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Laserterapia na Fonoaudiologia com crianças e adultos (diversas possibilidades).

 A Laserterapia aplicada nos tratamentos fonoaudiológicos apresenta diversos benefícios para os pacientes. Inclusive as crianças.

É uma tecnologia não térmica, que usa o laser vermelho e infravermelho de baixa intensidade. Ele ativa e potencializa a atividade celular provocando reações orgânicas para benefício nos tratamentos fonoaudiológicos.

Pode ser aplicados para tratamento da motricidade orofacial, fala, disfagia e voz.

O profissional fonoaudiólogo especializado, seleciona os parâmetros dosimétricos adequados para cada paciente e tratamento, sempre observando a quantidade de sessões, intensidade e equipamento utilizado.


Nem todos os pacientes que fazem fonoterapia necessitam do uso da laserterapia. Através de avaliação, conseguimos fechar o melhor planejamento terapêutico para cada caso. Havendo necessidade e analisando os benefícios da terapia com laser, consideramos ou o número de sessões e regiões que serão estimuladas.

A laserterapia não substitui os exercícios fonoaudiológicos, mas funciona como uma terapia e tecnologia complementar aos exercícios.

As crianças com síndrome ou paralisia cerebral que entre as características apresentam alterações de tônus muscular, dos músculos orofaciais, nas funções da mastigação, deglutição e riscos de aspiração, são especialmente beneficiadas com a técnica.

Em outros casos, como paralisia facial, fonoaudiologia estética, respiradores orais, disfunção temporomandibular (DTM), é interessante avaliar e descobrir os benefícios da energia luminosa no tecido lesionado. 

Vale acrescentar, os benefícios em pacientes oncológicos, para diminuição dos estomas orais na pós radioterapia. 

Para as mamães que estão amamentando e possuem fissuras nos mamilos, decorrente da pega errada durante a sucção, a terapia com laser ajudará na cicatrização, amenizando o desconforto na hora de amamentar o bebê. Lembrando, que é de extrema importância a correção da pega nesses casos, pois somente a terapia com laser não irá solucionar o problema. É necessário a correção, para que não haja novas fissuras.





Imagens autorizadas pelos responsáveis.

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Disfagia em Pacientes Oncológicos

 

  • Disfagia é um evento muito comum nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço

A deglutição é definida como o transporte de saliva, líquidos ou alimentos da boca até o estômago. A deglutição envolve as mesmas estruturas e os mesmos órgãos da fala, como por exemplo, lábios, língua, dentes, laringe, faringe.

Podemos compreender a deglutição em algumas fases. A fase antecipatória, que antecede a alimentação, é a escolha do alimento, cheiro, cores e temperatura que favorece a preparação da boca para receber o alimento. A fase oral captura e manipulação do bolo alimentar. Fase faríngea é passagem do alimento da boca ao esôfago. E a última fase é a esofágica, que envolve a movimentação da musculatura do esôfago e transporte do bolo ao estômago.

Qualquer alteração ou dificuldade neste processo é chamada de Disfagia. Atualmente a disfagia é considerada uma doença, pois apresentam variadas causas, inúmeros sintomas e podem levar a outras complicações sérias como a desnutrição, desidratação, pneumonia e até a morte.

A inabilidade ou dificuldade de deglutir saliva, líquidos ou alimentos ocorre por fatores neurológicos, por exemplo, após AVCs (acidente vascular cerebral), fatores mecânicos, como presença de traqueostomia, uso prolongado de sonda de alimentação, após o tratamento do câncer e demais fatores, inclusive causas ainda desconhecidas.

O paciente pode apresentar desde sintomas leves a graves. Como exemplo, podemos citar: dificuldade para mastigar alguns tipos de alimento, demora durante a alimentação, sensação de alimento parado na “garganta”, saída de líquidos pelo nariz tosse ou engasgos, até falta de ar ao se alimentar.

Algumas vezes a disfagia pode ser silenciosa e não apresentar nenhum sintoma, dificultando o diagnóstico e a procura por tratamento adequado. É extremamente importante estarmos atentos a nossa alimentação e de nossos familiares, em caso de dúvidas procurarem atendimento médico e fonoaudiológico. Só profissionais especializados na deglutição e suas alterações podem realizar uma correta avaliação, um diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

Disfagia e Qualidade de Vida

Segundo a Organização Mundial da Saúde qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, satisfação no trabalho, na vida familiar, social e condições ambientais. Ou seja, a qualidade de vida é definida pelo próprio sujeito. O que pode favorecer a qualidade de vida de um paciente não necessariamente também favorece outro paciente, mesmo que estes apresentem a mesma doença.

