Autismo
Definição da Autism Society of American – ASA (1978) Autism Society of American = Associação Americana de Autismo.
O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.
Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:
1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.
Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg 3.
Definição do DSM-IV-TR (2002)
O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.
Definição da CID-10 (2000)
Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).
Fonte: http://falandodeautismo.com.br/site/definicoes
Métodos de Abordagem
ABA
O
tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das
habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir
independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as
habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como
contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais
como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de
atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de
comportamentos tais como agressões, estereotipias, auto-lesões,
agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento
comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento
e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.
Durante
o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas
em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma
instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de
uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As
oportunidades de aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a
criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e
situações. A principal característica do tratamento ABA é o uso de
conseqüências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente,
essas conseqüências são extrínsecas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou
uma atividade preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo,
conseqüências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio
comportamento sejam suficientemente poderosas para manter a criança
aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento apresentado pela
criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu
progresso.
O
uso da Análise Comportamental Aplicada voltada para o autismo baseia-se
em diversos passos: 1- avaliação inicial, 2- definição de objetivos a
serem alcançados, 3- elaboração de programas/procedimentos, 4- ensino
intensivo, 5- avaliação do progresso. O tratamento comportamental
caracteriza-se, pela experimentação, registro e constante mudança. A
lista de objetivos a serem alcançados é definida pelo profissional,
juntamente com a família com base nas habilidades iniciais do indivíduo.
Assim, o envolvimento dos pais e de todas as pessoas que participam da
vida da criança é fundamental durante todo o processo.
Concluindo,
ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o
indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do
desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de
pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais
eficaz.
FLOORTIME
Desenvolvido
pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan, Floortime (ao pé da letra
tempo no chão) é um método de tratamento que leva em conta a filosofia
de interagir com uma criança autista. É baseado na premissa de que a
criança pode melhorar e construir um grande círculo de interesses e de
interação com um adulto que vá de encontro com a criança independente do
seu estágio atual de desenvolvimento e que o ajuda a descobrir e
levantar a sua força.
A
meta no Floortime é desenvolver a criança dentro dos 6 marcos básicos
para a plenitude do desenvolvimento emocional e intelectual do
indivíduo. Greenspan descreveu os 6 degraus da escada do desenvolvimento
emocional como: noção do próprio eu e interesse no mundo; intimidade ou
um amor especial para a relação humana; a comunicação em duas vias
(interação); a comunicação complexa; as idéias emocionais e o pensamento
emocional. A criança autista tem dificuldades em se mover naturalmente
através desses marcos, ou subir esses degraus, devido à reações
sensoriais exacerbadas ou diminuidas e/ou a um controle pobre dos
comandos físicos.
No
Floortime, os pais entram numa brincadeira que a criança goste ou se
interesse e segue aos comandos que a própria criança lidera. A partir
dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido na terapia, são
instruídos em como mover a criança para atividades de interação mais
complexa, um processo conhecido como " abrindo e fechando círculos de
comunicação". Floortime não separa ou foca nas diferentes habilidades da
fala, habilidades motoras ou cognitivas, mas guia essas habilidades
propriamente, enfatizando o desenvolvimento emocional. A intervenção é
chamada Floortime porque os adultos vão para o chão, para poder
interagir com a criança no seu nível e olho no olho.
Tem
como meta ajudar a criança autista se tornar mais alerta, ter mais
iniciativa, se tornar mais flexível, tolerar frustração, planejar e
executar seqüências, se comunicar usando o seu corpo, gestos, linguagem
de sinais e verbalização. Se a criança já souber o PECS e a linguagem de
sinais, trabalhe com isso no “floortime”. Se a criança ainda não
conhecer nem a linguagem de sinais e nem o PECS, não use o “floortime”
para começar esses métodos, uma vez que “floortime” não é hora de
ensinar, mas explorar a espontaneidade, iniciativa da criança e a
verbalização. O mais importante é despertar na criança o prazer de
aprender.
Faça
da hora do floortime uma hora de diversão, risos, brincadeira e
reconheça as oportunidades do dia a dia para solucionar problemas e
conseguir suportar mudanças. Use isso na sua rotina trabalhe as
expectativas da crianca, o que a criança faz por ela.
