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DISCALCULIA – CURIOSIDADES DO TRANSTORNO DE APRENDIZADO EM MATEMÁTICA.

Crianças com discalculia apresentam déficits básicos em vários aspectos da matemática. As dificuldades começam com déficits na numerosidade (capacidade inata de perceber de forma automática pequenas quantidades, de 2 a 4 objetos), demoram mais para aprenderem a contar e para relacionar objeto concretos com o símbolo numérico: JJJJ = 4.


Crianças com discalculia cometem mais erros de contagem e usam procedimentos imaturos para contar e somar, por exemplo, "contar tudo” em vez de "contar a partir do maior número”.

Por exemplo, na adição de 3 + 8, pode-se começar com o maior número e contar os próximos três dígitos: 9, 10, 11, entretanto, as crianças com discalculia com mais freqüência e por mais anos do que os seus pares, usam a “contagem tudo”, ou seja contam do 1 ao 11 enquanto fazem risquinhos ou contam nos dedos. Podem também começar a contar a partir do número menor, em vez de começar pelo maior, o que tornaria a conta mais rápida e sujeita a menos erros.

Estes déficits são ainda mais pronunciados se a criança apresenta dislexia e discalculia concomitantemente.

Uma meta do ensino para estas crianças é ensiná-las a contagem a partir do maior número para que esta habilidade se torne automática.

DISCALCULIA COM DISLEXIA

Dificuldades em matemática muitas vezes coexistem com déficits na linguagem, nas habilidades visuoespaciais, na atenção e na motricidade fina.

Muitas crianças com DISCALCULIA têm transtornos associados, incluindo Dislexia e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Mazzocco e Myers (2003) verificaram que as habilidades relacionadas à leitura estão correlacionados com o desempenho em matemática, assim como algumas habilidades visuoespaciais.
Dislexia é mais freqüentes em crianças que apresentam discalculia do que em crianças que apresentam dificuldades transitórias em matemática. Um estudo mostrou que a dificuldade na leitura ocorre em cerca de 25% dos alunos com discalculia (ou seja, déficits persistentes em matemática), mas apenas em 7% daquelas crianças que apresentavam déficits transitórios em matemática, ou seja, que melhoravam destes déficits em matemática em um ou dois anos.

É importante avaliar a existência de dislexia em crianças com discalculia e vice-versa, pois o tratamento de um transtorno sem tratar o outro pode trazer resultados limitados. Por exemplo, crianças com discalulia e dislexia apresentam dificuldade na realização de histórias matemáticas, que exigem a transformação de uma história em um cálculo. Se a discalculia for tratyada, mas a criança permanecer com problemas na leitura, a dificuldade nas histórias matemáticas permanecerá, apesar da melhora das dificuldades em matemática.

Fonte: Jordano Copetti

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