O conceito de saúde é amplo, ter saúde não é meramente a ausência de doença e sim apresentar qualidade de vida. A perspectiva a ser avaliada, o ponto de vista a ser considerado quando se fala em qualidade de vida deverá ser sempre o do paciente. Desta forma, é imperativo que o próprio doente avalie geralmente através de questionários sua qualidade de vida frente à doença que este apresenta.

Qualquer alteração na deglutição que impeça uma alimentação segura, eficiente e confortável é definida como disfagia. Ela pode trazer limitações funcionais e complicações importantes, como entrada de alimento em via aérea (laringe, traquéia e pulmões), pneumonia e desnutrição, interferindo na qualidade de vida.
Quando se fala em qualidade de vida em disfagia vários aspectos do dia-a-dia podem estar comprometidos, assim como interferências na parte física, emocional, psicológica afetando inclusive o convívio social do indivíduo.

Muitos indivíduos que apresentam disfagia demonstram dificuldade em vários aspectos da sua vida. Sentem que lidar com o problema da alimentação é muito difícil, muitas vezes já não sentem o mesmo desejo de comer a comida preferida como faziam antes, referem que há demora em se alimentar e que a comida esfria no prato, não conseguem selecionar os alimentos que podem comer, pois sentem dificuldades tanto com líquidos quanto com sólidos, muitas vezes sentem medo de se alimentar, resolvem não sair mais de casa para almoçar/jantar fora com amigos ou familiares, isolam-se dentro da própria casa, sentem-se desanimados e a alimentação que deveria ter função social, de descontração é perdida e já não há mais prazer em se alimentar.

É importante conhecer a visão do paciente que apresenta dificuldade de engolir (deglutir), pois só assim poderemos entender como estes indivíduos vivem sua dificuldade durante sua alimentação, desta forma auxiliá-los mais breve possível em seu correto tratamento.


Fonte: oncofisio.com

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Novo material sintético dá à voz aos que não tem


Material pode também restaurar a vibração das cordas vocais

Cerca de 6% da população dos EUA tem algum tipo de distúrbio da voz, a maioria resultado da cicatrização das cordas vocais que podem diminuir ou até levar a perda total da capacidade de falar.
Pode chamá-lo de assassino do silêncio. Dando voz aos que não tem, pesquisadores de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveram um material sintético que pode ser injetado nas cicatrizes das cordas vocais para restaurar sua função.
Ao invés de encarar o problema como meramente fisiológico, os pesquisadores olharam para as cordas vocais como uma questão mecânica. Eles buscaram concertar o tecido cicatrizado, fixando-o através de um material conhecido como polietileno glicol (PEG), já utilizado para outras aplicações médicas.
O material é flexível, maleável. Ao mexer com sua estrutura molecular, os pesquisadores foram capazes de imitar a viscosidade e a elasticidade das cordais vocais humanas. Conhecido como PEG30, ele se move de forma muito, muito semelhante ao tecido natural das cordas (ver no vídeo abaixo). Além disso, o que faz a alegria dos sem voz é que o material pode também restaurar a vibração das cordas vocais que tenham endurecido devido à cicatrização.
Se for aprovado, o medicamento deverá ser reaplicado a cada seis meses, pois quebra com o tempo. Mesmo assim, ele poderia recuperar a voz de quem há muito tempo perdeu seu principal meio de expressão.
Hipescience
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Dia Mundia da Voz - 16 de abril



No Dia da Voz Lula fala diretamente aos fonoaudiólogos

No Dia da Voz, Lula dá um depoimento sobre o tratamento fonoaudiológico que precisou fazer após um câncer na laringe. O ex-presidente, que há poucos dias já tinha declarado que preferia morrer a ficar sem voz, disse em seu depoimento que se surpreendeu com os benefícios da fonoaudiologia.
“Quando meus médicos me informaram que eu seria encaminhado para uma fonoaudióloga eu não imaginava os benefícios que o tratamento poderia trazer para minha saúde”, admitiu.
Lula ainda completou: “Continuo fazendo fonoterapia porque sei que minha voz pode melhorar ainda mais”, concluiu. O vídeo gravado exclusivamente para comemorar o Dia da Voz foi gravado a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia para celebrar a data e pode ser acessado por meio do link abaixo.