PADOVAN
Fonoaudiologia Padovan
Reorganização Neurofuncional
a)
exercícios corporais, em grande parte derivados da Reorganização
Neurológica, na sequência preconizada por Rudolf Steiner e
complementados pela própria Beatriz Padovan
b) exercícios oro-buco-faciais do Método Padovan de Reeducação Mioterápica das Funções Orais.
ORGANIZAÇÃO E REORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA
A
Organização Neurológica é um processo dinâmico e complexo, mas natural,
que leva à uma maturação do Sistema Nervoso Central, tornando o
indivíduo apto a cumprir o seu potencial genético, ou seja, pronto para
adquirir todas as suas capacidades, incluindo a locomoção, a linguagem e
o pensamento. Esta Organização Neurológica, que nada mais é do que o
próprio Desenvolvimento Ontogenético, consiste nas fases do
desenvolvimento natural do Ser Humano (rolar, rastejar, engatinhar,
etc.), que são significativamente importantes na definição do esquema
corporal e da lateralidade (maturação do próprio Sistema Nervoso
Central), tornando o indivíduo apto a dominar seu corpo no espaço, isto
é, a poder fazer todos os movimentos que quiser, voluntários e
involuntários.
A
Reorganização Neurológica consiste na recapitulação daquelas fases do
desenvolvimento natural do Ser Humano, que, dessa forma, vai preencher
eventuais falhas da Organização Neurológica original.
ANDAR - FALAR - PENSAR
Quando
o processo da Organização Neurológica apresenta alguma falta ou falha
em seu desenvolvimento, pode-se, através da Reorganização Neurológica,
impor os movimentos de cada fase, utilizando-se de exercícios
específicos que recapitulam o processo do ANDAR, desde os seus
movimentos mais primitivos até o indivíduo alcançar a postura ereta,
dominando o espaço com ritmo e equilíbrio.
Trabalhando
a maturação do andar, atingimos consequentemente o FALAR, que também é
trabalhado com exercícios para a reeducação das Funções
Reflexo-Vegetativas Orais, (respiração, sucção, mastigação e
deglutição).
Ajudando
o indivíduo a melhor expressar seus sentimentos e emoções - equilíbrio
psico-emocional - trabalhamos o PENSAR, abrangendo também áreas
específicas da percepção auditiva e visual (atenção, memória,
discriminação, análise-síntese) e processos do desenvolvimento da fala,
linguagem espontânea (fluência e ritmo) e da leitura e escrita.
PECS
O
Picture Exchange Communication System (PECS), em português, Sistema de
Comunicação por Troca de Figuras, foi desenvolvido em 1985 como um
pacote de treinamento aumentativo/alternativo único que ensina crianças e
adultos com autismo e problemas correlatos de comunicação a começarem a
se comunicar. Inicialmente utilizado no Delaware Autistic Program, o
PECS é reconhecido mundialmente por se dedicar aos componentes
iniciativos da comunicação. Ele não requer materiais complexos ou caros e
foi desenvolvido tendo em vista educadores, cuidadores e familiares, o
que permite sua utilização em uma multiplicidade de ambientes
FASES DO PECS:
Um panorama do PECS...
Fase I - Ensina os alunos a iniciarem a comunicação desde o início por meio da troca de uma figura por um item muito desejado.
Fase
II - Ensina os alunos a serem comunicadores persistentes - ativamente
irem à busca de suas figuras e irem até alguém e fazerem uma
solicitação.
Fase III - Ensina os alunos a discriminar figuras e selecionar uma figura que represente um objeto que eles querem.
Fase IV - Ensina os alunos a usarem uma estrutura na frase para fazer uma solicitação na forma de “Eu quero”.
Fase V - Ensina os alunos a responderem a pergunta “O que você quer?”
Fase VI - Ensina os alunos a comentarem sobre coisas no ambiente deles, tanto espontaneamente como em resposta a uma pergunta.
Expandindo
o vocabulário - Ensina os alunos a utilizarem atributos, como cores,
formas e tamanhos, dentro das solicitações deles.
