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Saiba mais sobre a Psicopedagogia: O que é? Para que e para quem serve? Qual é a atuação do psicopedagogo? Conheça nosso trabalho, nossa atuação. Conheça a profissão do 3º Milênio!

Alguns instrumentos de avaliação:



A responsabilidade no uso de instrumentos de avaliação, sua escolha, o momento adequado a ser utilizado fazendo dele, instrumento de avaliação, parte e não o princípio, é o que levará ao sucesso de um diagnóstico
ATUACAO DO PSICOPEDAGOGO

Como o Psicopedagogo atua na Escola, no Consultório, Psicoprofilaticamente, e Sistematicamente
ITPA

Teste Illinois de Habilidades Psicolingüísticas
LPAD

Learning Potential Assessiment Device
PAR EDUCATIVO

Teste do desenho
PROVAS ESPECÍFICAS

Lateralidade e Lecto-escrita
PROVAS OPERATÓRIAS

Jean Piaget
TESTE DE MATRIZES PROGRESSIVAS

Instrumento clássico para avaliação de aspectos importantes do potencial intelectual

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Ao falarmos sobre os instrumentos de avaliação utilizados pelo psicopedagogo, entramos num dos mais polêmicos assuntos:
  • "Fazer ou não uso de instrumentos de avaliação?"
  • "Qual a necessidade e validade real dos mesmos?"
  • "Em que medida podemos nos basear em resultados de um instrumento de avaliação?"
  • "Quais considerações que devemos relevar acerca destas testagens?"
  • "Como fazermos a leitura deste material?"
Todo questionamento é válido, e por que não afirmarmos que é obrigatório na condição de psicopedagogos?
Cada linha de pensamento nos leva a fazer uso às vezes, de algum tipo de instrumento de avaliação. Como fazermos a leitura deste material, e uso do mesmo, será o grande desafio, será o momento onde estaremos nos confrontando com nossa percepção, nossa observação, nossa avaliação e, conclusivamente, diagnosticando alguém, alguém que, muito provavelmente acatará resultados, sejam eles favoráveis ou não, e que nos possibilitará trabalhar a defasagem correta do indivíduo.
A responsabilidade no uso de instrumentos de avaliação, sua escolha, o momento adequado a ser utilizado fazendo dele, instrumento de avaliação, parte e não o princípio, é o que levará ao sucesso de um diagnóstico .


ITPA

O teste ILLINOIS DE HABILIDADES PSICOLINGUÍSTICAS, foi adaptado à realidade brasileira.
É um teste de aplicação individual, para diagnóstico, prevenção e intervenção das dificuldades vinculadas aos processos de comunicação, base da aprendizagem global e específica.