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CÂNCER DE LARINGE É NOVO FOCO DA CAMPANHA DA VOZ SBLV

21/12/2011
Há mais de 10 anos, o mês de abril é o mês da voz, época em que a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV) intensifica seus trabalhos de conscientização com a Campanha Nacional da Voz. Porém, os preparativos já estão começando, com o objetivo de alertar a população a se prevenir contra o câncer de laringe, doença que há meses toma conta da mídia depois do diagnóstico do ex-presidente Lula.

Até o ano de lançamento da campanha, em 1999, o câncer de laringe vitimava 15 mil brasileiros por ano, sendo 8 mil casos fatais, segundo dados da OMS. Em cada edição da Campanha, são atendidas e orientadas cerca de 40 mil pessoas, número que se repete anualmente desde então.

O enfoque da Campanha para esse final de ano, bem como no ano que vem, será para a prevenção, conscientização e informação sobre esse mal, que atinge 10 mil pessoas no Brasil todos os anos, segundo dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), e surge principalmente com a ingestão excessiva de álcool e o vício de fumar. Além disso, pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e beber têm probabilidade de cura diminuída e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor primário na área de cabeça e pescoço.

Além de tudo isso, há uma estimativa de um milhão de novos casos de câncer nos próximos dois anos no país, segundo o INCA. Outro dado preocupante da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de incidência deste tipo de tumor, perdendo apenas para a Espanha.

Para que a população saiba como se prevenir desse mal, e sabendo que, hoje, a chance de cura de um câncer de laringe é alta, especialmente se ele é descoberto no momento em que ele está confinado na região onde se iniciou, a ABLV irá trabalhar fortemente com a sua campanha para evitar que esses números sejam grandes nos próximos anos no país.
Divulgação da Campanha:

 
 
http://www.doctorfono.com/2011/12/cancer-de-laringe-e-novo-foco-da.html
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CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO



A Fonoaudiologia teve nos últimos anos sua área de atuação expandida para setores até então pouco explorados. Um destes setores é o de atendimento a pacientes portadores de Câncer de Cabeça e Pescoço.
O câncer de cabeça e pescoço provoca alterações fonoaudiológicas com impacto na deglutição, voz, articulação e mastigação e os tipos de cirurgias que podem apresentar tais alterações podem ser as ressecções em cavidade oral e orofaringe (ressecção de lábios, de soalho de boca, mandíbula e língua) e laringe (laringectomias parciais e subtotais e laringectomias totais e faringolaringectomias).
A atuação fonoaudiológica ocorre em três etapas distintas do tratamento:
A primeira etapa refere-se ao atendimento pré-operatório, quando o fonoaudiólogo fornece ao paciente e seus familiares informações sobre as dificuldades de fala, voz e alimentação que podem decorrer do tratamento e sobre o processo de reabilitação fonoaudiológica propriamente dito.  É nesse momento que o vínculo terapêutico fonoaudiólogo/paciente se inicia e, por isso, sua importância.
A segunda etapa ocorre no pós-operatório. O fonoaudiólogo obtém informações sobre a cirurgia. Reforçando as informações fornecidas no período pré-cirúrgico, tranqüilizando o paciente quanto às dificuldades daquele momento, chamando a atenção para os aspectos que são provisórios e reforçando a ajuda que poderemos dar a ele para as mudanças definitivas.
A terceira etapa da atuação fonoaudiológica é composto pela reabilitação fonoaudiológica (avaliação e fonoterapia) e geralmente inicia após a alta hospitalar com o encaminhamento médico.
O principal objetivo da fonoterapia em câncer de cabeça e pescoço é a reabilitação da deglutição e da comunicação, para tanto, é realizado a avaliação fonoaudiológica para identificar o que está alterado, definindo o diagnóstico fonoaudiológico e a conduta terapêutica mais adequada. São observadas as condições da motricidade oral, voz (se presente), deglutição, articulação, presença de SNE (sonda naso-enteral) e presença de traqueostomia provisória ou definitiva.
A integração do fonoaudiólogo com a equipe interdisciplinar é essencial para que o indivíduo tenha as melhores possibilidades de adaptação após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. É importante buscar uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos.

