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Há uma grande variedade de intervenções específicas que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula.
"Se o adulto grita com a criança, ambos acabam se exaltando rápido e, em vez de compreender as regras, ela pode pensar que está sendo rejeitada ou mal compreendida" diz Muszkat.
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1 – Rotina – estabelecer uma rotina para todos os dias
- deixar escrito no quadro-giz – quando houver mudanças, avisar antecipadamente.
2 - Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.
3 - Dar responsabilidades que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas.
4 - Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno.
6 - Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos.
7 – Diminuir o ritmo. Muitas atividades de 10 minutos cada uma traz melhores resultados do que duas tarefas de meia hora.
9 – Deixá-lo sair da sala, nos momentos de exaustão: como ir à secretaria, levantar para apontar o lápis, ir ao banheiro, sair para tomar água.
10 - Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado;
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11 - Avaliação frequente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
12 - Favorecer frequente contato aluno/professor. Isto permite um “controle” extra sobre a criança com TDAH, ajuda-a a começar e continuar a tarefa;
13 - Colocar limites claros e objetivos; ter uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas para um comportamento adequado;
14 - Evitar muitos estímulos visuais na sala que desviem sua atenção.
15 - Estabelecer intervalos previsíveis de períodos sem trabalho que a criança pode ganhar como recompensa por esforço feito.
16 - Preparar com antecedência a criança para as novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.
17 - Não ser mártir! Reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer traz ressentimento e frustração.
18 - Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
19- Podem ser usadas técnicas que envolvam escritas, como escrever um livro e ilustrá-lo, pode despertar nela em criar algo seu e admirar seu trabalho final, podendo isso, ser estendido às lições em sala de aula. Uma outra técnica é a de despertar na criança o gosto pela leitura, através de assuntos e temas de seu interesse(internet) e também aguçar a curiosidade por conhecer novos livros, revistas e gibis.
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O professor pode também:
Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno.
Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência.
Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração.
Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração.
Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.
Também é importante reconhecer os momentos de exaustão considerando a duração das tarefas.
De resto, vale sempre avaliar se as atividades propostas são desafiadoras e se a rotina não está repetitiva.
Esta, aliás, é uma reflexão importante para motivar não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.
Ligia de Fátima Jacomini Machadohttp://www.abpp.com.br/artigos/85.htm
INFORMAÇÃOES EXTRAÍDAS DO SITE:
http://www.hiperatividade.com.br/article.php?sid=14
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