidades da criança, uma delas é a mastigação. Como os dentes não estão posicionados de forma adequada, ocorre uma dificuldade na trituração adequada dos alimentos. Isso também ocorre porque a estrutura maxilar dos usuários de chupeta tende a ser menos exigida e, portanto, não se torna suficientemente forte.
 Uma musculatura facial enfraquecida aliada aos problemas na arcada dificultam, ainda, no desenvolvimento da fala. Como a distância entre os dentes de cima e debaixo tende a ficar maior, há uma diminuição nos pontos de contato entre eles e, portanto, a pronúncia pode ficar mais confusa. A maior concentração de saliva na boca, causada pelo uso da chupeta, também contribui para isso. O sistema respiratório ainda pode sofrer mudanças com a utilização. Durante o uso do produto, a boca geralmente fica semiaberta, o que facilita a passagem de ar e, consequentemente, a respiração bucal.
 Bico deve ser tolerado até no máximo os dois anos
Por mais tradicional que ainda possa parecer, menos crianças usam chupetas. Ao menos é o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, 42,6% dos pequenos utilizavam o produto em 2008, o que representa uma diminuição de 15,1% em relação à 1999. Negar o item, não é, portanto, nenhuma novidade, tampouco demonstração de falta de atenção nos cuidados com o bebê. Uma alternativa menos negativa para a criança são as chupetas ortodônticas, pois têm um formato parecido com o seio materno, o que facilita o encaixe entre os dentes. No entanto, a melhor opção é não oferecer o objeto ou tentar minimizar ao máximo o uso. Segundo a psicóloga, se não for possível evitar, a retirada deve ser feita até no máximo os dois anos.
Para tanto, o primeiro passo é reduzir o uso. De acordo com a psicóloga, não adianta criticar a chupeta ou dar muitas explicações para os pequenos. Isso porque eles ainda não têm uma noção clara do que é certo e errado e, além disso, distraem-se com facilidade. O melhor é falar de forma segura e objetiva, utilizando frases curtas, de forma que eles percebam que o hábito de utilizar o produto é inadequado. Fazer acordos ou chantagens não é uma boa escolha. Segundo Sandra, isso não funciona corretamente, pois os pequenos são ainda muito jovens para entender essas negociações e vão querer o produto de volta depois. O melhor é pedir eventualmente para a criança tirar o item e distraí-la com outros assuntos.
Fonte: Portal Terra (Vida de Mãe)
http://www.abramofono.com.br/?p=890
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Hábitos orais na infância e problemas dentários: bico, mamadeira, chupar dedo...


 
 
BICO, MAMADEIRA, CHUPAR O DEDO E PROBLEMAS DENTÁRIOS


Funçoes e hábitos orais


A sucção é muito importante para crianças de até dois anos de idade, e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. No entanto, é importante que os hábitos orais, como chupeta, mamadeira, ou sucção digital não se tornem um vício, devendo assim ser removidos o mais rápido possível e de forma gradual, para que o equilíbrio psicológico e fisiológico da criança não sofra alterações que levem a prejuízos no seu desenvolvimento.


Como e quando tirar?


A idade ideal para tirar a chupeta é por volta dos nove meses, visto que o reflexo de sucção se interrompe nessa idade, não há porque continuar sugando! Se os pais ou cuidadores resolverem por não tirar, não poderão passar dois anos, quando a criança já fala, anda e se comunica.
Quando decidirem tirá-la de vez dos pequeninos, os pais devem se controlar e não dar a chupeta à criança logo que ela começa a chorar.
Tentar distraí-la com brinquedos coloridos e atrativos ou com brincadeiras é uma boa opção.
Na hora de dormir, o melhor é tirá-la assim que a criança adormecer.


Algumas dicas para ajudar nesta difícil tarefa:


• Não deixe a chupeta pendurada na criança o dia todo.
• No início do processo estabeleça horários e regras para o uso da chupeta, por exemplo: só em casa, só na hora de dormir, e vá reduzindo o uso aos poucos, sempre conversando e relembrando os combinados que fizeram.


