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A Função do Diagnóstico Psicopedagógico




Segundo o DSM-IV, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (APA, 1994) os Transtornos da Aprendizagem (anteriormente Transtornos das Habilidades Escolares) estão incluídos nos “Transtornos Geralmente Diagnosticados pela Primeira Vez na Infância ou Adolescência”. Os Transtornos da Aprendizagem incluem: Transtorno da Leitura, Transtorno da Matemática, Transtorno da Expressão Escrita e Transtorno da Aprendizagem Sem Outra Especificação.

Esta última “categoria envolve os transtornos da aprendizagem que não satisfazem os critérios para qualquer Transtorno da Aprendizagem específico, podendo incluir problemas em todas as três áreas (leitura, matemática, expressão escrita) que, juntos, interferem significativamente no rendimento escolar, embora o desempenho nos testes que medem cada habilidade isoladamente não esteja acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo” ( APA, 1994). Serão esses os transtornos que aqui iremos tratar.  

O transtorno de aprendizagem é uma perturbação no processo de aprendizagem, não permitindo ao indivíduo aproveitar as suas possibilidades para perceber, compreender, reter na memória e utilizar posteriormente as informações obtidas.

Num enfoque psicopedagógico, encaramos os transtornos de aprendizagem como um sintoma, um sinal de descompensação, no sentido de que não são permanentes, sendo passíveis de transformação. “A hipótese fundamental para avaliar o sintoma é entendê-lo como um estado particular de um sistema que para equilibrar-se precisa adotar esse tipo de comportamento que poderia merecer um nome positivo, mas que caracterizamos como não-aprender” ( Pain,1986).

Esse é o papel inicial do psicopedagogo frente às dificuldades de aprendizagem: fazer uma análise da situação para poder diagnosticar os problemas e suas causas. Ele levanta hipóteses através da análise de sintomas que o indivíduo apresenta, ouvindo a sua queixa, a queixa da família e da escola; além de resgatar a história de vida do sujeito. Para isso, torna-se necessário conhecer o sujeito em seus aspectos neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais, bem como entender a modalidade de aprendizagem do sujeito e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de aprendizagem, consigo mesmo e com o outro. O psicopedagogo procura, portanto, compreender o indivíduo em suas várias dimensões para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, superando dificuldades que impeçam um desenvolvimento harmônico e que estejam se constituindo num bloqueio da comunicação dele com o meio que o cerca.

São diversos os fatores envolvidos nos transtornos de aprendizagem: orgânicos, cognitivos, emocionais e ambientais, relacionados a três pólos de procedência: o indivíduo, a família e a escola.

Estando a origem de toda a aprendizagem nos esquemas de ação através do corpo, precisamos verificar, primeiramente, como estão sendo processadas as principais funções e a integridade dos órgãos ligados a elas, para podermos, posteriormente, considerar os aspectos cognitivos. Estes dizem respeito ao desenvolvimento e funcionamento das estruturas que proporcionam a possibilidade de conhecimento por parte do sujeito, em sua interação com o meio. Nessa área podemos incluir as funções de percepção, discriminação, atenção, memória e processamento da informação. Não podemos nos esquecer de que os fatores motivacionais são muito importantes na construção do significado daquilo que se aprende, formando uma rede de inter-relações entre esses conteúdos e aquilo que já se conhece. Assim, os aspectos emocionais interferem na construção do conhecimento. Abrangem um amplo campo, desde dificuldades para lidar com as frustrações até sérios transtornos emocionais como psicose e depressão infantis.

Para além das causas individuais, estão as de ordem ambiental, oriundas da família, da escola e da sociedade, como um todo. São fatores intervenientes o próprio modelo de funcionamento da família e as relações aí estabelecidas; o perfil da escola, sua filosofia, metodologia e as relações advindas de sua estrutura administrativa e pedagógica; e o meio-ambiente sócio-cultural com poucos estímulos.