LPAD - Learning Potential Assessment Device


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE APRENDIZAGEM

O propósito de minha presença nesta página é apresentar, rapidamente, um instrumental de avaliação de indivíduos portadores de distúrbios na aprendizagem, idealizado pelo professor Reuven Feuerstein e sua equipe.
Esta modalidade diagnóstica vem despertando o interesses de profissionais da área de educação e psicologia de todo o mundo, que procuram os cursos ministrados em Israel, pelo próprio Feuerstein e em outros paises por membros de sua equipe.
Incluindo-me entre esses profissionais, estive em maio último em Madrid, fazendo a formação de Aplicadores do L.P.A.D. num curso de 120 horas ministrado pelo prof. Dr. David Sasson.
O L.P.A.D. pode ser bem definido como uma modalidade de Avaliação Dinâmica do Potencial de Aprendizagem, que se baseia na Teoria da Modificabilidade Estrutural Cognitiva. Esta teoria, assim como o fundamento da Avaliação Dinâmica têm sido tratados extensamente por Feuerstein e seus colaboradores.
TEORIA DA MODIFICABILIDADE ESTRUTURAL COGNITIVA
A Modificabilidade Estrutural Cognitiva é o conceito central de um esquema teórico cujo propósito é explicar as diferenças individuais no desenvolvimento cognitivo. Apoiando-se no pressuposto de que educação é intervenção e que o meio físico e cultural em que o indivíduo esta inserido tem efeitos diferenciadores na constituição física emocional e intelectual do mesmo, permite-se afirmar que mudanças cognitivas poderão acontecer se o sujeito receber a intervenção estratégica necessária e suficiente para tanto.
A maioria dos examinadores, que entram em contato pela primeira vez com a Avaliação Dinâmica do Potencial de Aprendizagem, necessitam rever sua maneira de entender a natureza, funções, objetivos e métodos de avaliação para extraírem o máximo proveito dessa nova abordagem.
O LPAD foi elaborado para realizar uma tarefa distinta da que os psicólogos vêm fazendo há muito tempo; esta tarefa é a de avaliar a modificabilidade dos sujeitos, ao passo que a psicologia tradicional meramente avalia os "níveis funcionais atuais" do sujeito. Dada a estrutura dos testes de inteligência clássicos, os psicólogos não podem esperar utilizá-los para avaliar a modificabilidade, uma vez que os testes e os métodos de avaliação relacionados a eles não contém as técnicas necessárias para fazer inferências sobre os processos e o potencial.
LPAD é uma tentativa sistemática de superar essa limitação dos testes de inteligência e de fornecer uma base para tirar conclusões fundamentadas na observação preestabelecida de determinadas tarefas, sobre a natureza e adequação do desenvolvimento de funções cognitivas importantes, sobre o grau de facilidade com que tais funções podem modificar-se, sobre o nível de energia que é necessário investir para conseguir tal modificação e sobre a presteza com que se empregam as funções cognitivas modificadas a novas tarefas.
Desta forma se estabelece uma base para fazer ulteriores inferências sobre o nível do Potencial de Aprendizagem.
No LPAD empregam-se três níveis de inferência:
    • Medida de níveis de funcionamento manifesto, aspecto comum a outras abordagens (embora se avaliem funções diferentes), aceitando-se os resultados como indicadores diretos de funcionamento manifesto.
    • Exploração das condições sob as quais esse funcionamento manifesto pode melhorar, isto é, pesquisa das condições que podem permitir o aflorar de certas funções cognitivas que já estão disponíveis para ser expressas corretamente e formuladas para referir-se ao aprendizagem e a resolução de problemas.
    • Avaliação da modificabilidade, provocando uma mudança real nas estruturas cognitivas através da mediação de funções e estratégias, com a correspondente avaliação dos efeitos produzidos por tal intervenção, tanto nos processos generalizáveis de pensamento como no funcionamento manifesto.
Os conceitos básicos que necessitam ser redefinidos pela maioria dos psicopedagogos ou psicólogos que se propõem a realizar uma avaliação do Potencial de Aprendizagem, são, portanto, o de Potencial de Aprendizagem e o de Avaliação Dinâmica.

PAR EDUCATIVO

Sistematizado por Malvina Oris e Pichona Ocampo é importante na avaliação psicopedagógica. Nessa situação, solicitamos que a criança desenhe uma pessoa que aprende e uma que ensina, sugere-se que ela formule uma história envolvendo esses dois personagens; pode ser oral ou por escrito.
É possível interpretar relações ensinante-aprendente, o papel vivido na escola, em turma, as rejeições às situações escolares, ameaça da figura do professor, etc..

PROVAS ESPECÍFICAS

Prova de Lateralidade
Tem por objeto determinar o predomínio de um hemisfério cerebral sobre o outro na coordenação das ações, o que se estabelece verificando qual a mão, o pé, o olho preferidos para a execução de uma atividade, e comparando o rendimento obtido quanto à habilidade, rapidez e força com a extremidade direita e com a esquerda.
 
Prova de lecto-escrita
Interessa determinar que tipo de dificuldade é a que predomina no fracasso da criança na aquisição da escrita e da leitura. Um exame do caderno nos permitirá saber se se trata de um problema ortográfico, se há queda de letras entre palavras, inversões, substituições sistemáticas de fonemas, etc.

PROVAS OPERATÓRIAS


Criado por Piaget, as provas operatórias partem de um método clínico, de conversação livre com a criança sobre um tema dirigido pelo interrogador que segue as respostas da criança, que lhe pede que justifique o que diz.
O exame clínico tem a ver ao mesmo tempo com a experiência, na medida em que o interrogador faz hipóteses, faz variar as condições em jogo, testa a constância ,faz contra-sugestões, controla pelos fatos cada hipótese etc.. e ao mesmo tempo com a observação direta.