Se ficar com pena da criança pense nas conseqüências que o uso prolongado da chupeta pode trazer e que depois só podem ser reparados com longos tratamentos especializados.
• Alteração da arcada dentária, mordida aberta e ou mordida cruzada.
• Dificuldade em deglutir, mastigar e falar.
• Respiração oral, sono agitado, ronco.
• Flacidez da bochecha, lábios e língua.
Essas alterações podem trazer conseqüências na fala e conseqüentemente, na idade escolar se refletir na escrita, como troca de letras e fonemas.


Combine com a criança uma data para tirar a chupeta, sem voltar atrás. Caso volte atrás, suas regras e combinações nunca terão valor para ela.


Principais hábitos e alteraçõesnas funções orais


Sucção de chupeta


A sucção apresenta as funções de alimentar e satisfazer a musculatura oral que encontra-se associado com o nível emocional do bebê. É por esse motivo, que algumas crianças utilizam a chupeta para suprir a necessidade de sucção, mesmo após terem sido alimentadas. Como o cérebro necessita dos movimentos de sucção e do cansaço físico para a conciliação do sono reparador, muitas mães agem instintivamente e oferecem a chupeta para criança quando a mamadeira não supre essas necessidades do sistema nervoso, e assim a criança acaba se mostrando mais calma.


A sucção digital ou de chupeta envolve os fatores fisiológico (necessidade de sucção), ambiental (início precoce de alimentação artificial) e emocional (dificuldade em lidar com o ambiente).


Apesar do uso da chupeta ortodôntica propiciar o fortalecimento da musculatura oral, é importante que seu uso seja feito por curtos períodos de tempo e que não permaneça após os dois anos de idade. Ao atingir essa idade, a criança já fica acordada durante a maior parte do dia, e o uso da chupeta deve ser restrito ao horário de dormir, a fim de não causar danos nos órgãos fono-articulatórios, no desenvolvimento da arcada dentária e do palato, no posicionamento dos dentes, na respiração e na deglutição.


Mamadeira


Estudos revelam que à medida que a alimentação do bebê é feita por mamadeiras, ele não recebe estimulação sensório-motora adequada, o que pode gerar uma deglutição atípica devido a hipotonia da musculatura perioral e lingual, com seqüelas a longo prazo na deformação da arcada dentária e de palato.


O bico ortodôntico de mamadeira apresenta vantagens em relação aos bicos comuns, pois não oferece tanto risco de seqüelas para a criança, já que tem o formato aproximado do mamilo da mãe. Assim, é importante verificar a flexibilidade do bico, o comprimento, o tamanho do furo, a posição em que permanece na boca, a posição do furo e a consistência do alimento que será oferecido. Apesar das vantagens que o bico ortodôntico apresenta (proporciona elevação da língua, aproximação dos lábios e estimulação da musculatura facial e oral), em torno dos 15 meses o uso de copos e canecas com ou sem canudos deve substituir a mamadeira gradativamente.


Deve-se considerar que quando a alimentação na mamadeira é feita de maneira irregular, a criança tem sua necessidade nutricional suprida, porém sua necessidade de sucção ainda pode estar em aberto. Quando isso ocorre, pode-se observar que a criança começa a sugar as mãos com voracidade e depois o polegar, geralmente porque o furo do bico da mamadeira era muito grande e o alimento passava facilmente, sem necessidade de uma maior sucção.


Sucção digital


Até o terceiro mês de vida do bebê, a sucção é um ato reflexo que torna-se gradativamente voluntário a partir dessa idade. Portanto, até 3 meses, se o bebê tiver fome, levará à boca o dedo ou a mão como uma resposta reflexa. A partir dessa fase, o bebê poderá sugar de forma mais voluntária e pelo fato de não exercitar suficientemente o mecanismo de sucção no momento da alimentação, poderá compensar levando o dedo à boca. Assim, a sucção digital pode ser entendida como um hábito que restou do início da vida do bebê, quando ele sugava de forma instintiva as mãos, os dedos ou os pulsos. No entanto, também é freqüentemente relacionada a problemas emocionais da criança, que não conseguiu atingir um nível de maturação psicológico adequado após as mudanças ocorridas no seu processo de desenvolvimento, como a separação da mãe. Nesse caso, a criança necessita da sucção digital ou de outros objetos para superar esses conflitos.