Torna-se necessário lembrarmos que esses fatores não são estanques, nem aparecem isoladamente. Eles têm uma circularidade causal, como bem diz Alicia Fernández: “A origem do problema de aprendizagem não se encontra na estrutura individual. O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos familiares que se entrecruzam com uma também particular estrutura individual”. ( Fernández- 1990)

 Se ao papel da família acrescentarmos o papel da escola, como matrizes de desenvolvimento e promoção do equilíbrio do sujeito, teremos a formação completa dessa rede, como já foi dito acima. Ambas são responsáveis tanto pela aprendizagem como pela não-aprendizagem do indivíduo. Modificações na estrutura e funcionamento da rede de relações podem trazer melhorias para o aprendente, desmistificando a sua culpa nos transtornos de aprendizagem.

Desta forma, tanto o psicopedagogo clínico como o psicopedagogo institucional, num primeiro momento, vão avaliar os fatores envolvidos nos transtornos. O diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades de intervenção e dá início a um processo de superação das dificuldades.

Num segundo momento, o psicopedagogo iniciará o processo de intervenção junto à instituição (Escola, Hospital, etc.), no sentido de promover as mudanças necessárias; e junto ao indivíduo, através de orientação dentro da própria instituição ou encaminhamento para um trabalho clínico especializado.

 Num terceiro momento, vão atuar como interlocutores entre o indivíduo, seus pais, professores e especialistas, com o objetivo de estabelecer um espaço de confiança, segurança, tranqüilidade e prazer entre todos, onde seja possível a aprendizagem: regras firmes e claras, mas flexíveis para permitir experimentação e escolha; respeito e acolhimento para ouvir as demandas das crianças; tempo para que essas demandas apareçam; liberdade que permita o processo de construção da individualidade das crianças; troca de afetividade, como possibilidade de estabelecimento de vínculos.

Somente através da construção dessas parcerias é que perceberemos novas possibilidades de redefinição do sistema – Família – Escola – Indivíduo - para podermos atingir nossos objetivos, enquanto psicopedagogos: a criação de um novo contexto em que o sintoma de não-aprendizagem desapareça, por não mais se fazer necessário.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APA (Associação Americana de Psiquiatria). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). Porto Alegre. Artes Médicas, 1994.
CELIDONIO, M.R.F.- Família, Aprendizagem, Escola – Monografia do curso Família: Dinâmicas e Processos de Mudança. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1996.
FERNÁNDEZ, A. – A Inteligência Aprisionada: Abordagem Psicopedagógica Clínica da Criança e sua Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
PAIN, S. – Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre, Artes Médicas, 1986.
AMARAL, S. & VELOSO, A.F. – Distúrbios de Aprendizagem: Diagnóstico e Orientação. Revista Temas sobre Desenvolvimento, V.3, N.14, P.10-13, 1993.
SOUZA, M. P. – Introdução aos Distúrbios de |Aprendizagem: um Desafio para o Nosso Tempo, in Tecnologia em (Re) Habilitação Cognitiva- Uma Perspectiva Multidisciplinar. São Paulo: Edunisc, 1998.
TOPCZEWSKI, A. – Aprendizagem e suas Desabilidades. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
 WEISS, M. L. L. - Psicopedagogia Clínica - Uma Visão Diagnóstica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.


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A interpretação do desenho infantil


Mais de que uma atividade lúdica, fazer e colorir desenhos tem um papel muito importante no desenvolvimento de várias capacidades infantis, mas não só. Um desenho feito por uma criança exprime emoções, opiniões, medos, dúvidas e características da sua personalidade. Não é por acaso que os desenhos são uma ferramenta de trabalho preciosa nas avaliações psicológicas infantis e terapias posteriores. Saiba a que tipo de desenhos deve estar atento.

A força de um desenho

As crianças privilegiam uma folha de papel branca e lápis de cera para exprimir as suas opiniões, sentimentos e medos – muito mais do que a comunicação verbal. É esta a forma que a criançada encontra para contar uma história que terá, invariavelmente, representações de cenas e de pessoas da sua vida real. Um desenho encerra um sem número de significados, presentes em pequenos pormenores que podem não ser imediatamente evidentes, mas que com um olhar mais atento podem revelar algo que possa estar a afetar a criança de forma negativa.

Meninas x Meninos

Quem já teve oportunidade de analisar desenhos criados por meninos e meninas rapidamente verificam que, na maior parte dos casos, existem diferenças notórias. Por norma, os desenhos de crianças do sexo masculino estão intimamente ligados à ação e à força, sendo por consequencia mais escuros e até mais agressivos (podem incluir explosões, armas e monstros, por exemplo); enquanto os desenhos de crianças do sexo feminino estão mais voltados para a natureza e a serenidade, sendo mais contemplativos, belos e coloridos (incluem, não raras vezes, o sol, as nuvens, flores e personagens fantasiosas como fadas, por exemplo).