TEACCH
Em
primeiro lugar, o autista é vítima de uma síndrome, e muitos dos seus
distúrbios de comportamento podem ser modificados à medida que ele
consegue expressar-se e entender o que se espera dele. Outro dado
importante é que as crianças autistas são mais responsivas às situações
dirigidas que às livres e também respondem mais consistentemente aos
estímulos visuais que aos estímulos auditivos. O método Teacch
fundamenta-se em pressupostos da teoria comportamental e da
psicolingüística. Vamos esclarecer alguns pontos fundamentais da terapia
Comportamental para a compreensão do modelo Teacch? Além de indicar,
especificar e definir operacionalmente os comportamentos-alvo a serem
trabalhados, o terapeuta do programa Teacch tem a possibilidade de
desenvolver categorias de repertórios que permitem avaliar de maneira
qualitativa aspectos da interação e organização do comportamento, bem
como o curso do desenvolvimento individual em seus diferentes níveis . É
imprescindível que o terapeuta manipule o ambiente do autista de
maneira que comportamentos indesejáveis desapareçam ou, pelo menos,
sejam amenizados, e condutas adequadas recebam reforço positivo.
Passando
para a área da psicolingüística, a prática Teacch fundamenta-se nessa
teoria a partir da afirmação de que a imagem visual é geradora de
comunicação. A linguagem, inicialmente não-verbal, sendo um sistema
simbólico complexo, baseia-se na interiorização das experiências. Ao
mesmo tempo que a linguagem não-verbal vai dando significados às ações e
aos objetos, vai também consolidando a linguagem interior. O corpo vai
incorporando significados através da "ação no mundo" enquanto desenvolve
de maneiraprogressiva a comunicação - que pode ser oral, gestual,
escrita etc. A linguagem, portanto, é o resultado da transformação da
informação sensorial e motora em símbolos integrados significativamente.
Na terapêutica psicopedagógica do método Teacch trabalha-se
concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados
estímulos visuais (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais
(apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos
audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos)
para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa .Por meio de
cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos
concretos em seqüência (p . ex ., potes, legos etc.), indicam-se
visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola .
Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a
um pelo terapeuta . Quando a criança apresenta plena desenvoltura na
realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer
parte da rotina de forma sistemática.
SCERTS
O Que é o modelo SCERTS?
Retirado do primeiro capítulo do Livro "The SCERTS™ Manual, vol 01":
O QUE É O MODELO SCERTS™?
O
Modelo SCERTS™ é uma abordagem abrangente e multidisciplinar para
melhorar as habilidades de comunicação e sócio-emocionais de indivíduos
com distúrbios do espectro autista.
No
Modelo SCERTS™, é reconhecido que a maior parte do aprendizado na
infância ocorre no contexto social de atividades e experiências diárias.
Assim sendo, esforços para apoiar o desenvolvimento de uma criança
dentro do modelo ocorrem com cuidadores e familiares nas rotinas do
dia-a-dia em uma variedade de situações sociais, não primariamente
através do trabalho com uma criança em isolamento. O
esquema SCERTS™ foi desenvolvido visando objetivos prioritários na
comunicação social e na regulação emocional através da implementação de
apoios transacionais (por exemplo, apoio interpessoal, apoios de
aprendizado), ao longo das atividades diárias da criança e entre
parceiros, para facilitar a competência dentro destas áreas
identificadas como objetivos. Quando o desenvolvimento de uma criança em
comunicação social e em regulação emocional é apoiado, com a
implementação estratégica de suportes transacionais, há grande potencial
de efeitos positivos abrangentes e de longo prazo ao desenvolvimento da
criança em ambientes educacionais e nas atividades diárias.
Acreditamos
que um programa eficaz para uma criança com ASD requer o conhecimento
especializado de um time de profissionais trabalhando de maneira
cuidadosa e coordenada em parceria com pais e familiares. Portanto, o
Modelo SCERTS™ é melhor implementado como abordagem multidisciplinar e
de equipe que respeita, se utiliza de, e infunde conhecimento
especializado de uma variedade de disciplinas, incluindo educação geral e
especial, patologias da fala e da linguagem, terapia ocupacional,
psicologia infantil e psiquiatria, e assistência social.
Fonte:
SON-RISE
“A
participação espontânea da criança em interações dinâmicas, envolventes
e estimulantes é fator chave para o tratamento e recuperação do
autismo.”
O
Programa Son-Rise® apresenta uma abordagem altamente inovadora e
dinâmica ao tratamento do autismo e outras dificuldades de
desenvolvimento similares – uma abordagem relacional, onde a relação
entre pessoas é valorizada. O Programa Son-Rise não é um conjunto de
técnicas e estratégias a serem utilizadas com uma criança. É um estilo
de se interagir, uma maneira de se relacionar com uma criança que
inspira a participação espontânea em relacionamentos sociais. Os pais
aprendem a interagir de forma prazerosa, divertida e entusiasmada com a
criança, encorajando então altos níveis de desenvolvimento social,
emocional e cognitivo.
Psicólogos
e especialistas em desenvolvimento infantil têm apontado há décadas que
crianças que possuem um desenvolvimento típico aprendem melhor através
de experiências interativas e emocionalmente prazerosas com outras
pessoas. Nestas interações, a criança é um participante ativo ao invés
de um recipiente passivo de informação. Nos últimos dez anos, os
pesquisadores têm percebido que o mesmo vale para crianças com autismo e
dificuldades similares. As novas perspectivas e pesquisas em relação ao
autismo estão começando a perceber recentemente aquilo que o Programa
Son-Rise já vem praticando há anos. Este programa tem sido utilizado
internacionalmente por mais de 30 anos com crianças e adultos
representantes de todo o Espectro do Autismo e dos Transtornos Globais
do Desenvolvimento. O Programa Son-Rise é centrado na pessoa com
autismo. Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento
inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da pessoa, de
como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus
interesses. O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir até o mundo da
pessoa com autismo”, buscando fazer a ponte entre o mundo convencional e
o mundo desta pessoa em especial. Com
esta atitude, o adulto facilitador vê a pessoa como um ser único e
maravilhoso, não como alguém que precisa “ser consertado”, e pergunta-se
“como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com essa pessoa?”
Quando a pessoa com autismo sente-se segura e aceita por este adulto,
maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha
a fazer.
O
Programa Son-Rise oferece uma abordagem prática e abrangente para
inspirar a pessoa com autismo a participar espontaneamente de interações
divertidas e dinâmicas com outras pessoas, tornando-se aberta,
receptiva e motivada para aprender novas habilidades e informações. A
participação da pessoa nestas interações é então fator chave para o
tratamento e recuperação do autismo. E o papel dos pais é essencial
neste processo de tratamento.
Durante
todo o processo, o crescimento emocional dos pais é enfatizado. “Toda a
aprendizagem acontece no contexto de uma interação divertida, amorosa e
espontânea que inspira tanto pais como filhos. Pais que utilizam o
Programa Son-Rise relatam não somente um progresso magnífico no
desenvolvimento dos filhos, mas também uma melhora dramática em seu
próprio bem-estar emocional.”
O
Programa Son-Rise propõe a implementação de um programa dirigido pelos
pais na residência da criança ou adulto com autismo. As sessões
individuais (um-para-um) são realizadas em um quarto especialmente
preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos
e materiais motivadores que sirvam como instrumento de facilitação para
a interação e subseqüente aprendizagem. Devido às diferenças
neurológicas apresentadas por uma criança com autismo, os pais aprendem
um novo estilo de interação que difere de como eles se relacionam com
crianças de desenvolvimento típico.
O
Programa Son-Rise é lúdico. A ênfase está na diversão. Isto significa
que os pais, facilitadores e voluntários seguem os interesses da criança
e oferecem atividades divertidas e motivadoras nas quais a criança
esteja empolgada para participar. O mesmo aplica-se para o trabalho com
um adulto. As atividades são adaptadas para serem motivadoras e
apropriadas ao estágio de desenvolvimento específico do indivíduo,
qualquer que seja sua idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja
motivada para interagir com um adulto, este adulto facilitador poderá
então criar interações que a ajudarão a aprender todas as habilidades do
desenvolvimento que são aprendidas através de interações dinâmicas com
outras pessoas (por exemplo, o contato visual “olho no olho”, as
habilidades de linguagem e de conversação, o brincar, a imaginação, a
criatividade, as sutilezas do relacionamento humano). O Programa
Son-Rise instrui os pais na criação destas efetivas interações com a
criança ou adulto de forma que eles possam dirigir o programa de seus
filhos e ajudá-los durante todas as interações diárias com eles.
GLOSSÁRIO
AAF - Autismo de Alto Funcionamento
ABA - Aplied Behavioral Annalisys - análise do comportamento aplicada.
ABA - Aplied Behavioral Annalisys - análise do comportamento aplicada.
ADHD - Attention Deficit Hyperactivity Disorders
AHA - Autism Handcap Society - Uma das melhores e mais fortes associações existentes, formada por pais tem uma ótima pagina em http://www.aha.org/
API - Autismo precoce infantil .
AS - Sindrome de Asperger .
ASA - American Society for Autism ( Associação Americana de Autismo ) .
Afasia - Incapacidade de COMUNICAR-se devida a lesão no córtice .
CID-10 - Classificação Internacional de Doenças .
DA - Défict de atenção .
DDA - Desordem de Déficit de Atenção .
DE - Desarmonia evolutiva (DE)é uma terminologia francesa que se adequa hoje ao conceito de S. Asperger.
DGD - Distúrbio Global do Desenvolvimento.
DIS - Distúrbio da Integração Sensorial
DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ( Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios mentais .
Desarmonia Evolutiva - Desarmonia evolutiva (DE) é uma terminologia francesa que se adequa hoje ao conceito de S. Asperger.
Ecolalia - Tendência a repetir automaticamente sons ou palavras ouvidas.
Estereótipo - Reprodução fiel , fixo , inalteravel . Em autismo é o nome que se dá a movimentos insitentemente repetitivos , dos quais muitos autistas parecem precisar .
FGFC - Free gluten free casein.
Flapping - abanar as mãos.
HFA - Autismo de Alta Funcionalidade.
Hiperacusia - Acuidade auditiva exacerbada ; hiperestesia acústica , devida a irritação do nervo ótico .
Hiperlexia - A definição básica para Hiperlexia seria "Desordem de linguagem com preciosa habilidade para leitura". A Associação Canadense de Hiperlexia e a Associação Americana de Hiperlexia apresentam variações descritas abaixo: 1) "Síndrome que interfere na linguagem e interação social, acompanhada de preciosa habilidade para ler". 2) "Desordem Profunda do Desenvolvimento com sintomas de comportamento autista , mas com uma forte habilidade visual para decodificar e preciosa habilidade para ler".
IS - Integração Sensorial.
LIBRAS - LInguagem BRAsileira de Sinais , utilizada por surdos.
MMR - measles, mumps and rubella (sarampo, caxumba e rubéola) diz-se da vacina tríplice viral.
PC - paralisia cerebral
PDD - Pervasive Developmental Disorder)
Prosopagnosia - Pacientes com prosopagnosia só percebem quem está na sua frente ao ouvirem sua fala ou se fizerem associações quanto ao tipo de vertir , andar , etc. Em alguns casos , a dificuldade de percepção de faces está mais relacionada a aspectos visuais: as faces ficam distorcidas , borradas ou totalmente apagadas ; em outors , apesar de reconhecerem os detalhes das faces (ou seja , saberem se um aface é igual ou diferente de um aourtra) , não sabem se conhecem a pessoa ou não ; em outras palavras , perdem a capacidade de perceber a familiaridade das faces.
Q.E. - Quociente Emocional .
Q.I. - Quociente Intelectual .
Rocking - balançar-se para a frente e para trás.
SA - Sindrome de Asperger .
SD - Síndrome de Down, antigamente chamada de mongolismo.
SGSC - Sem glúten e sem caseína; tradução livre de
T.I.D. - Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
TB - Transtorno Bipolar, a antiga psicose maníaco-depressiva.
TDA - Transtorno do Déficit de Atenção.
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é o nome que se dá a uma condição em que a pessoa, quando comparada a outra, da mesma idade e sexo, mostra uma sensível redução de habilidades para manter a atenção, controlar suas ações ou dizer algo sem pensar, regular as atividades físicas de acordo com a situação, ser motivada a ouvir os outros e compreender e acatar o que lhe foi dito. O TDAH é causado por uma pequena disfunção cerebral que torna a pessoa incapaz de pensar claramente, de ter um humor estável, de manter as fantasias e impulsos sob controle, de estar satisfatoriamente motivada na vida e de regular essa energia na proporção correta, dentro da situação em que se encontra.
TEACCH - Treatment and Education for Autistic and Communication handicapped CHildren (Tratamento e educação para crianças autistas e com deficiência de comunicação)
TGD - Transtorno Global do Desenvolvimento, ou Transtorno Abrangente do Desenvolvimento.
TOC - transtorno obsessivo-compulsivo.
Tantrum - birra, acesso de fúria, piti.
Estereotipias - movimentos repetitivos,como balançar-se e rodar utilizando objetos ou o próprio corpo comumente as mãos.
Termo tecnico - Enfermagem
ABA - Aplied Behavioral Annalisys - análise do comportamento aplicada.
ADHD - Attention Deficit Hyperactivity Disorders
AHA - Autism Handcap Society - Uma das melhores e mais fortes associações existentes, formada por pais tem uma ótima pagina em http://www.aha.org/
API - Autismo precoce infantil .