Os prejuízos causados pela sucção digital prolongada (geralmente maiores do que aqueles causados pela sucção da chupeta) estão relacionados aos maxilares, como mordida aberta, cruzada e profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à boca, força durante a sucção, ou a posição da mandíbula durante a sucção.


Onicofagia


A onicofagia é definida pelo ato de roer unhas, que se inicia geralmente por volta dos quatro ou cinco anos de idade. Esse período é caracterizado por mudanças sociais e emocionais na vida da criança, como a introdução escolar e a ansiedade, e a onicofagia se apresenta como um método para aliviar essas tensões.


Embora a onicofagia possa casar má oclusão dentária, o fator emocional apresenta maior importância e requer uma maior atenção nesse caso.


Como tratar os hábitos orais?


Vários métodos podem ser utilizados na tentativa de eliminar os hábitos orais. Porém, o principal foco para o tratamento dos hábitos orais é a sua causa. Moresca e Feres orientam que o paciente deve ser compreendido e jamais ridicularizado por outras pessoas por causa do seu hábito oral. A família deve ser esclarecida sobre os motivos que causam o hábito e mostrar a importância que o apoio familiar detém sobre o resultado do tratamento. Além disso, a motivação do paciente para a remoção de tal comportamento é imprescindível.


A procura por um profissional de saúde, seja psicólogo, fonoaudiólogo ou dentista, é importante, já que ele poderá orientar os pais no sentido de melhor conduzir o comportamento da criança dentro do âmbito familiar e a forma com que o diálogo com o filho deve ser feito. A orientação familiar tem o objetivo de evitar que os pais façam chantagem, punam ou reprimam a criança enquanto ela apresenta os hábitos orais, além do fato do profissional ser melhor preparado para conduzir as estratégias do tratamento, cada qual na sua área de atuação.



http://fonorientando.wordpress.com/
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Retirada de hábitos orais: Mamadeira

Recomendamos que os hábitos orais devem ser evitados ou eliminados o mais precocemente possível. 
Como fazer isso?
  1. A amamentação deve ser exclusiva até 6 meses, mas as mães que conseguirem amamentar um pouco mais, já poderão fazer a transição do peito para o leite na caneca/copo, além da introdução gradual de outros alimentos.
  2. Se não foi possível amamentar após todas as tentativas ou por condição física da mãe ou do bebê (doença/incapacidade), utiliza-se a mamadeira com bico ortodôntico e furo sem alargamento. Somente para o tempo necessário, começando a oferecer o leite na caneca/copo assim que a criança já apresentar controle de cabeça e deglutição adequados para tal (isto é, quando ela já fica na posição sentada e consegue ingerir pequenos goles sem se afogar). Muita paciência nesta hora: a criança não se alimentará com a mesma velocidade do adulto.
  3. Evitar o uso de diversas mamadeiras, levando a todo o lugar, quando a criança já está fazendo a transição na forma de tomar o leite.
  4. Mostrar a importância de crescer e de que é muito legal, como crianças maiores, poder tomar o leite na posição sentado como os maiores (conscientização do deixar de ser bebê).
  5. Evite trocar ou negociar a substituição por outras coisas. Isso mostra que você não está certo de que quer o melhor para seu filho.