MATRIZES PROGRESSIVAS


Teste das Matrizes Progressivas, Escala Geral ou o teste de Raven, é um instrumento clássico para avaliação de aspectos importantes do potencial intelectual.
Suas aplicações abrangem todas as idades, desde o jardim-de-infância até a idade avançada, bem como todos os níveis culturais, do primário aos cursos de pós-graduação. Não se limitam à orientação vocacional e à seleção de pessoal; é empregado para o diagnóstico de deficiência mental de crianças e da involução intelectual de pessoas idosas. Pesquisas transculturais utilizam-se dele para estudar diferenças étnicas ou de aculturação. É empregado na psiquiatria, na psicologia clínica e assistencial e na psicopedagogia.
A Escala Geral das Matrizes Progressivas, Séries A, B, C, D, e E, se constituem num teste que revela a capacidade que um indivíduo possui, no momento de fazer a prova, para apreender figuras sem significado que se submetem a sua observação, descobrir as relações que existem entre elas, imaginar a natureza da figura que completaria o sistema de relações implícito e, ao fazê-lo, desenvolver um método sistemático de raciocínio.
As Matrizes Progressivas coloridas, Séries A, Ab, e B nos dão um valioso teste para crianças e pessoas idosas, para estudos antropológicos e para o trabalho na clínica. Podem ser usadas satisfatoriamente com os que, por algum motivo, não compreendam ou falam o idioma nacional, sofrem de defeitos físicos, são intelectualmente subnormais ou estão em processo de deteriorização mental.


Como o Psicopedagogo atua na Escola, no Consultório, Psicoprofilaticamente, e Sistematicamente

Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e principalmente o meio sócio-cultural em que vive a criança.
A práxis psicopedagógica é entendida como o conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais. Pressupõe também a atuação tanto no processo normal do aprendizado como na percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência no planejamento das instituições e no trabalho de re-educação (terapia psicopedagógica).
  • Vivenciar e construir projetos, buscando operar na prática clínica individual e grupal.
  • Desenvolver projetos institucionais, principalmente aqueles relacionados a escola.
  • Aprimorar a percepção de si mesmo e do outro, enquanto se individual, social e cultural e no seu papel de psicopedagogo.

Clínica

Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem. Esclarece os obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem. Favorece o desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados.
Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.
A psicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal a realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.

Institucional

A Psicopedagogia vem atuando com muito sucesso nas diversas Instituições, sejam escolas, hospitais e empresas.
Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças, também psicoprofilaticamente.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
Na Argentina e na França (Pólos Culturais), este trabalho já vem sendo desenvolvido há anos, tendo o psicopedagogo papel indispensável nas equipes multidisciplinares destas instituições.
Ana Maria Muniz, Alícia Fernàndez e Sara Pain são grandes exemplos do quanto a psicopedagogia Institucional vem colaborando dentro destas Instituições.
A aprendizagem não só objetiva a criança ou adolescente, mas o adulto e profissionais na integração e reintegração grupal.
Inspirando-nos em Pichon, um dos que se preocupou com a questão "GRUPO", verificaremos a importância de se trabalhar estas instituições: "a aprendizagem é uma apropriação instrumental da realidade para transformar-se e transformá-la. Essa apropriação possibilita uma intervenção que gera mudanças em si, e no contexto que se dá. Caracteriza-se também, por ser uma adaptação ativa, constante na realidade. Implica, portanto, em estruturação, desestruturação e reestruturação. Isso gera tensão a qual necessita não apenas ser descarregada, mas revitalizada, renovada, enriquecida.
Partindo da Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière, a investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal, institucional ou sociedade, que nos permitiria três tipos de análise: Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura; e Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação.
O trabalho do psicopedagogo se dá numa situação de relação entre pessoas. Não é uma relação qualquer, mas um encontro entre educador e educando, em que o psicopedagogo precisa assumir sua função de educador, numa postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite o desabrochar das energias criadoras, trazendo de dentro do educando capacidades e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e incentivando-o a procurar seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios pés.
O objetivo do psicopedagogo é o de conduzir a criança ou adolescente, o adulto ou a Instituição a reinserir-se, reciclar-se numa escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades e interesses dela.

Psicoprofilático

Estuda e cria condições para uma melhor aprendizagem individual e grupal nas instituições educativas ou em situações de aprendizagem ( nível individual, grupal, institucional e comunitário ).
Compreende a investigação, o assessoramento e o planejamento do aprendizado; o assessoramento em equipes interdisciplinares referentes a educação e/ou à saúde mental, a difusão comunitária de temas de sua especialidade, aulas de cursos de capacitação; cursos de orientação a pais; treinamento de professores de todos os níveis.

Sistemática

Intervem na investigação e planejamento das aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação educativa nas bases psicológicas da aprendizagem.
Assessoramento institucional de projetos de aprendizagem.

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