Como interpretar os desenhos

Uma área específica e alvo de estudo intensivo, os desenhos infantis são matéria privilegiada no campo da psicologia, o que significa que nem os professores ou educadores de infância estão completamente treinados para decifrar desenhos. Porém, existem sinais de alerta, presentes nos desenhos das crianças, que podem despertar pais e professores para situações anormais. Os terapeutas especialistas afirmam que a interpretação dos desenhos deve ser feita consoante a idade da criança, ou seja, um desenho todo preto feito por uma criança de 2 anos pode não ter nenhuma conotação negativa, uma vez que esta ainda não tem uma consciência clara da escolha das cores, ao invés de uma criança mais velha, com 4 ou 5 anos. No entanto, os psicólogos vão mais longe nesta matéria e defendem ainda a importância de não avaliar o desenho isoladamente, mas de considerar, para além da idade da criança, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu histórico de desenhos. Em adição, há, naturalmente, o contexto do desenho, ou seja, sugere-se que o adulto fale frequentemente com a criança sobre aquilo que desenha.
Deve estar atento a:
· Cores utilizadas e vivacidade das mesmas;
· Força ou interrupção do traço;
· Existência de sombras;
· Isolamento de determinadas figuras (“fechadas” dentro de um quadrado ou de um círculo, por exemplo);
· Ausência de determinadas figuras ou representação das mesmas numa escala muito reduzida;
· Agressividade de determinadas figuras;
· A criança passa a desenhar, continuadamente, cenários de violência;
· Desenha repetidamente a mesma figura;
· Se alguma figura é riscada ou apagada, depois de desenhada;
· Desenha figuras sem cabeça ou sem rosto;
· Não consegue desenhar-se a si próprio, numa imagem de família por exemplo;
· Desenha cenários que não são adequados à sua idade.
O que fazer?
· Não entre em pânico, nem proíba a criança de desenhar. O desenho tanto pode revelar algo negativo, como não. Mas, independentemente da conclusão final, é sempre preferível saber e descobrir antecipadamente algo que esteja menos bem na vida da criança;
· Como os adultos nem sempre vêem o que o imaginário das crianças (e a falta de técnica, compreensível nos mais novos) transpõe para o papel, é essencial manter um diálogo aberto sobre os desenhos infantis, sem recriminações, apenas muitos “porquês”. Procure descobrir a “história” por de trás de cada desenho;
· Se verificar um ou mais “sinais de alerta” (transcritos na lista acima), é importante reunir os desenhos mais recentes da criança, para verificar se existe uma recorrência desse padrão ou não. Se necessário, marque uma reunião com a professora, de forma a poder também ter acesso aos desenhos efetuados na escola;
· Fale com a criança sobre os desenhos em questão, tentando descobrir o que está por de trás dos mesmos, ou seja, a criança pode ou não dizer-lhe exatamente o que se passa ou o que se passou, por isso, será necessário estar atento às “entrelinhas”;
· Se os desenhos da criança continuar a alarmá-lo, procure ajuda profissional (Psicólogo ou Psicopedagogo);
· Acima de tudo, não desencoraje a criança de desenhar, esta é uma atividade lúdica, criativa e educacional, que deve ser praticada continuamente, até porque os seus benefícios são mais do que muitos.

Formas de interpretação do desenho infantil

Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:

Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança. O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.
Dimensões do desenho - Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.
Traços do desenho - Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.
A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstram falta de vontade ou fadiga física.
As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo; o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; a laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.
Esses tipos de interpretação, são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.
Entre 2 e 3 anos de idade, a criança ainda não faz desenhos com significado representativo. Gradativamente a criança vai expressando traços mais significativos, entre os 2 e 3 anos, o que se nota são traços leves, ou fortes, pequenos rabiscos, etc. Entre os 3 e 5 anos de idade, a criança já tenta desenhar de acordo com a sua realidade, e conforme a própria percepção. Evidente que ainda são traços sem grande expressão, mas que para a criança tem todo um sentido.