Ainda assim, algumas crianças maiores reclamarão. Mostre a elas os problemas que podem acontecer devido a extensão do hábito, como a alteração na arcada dentária.
As principais condutas da família para a retirada do hábito são constância e coerência, ou seja, se você já avisou que vai trocar a mamadeira pelo copo, que o uso prolongado da mamadeira pode prejudicar seus dentes, será incoerente oferecer a mamadeira assim que a criança começar a chorar. Fique tranquilo, explique.
Ofereça amor, carinho e conscientização ao seu filho!
 
 http://lugardafala.blogspot.com.br/2012/03/retirada-de-habitos-orais-mamadeira.html
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Retirada dos Hábitos Orais

 
Recomendamos que os hábitos orais devem ser evitados ou eliminados o mais precocemente possível. 
Como fazer isso?
·         A amamentação deve ser exclusiva até 6 meses, mas as mães que conseguirem amamentar um pouco mais, já poderão fazer a transição do peito para o leite na caneca/copo, além da introdução gradual de outros alimentos.
·         Se não foi possível amamentar após todas as tentativas ou por condição física da mãe ou do bebê (doença/incapacidade), utiliza-se a mamadeira com bico ortodôntico e furo sem alargamento. Somente para o tempo necessário, começando a oferecer o leite na caneca/copo assim que a criança já apresentar controle de cabeça e deglutição adequados para tal (quando ela já ficar na posição sentada e consegue ingerir pequenos goles sem se afogar). Muita paciência nesta hora: a criança não se alimentará com a mesma velocidade do adulto.
·         Evitar o uso de diversos modelos de mamadeiras, levando a todo o lugar, quando a criança está fazendo a transição na forma de tomar o leite.
·         Mostrar a importância de crescer e, como crianças maiores, poder tomar o leite na posição sentado como os maiores (conscientização do deixar de ser bebê).
·         Evite trocar ou negociar a substituição por outras coisas. Isso mostra que você não está certo de que quer o melhor para seu filho.
Ainda assim, algumas crianças maiores reclamarão. Mostre a elas problemas que podem acontecer devido a extensão do hábito, como a alteração na arcada dentária.
As principais condutas da família para a retirada do hábito é constância e coerência, ou seja, se você já avisou que vai trocar a mamadeira pelo copo, que o uso prolongado da mamadeira pode prejudicar seus dentes, será incoerente oferecer a mamadeira assim que a criança começar a chorar. Fique tranquilo, explique.
Ofereça amor, carinho e conscientização ao seu filho!

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Hábitos Orais: Você sabe o que é isso?

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Fonoaudióloga contraindica, mamadeira, chupeta e bombas tira-leite

 "Agência Notisa – O aleitamento materno salva a vida de milhões de crianças todos os anos. Sua prática é fortemente incentivada pelos profissionais de saúde e apoiada pelas mães. Porém, muitas vezes, sua realização não é possível, sendo necessários outros mecanismos de nutrição para os recém-nascidos. Durante mesa-rendonda, realizada na quarta-feira (24), no 49º Congresso do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Ana Paula Barça mostrou o que a fonoaudiologia pode fazer por essas crianças.
     Ana, que é fonoaudióloga do Hospital da Política Militar do Rio de Janeiro, dividiu as situações onde o aleitamento materno não é possível em: situações temporárias e permanentes. No primeiro caso, estão: prematuridade, problemas gastrointestinais, cardiopatia, problemas respiratórios e neurológicos. Todos relacionados ao bebê.
     No caso das situações temporárias relacionadas à mãe, estão: administração de medicamentos (cuja prescrição será baseada nos risco beneficio), doenças infecciosas, doença de Lyme e hanseníase.
     “Já as situações permanentes onde o aleitamento não é possível relacionadas ao bebê, são: lactentes com galactosemia, com doença da urina de xarope de bordo, com funilcetonúria e com problemas neurológicos (com risco de broncoaspiração). E as relacionadas à mãe são: HIV, uso de drogas de vício (nicotina e álcool) e de abuso (drogas ilícitas, como a maconha)”, explicou.
    Segundo a especialista, se não existir nenhum impedimento para o aleitamento materno, e a criança puder se nutrir oralmente, o seio da mãe é a primeira opção. Quando isso não é possível, ela disse que é preciso estudar cada caso para se escolher a melhor forma de nutrição.
     Ana explicou que o Ministério da Saúde aconselha o uso do copinho como o principal substituto do seio. Porém, existe, segundo ela, outras formas de aleitamento oral, como o finger-feeding (trata-se de uma sonda fixada ao dedo e conectada a um recipiente para que o bebê possa sugar o leite), a translactação e, em último caso, a mamadeira.
     “A mamadeira é a ultima indicação por causa da confusão de diferentes bicos existentes, o que pode levar o bebê a negar o bico do peito da mãe. Além disso, com a mamadeira, não é preciso que o bebê faça muito esforço para sugar, o que pode prejudicar seu desenvolvimento”, lembrou a especialista.
     Em todos os casos, a fonoaudióloga contraindica a ordenha do leite por bomba, aquelas facilmente encontradas nas farmácias. Segundo Ana, esses aparelhos podem contaminar o leite. “A melhor forma é ordenhar o leite manualmente. Pode demorar mais, porém dói menos e é mais segura, já que não tem o risco de infecção que a bomba tem”, ressaltou."