Fonte: http://www.falemelhor.com.br



Neoplasias


Formato: PPT
Tamanho: 1,39 MB
Slides: 27
Idioma: Português
Hospedagem: Ziddu

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Fonoaudiologia Oncológica: Orientações aos pacientes Laringectomizados






Após a Laringectomia Total há uma alteração dos mecanismos de condução do ar até os pulmões. Na respiração do laringectomizado total o ar entra pelo traqueostoma, que é um orifício feito por cirurgia no pescoço. Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa novamente pelo traqueostoma.

Assim, na respiração do laringectomizado total não há passagem de ar pela boca, o que torna independente a via digestiva (por onde passa a comida) das vias respiratórias (por onde passa o ar).
Observe as figuras ao lado para entender melhor este processo.
A laringectomia total acarreta a perda da voz laríngea. Contudo, isto não significa a perda da fala ou da linguagem. A reabilitação vocal é possível através da voz esofágica, que substitui a voz laríngea usando a via digestiva para produzir o som, ou através da utilização de próteses fonatórias.
A seguir listamos as dúvidas mais freqüentes das pessoas que foram laringectomizadas.

O que é uma Laringectomia total?
A Laringectomia total é a retirada da laringe.

Por que a Laringectomia total tem que ser feita?
A Laringectomia total é necessária por existir um tumor que afeta as cordas vocais (ou partes da laringe).
Após a laringectomia, há uma modificação dos caminhos da condução do ar e da alimentação: a inspiração do ar passa a ser feita pelo traqueostoma (orifício no pescoço). Os aparelhos respiratório e digestivo tornam-se separados e independentes.

Por que tem que haver uma abertura no pescoço?
Essa abertura, chamada traqueostoma, é necessária para a entrada e saída de ar dos pulmões. Após a laringectomia o ar não poderá circular nem pela boca nem pelo nariz, como acontecia antes.

Vou sempre respirar por esta abertura?
Sim, esta é a melhor forma encontrada para facilitar a respiração do laringectomizado total. A via digestiva já não se comunica mais com a via respiratória e, esta abertura definitiva no pescoço, é necessária para manter você vivo.

O que é cânula traqueal?
É um tubo curvado de metal ou de plástico, com uma pequena chapa protetora (para fixação).

Por que devo usar a cânula traqueal?A cânula impede o fechamento do traqueostoma

Durante quanto tempo precisarei usar a cânula? 
Alguns pacientes a usam permanentemente, outros, por um determinado período de tempo. Isto varia de indivíduo para indivíduo de acordo com a cicatrização do traqueostoma. Seu médico saberá o momento certo de retirá-la.
É importante a limpeza com a cânula? Qual a melhor maneira de limpá-la?
É importante manter a cânula limpa por questões higiênicas e para evitar que a secreção nela acumulada traga dificuldades respiratórias. A freqüência da limpeza depende da quantidade de muco acumulado. Lembre-se que é por este orifício que você respira. A cânula pode ser limpa com uma escova cilíndrica, sabão neutro e água corrente, pelo menos uma vez por dia, conforme a ilustração.
Devo proteger a traqueostomia contra a poeira?
Sim, pois a passagem do ar diretamente pelo traqueostoma (sem passar pelas cavidades nasais, onde normalmente é aquecido, umedecido e filtrado) exige o uso de uma proteção para impedir que partículas de poeira ou corpos estranhos cheguem aos pulmões. A traquéia deve ser, portanto, protegida contra poeira com uma cobertura apropriada.

Quais são os sintomas que indicam que há excesso de poeira na traquéia? O que posso fazer neste caso?
Normalmente um acesso de tosse o avisa do excesso de poeira que provoca a irritação. Outro sinal comum aparece através da secreção que, após algumas horas, adquire uma coloração diferente e sua consistência fica mais pegajosa.

Que tipo de protetor poderei usar no traqueostoma?
Uma cobertura (tipo babador) feita de crochê é usada mais freqüentemente. Este protetor deve cobrir o traqueostoma, protegendo-o, sem impedir a passagem do ar. 

Qual é a melhor maneira de tomar banho?
É preciso cuidado para não deixar entrar água pelo traqueostoma. Você certamente encontrará uma boa maneira para se proteger. Abaixando a cabeça ou protegendo o traqueostoma com a mão.
Hábitos do cotidiano
Posso continuar a fumar? 
Não pode. Além dos efeitos negativos do fumo, a sua respiração agora é feita pelo traqueostoma.