Alguns significados de alguns desenhos:

Árvore: Refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança, Quando o tronco da arvore é alto e largo, revela que seu filho tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações.Se houver excesso de folhas, a criança tem grandes ocupações talvez em excesso. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste.
Casa: Desenho de uma casa grande, demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina seu filho demonstra que é uma criança retraída.
Barco: Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos. Barcos grandes revelam que seu filho não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno seu filho é sensível, e tem grande intuição.
Flores: desenhar flores significa que seu filho é uma criança alegre e feliz.

Fonte: um livro muito interessante “Como interpretar os desenhos das crianças” da pedagoga Nicole Bedard – Edições CETOP, que poderá lhe ajudar a compreender melhor os desenhos infantis; e assim poder conhecê-lo mais profundamente.

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A atuação do Fonoaudiólogo Escolar na Prevenção do Bullying



O Fonoaudiólogo escolar é um profissional que atua na prevenção de diversos problemas vinculados ao desenvolvimento da linguagem, além da possibilidade de orientar os demais profissionais da educação sobre os processos da fala e da escrita.
O Fonoaudiólogo também promove ações que visam uma eficiente relação comunicativa no ambiente escolar. E por se tratar de um profissional da comunicação ele pode realizar projetos com o intuito de incentivar o diálogo e o respeito, entre os alunos e professores, através de oficinas de comunicação, que estimulem a compreensão das diferenças, tanto raciais quanto socioeconômicas e neuromotoras, existentes entre a comunidade escolar.
Toda a busca por melhorias na comunicação dentro das escolas é fundamental, visto que muitos problemas se dão devido à falta de diálogo e respeito às diferenças do outro. E um dos principais problemas visto atualmente no meio educacional tem sido o Bullyng.
O Bullyng é um tema bastante polêmico e tem sido alvo de discussões na sociedade, o que é positivo, desde que não fique somente na discussão, mas que passe para a busca de uma melhor compreensão sobre o problema, e é claro, alcançarmos soluções para findá-lo. Para muitas pessoas este tipo de problema já existe há algum tempo, mas só agora deram um nome específico para ele.
O termo Bullyng vem do inglês “bully “que significa valentão, mas pode ser facilmente identificado como intimidação, humilhação e ameaça.
Quando pensamos na escola queremos encontrar um lugar agradável e inspirador e não um ambiente intimidador e violento, mas para que o nosso desejo seja uma realidade, é preciso que a sociedade como um todo não fique apenas nas palavras, mas que também comece a intervir para melhorias do âmbito escolar, e como primeiro passo é fundamental que haja um diálogo coerente entre a sociedade, a escola e a família dos alunos.
A comunicação é essencial na vida de todos nós, e quando pensamos em Bullyng, logo vem a nossa mente a idéia de uma criança que ao sofrer este tipo de humilhação encontra dificuldades em se comunicar com a família ou com os professores sobre as intimidações pelo qual está sofrendo, seja por medo, vergonha ou simplesmente por não ter com a família esta liberdade para se comunicar e dizer como se sente. Por outro lado, encontramos outra pessoa que embora esteja errada em agredir e humilhar seu próximo, talvez esteja fazendo-o, para chamar atenção para si, o que claro, não justifica as agressões, mas mostra que as dificuldades de comunicação e diálogo entre família e escola são fatores que influenciam a harmonia que tanto desejamos para o ambiente escolar.
O Fonoaudiólogo escolar é um profissional que pode auxiliar na prevenção do Bulling nas escolas, através da sua intervenção nas relações comunicativas, além de oferecer aos professores, orientações de como se comunicar melhor com seus alunos sem dar evasões para possíveis intimidações.
O Fonoaudiólogo pode orientar os professores quanto à necessidade de atenção a cada aluno e em sua interação com os demais, com o objetivo de que haja cada vez menos barreiras comunicativas entre ele e o aluno, e entre os próprios alunos. Estas são apenas algumas sugestões de ações que visam um ambiente escolar sem Bullyng, mas com interação e diálogo entre todos.