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Aleitamento Materno X Chupetas X Mamadeiras



ALEITAMENTO MATERNO E USO DE CHUPETA E MAMADEIRA: RELAÇÃO ENTRE A INTENÇÃO E A PRÁTICA. 
  

1) Faculdade de Odontologia de Piracicaba FOP-Unicamp, Piracicaba-SP, Brasil 
  
Conhecer as intenções de gestantes em relação ao aleitamento pode nortear o planejamento de condutas mais específicas e potencialmente mais eficientes, para prevenção de desmame precoce e de introdução de hábitos orais deletérios nos bebês. 
Este estudo investigou a intenção de 141 gestantes, participantes do Programa Atenção Precoce à Saúde (Cepae-FOP-Unicamp), em relação à amamentação e uso de chupeta e mamadeira e a prevalência de desmame e hábitos orais nas crianças aos 6 meses. As gestantes foram entrevistadas entre o 6º e o 9º mês de gestação e os dados sobre aleitamento, chupeta e mamadeira, obtidos por meio de consulta ao prontuário clínico da criança ao completar 6 meses. Os resultados mostraram que, embora as gestantes aceitem mais a informação de não utilizar chupeta (84,2%) do que mamadeira (77,1%), o índice de utilização de chupeta ao 6º mês de vida da criança é maior (43,3%) do que de mamadeira (41,8%). Houve relação positiva entre intenção de amamentar por mais de 6 meses e o índice de AME ao 6º mês (p=0,02). Em relação à chupeta e mamadeira, parece que, mais importante do que conhecer a intenção da gestante, é oferecer alternativas para seu uso, acompanhando a mãe ao longo do primeiro ano de vida da criança. A informação sobre o período de tempo que a gestante deseja manter o aleitamento pode indicar a possibilidade de desmame precoce, o que permite a intervenção preventiva do profissional de saúde, auxiliando na manutenção do AME até o 6º mês de vida. Ludmila da Silva Tavares Costa 1, Karina Camilo Carrascoza 1, Rosana de Fátima Possobon 1, Laura Mendes Tomita 1



Fonte: http://consultoraemamamentacao.blogspot.com
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Uso da chupeta, mamadeira e a utilização do copinho