Posso tomar bebidas alcoólicas?
As bebidas alcoólicas devem ser evitadas.


Será que poderei voltar a trabalhar? Quando?


Você poderá voltar ao trabalho desde que seu estado geral de saúde lhe permita (dependendo também, é claro, do tipo de trabalho que você fazia antes da cirurgia). É necessário, nestes casos, conversar com seu médico sobre este problema.


Conseguirei levantar objetos pesados?


É possível que você não consiga levantar pesos como fazia antes. Em alguns casos, dependendo de uma pessoa para outra, com o decorrer do tempo isto pode ser possível. Converse com seu médico.


Poderei ter dificuldades ao engolir?


Isto não é muito comum, embora alguns pacientes possam sentir esta dificuldade. Caso isto aconteça, procure seu médico.


Será necessário ir ao médico periodicamente para fazer exames?


É muito importante que você compareça às revisões nas datas marcadas. Isto é fundamental para o controle de sua saúde.


Algum tipo de clima pode me fazer mal?


O clima quente é bom. Devem ser evitados os climas frios, secos ou os ambientes poluídos.


Acúmulo de secreções


Por que há maior eliminação de secreções pela manhã?


Todos os laringectomizados acumulam mais muco devido à quantidade maior de partículas que inalam, por falta do filtro natural, que é a mucosa da cavidade nasal. Lembre-se que no laringectomizado as narinas não filtram mais o ar inspirado. Depois de várias horas de sono, quando o reflexo da tosse está diminuído, há um acúmulo de muco maior que será todo eliminado pela manhã.


Qual é a melhor maneira de limpar o traqueostoma?


Tossindo e limpando a secreção expelida com cuidado. Ao tossir provocamos uma ação muscular que expulsa o muco mais facilmente. Caso você perceba vestígios de sangue no muco, marque uma consulta com seu médico. 


É possível colocar remédio no traqueostoma quando há infecção?


Sim, isto é possível desde que você peça orientações ao seu médico.





Voz esofágica
Existe alguma maneira que me permita falar novamente?

Sim, através da voz esofágica. Você não perdeu a fala nem a linguagem e sim, a voz laríngea. A voz esofágica é uma alternativa de comunicação para o laringectomizado total.

Quem me ajudará a aprender a usar a voz esofágica?
Um fonoaudiólogo lhe dará as orientações adequadas para a reabilitação da voz. O sucesso da reabilitação vocal dependerá também de você. A reabilitação total é um trabalho coletivo no qual todos devem colaborar, inclusive os familiares.


O que é a voz esofágica? Como é produzida?
É uma alternativa para a ausência de voz laríngea. A voz esofágica é produzida pela expulsão do ar que vem do esôfago que, ao fazer vibrar as suas paredes, emitem um som. Este som se transforma em sílabas, palavras e frases até o domínio total da fala. É importante lembrar que o ar que vem dos pulmões (sai pelo traqueostoma) segue um caminho diferente do ar que vem do esôfago (vai para a boca). Depois da laringectomia total estas estruturas ficam independentes.

Quando poderei começar a aprender a falar assim?
O ideal é você começar logo que recebe alta do hospital. Seu médico lhe encaminhará no momento certo, considerando sua situação clínica.

Quanto tempo levarei para aprender a falar com a voz esofágica?
É difícil estimar o tempo. Os resultados dependerão também de você, de sua facilidade de emitir o primeiro som e de uma prática constante.

Como fazer para usar bem a voz esofágica?
Através da prática diária, sempre seguindo as instruções do seu fonoaudiólogo.

Poderei voltar a falar no telefone?
Sim, poderá. A voz esofagiana é bastante nítida quando falada pelo telefone. Lembre-se que o telefone funciona como um amplificador, que pode melhorar bastante a clareza de sua comunicação.

O estado emocional interfere na voz esofágica?
Sim. Normalmente, quando as pessoas ficam emocionadas, elas sentem dificuldade para falar.

Como ficará minha vida sexual?
Ficará exatamente como estava antes da cirurgia. A compreensão do seu parceiro será muito importante para a recuperação de sua vida sexual. Lembre-se que a reabilitação total do laringectomizado é fruto de um esforço coletivo entre pacientes, profissionais e familiares.