Fonte: www.fonoaudiologia.org.br

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A Fonoaudiologia na Escola



A Fonoaudiologia deve sempre estar presente na equipe multidisciplinar, seja este público ou privado.  O objetivo é colaborar por meio de ações preventivas, orientações aos professores e aos pais com relação aos processos auditivos, fundamentais para o aluno realizar a correlação fonema (som) ao grafema (letra), evitando assim trocas de letras oriundas de falhas na discriminação auditiva. Ex.: p/b, t/d, f/v, ch-x/gj/ , s/z.

Orientando pais e professores quanto aos hábitos: uso de mamadeira, chupeta, dedo, morder objetos, mastigação e deglutição, fazendo assim a relação dos hábitos e das funções de mastigar e deglutir com o crescimento crânio facial, (dos ossos e músculos da face), desenvolvimento da fala e da linguagem e ao processo de aquisição da leitura e escrita.

As crianças estão sendo alfabetizadas mais cedo e é importante que se realize a orientação aos pais das interferências dos hábitos não só na formação dos arcos dentários e músculos oro faciais, como também estimulando o "crescer". Importante frisar que quando há necessidade contamos com o setor de psicologia para orientações mais específicas e encaminhamentos.
A Fonoaudiologia pode sempre contribuir nas atividades lúdicas em sala de aula sempre interligadas ao planejamento do professor, enfatizando processos como atenção, discriminação auditiva, consciência fonológica e linguagem oral.



Importante argumentar que a aprendizagem está relacionada também à postura corporal, incluindo a postura de boca por ser a boca o órgão importante para a mastigação e respiração saudáveis, funções relacionadas à fala e aprendizagem. As crianças podem ser orientadas quanto à mastigação, que funcionalmente é correta com a boca fechada, utilizando mastigação bilateral alternada, não ingerir líquidos ao mastigar, propiciando assim uma mastigação mais eficaz, levando em consideração que a mastigação é um exercício ortopédico funcional fundamental nessa faixa escolar que contribui para o crescimento ósseo facial.

Os professores podem ser orientados com relação à Higiene Vocal e realizadas oficinas de Voz para que eles possam adquirir a comunicação adequada e usá-la em sala de aula.
e músculos oro faciais, como também estimulando o "crescer". Importante frisar que quando há necessidade contamos com o setor de psicologia para orientações mais específicas e encaminhamentos.

A Fonoaudiologia pode sempre contribuir nas atividades lúdicas em sala de aula sempre interligadas ao planejamento do professor, enfatizando processos como atenção, discriminação auditiva, consciência fonológica e linguagem oral.

Importante argumentar que a aprendizagem está relacionada também à postura corporal, incluindo a postura de boca por ser a boca o órgão importante para a mastigação e respiração saudáveis, funções relacionadas à fala e aprendizagem. As crianças podem ser orientadas quanto à mastigação, que funcionalmente é correta com a boca fechada, utilizando mastigação bilateral alternada, não ingerir líquidos ao mastigar, propiciando assim uma mastigação mais eficaz, levando em consideração que a mastigação é um exercício ortopédico funcional fundamental nessa faixa escolar que contribui para o crescimento ósseo facial.

Os professores podem ser orientados com relação à Higiene Vocal e realizadas oficinas de Voz para que eles possam adquirir a comunicação adequada e usá-la em sala de aula.
Ressaltamos que não são realizados atendimentos clinico/terapêutico dentro de instituições educacionais, conforme a Resolução do CFFa n° 309, de 01 de abril de 2005 .
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Este Blog é uma central de compartilhamento de informações, notícias, trabalhos científicos e arquivos. Sendo seu objetivo principal a interação entre fonoaudiólogos ou estudantes de fonoaudiologia e áreas correlacionadas, sendo assim sua participação é sempre de extrema importância. Além das informações e orientações sobre Fonoaudiologia e áreas correlacionadas, estarão disponíveis materiais terapêuticos, sendo que as autorias sempre serão respeitadas. O fornecimento dos Download visa suprir a dificuldade de acesso e aquisição de materiais em nossas áreas de atuação, porem jamais fazendo apologia a pirataria. Assim deixo um pedido: Caso possam adquirir as obras nas livrarias, compre-as, contribuindo assim com os autores e com o movimento da máquina científica. As publicações de minha autoria que estão sendo disponibilizadas podem ser utilizadas de forma livre pelos visitantes, peço apenas que divulguem a fonte e autoria do material.
“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”