A chupeta
A chupeta exercita a sucção e ajuda acalmar o bebê, com a vantagem de futuramente ser mais fácil de ser retirada que o dedo. Para os pais, as chupetas podem ser um forte aliado nos momentos em que o bebê apresenta irritação, inquietação e choro intenso. Mas para os especialistas, as chupetaspodem ser prejudiciais se forem utilizadas de forma inadequada.
O reflexo de sucção aparece no bebê na décima oitava semana de vida uterina. É um reflexo de sobrevivência, já que o bebê precisa sugar para se alimentar. Além disso, sugar dá prazer! O bebê precisa sugar para saciar sua fome e para atender sua necessidade de sucção. Justamente aí entra a questão da chupeta!
É importante saber que, tanto a chupeta comum quanto à ortodôntica trazem sim prejuízos ao desenvolvimento da criança. Os dois modelos produzem alterações nos arcos dentais e na musculatura facial da criança. A diferença entre eles está na gravidade dos danos causados. Por isso é importante escolher um bom produto e seguir algumas sugestões.
- Prefira as chupetas de silicone, pois são menos porosas, duram mais e são mais resistentes às deformações quando esterilizadas.
- Sua forma inclinada posiciona melhor a língua e a base achatada evita um distanciamento maior dos lábios. Tudo isso proporciona um melhor desenvolvimento da cavidade oral se comparada às demaischupetas.
 -O formato côncavo é mais anatômico oferecendo um maior conforto ao seu bebê. Os furinhos são recomendados pelos especialistas, pois evitam asfixia quando engolidas pelas crianças.
 -Observe se seu filho usa a argola forçando a dentição. Neste caso, é recomendável substituir por outra chupeta sem a argolinha.
 -Observe se o tamanho da chupeta é compatível com a idade do seu filho, informação essa impressa nas embalagens.
Assim que o bebê começa a engatinhar e dar os primeiros passos, os pais devem iniciar um processo de educação e autonomia. Tire a chupeta aos poucos, permitindo seu uso somente em horários de sono do bebê.


Amamentação e Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Amamentação Natural é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos bebês, com importantes implicações para a saúde da criança e da mãe.
O aleitamento materno é de longe a forma ideal de alimentar o bebê, o leite é mais facilmente digerido, promove vinculo afetivo, melhora a formação e o alinhamento dos dentes, entre outros benefícios, porém, existem muitos obstáculos que podem impedir esta forma natural de alimentação e levar os pais a alimentarem o bebê com a mamadeira, como via única ou complementação.
Portanto, quando o uso da mamadeira for inevitável, o melhor a fazer é usá-la da maneira mais adequada possível, tomando alguns cuidados, para prevenir futuros problemas ortodônticos e fonoaudiológicos.

Que cuidados são estes?
1- Posição do bebê – Quando alimentar o seu bebê com a mamadeira, coloque-o no colo o mais vertical possível, como se estivesse sendo amamentado no seio. Não ofereça a mamadeira quando ele estiver deitado, uma vez que a tuba auditiva do bebê é curta, o leite pode ir para o ouvido, podendo causar otite; as otites de repetição freqüentemente causam um prejuízo na aquisição de linguagem devido ao rebaixamento auditivo na primeira infância.  
2- Alternar lados de alimentação – Ofereça a mamadeira cada vez de um lado, para que os dois lados da face sejam estimulados, proporcionando um crescimento facial simétrico e harmonioso.
3- Uso de bico ortodôntico – Nenhum bico artificial substitui integralmente o da mulher, mas se tiver que optar, opte pelo ortodôntico, pois seu formato permite maior aproximação dos lábios e melhor elevação da língua.
4- Escolha do bico ortodôntico com tamanho adequado de furo – Existem furos adaptados a cada tipo de alimento, ou seja, diversos tamanhos de furos para diferentes consistências de alimentos. Escolha o tamanho certo de furo, para que o bebê realize adequada força muscular e movimentos corretos da língua, além de conseguir melhor coordenação entre as funções sucção – deglutição – respiração.
5- Escolha do material que o bico da mamadeira é feito – Existem dois tipos de material: o látex ( cor amarelada ) e silicone ( transparente e esbranquiçado ). O bico de látex por ser mais macio, é mais indicado para crianças com menor força de sucção e o de silicone por ser mais firme, é indicado para crianças com maior força de sucção.
  
Utilizando o Copinho
O ideal é retirar a mamadeira de forma gradativa a partir dos 12 meses de vida da criança. Para facilitar, vá apresentando o copo ao bebê quando ele tiver 6 ou 7 meses, para tomar água ou suco, por exemplo. Essa introdução pode ser feita com copinhos de treinamento com tampa.
As crianças tendem a querer imitar os adultos ou amiguinhos e irmãos mais velhos. Aproveite o interesse do seu filho, quando ele o demonstrar, para começar introduzir o copo.
 Tente despertar o interesse do seu bebê no copo comprando um de cores brilhantes ou com imagens atraentes. O copo evolutivo, com uma tampa com um bocal, pode facilitar a utilização pelo bebê, os copos à prova de derrame são ótimos para evitar sujar tudo. Escolha um copo com asas nos lados como modelo de iniciação, uma vez que será mais fácil para o seu bebê segurar. Outra opção é usar copos com canudo. Bebês podem aprender a chupar pelo canudinho bem cedo, antes de completar 1 ano.  E claro, o copo deve ser inquebrável – vai certamente cair ou ser atirado ao chão com frequência.
Logo o bebê vai perceber que deglutir com o copinho é um novo método de alimentação e então estará pronto para experimentar o copo sem tampa.
Importante saber: Algumas marcas de chupetas, mamadeiras e copinhos, como: NUK, KIKO e LILO recebem a garantia de qualidade da Associação Brasileira de Produtos Infantis e seguem as normas propostas pela Associação Mundial de Ortodontia.
Vale a pena  ficar de olho e investir! 
 A boquinha do seu bebê agradece!
 
Pollyanna Bernardino Aranda
Fonoaudióloga e Psicopedagoga
         CRFa 8767 - PR

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Chupar o dedo não é nada bom!


A imagem de um bebezinho chupando o dedo é até angelical. Alguns bebês já estão com o dedo na boca dentro da barriga da mamãe. “Olha que bonitinho, com o dedinho na boca!”, costuma dizem muitas pessoas “desavisadas”.

O problema maior é que grande parte das pessoas que acha esse ato “meigo” desconhece o quanto um dedo na boca pode ser prejudicial à vida da criança.

A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua vontade de sugar.

Por esse motivo as mamães não devem se preocupar quando os bebês levam a mão toda à boca. Eles começam a conhecer o mundo pela boca. Além da mão, tudo o que pegarem levarão à boca. As mamães devem ficar atentas se o que for à boca seja somente o dedo e o bebê sugue efetivamente.


O bebê amamentado exclusivamente até os seis meses de vida normalmente tem sua necessidade de sugar saciada e dificilmente vai aceitar uma chupeta ou sugar o dedo. Se a mamãe apresentar grande oferta de leite, estiver sempre com as mamas cheias, o bebê não fará muito esforço para sugar, matando sua fome rapidamente, mas não sua vontade de sugar.

Nesse caso, há grandes possibilidades de o bebê encontrar o dedo, já que a necessidade de sucção não foi saciada. A mamãe que tem muito leite deve antes das mamadas ordenhar (retirar) o leite até que as mamas fiquem mais vazias e o bebê tenha que se esforçar para mamar e então matar a fome e a vontade de sugar.

Para crianças que não amamentam ou que já introduziram outros alimentos, o leite, a água ou o suco pode ser oferecido em copos de bico com válvulas que necessitam do esforço do bebê para a retirada do líquido.

A fonoaudióloga Jamile Elias alerta para o abuso de dedo na boca. “Os prejuízos causados pela sucção do dedo prolongada são normalmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca”, informa.

“Já o dedo está sempre disponível, não tem jeito de ser retirado e por isso é mais fácil de se tornar um vício e mais difícil de ser retirado”, concluiu Jamile Elias.

Alterações na arcada - A sucção do dedo leva a alterações da arcada dentária como mordida aberta, cruzada ou profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à boca, da força durante a sucção, ou da posição da mandíbula durante a sucção.

Essas alterações levam a criança a respirar pela boca, pois deixam a musculatura oral flácida. Crianças com respiração oral podem apresentar roncos ou baba enquanto dormem, irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, bruxismo, alterações da postura, apetite diminuído, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de aprendizagem.

“Alterações na arcada dentária e a respiração oral também podem afetar a fala da criança, que trocará os sons na hora de falar e, se não corrigido antes da criança entrar na escola, pode criar problemas na alfabetização”, esclareceu Jamile Elias.