Onde posso encontrar um fonoaudiólogo para me ajudar?
No Centro de Reabilitação ou na Seção de Cabeça e Pescoço do Hospital do Câncer do Instituto Nacional de Câncer.


Problemas respiratórios
O que fazer para socorrer um laringectomizado com problemas respiratórios?
Inicialmente, verifique se ele está usando a cânula. Caso sim, retire-a para observar se a respiração melhora (no caso da cânula estar entupida). Já se o paciente não estiver usando a cânula (ou não houver melhora com a sua retirada), o problema pode estar sendo causado por um acúmulo de secreções na traquéia. Sendo assim, faça a pessoa tossir com muita força para que as secreções saiam.
Se mesmo com tudo isto não houver melhora, procure imediatamente o hospital.
Obs. a respiração artificial no laringectomizado é feita diretamente no traqueostoma.
Por que devo freqüentar as reuniões de reabilitação vocal?
O contato com o grupo vai lhe ajudar muito a superar as dificuldades e tirar dúvidas. Além disso, as reuniões dão uma sensação de maior autonomia. O paciente consegue perceber como estes encontros são importantes para uma melhor e mais rápida utilização da voz esofageana.

Lembre-se que a reabilitação total do laringectomizado é um trabalho coletivo, com o qual todos devem colaborar, inclusive os familiares.


 Fonte: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=111








Direitos do Paciente com Câncer


Ministério da Saúde e InCa
Formato: PDF
Tamanho: 349 kb
Páginas: 13
Hospedagem: Ziddu

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A Importância do Fonoaudiólogo no tratamento Oncológico



De que forma o fonoaudiólogo pode ajudar durante o tratamento com câncer? Em quais tratamentos esse profissional é indicado?
O fonoaudiólogo é o profissional responsável pela comunicação, tanto a fala quanto a audição, e pela deglutição (ato de engolir líquidos e alimentos). Durante todo o processo oncológico, antes, durante e após o tratamento alguns pacientes podem apresentar alterações em qualquer destas funções. Compete ao fonoaudiólogo especialista saber avaliar, diagnosticar e identificar o momento de intervenção para o auxílio desses pacientes. Muitas vezes é necessário realizar uma avaliação antes do tratamento oncológico, seja ele por radioterapia, quimioterapia ou cirurgia.
Durante o tratamento de quais tipos de câncer, o paciente poderá procurar o auxílio do fonoaudiólogo?
As alterações de comunicação e de deglutição podem se manifestar em diversos tipos de câncer, os mais comuns são aqueles que se localizam na região da cabeça e do pescoço e no sistema nervoso central, por exemplo, cérebro. Alguns tipos de linfomas, tumores de pulmão e de mama são menos comuns, porém, podem acarretar alterações dessas funções. Lembrando que não apenas o tipo de câncer interfere na comunicação ou deglutição, também as diferentes formas de tratamento podem provocar essas alterações.
Por outro lado a presença de sonda de alimentação e de traqueostomia podem dificultar a deglutição do paciente. Desta forma, independente da localização do câncer, o paciente pode sentir dificuldade na fala ou na deglutição, pois estas são funções que dependem diretamente do bem estar físico, emocional e psíquico do indivíduo.
As alterações de fala, voz e de deglutição (passagem do alimento da boca ao estômago) podem ocorrer por diversas causas, de que maneira o profissional pode ajudar nesse sentido?
As alterações de fala e voz mais comuns são: dificuldade em emitir o som de algumas letras, de articular bem as palavras, rouquidão, voz fraca, muito fina ou grossa, esforço, cansaço ao falar e dificuldade para ser entendido pelos outros. Já na alimentação encontramos diversas manifestações como dificuldade de ingerir líquidos ou sólidos, tosses e engasgos freqüentes, falta de ar ao se alimentar, saída de líquidos pelo nariz entre outras. O papel do fonoaudiólogo é reabilitar, ou readaptar as funções alteradas, facilitando o dia a dia do paciente oncológico. Entretanto, há algumas manifestações silenciosas que não causam desconforto ao paciente durante a alimentação, estas, mesmo que imperceptíveis podem trazer vários riscos a saúde, dificultar o diagnóstico e retardar a procura por tratamento adequado. Nestes casos o fonoaudiólogo deve avaliar o paciente e se necessário indicar a realização de exames complementares que auxiliarão no correto diagnóstico.
Quais são os principais objetivos do tratamento com o fonoaudiólogo?
Restabelecer a comunicação e a alimentação do paciente da forma mais rápida e segura, reinseri-lo na sociedade como comunicador e adaptado às situações de alimentação promovendo bem-estar físico, emocional, social e profissional melhorando, assim, sua qualidade de vida
Quando o paciente deve procurar um fonoaudiólogo?
Sempre que sentir dificuldade em sua comunicação, seja na voz ou na fala ou audição. Sempre que apresentar engasgos ou qualquer dificuldade na deglutição dos líquidos e alimentos. Se precisar de avaliação videofluoroscópica ou videoendoscópica da deglutição. Se estiver em uso de sondas para alimentação e de traqueostomia, o paciente deve conversar com seu médico para realizar uma avaliação fonoaudiológica.
Quais são os efeitos que a cirurgia pode ocasionar ao paciente? E a radioterapia?
Os efeitos na comunicação e na deglutição podem variar conforme a localização do câncer, sua extensão e o tipo de tratamento realizado. Em linhas gerais, as cirurgias na região de cabeça e pescoço podem comprometer a integridade dos órgãos da fala e da deglutição como lábios, língua, laringe e palato, desta forma, prejudicar sua função correta. A radioterapia associada ou não a quimioterapia pode trazer edema local, rigidez de musculatura, alteração da sensibilidade entre outras sequelas, que ocasionarão alterações na fala e na deglutição do paciente.
Conte-nos a respeito do trabalho do GAO?
O Grupo de Apoio Oncológico (GAO) foi fundado em 2008 por profissionais mestres e doutores da área da saúde especializados em oncologia, que atuam na área clínica e acadêmica com enfoque em prevenção, suporte e reabilitação do paciente oncológico.
O grupo atua de forma interdisciplinar, nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, odontologia e psicologia. Oferece atendimento diferenciado aos pacientes e conta com a integração entre as especialidades, desta forma oferece um suporte completo ao paciente oncológico e aos seus familiares.