AS - Sindrome de Asperger .
ASA - American Society for Autism ( Associação Americana de Autismo ) .
Afasia - Incapacidade de COMUNICAR-se devida a lesão no córtice .
CID-10 - Classificação Internacional de Doenças .
DA - Défict de atenção .
DDA - Desordem de Déficit de Atenção .
DE - Desarmonia evolutiva (DE)é uma terminologia francesa que se adequa hoje ao conceito de S. Asperger.
DGD - Distúrbio Global do Desenvolvimento.
DIS - Distúrbio da Integração Sensorial
DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ( Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios mentais .
Desarmonia Evolutiva - Desarmonia evolutiva (DE) é uma terminologia francesa que se adequa hoje ao conceito de S. Asperger.
Ecolalia - Tendência a repetir automaticamente sons ou palavras ouvidas.
Estereótipo - Reprodução fiel , fixo , inalteravel . Em autismo é o nome que se dá a movimentos insitentemente repetitivos , dos quais muitos autistas parecem precisar .
FGFC - Free gluten free casein.
Flapping - abanar as mãos.
HFA - Autismo de Alta Funcionalidade.
Hiperacusia - Acuidade auditiva exacerbada ; hiperestesia acústica , devida a irritação do nervo ótico .
Hiperlexia - A definição básica para Hiperlexia seria "Desordem de linguagem com preciosa habilidade para leitura". A Associação Canadense de Hiperlexia e a Associação Americana de Hiperlexia apresentam variações descritas abaixo: 1) "Síndrome que interfere na linguagem e interação social, acompanhada de preciosa habilidade para ler". 2) "Desordem Profunda do Desenvolvimento com sintomas de comportamento autista , mas com uma forte habilidade visual para decodificar e preciosa habilidade para ler".
IS - Integração Sensorial.
LIBRAS - LInguagem BRAsileira de Sinais , utilizada por surdos.
MMR - measles, mumps and rubella (sarampo, caxumba e rubéola) diz-se da vacina tríplice viral.
PC - paralisia cerebral
PDD - Pervasive Developmental Disorder)
Prosopagnosia - Pacientes com prosopagnosia só percebem quem está na sua frente ao ouvirem sua fala ou se fizerem associações quanto ao tipo de vertir , andar , etc. Em alguns casos , a dificuldade de percepção de faces está mais relacionada a aspectos visuais: as faces ficam distorcidas , borradas ou totalmente apagadas ; em outors , apesar de reconhecerem os detalhes das faces (ou seja , saberem se um aface é igual ou diferente de um aourtra) , não sabem se conhecem a pessoa ou não ; em outras palavras , perdem a capacidade de perceber a familiaridade das faces.
Q.E. - Quociente Emocional .
Q.I. - Quociente Intelectual .
Rocking - balançar-se para a frente e para trás.
SA - Sindrome de Asperger .
SD - Síndrome de Down, antigamente chamada de mongolismo.
SGSC - Sem glúten e sem caseína; tradução livre de
T.I.D. - Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
TB - Transtorno Bipolar, a antiga psicose maníaco-depressiva.
TDA - Transtorno do Déficit de Atenção.
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é o nome que se dá a uma condição em que a pessoa, quando comparada a outra, da mesma idade e sexo, mostra uma sensível redução de habilidades para manter a atenção, controlar suas ações ou dizer algo sem pensar, regular as atividades físicas de acordo com a situação, ser motivada a ouvir os outros e compreender e acatar o que lhe foi dito. O TDAH é causado por uma pequena disfunção cerebral que torna a pessoa incapaz de pensar claramente, de ter um humor estável, de manter as fantasias e impulsos sob controle, de estar satisfatoriamente motivada na vida e de regular essa energia na proporção correta, dentro da situação em que se encontra.
TEACCH - Treatment and Education for Autistic and Communication handicapped CHildren (Tratamento e educação para crianças autistas e com deficiência de comunicação)
TGD - Transtorno Global do Desenvolvimento, ou Transtorno Abrangente do Desenvolvimento.
TOC - transtorno obsessivo-compulsivo.
Tantrum - birra, acesso de fúria, piti.
Estereotipias - movimentos repetitivos,como balançar-se e rodar utilizando objetos ou o próprio corpo comumente as mãos.
Termo tecnico - Enfermagem
http://www.autismoevida.org.br/
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