Evitando o dedo na boca - Para evitar a sucção do dedo, além do aleitamento materno, a mamãe precisará de muita paciência. Para tentar tirar o dedo do caminho à boca, ofereça mordedores, preferencialmente gelados (coloque-os na geladeira antes de oferecer à criança). Assim a criança se entreterá com o mordedor e esquecerá o dedo.

Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não recrimine, apenas tente distraí-la para outra atividade que tenha que fazer uso das mãos. Se o hábito já for vicioso, consulte um profissional como fonoaudiólogo, dentista ou psicólogo para ajudar nesse hábito tão prejudicial.


Fonte:http://guiadobebe.uol.com.br/chupar-o-dedo-nao-e-nada-bom/
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Chupeta ortodôntica: vale à pena?

Geralmente os pais ficam numa enorme indecisão: oferecer ou não a chupeta ao seu filho. Muitos optam pela chupeta ortodôntica. Será que esse simples acessório traz prejuízos ao desenvolvimento do seu bebê? Saberemos agora.

O reflexo de sucção aparece no bebê já na décima oitava semana de vida uterina. É um reflexo de sobrevivência, já que o bebê precisa sugar para se alimentar.

Além disso, sugar dá prazer ao bebê. Assim, o pequeno precisa sugar para saciar sua fome e para atender sua necessidade de sucção. Aí entra a questão da chupeta.

Os pais precisam saber que tanto a chupeta comum quanto a ortodôntica trazem sim prejuízos ao desenvolvimento da criança. Os dois modelos produzem alterações nos arcos dentais e na musculatura facial da criança. A diferença entre eles está na gravidade dos danos causados.

Não vamos nos esquecer: a criança sente prazer em sugar. Portanto, a necessidade de sucção da criança pode ser saciada de outras maneiras que não a chupeta, como, por exemplo, a amamentação. O bebê tem que sugar o seio se alimentando e satisfazendo sua necessidade.

Quando o peito da mãe está muito cheio de leite, o bebê não tem trabalho para retirar o leite e mata a fome, mas não mata a vontade de sugar. Aí entra o segredinho. Nesse caso, a mamãe tem que retirar um pouco de leite antes de amamentar para que o bebê tenha que se esforçar para acabar com a fome. Matou charada?

Bebês que não amamentam podem usar um copo de bico com válvula que fará o bebê trabalhar mais para obter o leite.

Chupeta, mesmo ortodôntica, deve ser evitada ao máximo. O ideal é que as mamães nunca ofereçam esse acessório às crianças. Cabe à mamãe dar os primeiros passos para que o bebê não sofra as conseqüências de algo perfeitamente evitável.

Largue o quanto antes - Se a chupeta já fizer parte do cotidiano da criança, o melhor é que seja abandonada até por volta dos dois ou três anos. Dessa forma, alguns dos efeitos negativos deste hábito, como a mordida aberta anterior, tendem a regredir. Depois desta idade, os problemas progridem, podendo afetar algumas funções como a fala, mastigação, deglutição e respiração.

As mamães não são informadas o suficiente para saber que mesmo as chupetas ortodônticas geram alterações que por vezes não se resolvem somente com a dentição permanente ou uso de aparelho. Muitas vezes a criança precisará também de apoio psicológico para retirada do hábito, terapia fonoaudiológica para as alterações de fala, mastigação e deglutição e tratamento otorrinolaringológico para a respiração.

É importante que a mamãe perceba o que o bebê está tentando transmitir quando chora e atender a essas necessidades sem substituí-las pelo uso do “cala-a-boca” chamado chupeta.

Dicas

0 a 6 meses
A amamentação exclusiva é uma prevenção ao uso da chupeta.

6 meses a 3 anos
Se o hábito da chupeta já estiver instalado, o ideal é que se retire até essa idade para que os danos sejam pequenos.

3 a 6 anos
Se a mãe sozinha não conseguir retirar a chupeta do seu filho, especialistas como fonoaudiólogos, dentistas e psicólogos devem ser procurados.


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