http://www.oncoguia.com.br/site/index.phpFonte: 
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Chicletes de nicotina aumenta o risco de câncer de boca!



Produto aumenta ainda risco de cáries e doenças na gengiva
Do R7



O primeiro estudo a analisar os ingredientes complexos contidos em produtos à base de tabaco, mas que não são cigarros, alerta que seu uso tem o potencial de causar doenças na boca como câncer e cáries. Um dos exemplos mais comuns, já disseminado no Brasil, é o chiclete de nicotina, indicado para fumantes que pretendem largar o vício ou poder mantê-lo em lugares fechados.
A análise dos pesquisadores, liderados por John V. Goodpaster, descobriram que os produtos contêm principalmente nicotina e uma variedade de ingredientes aromatizantes e edulcorantes, que podem prejudicar a saúde dos dentes. Outros ingredientes dissolvidos nos produtos têm chance de aumentar o risco de cáries. Um deles, a cumarina, foi banido como agente aromatizante em alimentos, devido à sua ligação a um risco de danos no fígado.
Diante disso, os pesquisadores observaram inúmeras evidências científicas sobre os potenciais efeitos adversos que a própria nicotina pode causar que vão desde doenças gengivais ao câncer de boca. 

- Os resultados aqui apresentados são os primeiros a revelar a complexidade dos produtos com tabaco solúvel e pode ser utilizado para avaliar os efeitos adversos à saúde. É importante compreender alguns dos possíveis efeitos toxicológicos de alguns dos ingredientes desses produtos.
A própria embalagem dos produtos indica outro fator perigoso. Segundo Goodpaster, elas podem ser confundidas com embalagens de guloseimas.
- As embalagens e o design desses produtos também podem ter apelo para as crianças, e alguns podem ser confundidos com doces.

Autoridades de saúde norte-americanas investigam essas evidências e mostram-se preocupadas se esses produtos que se dissolvem na boca e gengivas são de fato uma alternativa segura ao cigarro.
Essa e outras notícias em http://www.r7.com/
Fonte: http://doctorfono.blogspot.com/search/label/Fononcologia


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Fonoaudiologia em Cancerologia

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Vem comigo!

A Divulgação da Fonoaudiologia!

AVISO

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“As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento ao Odontopediatra, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Ortodontia,Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas”